Reagindo ao facto do seu companheiro de partido, Adelino Izidro, o ter indicado como um dos principais orquestradores da rede de corrupção financeira envolvendo fundos da Sonangol aplicados em vários projectos em São Tomé e Príncipe, Carlos Tiny, rejeita as acusações e diz que em nenhum momento ele ou a sua família serviu-se do cargo de chefe da diplomacia são-tomense para obtenção, concessão, facilitação ou uso de vantagens ilegais ou imorais.
«Repudio e rejeito categoricamente, por serem falsas e gratuitas todas essas insinuações, suspeitas e qualificações», diz o Ministro dos Negócios Estrangeiros num comunicado distribuído a imprensa.
Para dissipar todas as dúvidas no seio da opinião pública, Carlos Tiny, acrescenta que «não é verdade que no exercício ou em resultado das funções públicas que exerço, eu ou qualquer membro próximo da minha família, com a minha anuência ou sem ela, tenha alguma vez invocado ou se servido dessa qualidade para obtenção, concessão, facilitação ou uso de vantagens, indevidas, ilegais ou imorais», pontuou.
O Ministro dos Negócios Estrangeiros, adianta que não teve qualquer intervenção nos negócios referidos nas comunicações do senhor Izidro. «Não é verdade ter havido o pagamento nem o recebimento das quantias referidas nas comunicações públicas deste senhor».
Carlos Tiny, conclui referindo que por serem graves e falsas as acusações feitas por Adelino Izidro, o seu advogado já foi instruído para que « na defesa dos meus direitos, tome medidas necessárias para repor a verdade e assegurar que a probidade, a honorabilidade, consideração e bom nome que eu e a minha família gozamos, não sejam postos em causa impunemente», concluiu.
Abel Veiga