A empresa ERHC, que em resultado de acordos desfavoráveis para São Tomé e Príncipe, ganhou direitos preferenciais sobre os blocos de petróleo da Zona Económica exclusiva do arquipélago, decidiu transferir para a empresa Kosmos os direitos adquiridos sobre o bloco 11 localizado no mar territorial são-tomense.
Num despacho emitido a partir de Houston – Estados Unidos de América e datado de 20 de Outubro, é dito que a ERHC empresa americana, com activos de petróleo e gás em África subsahariana, anunciou a assinatura de acordo com a empresa Kosmos Energy, em que a ERHC, transferiu todos os seus direitos adquiridos sobre o bloco 11 da ZEE são-tomense, para a companhia KOSMOS.
Segundo o despacho de 20 de Outubro, o acordo entre a ERHC e a Kosmos, foi aprovado pela Agência Nacional de Petróleo de São Tomé.
O despacho emitido em Houston, acrescenta que a mesma empresa ERHC também tem direitos adquiridos sobre o bloco 4 da Zona Económica Exclusiva São-tomense, e que tem também interesses assegurados em vários blocos de petróleo na fronteira marítima entre São Tomé e Príncipe e a Nigéria.
. Abel Veiga
Alice Rodriguez
22 de Outubro de 2015 at 13:09
Pois é mais uma vez alguns estão a beneficiar com negocio dos blocos não esquecendo que o Patrice e o pai Miguel Trovoada são acionistas da ERHC de longa data.
Agora compreende se porquê DOSSIER PETROLEO não é prioridade do atual governo. O POVO PERGUNTA qual foi a DIVIDA que o Estado Santomense fez com a empresa ERHC que leva esse mesmo Estado a pagar com cedências dos BLOCOS tanto na Nigéria com na ZEE???
Um dia chegará
Aqui é MUNDO
Batepá
22 de Outubro de 2015 at 14:58
Acredito ser um sentimento comum a muitos compatriotas, falar de petróleo é mexer em sentimentos que nos levam a tristeza.
Há muito que se tem falado dessa empresa em particular,
No consulado do Presidente Fradique foram divulgados elementos importantes que deveriam ter culminado com a actuação firme e oportuna do Ministério Público. Contudo, a verdade, por mais que doa, está diante de nós, a empresa ERHC foi trazida por alguns, em nome de outros, para satisfazer a necessidade umbilical de poucos.
A ANP (Agência Nacional de Petróleo) pouco ou nada pode fazer, melhor dizendo, por mais que queira não moverá uma palha. Já alguém parou para verificar o que realmente se tem passado naquela instituição, particularmente em matéria de recursos humanos? Os quadros que no passado beneficiaram de capacitação técnica, nalguns casos pelas mais conceituadas instituições da especialidade, jovens (porque a moda é trabalhar apenas com jovens, sem a necessária conciliação geracional tirando partido da experiência) alguns “convidados” a deixar a instituição e outros perdidos a favor de empresas que no passado analisaram os respectivos dossiers!
Voltando ao que realmente importa, gostaria de apelar aos órgãos competentes que se proceda à devida análise de toda a situação, muita coincidência pelo meio, o timing, as empresas envolvidas, as pessoas “nomeadas”, enfim o processo está todo ele cheio de “pendentes”.
Em Agosto de 2008 – segundo o Tela Nón, o Presidente Fradique dissera que «As expectativas que continuam a reinar na cabeça dos nossos concidadãos, por conseguinte nós temos que ser muito claros precisos com esta continuação de falarmos de petróleo»
Na minha opinião continua muito actual, sejamos claros e transparentes em matéria de recursos petrolíferos.
Pode ser mera coincidência, talvez desconhecimento meu, ao rever o relatório (http://www.min-financas.st/index.php/pt/pub-itie/file/1252-2-relatorio-itie-zee-2014), pude notar que a empresa em referência não contribuiu “praticamente” em nada para a conta nacional do petróleo, ao longo de todos estes anos.
Espero que consigamos dar a volta e, conferir todos os pressupostos de normalidade à gestão do ouro negro.
Viva São Tomé e Príncipe
Atento ao Dossier
22 de Outubro de 2015 at 23:37
Os Ladrões na Guiné-Bissau,têm um programa para o Pais
“Mão na Lama”,Os Ladrões de S.Tomé e Principe,também têm
um programa para o Pais,”Mão no Petróleo”…
Agente de Petroleo
23 de Outubro de 2015 at 15:33
Enquanto isso o Director da ANP sr. Orlando Pontes, conhecido pelo nivel de preguiça e fraca capacidade e baixo interesse técnico já exibe uma viatura topo de gama, comprada na CIEM, super facturada, volta de 50 mil euros.
Assim estamos a trabalhar para este povo.