Política

Candidato às eleições presidenciais em Cabo Verde caça votos em São Tomé e Príncipe

Manuel Inocêncio candidato do partido no poder em Cabo Verde, o PAICV, às eleições presidenciais de 7 de Agosto, percorreu as roças de São Tomé e Príncipe, onde reside a maioria da comunidade cabo-verdiana em busca de apoio para ser eleito Presidente da República.

Em pré campanha eleitoral para as eleições presidenciais de 7 de Agosto próximo em Cabo Verde, nos últimos dias Manuel Inocêncio, concentrou as baterias em São Tomé e Príncipe.

Na roça Agostinho Neto, foi ao som de Tchabeta, dança tradicional cabo-verdiana, que Manuel Inocêncio foi recebido pelos habitantes, a maioria cabo-verdianos e seus descendentes.

São Tomé e Príncipe também está em campanha para as eleições presidenciais de 17 de Julho próximo, por isso, a visita de candidatos presidenciais nas roças tem sido constante. Mas desta vez a Roça Agostinho Neto, recebeu um candidato que batalha para cargo de Presidente da República de outro país, Cabo Verde. «Eu pretendo ser um Presidente da República para unir todos os cabo-verdianos, para aproximar todas as comunidades cabo-verdianas, e reforçar a ideia da nação global cabo-verdiana. Vim dizer-lhes que vou ser um Presidente, muito próximo da cidadania cabo-verdiana, e que vou estar muito atento a situação das nossas comunidades cabo-verdianas no mundo, e muito especialmente a situação da comunidade aqui em São Tomé», afirmou Manuel Inocêncio.

O candidato do partido PAICV, às eleições presidenciais cabo-verdianas, considera a comunidade radicada em São Tome e Príncipe como sendo Especial, porque é a que a pobreza mais castiga. No seu projecto de sociedade assente no reforço da união da nação global cabo-verdiana, a melhoria das condições de vida da comunidade em São Tomé assume destaque. «Estou a pensar na terceira idade, que precisam do reforço do apoio de Cabo verde, dos jovens das segundas e terceiras gerações para sentirem cada vez mais próximo de Cabo Verde», acrescentou o candidato do PAICV.

Formação dos jovens são-tomenses de origem cabo-verdiana nas universidades e centros de formação profissional de Cabo Verde e de outros países com os quais Cabo Verde coopera, é outra prioridade de Manuel Inocêncio. Segundo o candidato será uma forma de promover o desenvolvimento de São Tomé e Príncipe, e consequentemente da comunidade cabo-verdiana, caracterizada por idosos, e os seus descendentes.

Cerca de 2500 cabo-verdianos radicados em São Tomé e Príncipe, foram inscritos nos cadernos eleitorais, para as eleições presidenciais de 7 de Agosto em Cabo Verde.

Angola foi o destino seguinte do candidato do PAICV.

Abel Veiga

4 Comments

4 Comments

  1. GUGU

    2 de Julho de 2011 at 18:09

    o que telanon quis dizer com o penultimo paragrafo? quer dizer que todos os cabo-verdianos em sao tome estao inscritos, ou, que de todos eles 2500 estao inscritos? nao percebi esta frase. pergunto isto porque quero estar informado, so isso.

  2. António Martins Gomes

    2 de Julho de 2011 at 18:37

    A propósito-mendigar pelo PODER: os Governos de São Tomé e Príncipe e de Cabo Verde, propõe que Portugal participe nos projectos que visam a melhoria das condições de vida dos Cabo Vendeanos que foram contratados para trabalharem nas roças e que depois da independência do arquipélago foram abandonados pela administração colonial portuguesa. O assunto marcou a agenda da visita do Primeiro-ministro de Cabo Verde José Maria Neves a São Tomé e Príncipe (Téla Nón- 6 de Abril de 2010). Ora, os contratados ali chegados e seus descendentes que vieram a nascer na terra- quiseram e conseguiram a sua independência. Lembro até que esse povo que agora sofre mais ainda é o mesmo povo que foi às ruas de terra batida para vociferar contra os portugueses, inflamados pelos gritos de “independência” e “liberdade”. Não sabiam o que haveria por vir! O MLSTP, engravidado de todas as ideias mais perniciosas do MARXISMO-COMUNISMO (com o povo apoiando) desconstruiu o que tinha para o que aí está. A responsabilidade de Portugal cessou quando este povo assim a exigiu? Portugal, sem ser mais necessariamente responsável por aquele povo, pode “humanitariamente” prestar auxílio nos níveis de que dispuser ou achar conveniente? Obrigação e responsabilidade jurídica ou moral cessaram por volta de 1975? Meus amigos, cabem aos Governos de São Tomé e Príncipe e ao de Cabo Verde exigirem ao Governo português responsabilidades em termos das infra-estruturas logísticas deixadas pelos portugueses nas roças de SãoTomé e Príncipe e construir novas infra-estruturas dignas de ser humano, com casas de banho, cozinhas, quartos privados e outros apetrechos que compensem anos de desumanismo em que viveram e vivem os cabo-verdianos e não só? A 19 de Dezembro de 1974 foi assinado um acordo entre o PAIGC e Portugal, instaurando-se um governo de transição em Cabo Verde, Governo esse que preparou as eleições para uma Assembleia Nacional Popular. A 5 de Julho de 1975 proclamou-se a independência do país- a situação destes nossos conterrâneos foi salvaguardada nesse acordo?

  3. Filipe Samba

    4 de Julho de 2011 at 11:07

    Em memória dos mortos e a dor dos feridos.

    Muitos chamados poucos escolhidos,porque, muitos foram destituidos da Terra natal em qualidade de escravo.

    A história é uma ciência que não contém o condicionalismo.

  4. Julia

    14 de Julho de 2011 at 20:04

    Manuel Inocêncio è o Presidente que Cabo Verde precisa para os próximos desafios.
    Homem sério, trabalhador e muito amigo do seu povo. Manuel Inocêncio foi quem contribuiu fortemente para recuperar a imagem internacional de Cabo Verde, enquanto Ministro dos Negócios Estrangeiros e para a infraestruturação do País, enquanto Ministro do Estado e das Infra-estruturas. Grande Manuel Inocêncio. Os cabo-verdianos de toda a diáspora estão com ele.

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