O Centro Cultural Português e a Galeria Movart convidam V. Exa. para a inauguração da exposição “O Empoderamento do Homem Negro”, de Kwame Sousa a ter lugar no próximo dia 31 de maio, pelas 18h00, no Centro Cultural Português.
Com uma primeira apresentação ao público em 2022, no Coletivo 284, em Lisboa, várias foram as salas por onde esta exposição individual de Kwame Sousa passou ao longo dos últimos dois anos.
Porém, esta sua homenagem às pessoas negras, ao povo africano, e às suas origens, não ficaria completa, sem uma exibição na sua terra natal, na ilha “laboratório tropical”, de onde emerge a sua arte.
Nesta exposição, com curadoria de Cecile Bourne-Farrell, o artista cria diferentes tipos de linguagem, revelando um diálogo entre as obras, que nos transmitem um ritmo interno, contínuo, onde as cores ecoam e abrem espaço às emoções.
A esse respeito o artista gosta de citar Basquiat: “qualquer pessoa pode ser tocada pela arte”. Cores fortes e selvagens estão associadas ao seu jeito único de criar profundidade, sobrepondo linhas para revelar a força e o empoderamento da pessoa negra.
Através de gestos e coreografias sofisticados, cria camadas de movimento constante, sem um momento de quietude. Inspira-se em fotos tiradas com o seu telemóvel, ou de celebridades, como Marilyn Monroe, revisitada enquanto pessoa negra.
O trabalho do artista ganha outro significado ao criar uma disfunção entre Marilyn e o seu estereótipo hollywoodiano e Marilyn, ainda que estereotipada, mas pintada enquanto negra.
Aqui, Jesus também é pintado como uma figura negra. Encontramo-nos perante a representação do reflexo da própria imagem em todos os lugares – inclusive na face de Deus.
As obras abraçam a dor e o orgulho, impressos em cada célula desses corpos pintados e parados. Kwame está convencido de que os estereótipos provenientes da colonização estão ultrapassados, pretendendo com o seu trabalho romper ideias preconcebidas, mas também levantar questões.
Olhar Atento
29 de Maio de 2024 at 11:12
Fala sério Kwame.
Você a falar do empoderamento do Homem negro? Soa estranho e hipócrita.
Quem o ti conhece sabe de que sempre vendeste a ilusão a si mesmo e aos seus próximos, da necessidade de garantir o “branqueamento” dos seus descendentes numa espécie de sedução e prostituição descarada em busca de pulas para cruzamento e ter filhos. E foste fiel ao teu princípio e complexo de inferioridade.
Decerto percebeste de que toda a tua ilusão não vale, é interna e não externa, continuas sendo negro e és persona non grata para os pulas, pois ainda és atacado e deitado abaixo quando vais para a Europa e toda sorte de nome ti é chamado.
De repente se soubessem que preferes as brancas no lugar de pretas, embora do útero preto saístes, seriam mais generosos para contigo.
Desolé!