PARCERIA – TÉLA NÓN / RÁDIO ONU
Secretário de Estado angolano para as Relações Exteriores defende que reações a outras situações não se observam quanto ao país africano; Angola promete ação nos debates no Conselho de Segurança.
Refugiados nigerianos. Foto: Irin/Anna Jefferys
Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova Iorque.
Angola afirma que o combate ao grupo insurgente nigeriano Boko Haram deve ganhar maior dimensão, com mais atenção a ser dada pelo Conselho de Segurança.
Falando à Rádio ONU, em Nova Iorque, o secretário de Estado para as Relações Exteriores do país, Manuel Domingos Augusto, disse que a comunidade internacional está a dar pouca atenção às mortes causadas pelas ações da milícia na nação da África Ocidental.
Importância
“Nós estamos, como todo o mundo, muito preocupados com a evolução negativa da situação na Nigéria que se alastra já para uma parte da África Central, nomeadamente para os territórios dos Camarões e do Chade. Este assunto, infelizmente para África e para as populações diretamente afetadas, parece não ter despertado a importância que merece. Entretanto, têm morrido milhares e milhares de pessoas.”
O responsável disse que as reações mundiais a outras situações não se verificam quanto à Nigéria, tendo mencionado a perda de vidas no país africano.
Combate
“Onde morre alguém, principalmente por resultado da violência, é sempre lamentável. Não podemos deixar de sublinhar a dimensão humana da tragédia que se está a viver na África Ocidental, mais concretamente no território nigeriano, com uma atenção desproporcional da comunidade internacional. É uma boa notícia de que, finalmente, este assunto vai merecer atenção ao nível do Conselho de Segurança. Seguramente, em resultado disso, o combate a essas forças negativas vai ganhar uma outra dimensão.”
No Conselho, Angola promete ação nos debates para resolver a crise nigeriana.
O diplomata falou da existência de propostas africanas, tendo destacado a sugestão do Chade sobre a “criação de uma frente ampla de Estados” para combater o Boko Haram.
Ceita
21 de Janeiro de 2015 at 23:23
Angola está falida, enquanto preço petróleo esteve alto os politicos e generais roubaram, agora que está baixo estão começar a dar calote em todo o mundo.
Vai acabar pior que Venezuela