A copra era considerada nos primeiros anos da independência nacional, como uma das riquezas de São Tomé e Príncipe, a par do cacau e do café. A transformação da copra (côco) era a principal matéria prima para produção do sabão. Pois sim, São Tomé produzia sabão até o início da década de 90.
Depois tudo paralisou. A fábrica de Bubo-Budo, que consumia grande quantidade da copra nacional, deixou de funcionar.
Só no dia 16 de Dezembro de 2017, o país viu renascer a possibilidade de transformação da copra em matéria prima de valor. Um grupo privado estrangeiro, criou a empresa VALUDO, que inaugurou na zona da Favorita, próximo da cidade da Trindade, uma unidade que vai produzir mensalmente 3 toneladas de óleo de côco. «Não haverá lixo de côco. Vamos aproveitar tudo. Vamos produzir farinha de côco, vinagre, carvão e fibra de côco, isto na segunda fase», explicou, Guillaume membro do conselho de administração do grupo privado estrangeiro.
Depois do desmoronamento das infraestruturas que no passado transformavam a produção nacional de copra em fonte de receitas, o fruto dos coqueiros, passou a ser exportado para Angola e Nigéria.
Agora por via do investimento privado Franco-Belga, a produção da copra pode ser galvanizada. O grupo privado estrangeiro pretende abrir uma loja na cidade capital, para venda de óleo de côco e o excedente será exportado.
Abel Veiga

Maria Silva
22 de Dezembro de 2017 at 21:04
S.Tomé poderoso S.Antonio abençoa a nossa terra , e também às pessoas de bom senso que queiram investir na “ grota “ , nós ( povo) precisamos muito destes investimentos , criando assim postos de trabalhos o que irá ajudar e muito as famílias são-Tomense!!!
Que venha mais investimentos….
EX
23 de Dezembro de 2017 at 12:24
Que tudo possa correr como planeado, iniciativa de louvar que não criem entraves e nem bloqueiem esse projecto, que o mesmo possa criar empregos, e gerar receitas e melhorar a economia do país e dar uma outra visibilidade a produção nacional.
Fernando Simão
24 de Dezembro de 2017 at 20:00
Ainda haverá assim tanto coco em São Tomé e Príncipe? Não se esqueçam que os atuais coqueiros estão velhos e pelo que eu sei, salvo informação contraria, não tem havido uma politica de renovação desta planta. Penso que o projeto deveria ter uma componente de plantação de novos coqueiros, para não por em risco a viabilidade do projeto e até mesmo continuarmos a beber a nossa “dáwa”.