Economia

Projecto de criação de zonas francas está moribundo

Desde 1989 que São Tomé e Príncipe, tomou a iniciativa de promover zonas francas como forma de atracção de investimentos privados. A autoridade das zonas francas criada no ano 2004, reconhece que o processo entrou numa fase moribunda, apesar de o Estado ter concedido cerca de 600 hectares de terra para desenvolvimento do comércio livre.

Para atrair investimentos estrangeiros, e relançar a economia desde 1989, que o Estado são-tomense, começou a preparar a criação de zonas francas para estimular o investimento privado. São Tomé e Príncipe pretendia explorar ao máximo a sua posição estratégica na região do Golfo da Guiné, para se transformar num pólo de prestação de serviços.

Em 1995 foi criada a legislação para as zonas francas e no ano 2004, instituída a Autoridade das Zonas Francas. Arzemiro dos Prazeres(NA FOTO), antigo Ministro das Obras Públicas e ex-Presidente da Assembleia Nacional é o director executivo da autoridade que ainda não viu a zona franca ser realidade no país. «Está num estado moribundo, talvez devido as falhas na concepção de políticas que houve, para sustentar este tipo de projecto», desabafou em entrevista ao Téla Nón.

A verdade é que por incapacidade económica e financeira, o Estado são-tomense decidiu-se pela criação de zonas francas, atribuindo terras aos investidores interessados em instalar zonas de comércio livre no território nacional.

A primeira concessão foi feita na ilha do Príncipe, numa extensão de 500 hectares, mais concretamente na Baía das Agulhas. Um grupo privado luso-espanhol designado Geolog ficou com o espaço, onde deveria ser investido mais de 180 milhões de euros. Objectivo criar estruturas de prestação de serviço, para alimentar as plataformas petrolíferas na zona de exploração conjunta STP-Nigéria.

A realização do primeiro leilão de petróleo na zona conjunta, inspirou os investidores que apostaram na criação da zona franca da Baía das Agulhas. Uma zona franca que deveria contar com 4 hotéis, placas para aterragem de helicópteros e um cais para transbordo de produtos e serviços para as plataformas petrolíferas. Os hotéis estariam virados para albergar o pessoal que trabalha nas plataformas. Mais de 6 anos já passaram e ainda não foi lançada a primeira pedra para construção da zona franca da Baía das Agulhas. «Ao constatar-se que o projecto de indústria petrolífera na zona conjunta com a Nigéria não arrancaria, os investidores ficaram em stand bay. Eles pagam uma licença pelo espaço, que são 500 hectares de terra na região do Príncipe. Pagam anualmente esta licença, a espera que esse objectivo económico se realize», explicou Arzemiro dos Prazeres.

A exploração petrolífera na zona conjunta São Tomé e Príncipe-Nigéria, está longe de ser realidade. No entanto segundo o Director Executivo da Autoridade, a empresa concessionária está a procurar outros parceiros nomeadamente americanos, para tentar uma solução para o projecto. «Tivemos informação a cerca de duas semanas atrás que a empresa concessionária está agora a negociar com uma empresa americana a reconversão do objecto económico», sublinhou.

Por outro lado, nos arredores do aeroporto Internacional de São Tomé, no ano 2006 o então governo de Tomé Vera Cruz lançou a primeira pedra para a construção da zona franca de 20 hectares, que deveria alimentar o mercado da África Central.

A empresa concessionária chama-se Sociedade de Desenvolvimento de São Tomé. Dominada por investidores portugueses, a empresa não conseguiu erguer um tijolo para construir zona franca a volta do aeroporto internacional de São Tomé. «Não só o projecto não se desenvolveu, como o banco que suportava o projecto foi a falência. Trata-se do Banco Português de Negócio (BPN). Ao entrar em falência, toda a estrutura desses investidores também entrou em colapso, e fomos obrigados a rescindir o contrato com essa concessionária», relatou Arzemiro dos Prazeres.

Segundo o projecto a zona franca do aeroporto internacional de São Tomé e Príncipe, funcionaria como uma placa de prestação de serviços para a região do golfo da Guiné. Por exemplo as infra-estruturas instaladas no espaço de 20 hectares ao redor do aeroporto, poderiam receber kits semi-acabados oriundos da Ásia, que seriam processados e embalados na zona franca, para depois serem exportados para o mercado da África Central com mais de 200 milhões de consumidores. «O processamento desses produtos aqui no país, garantiria a economia nacional valor acrescentado de 35%, para se transformar em produtos de origem são-tomense e depois entrar em mercados com os quais temos acordos comerciais, como os da Comunidade Económica da África Central», realçou o Director Executivo da Autoridade das Zonas Francas.

No entanto, o projecto acabou por não ser executado. No quadro do projecto de modernização do aeroporto internacional em parceria com a Sonangol, perspectiva-se uma nova alternativa. «Ao rescindirmos o contrato, o anterior governo de Rafael Branco teve a opção de entregar a gestão dessa zona franca do aeroporto internacional, ao potencial investidor que iria modernizar e gerir o aeroporto internacional de São Tomé e Príncipe, que é a Sonangol. A Sonangol aceitou a proposta e aceitou incluir o projecto da zona franca no plano de modernização do aeroporto», precisou.

Porque não há duas sem três, no ano 2008, o Estado são-tomense lançou o projecto de construção do porto em águas profundas na zona de Fernão Dias. As obras deveriam iniciar em 2010, mas acabaram por ficar adiadas sine die. Na euforia da construção do porto em águas profundas, surgiu mais uma iniciativa de criação de zonas francas, desta vez nos arredores de Fernão Dias onde a Terminal Link previa construir o porto.

Um grupo de empresas nacionais, decidiu criar a sociedade PFZ para explorar a zona franca de Fernão Dias. «Foi concedida a um grupo de empresários são-tomenses, para edificação de uma estrutura de apoio ao porto de águas profundas. Pelo facto do projecto do Porto em Águas profundas não ter arrancado, o projecto de zonas francas também teve que ficar em stand Bay», pontuou.

Por tudo isso, a iniciativa de criação de zonas de comércio livre em São Tomé e Príncipe está moribunda. Projectos que segundo a Autoridade poderiam produzir vantagens económicas e financeiras incalculáveis para o país. Previa-se com as 3 zonas francas, criar centenas de postos de trabalho, e um crescimento enorme da actividade económica através da participação de empresas nacionais que prestariam serviços, aos centros de comércio livre. «Por outro lado apesar de durante 10 anos as empresas não pagarem qualquer tipo de tributo quer na entrada como na saída de produtos, seja IRS ou IRC, o governo tem um processo contratual que lhe dá ganhos sobre os benefícios que a concessionária terá na zona franca. Por exemplo com a concessão feita à Sonangol para criação de Bunker em Ponta Figo, o estado vai buscar entre 3 a 5% dos dividendos sobre os rendimentos da operadora. Portanto são ganhos directos. Os ganhos indirectos são para mim o mais importante, como a redução do desemprego, e os dividendos resultantes da prestação de serviços à zona franca por parte de operadores comerciais nacionais», concluiu.

O bunker petrolífero que a Sonangol, prometeu construir na zona de Ponta Figo, para garantir abastecimento em combustíveis, aos navios que circulam na zona do Golfo da Guiné, é outro projecto franco lançado em princípios do ano 2009 e que até agora não teve pernas para andar.

Mais uma história de um arquipélago cheio de potencial, que não pára de navegar em águas turvas, que deixa tudo moribundo.

Abel Veiga

34 Comments

34 Comments

  1. realidade

    29 de Setembro de 2011 at 10:36

    O nosso problema, são as pessoas!!
    Nada tenho a lamentar.

    • Chocolate-Biológico

      30 de Setembro de 2011 at 2:33

      Meus caros…,

      por mais caricata que pareça, a RESPOSTA a questao até quando iremos andar nesta situação é bem mais simples do que todas as possíveis já pensadas.

      Só será encontrada quando nós todos conseguirmos exigir dos responsáveis com gestão budgetária autónoma – desde o mais pequenos até aos grandes decisores – que com a assinatura do documento de tomada de posse, ele será responsabilizado juridicamente pelos resultados e pelo todo um desenvolver do por ele dirigido.

      Verão que…, os empenhos aumentarão, os desfalques reduzirão e o País crescerá; Pois que, este será sempre o responsável Nr. 1, pelas obrigações da referida Instituição. (Ponto final ao colectivismo)

      Um salve a todos
      Chocolate-Biológico

  2. Leopardo

    29 de Setembro de 2011 at 11:21

    Quem muito fala pouco faz ….Projecto FANTASMA…andam a encher o povo com esperanças e expectativas, onde existe eriquecimento ilicito de meia duzia de cidadãos,…. a verdade é que não se pode fazer amolete sem ovos ….

  3. Filipe Samba

    29 de Setembro de 2011 at 12:15

    A falta de visão leva a sociedade à ruina
    O povo que lavra a terra sacia-se de pão
    porque na lavra não há esquemas para enriquecer da noite para o dia.
    limitar-se a palavras leva a sociedade à pobreza, como o nosso pão de cada dia.
    Estamos numa situação insustentável e indefinido

  4. Templa Seco

    29 de Setembro de 2011 at 12:34

    Mesmo sabendo que que para ja estes projectos sao irrealizaveis, é bom pensarmos neles. Pois daqui à 7-10 anos quando chegar o boon, ja teremos uma ideia clara daquilo que sao as melhores opcoes de desenvolvimento para o pais. Este pais ira mudar de noite para o dia. Mas até là, ainda vamos sofrer um bom bocado.

    • jaka doxi

      29 de Setembro de 2011 at 23:20

      Bakuê Bano.

  5. Leguela

    29 de Setembro de 2011 at 14:28

    A mim não me peocupa a zona franca, o seu arranque ou não. Preocupa-me sim é o dinheiro mal gasto com despesas com pessoal afectas à aquele projecto. Não dá para entender como é que se continua a gastar tanto dinheiro com um grupo de ….que nada fazem! Como é que este país quer sair da pobreza assim! O senhor 1º Ministro, por favor tome uma posição sobre a matéria o mais rápido possível.Não tenho nada contra as pessoas que lá trabalham. Mas entendo que cada um deve justificar no mínimo aquilo que ganha.

  6. Josy Neto

    29 de Setembro de 2011 at 15:05

    Todos so projectos falidos.
    Mas quem nunca falio, nem falirá, são os dirigentes do Gabinete da Zona Franca. Sabem quanto ganha o Presidente do Gabinete da Zona Franca inexistente? Sabre quanto ganha os sub-chefes do Presidente da Zona Franca inexistente?
    Averiguem-se
    Josy

  7. António Veiga Costa

    29 de Setembro de 2011 at 15:25

    “Conversa prá boi dormir”. E a Zona Franca virtual que já é explorada a muito tempo? Para qual bolso vão os dividendos?O problema da ZF está na direcção.

    • pagagunu

      29 de Setembro de 2011 at 21:17

      Zona Franca Virtual ??? O que é isto ??? Isto é doido …

  8. nós

    29 de Setembro de 2011 at 16:00

    Se existe paÍs que tem projeto fantasma é sao tome e principe, minha pergunta é até quando que nos iremos ficar nesta situacao?

  9. Nando Vaz(Roça Agostinho Neto)

    29 de Setembro de 2011 at 19:13

    Pobres de mentalidades,pauperissímos de dinheiro á pensar em coisas grandes.
    Guadâ nancê já já mé bóbó sé ská bi kabá!..Voçê destruiu milhares hektáres de áreas cacausal destruindo a economia do país!..

  10. sulila miranda

    29 de Setembro de 2011 at 19:19

    Tanto tempo e só agora nos vem dizer que o projecto está morribumdo?
    No dia em que se começar a penalizar infrações deste género… uhmn!

  11. Arzemiro "Banno" dos Prazeres

    29 de Setembro de 2011 at 19:38

    Enquanto servidor publico , acho que devo ter antes de tudo a honestidade moral e porque não social para elucidar os cidadãos santomenses, que com o seu estatuto de contribuinte participam na funcionalidade das instituições do Estado, sobre a verdade deste projeto. Só desta forma as criticas necessárias ,mas muitas vezes feitas ao acaso e sem fundamento encontrem uma razão de ser. Estarei disponivel quantas vezes fôr necessário e seja para quem fôr , ainda que a coberto de um pseudónimo, para dar-lhe uma resposta , desde que para o efeito, ela seja posta dentro de parametros minimos de civilidade , de respeito e de bom senso. Assim sendo passo as elucidações:
    Senhor “Leopardo”. com todo o respeito que o Senhor merece,permita-me dize-lo que se existem projetos fantasmas que promovam enriquecimento ilicito de cidadãos santomense , não são com certeza os projetos de zona franca ,até pela simples razão que eles ainda não foram implementados. Mas como cidadão responsável, que acredito ser que o seja, denuncie. O Ministério Público existe para isso. E acredite o Excelentíssimo Sr PGR é uma pessoa muita atenta a este tipo de denúncias;
    Senhor “Léguelá”, erro seu. Como cidadão devia-se preocupar , não só pelo estado dos projetos de Zona Franca, mas de todos outros existentes no País ou em vias de , porque só assim estará a exercer com responsabilidade e decencia a sua cidadania. Aliás,como o faz, ao cobrar através deste veículo (talvez não seja o mais apropriado) ao senhor Primeiro Ministro , que adote medidas que ponham cobro ao que diz ” gastar tanto dinheiro com um grupo que nada fazem”. Porque diz não ter nada contra as pessoas que lá trabalham, merece por esta postura, o seguinte esclarecimento da verdade:
    _Com efeito a Autoridade de Zonas Francas, não gasta tanto dinheiro assim como quer dar a entender. Obviamente que tratando-se de Orçamento Geral do Estado, é muito subjetivo a definição de “tanto dinheiro”. Dependendo de situações e circunstancias, 100 milhões de dobras de 3 em 3 meses pode ser muito dinheiro, para financiar microcréditos, como já aconteceu no passado, mas é, acredite o que a Autoridade recebe do Estado de 3 em 3 meses, para financiar as suas despesas de funcionamento. E porque é publico o exercício de execução orçamental,e creio não estar a cometer nenhuma heresia, se lhe disser que desde o inicio do ano apenas 2 veses esta verba foi desbloqueada. Mas porque fala de pessoas que nada fazem, também é digno de um devido esclarecimento: os funcion+arios e os técnicos que labutam na AZF, têm atribuições e funções como qualquer outra instituição do Estado. Penintenciamo-nos por não pudermos fazer tudo aquilo que deviamos ou poder+iamos fazer. Mas acredite , que as circunstancias da não operacionalização dos projetos, reduz em muito a nossa intervenção. Resta-nos por momento, fazer o trabalho de promoção e marketimg. E é isso o que temos vindo a fazer , e modéstia a parte com alguma competencia e brilhantismo. Nos ultimos meses debruçamo-nos em palestras sobre oportunidades de negocios em atividades francas e offshotre em S.Tomé e Principe , dirigidas à grupos empresarias, como foi o caso de grupos empresarias taiwaineses e nigerianos que ultimamente visitaram o nosso País. Provavelmente o senhor “Leguelà” deve ter estado ´numa destas palestras ou ter tomado conhecimento , por exemplo do quão foi enaltecida ,pelos presentes estrangeiros e nacionais, o nivel e qualidade da apresentação. O Governo, através do Senhor Ministro das Obras Públicas que honrou esta palestra com a sua presença, é testemunho do que acabo de afirmar. Tal apresentação resultou num convite que ora acabamos de receber para apresentar tal palestra em finais de Outubro em Sao Paulo- Brasil, para empresarios ligados a CIESP. Portanto, não fazemos tudo o que gostaríamos de fazer ou que o cidadão gostaria que fizessimos, mas damos honestamente o nosso melhor. Quanto ao seu pedido dirigido ao Senhor Primeiro, só ele saberá avaliar a pertinencia, a honestidade e porque não, a validade da sua sugestâo (sugeria-lhe que para credebilidade da sua legitima aspiração, dirigisse uma carta ao Senhor Primeiro, não esquecendo obviamente de se idenficar corretamente) .
    Para os Carissimos Senhores Josy neto, António Veiga da Costa só lhes posso dizer que a transparencia deve ser o instrumento fundamental e quotidiano dos executores e decisores publicos. Neste sentido, é publico a folha salarial dos funcionários da AZF,auferindo o Diretor Executivo, como chefe da instituição, 39 milhões de dobras. É claro que este salário é auferido quando a instituição consegue receitas. Quando não as consegue, a instituição fica por vezes meses sem pagar os salario dos funcionários, como aliás deverá acontecer nos proximos meses de Novembro e Dezembro. Sabe Senhor António Costa, a verdade , nua e crua, quando não é a que nos convem ouvir , ela ou é propositadamente esquecida, ou é vilipendiada com panfletos . Lembra-se Senhor António , quando Deputado , o que eu disse há uns anos atrás, em pleno Plenário? Tá tudo direitinho, bem explicadinho num dos arquivos da Procuradoria Geral da Républics (creio, que até então,apenas eu e o Dr Carlos Graça fomos os ùnicos que o fizemos). Quando quiser uma copia solicite-me pessoalmente. Terei o maior prazer em o presentear.
    A vossa inteira disposição.
    Arzemiro “Banno” dos Prazeres

    • Fijalatao

      1 de Outubro de 2011 at 4:02

      Outro meu espanto! O que se passa afinal com este senhor?

      Já não há nada para ele fazer; que vá fazer investigações biológicas marinhas a ver quais são as potencialidades dos nossos mares em vida marinha!

      Agora, aparece-me aí feito de coitadinho, como que pedindo algo ou clemência ao povo e aos cibernatas do telanon, sinceramente!

      OH Bano, vá aplicar os teus conhecimentos na área que estudou, porque muito embora feito de coitado, seria um pecado ter pena de sí!

      Nunca é tarde o teu contributo como técnico!

      Agora, é zona franca!

      Outrora, querias um dos blocos de petróleo, sinceramente, deixe de ganância e se vire para o bem da nação e não se arme em coitadinho, pedindo à este povo para que sejam também coniventes das tuas macabras pretensões!

    • Engenheiro

      8 de Outubro de 2011 at 13:52

      O projecto zona franca,o tempo de vida que tem já poderia atingir “maioridade”.

      Mas, o facto do país ser um país de primos, padrinhos,cunhados e “vinvexas” etc, acontece que é sempre os mesmos grupos ou elementos dos grupos com sangue de corrupção a correr nas veias e saltar nos olhos que acabam de ocupar os mesmos lugares.

      E o Senhor “Bano” acha que 39.000.000( 1592 euros) é pouco??? Sem imprimir uma dinâmica moderna e visível no sector?
      Sabe qual é a diferença entre o que ganha e o salãrio minimo em S.Tomé? Sabe o que é isso em termos percentuais?

      Ele está sempre em portugal a passear, sempre no ROSSIO com mão no bolso a visitar ourivesarias( lojas de venda de ouros) e porque é que não aproveita e vai a um escola moderna em negócio, promoção e markenting que lhe ajudasse a não estar caduco e ultrapassado no espaço e no tempo.

      Modernize e não fica a espera de governo para resolver tudo.

      Já assim eu gostaria que senhor me indicasse qual o endereço da vossa página na internet para que eu tenha uma real visão daquilo que os promotores da ONA FRACA.

  12. A.P.

    29 de Setembro de 2011 at 22:58

    isso tá bem claro, junta se lançam pedra para construção porto de águas profundas e criam entre eles sociedades dos empresário para explorar… ahahha
    Não é por falta de informação mas 98% de são tomenses desconhece o que até então tem feito a zona franca todos esses anos 🙂

  13. fidelito

    30 de Setembro de 2011 at 10:35

    Eu acredito que o grande problema de STP se prende com o nepotismo que arrasta consigo a incompetência sem medida.

    O problema das zonas francas STP são os nossos poiliticos dirigentes que só sabem viver do ESTADO e não para o ESTADO!

    Se as zonas FRANCAS tivessem um presidente academicamente preparado na sua gestão, e não um politico que só sabe ser “politico” o resultado seria diferente.

    ACREDITEM QUE O RESULTADO SERIA DIFERENTE!

    Está na hora dos politicos actuais que detêm o poder serem “diferentes dos anterioires”.

    Para esses cargos que exigem uma alta preparação tecnica e académica, não faz qualquer sentido incumbí-los aos politicos.
    Porque só sabem estragar tudo e não entendem o conceito de RESULTADOS POSITIVOS.
    O exemplo pratico disso SÃO AS ZONAS FRANCAS STP.
    ATÉ JÁ!

    • pagagunu

      30 de Setembro de 2011 at 19:06

      O Senhor deve ser um dos mais competententes deste País, vai lamber …

  14. Renato Correia

    30 de Setembro de 2011 at 13:46

    sem mudança de mentalidade nós não chegamos lá.

  15. psiu!

    30 de Setembro de 2011 at 18:37

    é cómico ve-lo de bracos cruzados na foto. um dos maiores dilapidadores do erário público e rei do enriquecimento ilícito. Bano. estudou qualquer lixo no brasil e chegou em stp e fez-se rico em silencio.

    devias dar deias e ajudar mais o pais Bano.

  16. Chico Paco

    30 de Setembro de 2011 at 23:41

    Bano aonde anda o “Rei Amador” e 30 de Setembro(barcos de pesca). Por favor, povo quer saber, explica. Já que andas a dar explicação dê nos essa explicação…

  17. Fijalatao

    1 de Outubro de 2011 at 3:50

    Meus amigos, peço desculpas pela minha ignorância!

    Será que o nosso país tem mesmo 600 hectares de terra para fornecer a qualquer empreendimento?

    Porque; se o país só tem 964 Km2 + 36 Km2 = S.Tomé e Príncipe!

    1 Hectar = 100 x 100 = 100 ao quadrado

    estes 100 ao quadrado x 600 = 6000.000m2!, quase 6 quilómetros quadrados!

    Será que este país à beira mar plantado tem assim tanto espaço?!

    Gente, peço perdão pela minha ignorância, espanto e admiração.

    Se alguém quiser me fazer este obséquio de me explicar o que posso estar a pensar ser absurdo e não ser, e me tire deste pesadelo por favor.

    Antecipadamente fico-vos ou fico-lhe muito grato.

    • Engenheiro

      8 de Outubro de 2011 at 14:11

      Em termos de cálculo estás certo, um hectare corresponde a um hectómetro quadrado, o equivalente a 0,01Km^2 ( um centésimo de quilómetro quadrado).

      Agora se há espaço para emplentação de um empreendimento daquela envergadura que dizes, só se tentares saber junto Planificação Física ou Administração de território.

      Mas, como no nosso país ninguém sabe nada e poucos conhecem o país real onde vive, eu tenho minhas dúvidas que encontres a resposta para isso.

      Abraços.
      Engº

    • Engenheiro

      8 de Outubro de 2011 at 14:19

      Onde se lê” implentação” deve se ler” implementação”

      Assim se escreve em bom Português.

  18. vice

    1 de Outubro de 2011 at 10:33

    se zona franca não dá nada, como podem ganhar 39 M dobras?!! abuso pah

  19. FIDELITO

    1 de Outubro de 2011 at 11:46

    Desculpe lá o sr BANO!

    O sr como dirigente que já foi no nosso querido STP (muitas vezes por sinal)deve saber que esse bla bla bla que acabou de escrever não nos leva à lado nenhum.
    O que o país quer e precisa é de “RESULTADOS POSITIVOS” e não de bluff dos politicos como o senhor.

    Nós queremos ver as zonas francas a funcionarem. É isso que nos interessa.

    Se o senhor enquanto presidente das ZONAS FRANCAS STP não consegue fazer isso, então o sr não é a pessoa mais indicada para tal.
    O sr não está a apresentar resultados!

    E o país só está a ficar para trás com a sua fraca capacidade de gestão.

    DESCULPE LÁ A MINHA SINCERIDADE!

    MAS, O PAÍS EM PRIMEIRO LUGAR!
    ATÉ JÁ.

  20. Bernardino cientista politica

    3 de Outubro de 2011 at 5:39

    Os meus abraços a todos santomenses
    Meus caros comentadores ate quando
    Paramos com a critica, voce la no lugar do governo faria melhor? E claro k não,entao
    Vale a pena esta calado, enquanto o meu sao
    Tome não tiver estabilidade politica nada
    Se faz,isto porque há legislação ha constituição
    Há conselho de ministro por isso mesmo k alguém
    Tem vontade de os fazer, o tal vossa exc doutor
    Moção de censura não deixa nosso são tome tem
    Vindo a construir um projecto chamado eleições antecipadas vivendo a realidade que falta nos
    Rigor atitude para formar mos um governo de maioria absoluta isto porque vontade e inteligência para fazer coisas boas eles tem

  21. ossôbo

    3 de Outubro de 2011 at 8:56

    Meus Caros !

    isto é a prova viva que em São Tomé e Príncipe,fala-se mais do que tudo, os dirigentes brindam e fazem nada, São Todos mentirosos, este senhor não tem moral para falar de nada, isto porque ele também tem responsabilidades na situação má que encontra o nosso são Tomé.

  22. Malébobo

    3 de Outubro de 2011 at 15:54

    De todos comentários, ali, concordo plenamente com Sr.leguela, porque que eu conheço alguem que é funcionário de zona Franca, que pratica não trabalha e tem a sua lavra que passa mais tempo la, dizendo que não tem nada fazer, que exite lá um bando de parasitas arrumados em economista, e que isto esta praticamente em deriva, o estão ja devia acabar com este projectos fantochi em que grupos so estão a ganhar o dinheiro sem fazer absolutamente nada, Sr.Ilidio M, A.P e mais

  23. Indignado

    3 de Outubro de 2011 at 16:42

    Se não me engano, o projecto de Zona Franca na Baia das Agulhas no Principe foi inviabilizado em 2006 pela criação de Parque Natural do Principe (Lei nº7/2006).
    Valeria a pena verificar isto…

  24. caboverdiano

    3 de Outubro de 2011 at 16:48

    mais um progeto pra enganar
    o povo olha so o homem vem ai
    depois de tudo que fez vem outra vez
    com bla bla bla queremos de volta o nosso
    barco rei amador cade justica neste pais
    o senhor e mais companinha limitada deveria
    ta la onde todos nos sabemos…espero bem
    que a justica funciona ja tou farto de esperanca maribunda e de xaxos sempre da mesma com o meu salario nao consigo comprar um brinco de ouro observem bem pra
    objeto de ouro que individuo possui coisa que em cada 100 santola so dois que possuem a mim nao enganas BANO YA POVO BILIUEHOO

  25. Feijoada

    4 de Outubro de 2011 at 10:31

    Caros compatriotas, o Sr. Bano é formado na área?

    A zona Franca não terá pernas para andar… Porq o Bano ( Pirata ), não fica calado. O projecto devia ser entregue a uma nova comissão. Meus senhores: 39 milhões de Dobras mensal sem fazer nada, nada, nada, e o povinho ganha 750 mil dobras. Onde anda o Procurador Geral da República para interpor processo Judicila ao Bano pelo enriquecimento sem causa.
    Isto sim o cu de Boi iria assar…

    Não faltará ocasião… O Deus não dorme.

  26. Davila

    4 de Outubro de 2011 at 11:50

    Deve se levar a cabo a Justificação salarial na função publica. Contratação cujo rendimento não se coaduna com o salário que recebe deve ser alvo de despedimento/enceramento das actividades, pois Zonas Francas tem constituido gastos avultados para o Estado, sem algum tipo de valor agregado.

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