São Tomé e Príncipe poderá brevemente contar com duas novas piscinas, incluindo uma flutuante dedicada à prática da natação. O projeto, que faz parte da iniciativa “Ajudar São Tomé e Príncipe a Nadar”, foi apresentado às autoridades nacionais por um engenheiro civil português apaixonado pela modalidade.
O sonho começou em novembro do ano passado, com a travessia do Equador entre o ilhéu das Rolas e a praia de Inhame.
“Após nadar naquelas águas, que costumo chamar de esmeralda líquida, com toda a paixão pela natação e a consciência de que 80% da população não sabe nadar, despertou em mim um desejo imenso de fazer algo a respeito.”
Inspirado por esse desafio e encorajado pelo presidente da Federação Santomense de Natação, Rui Cunha, engenheiro civil, reuniu e liderou um consórcio de projetistas para desenvolver duas piscinas para São Tomé e Príncipe, incluindo uma flutuante.
“No caso da piscina flutuante, sendo um investimento de baixo custo e rápida execução, acredito que basta encontrar o local adequado. Este deve estar localizado em um porto-abrigo ou em uma área onde o mar não seja muito revolto, uma vez que a piscina possui flutuabilidade, mas não pode suportar grandes impactos. Já a outra piscina requer o desenvolvimento de um estudo prévio para a elaboração do projeto de execução.”
O projeto já foi apresentado às autoridades nacionais, que agora têm a responsabilidade de garantir financiamento para a sua concretização.
“O governo precisará trabalhar para disponibilizar essas infraestruturas, como as piscinas olímpicas, a fim de promover essa prática e permitir que nossos jovens possam aproveitá-la ao máximo” – afirmou Celso Matos, Ministro responsável pelo Desporto.
A iniciativa faz parte do programa “Ajudar São Tomé e Príncipe a Nadar”, mas o custo da construção das piscinas ainda não foi divulgado.
Errata:
No nosso artigo anterior, veiculamos incorretamente que o projeto de construção de duas piscinas para São Tomé e Príncipe fazia parte do programa “Ajudar São Tomé e Príncipe a Nadar”. Gostaríamos de corrigir essa informação. O projeto, na verdade, é de autoria de Rui Cunha, Engenheiro Civil português, e integra a iniciativa “Uma Piscina para Todos”. Pedimos desculpa pelo erro e agradecemos a sua compreensão.
José Bouças