PARCERIA – Téla Nón / Rádio ONU
FAO prevê aumento de preços de produtos e recuo nos ganhos obtidos na segurança alimentar; agência calcula que grupo de países obtenha 21,1 milhões de toneladas este ano.
Segundo a FAO, safra de milho da África Austral deve baixar em cerca de 26% este ano. Foto: FAO/Gianluigi Guercia
Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova Iorque.
A safra de milho da África Austral deve baixar em cerca de 26% este ano, segundo a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, FAO.
De acordo com a agência, a situação pode provocar o aumento de preços de vários produtos, além de afetar de forma negativa os ganhos de segurança alimentar.
Média Regional
A previsão é de cerca de 21,1 milhões de toneladas em toda sub-região em 2015. O valor é 15% inferior à média dos últimos cinco anos.
A FAO defende que a queda deve-se, principalmente, ao impacto das condições climáticas irregulares, incluindo o início tardio das chuvas sazonais em novembro.
O outro fator são as fortes chuvas que provocaram inundações seguidas de um longo período de seca nas áreas do sul, nos meses de fevereiro e início de março.
Perspetivas
O coordenador da FAO para a África Austral disse que no ano passado, a sub-região teve uma colheita abundante. David Phiri disse haver necessidade de cautela até que os governos possam concluir as avaliações nos próximos dias.
Estabilização
Espera-se que os stocks de 2014 venham a compensar, em parte, o impacto da baixa da produção além de contribuir para a estabilização de suprimentos nacionais em alguns países.
A África do Sul, que é a líder na produção no continente, deve ver baixar a sua produção juntamente com o Malaui e a Zâmbia, o segundo e o terceiro maiores produtores de milho da região.
Moçambique está entre os países que terão menos colheitas de milho tal como os vizinhos Botsuana, Lesoto, Madagáscar, Namíbia, Suazilândia e Zimbabué.
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Geremias Costa
3 de Maio de 2015 at 10:16
Enquanto a agricultura que co ntinua a ser a verdadeira riqueza de africa vai-se afundando, enquanto as grandes ecomomias continuam a conhecer fragilidade economica e financeira, S.Tomé e Principe, continua a estender as máos. Só estender, estender e estander, porque não se viu nem no programa do governo nem no OGE para 2015 alguma coisa de concreto para fazer impulsionar a economia ou incentivar a produão nacional, ainda que apenas a produção de consumo interno ou de subsistencia. Antes pelo concrario, o povo com cada vez menor poder de compra, com o salario que não sobe, o governo passou a aumentar tudo desde agua, energia, taxas aduaneiras e outras, num claro modelo daqueles que não trabalham esperando sugar os outros que nada tem.
Enfim….este é o governo que o povo quis e o povo se virará!.