PARCERIA – Téla Nón / Rádio ONU
Às margens da Assembleia Geral, Unodc e Cedeao chamam a atenção para os perigos do crime organizado, tráfico, terrorismo, corrupção e lavagem de dinheiro; novo programa deverá ser cumprido até 2020.
Foto: Unodc
Leda Letra, da Rádio ONU em Nova Iorque.
Combater o tráfico de drogas foi um dos temas de evento ocorrido na sede das Nações Unidas esta semana, às margens dos debates de alto nível da 71ª Assembleia Geral.
Foi lançado o plano de acção 2016-2020 para o futuro da África Ocidental. A iniciativa é parceria entre o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime, Unodc, e a Comunidade Económica para os Estados da África Ocidental, Cedeao.
A meta do plano é combater o tráfico de drogas, o crime organizado e o abuso de drogas. O diretor do Unodc, Yury Fedotov, declarou que o projeto poderá levar a uma África mais segura e saudável.
Influências Negativas
Fedotov também falou sobre “as influências negativas do crime organizado transnacional, do tráfico, do terrorismo, da corrupção e da lavagem de dinheiro, assim como do HIV e do abuso de drogas na região”.
O chefe do Unodc lembra que os desafios são “ameaça crescente ao desenvolvimento, à paz e à estabilidade em África Ocidental” e estão a prejudicar o progresso, a boa governação, a economia e o desenvolvimento social da subregião.
A iniciativa do Unodc e da Cedeao reforça ações já tomadas pelos países no controlo do tráfico de drogas, dos crimes e da corrupção. O plano também pode ajudar os países da África Ocidental a cumprir os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável até 2030.
Yury Fedotov declarou que a cooperação entre Unodc e Cedeao visa “contribuir para um melhor futuro para as pessoas e as comunidades da África Ocidental”.1