O ex-jogador de futebol, Jocy Barros, que apresentou na última semana, na Biblioteca Nacional, o seu programa para o desenvolvimento de futebol santomense, caso viesse a ser escolhido pelos associados para dirigir o destino da Federação Santomense de Futebol, FSF, anunciou este domingo, em comunicado enviado à nossa redacção, o afastamento da corrida, alegando a falta de seriedade no processo eleitoral.
“A falta de transparência e imparcialidade em todo processo eleitoral, levou-me a afastar desta corrida, cujo sistema não permite se quer alcançar a meta, nem tão pouco fazer concorrência leal, o espírito de “fair play” foi manifestamente posto de lado”.
Jocy Barros foi mais longe neste desabafo, frisando que “as regras do jogo passaram a ser “jogos de interesses””.
Barros retira da corrida, que para ele, é apenas uma caça ao “tesouro”, mas, põe-se a disposição de contribuir mesmo fora da organização para o desenvolvimento da modalidade no país.
“Continuarei aberto a prestar todo o meu apoio e colaboração em prol do futebol nacional. Retiro-me desta corrida com o sentimento de que tenho e terei sempre um contributo para dar à instituição, mas, até para se ajudar é preciso que a nossa ajuda seja bem-vinda. Pelo que verifiquei nos últimos acontecimentos, o sistema não permite ajudas externas”.
Com a demarcação de Jocy Barros, a luta para à liderança do organismo será entre o presidente cessante, Domingos Monteiro, e o ex-presidente, Idalécio Pachire.
Recorde-se que o acto eleitoral está agendado para o próximo 19 de Fevereiro.
Martins dos Santos