Reunidos na sétima sessão da comissão mista na capital São Tomé, os dois países assinaram um protocolo de cooperação no domínio da marinha mercante. O Ministro de Petróleo de Angola José Botelho Vasconcelos e o Chefe da Diplomacia São-tomense Salvador dos Ramos, foram os protagonistas da assinatura do acordo.
O acordo assinado abre rotas para a ligação marítima entre os dois países. Um factor importante para o fomento das trocas comerciais entre São Tome e Príncipe e Angola. O Governo do Primeiro Ministro Patrice Trovoada tem desenvolvido uma intensa campanha política para promoção da integração económica de São Tomé e Príncipe na sub-região da África Central e do Golfo da Guiné.
Angola é um pólo importante para atrelagem económica do arquipélago de 160 mil habitantes. Aliás os mais velhos dizem sempre, que na era colonial Angola era o principal fornecedor de bens alimentares e de serviços a São Tomé e Príncipe.
O Acordo no domínio da marinha mercante, ou seja, transportes marítimos, poderá dar impulso a atrelagem da economia são-tomense numa locomotiva económica e financeira que não pára de aumentar de velocidade, Angola.
A sétima sessão da comissão mista angolano-são-tomense, avaliou de forma positiva a execução de vários projectos nos domínios do petróleo, cultura, pescas turismo, assim como a nível do desporto comunicação social e finanças.
A sétima reunião mista, atribuiu a Angola a responsabilidade de representar os interesses de São Tomé e Príncipe nos países onde o arquipélago não tem representação diplomática.
A nível do investimento privado, Angola assume também posição de destaque nas relações com São Tomé e Príncipe. O aeroporto internacional de São Tomé e Príncipe e o Porto de Ana Chaves, foram concedidos a Sonangol por tempo superior a 30 anos.
Note-se que a visão estratégica sub-regional do Governo de Patrice Trovoada, já permitiu também a assinatura de acordo para abertura da ligação marítima entre São Tomé e Príncipe e o Gabão.
Nigéria é outro vizinho de São Tomé e Príncipe, que a nível mundial é considerado como futuro país emergente. Guiné Equatorial também não pára de crescer sobretudo a nível económico e financeiro.
São Tomé e Príncipe localizado no coração do Golfo da Guiné, pode atrelar-se aos gigantes que começam a despontar-se no Golfo da Guiné.
Abel Veiga
O ISOLADO
3 de Junho de 2011 at 9:01
Meus amigos´,JÁ ERA SEM TEMPO.Estes acordos sim,certamente nos facilitará além de outras perspectivas ora apresentada por Abel Veiga irá ajudar os Santomenses que estão em Angola a investir no seu próprio país.
Mohamed Takora
3 de Junho de 2011 at 9:01
Bem haja STP e que sejamos abençoados nestas relações que deixam de ser políticas como há varios anos MPLA-MLSTP, para serem entre interesses empresariais, como será lucrativo, há de avançar.
Desejo as partes sorte e rapidez na implementação deste projectos que bem precisamos.
Faço apelo as entidades fiscalizadoras, para que desta vez não se deixem levar pelas notas verdes americanas, mas sim façam uma fiscalização isenta e coerente na perpectiva de boa fé, orientando assim a que as decisões a adoptar sejam as mais vantajosas possíveis para o nosso belo país.
Deixemos de lado o mau hábito de pensar que os fazem estão sempre de más intenções e aplaudamos o que há de bom nisto tudo.
Viva STP, viva a liberdade, viva a independência.
Takora Mohamed
S. Tomé, 03/06/11
lino
3 de Junho de 2011 at 9:45
teremos muito a ganhar com isso.
Sobretudo os nossos empresários. Aqueles que de algum modo produzem qq coisa e não conseguem escoar. Estamos confinados a poucos kms quadrados….e com muito poder de compra.
Bem haja.
Será sucesso garantido para alguns corajosos e resistentes produtores ….pessoas que dão no duro para trabalhar e empregar outros.
O estado pouco emprego arranja.
lino
3 de Junho de 2011 at 9:47
dizia…com confinados a poucos kms quadrados e com muito pouco poder de compra.
bem haja.!
Nando Vaz (Roça Agostinho Neto)
3 de Junho de 2011 at 11:59
já é tempo de apostar nas industrias agrárias, lóça nó!..
Patricio Fernandes
3 de Junho de 2011 at 14:09
Ja á anos k Santomé tem 160 mil habitantes, será k tudo esta mal e população daquele país não cresce. Instituto Nacional de estatistica tem k lançar dados atualizados. Gostaria k téla Nón mim ajuda-se nessa terrefa, saber numero de população de S.T.P
Zemé cá Bóca
3 de Junho de 2011 at 15:12
Tens grande problema com português, não é ja á anos mais sim ja há anos com h ok!
Zemé cá Bóca
3 de Junho de 2011 at 15:17
Sou obrigado a concordar com sigo, de facto há muito que somos 160mil, já é tempo desse dado estar actualizado.
Por outro lado penso que os nossos dirigentes estão a pensar agora com cabeça porque esses acordos que permitem abertura da linha marítima é o que os nossos compatriotas emigrabtes estão a precisar há muito. Espero que não seja mais um fala barato dos nossos politicos.
lupuye
3 de Junho de 2011 at 18:11
Nao e “com sigo”, e CONSIGO.
J. Maria Cardoso
3 de Junho de 2011 at 18:25
Por má fé ou desconhecimento da história do nosso país, somos forçados pela capacidade de leitura a mastigar neste painel o direito democrático de todos opinarem ao ponto de menosprezarem as relações entre os dois paises e Estados.
Quando o fazem, nem se dão ao trabalho de interrogar, quantos santolas estão inseridos em Angola?
É bom que esse direito vale o que vale aos olhos da diplomacia.
Bem-haja!
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3 de Junho de 2011 at 22:15
Patrice, não assina acordos celebrados em STP, porque não foi de avião. Ou seja, temos que arranjar helicóptero para ele viajar cá dentro, senão não assina acordos no solo Santomense.
Santola in New York City
5 de Junho de 2011 at 7:57
Boas a todos,acordos deste generos sao sempre bem vindo mas permita-me k diga so peca por tardia,pois os nossos governantes tenn k ter uma visao mais ampla de negocios,oportunidades afinal fivemos num mundo globalizado e o nosso Pais so tem a ganhar em muito e pork tambem estamos situados num ponto estrategico do Golfo da Guine.
Bem aja a todos,Viva STP
Anca
5 de Junho de 2011 at 11:20
Nesta altura em que estamos, a assinar vários acordos a nível marítimo e comercial,transporte de mercadoria,trocas económicas(Marinha Mercante),com vários países a nível Regional, poderia-mos também aproveitar para reestruturar ou estruturar melhor a nossa economia, agricultura,pesca, floresta(atenção ao abate indiscriminado de árvores)e comércio, com um olhar/visão estratégica para o crescimento e desenvolvimento destes sectores chave da nossa economia.
Fazer a Previsão Adequada(Gestão)
Contabilizar,Monitorizar e Fiscalizar
Preservação dos recursos naturais
Fazer melhor preservação dos recursos de modo a garantir a sustentabilidade dos mesmos para geração a seguir.
Economias de Escala
(quanto poderemos vir a ganhar se transformar-mos os recursos como,a madeira,em vez de vender-mos madeira em bruto,que actividades estão associadas a produção de madeira,construção,marcenaria,carpintaria,produção de móveis? quantos empregos geram ou podem vir a gerar?
Qual as espécies de pescados existente nas nossas águas(Rio e Mar),em que quantidade existem?
Que quantidade é capturada diária,mensal e anualmente?Qual o número de consumo do pescado a nível de calorias?
Como é realizada a captura? Com que meios?
Estamos hoje capaz de competir com grandes embarcações de pesca(União Europeia,embarcações de pesca dos Países Regionais)?
Quantos empregos existem e quantos podemos vir a gerar na área de captura e transformação e exportação do pescado?
Quantos empregos existem ou podemos vir a ter na agricultura,na produção, transformação,exportação do produtos agrícola, hortícola, frutícola,florícola?
A nível de medicina
Sabemos que em São Tomé e Príncipe,( foi e esta sendo certificado internacionalmente por vários investigadores nacionais e internacionias),possui espécies de plantas
endémicas com propriedades medicinais.Assim como uma vasta biodiversidade.
O que está sendo feito para proteger esta biodiversidade de plantas e animais(bactérias e algas também são importante).
Quantos emprego temos e quantos podemos vir a gerar a nível de investigação, transformação e exportação dessa biodiversidade?
(plantas em medicamento,algas, bactérias e fungos para fim terapêuticos e medicinais)
Quantos Postos de trabalho?
Temos um mercado interno auto-suficiente nestes sectores?
São questões que deveria-mos começar a delinear e pensar com altruísmo e conhecimento,deveria-mos estar prontos melhor preparados a responder desafios presentes e futuros rumo ao crescimento e desenvolvimento sustentado.
É pena que o nosso INE e a nossa comunicação dêem pouca atenção, a estas questão, que deveriam estar no cerne da nossas preocupações e trazer ao público para melhor esclarecimento e debate interno sobre as mesmas.
Bem Haja a Todos
Deus Abençoe São Tomé e Príncipe
Anca
5 de Junho de 2011 at 12:39
A conjuntura agora é assinar esses acordos marítimos e comercial(Marinha Mercante).
Será que internamente a nossa economia, encontra-se devidamente estruturada?
Hora façamos este exercício de pensar São Tomé e Príncipe.
A conjuntura é assinar acordos(marítimos,económicos,aéreos,,etc,
etc…,até aqui tudo muito bem lindo e bonito.
Vamos então à estrutura do País, ou seja a nossa base de suporte para esses acordos a todos os níveis.Ou seja, que impacto vão ter par a população do País?
Como está a nossa estrutura?
Que políticas,estão adjacentes a assinaturas destes acordos, de modo a estruturar ou reestruturar a economia de São Tomé e Príncipe,para o crescimento e desenvolvimento da população São Tomense?
Será que a assinatura desses acordos só irá trazer benefícios para alguns sectores?Ou alguns?
Devemos todos começar a pensar seriamente o crescimento e desenvolvimento sustentável de São Tomé e Príncipe.
Tendo em conta a nossa dimensão como País e Povo São Tomense e os recursos existentes.
A nível Regional que dimensão temos e que poderemos vir a ter? E a nível mundial?
A conjuntura e estrutura são coisas bem diferentes.
Que podem enclausurar o crescimento e desenvolvimento sustentável dum povo e País, numa dada altura,num determinado momento.
Muito Países que estão inseridos nos chamados Países desenvolvidos,alguns têm problemas estrutural(de desenvolvimento), graves e sérios nas suas economias, em relação aos outros do mesmo patamar.
Isto devido a falta de visão estrutural(de pensar o desenvolvimento com bases sustentável para o futuro,a conjuntura ajudou esses países a crescerem depressa demais,mais a frente tiveram problemas,crises longas quando a conjuntura já não os era favorável(ex; os países que hoje estão em crise), devido a mal estruturação da sua economia,crescimento sem bases sólidas para o desenvolvimento sustentável).
A conjuntura(momento que pode ser favorável ou não,) pode-se dizer que está ligada ao crescimento, ao crescer, não ao modo como crescer e desenvolver sustentável-mente.
A estrutura(a espinha dorsal que suporta o corpo desde a nascença e crescimento até a vida adulta,é a base que suporta a casa ou prédio em todos os tempos = a Bases sólidas sustentável) tem haver com dimensão do território,nível de formação da sua população,políticas para sustentar sectores chaves da economia,política de formação e sensibilização de todos os agentes económicos = cidadãos,empresários,agricultores,pescadores, no geral o povo.
Deus Abençoe São Tomé e Príncipe
Pratiquemos o bem
Pois o bem fica-nos bem
Anca
5 de Junho de 2011 at 12:41
Esta opinião deve ser tido em conta como uma Critica construtiva e positiva.
A todos um bem Haja.
Anca
7 de Junho de 2011 at 11:40
Deixo-vos aqui este exemplo de investigação;
por favor leiam este artigo que também li no jornal Público;
“Microalgas, as fábricas dos sete ofícios que um dia poderão pôr aviões a voar”
05.06.2011
Nicolau Ferreira
“Há líquido verde a borbulhar no Lumiar (Lisboa) há mais de 30 anos. A tentativa de produzir combustível a partir de microalgas teve início no final da década de 1970 devido à crise do petróleo. Mas quando Alberto Reis e Luísa Gouveia chegaram ao centro de investigação que é hoje o Laboratório Nacional de Energia e Geologia (LNEG), em 1986 e 1987, respectivamente, já se tinham feito várias experiências com a microalga Botryococcus braunii para alcançar o esperado, sem sucesso.
“O preço para a produção era muito elevado em relação ao combustível fóssil”, diz ao PÚBLICO Alberto Reis, doutorado em Engenharia Química. Nessa altura, o rumo da investigação curvou e foi dar à química fina. Descobriu-se que, no interior celular de cada microalga, existe uma fábrica de vitaminas, pigmentos, antioxidantes, suplementos nutritivos, antibacterianos, anticancerígenos, etc. Produtos que fazem valer o quilo de alga 250 euros, num mercado que alcança as 5000 toneladas.
O desenvolvimento deste campo pode ser positivo, num contexto económico e ambiental mais duro do que o de há 40 anos. “Temos consciência que os biocombustíveis só serão rentáveis, quando retirarmos proveito dos outros produtos”, disse Reis. A ideia é extrair da mesma alga vários compostos que têm uma cotação de mercado cara e pagam a extracção do óleo para produzir combustível.
Mar de algas
Recentemente, a Associação Portuguesa de Transporte e Trabalho Aéreo (APTTA) e o LNEG fizeram uma parceria para a produção e utilização de biocombustível para aviões, a partir de microalgas. “Há um estudo de holandeses que diz que, para os combustíveis fósseis utilizados nos transportes serem totalmente substituídos na Europa, Portugal teria que ser um mar de algas”, diz Luísa Gouveia, doutorada em Biotecnologia.
A associação pode proporcionar o conhecimento da realidade aérea e possibilitará o teste do combustível em motores de avião, que têm de suportar condições específicas dos voos, como temperaturas muito inferiores às das viagens de automóvel.
Na Unidade de Bioenergia do LNEG, procuram-se as melhores condições para o crescimento e o rendimento das microalgas, que fazem fotossíntese como as plantas, mas só se vêem ao microscópio.
O laboratório tem 15 tipos diferentes destas algas. Numa salinha iluminada com luz artificial vêem-se soluções laranjas, castanhas, verdes, dentro de plásticos grandes, cilindros de vidro ou garrafões de água. As algas só precisam de água, uma fonte de luz, nutrientes e dióxido de carbono. Mas é preciso mexer em todas estas condições para conseguir optimizar a produção de qualquer substância.
No caso de óleo para biocombustível, para se fazer um litro de combustível por dia é necessário uma cultura de 160 metros quadrados de microalgas, dizem os investigadores. Ao contrário de outros combustíveis de origem orgânica, como o óleo de palma ou a cana de açúcar, as microalgas não competem por terra arável.
Além disso, os cientistas submeteram-nas a uma atmosfera com uma concentração de CO2 500 vezes superior à da atmosfera terrestre. Este gás é um dos principais responsáveis pelas alterações climáticas devido à sua libertação durante o consumo de combustíveis fósseis, que atingiu novo recorde em 2010. No laboratório, as microalgas sobreviveram à atmosfera concentrada e consumiram o gás durante a fotossíntese. A partir da experiência, os investigadores defendem que elas poderão ser utilizadas para despoluir o fumo das fábricas, rico em CO2, e noutras situações. “A ETAR de Alcochete está a um passo de tratar efluentes com microalgas”, diz Gouveia.
Nem Alberto Reis nem Luísa Gouveia defendem que o futuro passe por uma só fonte de combustível alternativo. Mas dentro de cinco a dez anos, os investigadores esperam testar os primeiros voos com combustível feito a partir de microalgas.”
Santana Barros
22 de Julho de 2013 at 18:23
Olá… Sou Angolano e gostei da noticia. Fico alegre só de saber que vamos ter ligação maritima entre os dois paises irmãos e quem sabe ajudar-mos os nossos irmãos Santomenses à vencerem a pobreza. A pobreza é uma doença que também vigora em Angola, más é bom quando os dois povos compartilhem a mesma dor.