O Primeiro-ministro e Chefe do Governo, Patrice Trovoada, abriu o primeiro curso de oficiais das forças armadas, a realizar no país. Um projecto que conta com apoio técnico, material e financeiro da cooperação portuguesa. No curso que vai durar 2 anos serão também formados novos sargentos para o exército são-tomense.
Cerca de 70 militares tomam parte na primeira formação de oficiais e sargentos a realizar no território são-tomense. O curso insere-se no programa de reestruturação das forças armadas. O Comandante do Exército, Tenente-coronel Idalécio Pachire, realçou a importância do curso, para elevação da competência das forças armadas são-tomenses nas missões que poderá ser chamada a desempenhar, tanto a nível da África Central como no seio dos da Comunidade de Países de Língua Portuguesa.
5 Oficiais e 1 sargento das forças armadas portuguesas, ministram o curso com duração de 2 anos. Para além dos assessores, Portugal disponibilizou material e equipamentos diversos para garantir o sucesso do curso. Um esforço importante, segundo o Tenente Coronel do Exército Português, Carlos Faria, num período de crise financeira.
O Governo são-tomense, na pessoa do Primeiro-ministro Patrice Trovoada que abriu o curso de oficiais e sargentos, defendeu a criação de umas forças armadas flexíveis, e capazes de cumprir com eficiência a sua missão. Segundo o Chefe do Governo a lei de programação militar em curso, é um instrumento fundamental no processo de reestruturação das forças armadas.
Patrice Trovoada aproveitou a presença do Secretário de Estado da Defesa e dos Assuntos do Mar de Portugal, para agradecer o apoio da cooperação portuguesa às forças armadas são-tomenses. Para o Primeiro Ministro São Tomé e Príncipe está no caminho certo.
Em 2012, as fileiras das forças armadas são-tomenses vão contar com novos oficiais e sargentos.
Ainda no quadro da visita do Secretário de Estado da Defesa e dos Assuntos do Mar de Portugal, fulano, São Tomé e Príncipe e Portugal, assinaram novo programa quadro de cooperação técnico militar para os próximos 3 anos.
Há vinte anos que Portugal tem sido um dos principais parceiros de São Tomé e Príncipe, no domínio da defesa. Para além do apoio as estruturas superiores das forças armadas e da Guarda Costeira, ajuda na sinalização marítima e na engenharia militar. O novo programa quadro define novas áreas de cooperação até 2013. Formação é um dos principais eixos do novo programa quadro de cooperação.
Segundo o Secretário de Estado da Defesa e dos Assuntos do Mar de Portugal, as academias militares do seu país estão abertas para receber mais quadros das forças armadas são-tomenses.
Abel Veiga
BARAO DE AGUA'-IZE'
20 de Fevereiro de 2011 at 10:07
Porque motivo esses formandos nao vao frequentar o curso no instituto militar portugues ?
Os instrutores ensinam o que querem e, quando partem, levam consigo informacoes preciosas.
Fui.
COCO' DE BICHO
20 de Fevereiro de 2011 at 13:22
Sera’ que precisamos dum exercito ?
Nao nos bastava Policia normal e Policia Maritima devidamente formados e equipados ?
luisó
20 de Fevereiro de 2011 at 18:35
caro barão de água-izé;
existem vários cidadãos santomenses a tirar cursos em portugal nomeadamente na academia militar, na escola naval e curso superior da policia, cursos de licenciatura que duram cinco anos. este tipo de curso dado em STP dura dois anos e visa por um lado evitar que os cursantes estejam tanto tempo fora do país e também porque STP precisa desses quadros para as suas necessidades. de salientar tal como todos os bolseiros estes cursantes que em estão em portugal fazem a sua selecção em STP e os custos com a sua formação é toda suportada por portugal. quanto ao que diz de partirem e levarem informações preciosas gostaria que precisasse que tipo de informações, porque não estou a ver que tipo de informações, militares ou curriculares, é que os instrutores podem levar de STP.
devo acrescentar para sua informação que todos os anos portugal envia a STP uma equipa de instrutores que auxiliam as FA de STP na instrução militar anual além de fornecer todas as fardas que equipam os recrutas num total de cerca de 500 instruendos, para além de toda a cooperação diária que faz com os acessores militares que estão em STP 365 dias por ano e do material militar e de equipamento que STP diz precisar e que portugal fornece sem custos.
penso que este tipo de cooperação é salutar e de recomendar e já existe há cerca de 20 anos.
luisó
20 de Fevereiro de 2011 at 18:46
caro cócó de bicho:
a minha opinião é de que STP deveria ter uma especie de GNR ( guarda nacional republicana ) que tem as duas componentes, militar e policial. ou seja faria no dia normal o trabalho de policia mas teria uma preparação militar para ser usada em caso de conflito de defesa da nação STP.
acabar-se-ia com a policia nacional e com o exército e poupar-se-ia talvez dinheiro e reduziria algum pessoal, mas ter-se-ia que se seleccionar pessoal mais bem preparado e melhor equipado.
quanto á componente maritima isso sim deveria de haver uma maior atenção e esforço nesta área pois STP é insular com uma área maritima grande e com grandes apetências para ser espoliada se não houver fiscalização maritima. deveria investir-se seriamente em barcos patrulha para marcar uma presença e deste modo salvaguardar o futuro da riqueza maritima de STP. esta componente devria ser uma aposta forte dos governantes por todas as razões.