Economia

STP vai refletir sobre as recomendações da 37ª Sessão do CIE-AC

“Faremos todos os esforços para garantir que as recomendações resultantes dos nossos trabalhos ao longo desta semana possam ressoar favoravelmente junto às nossas autoridades” frisou o alto funcionário do Ministério do Planeamento, Finanças e Economia Azul, Adgélsio Sousa Pontes, na menção de agradecimento proferida na cerimónia do enceramento da 37ª Sessão do Comité Intergovernamental dos Altos Funcionários e Especialistas de África Central (CIE-AC).

Brazzaville-República do Congo, foi o país sede da 37ª Sessão do CIE-AC, que durante cinco dias (6-10) identificou e discutiu os desafios à transformação económica e social da sub-região, propondo soluções holísticas para enfrentar.

O encontro que centralizou no tema “promover a liderança e a mudança transformacional para uma diversificação económica bem-sucedida na sub-região”, foi acompanhado de perto pelo representante santomense que participou em todas as atividades que fizeram parte da agenda do evento, a destacar, grupos temáticos, debates na plenária e reuniões Ad Hoc, que tiveram como preocupação, a contabilidade do capital natural e a mobilização das energias renováveis para a industrialização e diversificação económica na África Central.

O desafio é grande e o caminho é longo, lembrou o dirigente santomense, salientando que “esse exercício é extremamente importante para o amadurecimento dos nossos planos. Farei os esforços para garantir que as recomendações resultantes dos nossos trabalhos ao longo desta semana possam ressoar favoravelmente junto às nossas autoridades”.

Quem também defendeu a mesma visão, foi a ex-primeira ministra e governadora do Banco Central, Maria do Carmo Silveira, lembrando que é imperativo o país criar expedientes para promover a contabilidade do seu capital natural, de modo que as futuras gerações também venham usufruir dos mesmos, apontando a biodiversidade, parque nacional e rio, como os potenciais capitais naturais.

O outro aspecto de enaltecer na Sessão, foi a ideia para criação de cadeia de valores em torno de cada capital natural contabilizado, permitindo assim, a transformação estrutural da economia de África Central, salientou a ministra da Economia do Planeamento e Estatística e Integração Regional da República do Congo, Ingrid Olga Ghislaine EBOUKA-BABACKAS.

Sem o financiamento fica comprometida a transformação estrutural, por isso os especialistas apresentaram como o principal instrumento para atrair o investimento directo estrangeiro, a Zona Económica Exclusiva, que noutras paragens tem servido a grande alavanca no processo de atração do investimento.

Nesta lógica, a 38ª Sessão (com data e local a definir), centralizará sobre o conceito da Zona Económica Exclusiva, que é definida como zona geograficamente delimitada com uma administração autónoma, nas quais os governos facilitam a atividade industrial através de incentivos ficais e regulamentares e apoio às infraestruturas.

Martins dos Santos (Gil Vaz)– Enviado do TélaNón para cobertura do evento regional/ Apoio das Nações Unidas 

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