Ké Morabeza, sede social construída em São Tomé, pelo Governo cabo-verdiano, foi o principal palco das celebrações do dia da independência de Cabo Verde. Catchupa, não faltou na festa que congregou vários milhares de são-tomenses de sangue cabo-verdiano.
Parte significativa da população de São Tomé e Príncipe, é composta pelos cabo-verdianos e por várias gerações dos seus descendentes.
Uma mensagem da Associação Ké Morabeza, destacou a importância dos cabo-verdianos e seus descendentes, assumirem a nacionalidade são-tomense.
Caros compatriotas
Cabo – verdianos
Cabo-verdianas
Descendentes de Cabo-verdianos e cabo-verdianas. Estamos aqui hoje a comemorar mais um 5 de Julho, desta vez o 37º aniversário da Independência de Cabo Verde sob o lema “FINKADU NA RAIZ – Juntos fazemos São Tomé e Príncipe ; Momento oportuno para desejar todos os cabo-verdianos , todas as cabo-verdianas e seus descendentes radicados em São Tomé e Príncipe, festas felizes e um bem haja a Cabo Verde; Momento também oportuno, para uma profunda reflecção , sobre a situação dos cabo-verdianos, cabo-verdianas e seus descendentes nas roças de São Tomé e Príncipe e não só;
Já la vão 37 anos da Independência de Cabo Verde e de São Tomé e Príncipe, já la vão mais de 37 anos que a situação dos cabo-verdianos, cabo-verdianas e seus descendentes principalmente nas Roças de São Tomé e Príncipe continuam sem dar sinais de melhoria; Assim sendo é chegada a altura de nós começarmos a pensar numa fórmula de tentar ultrapassar estas dificuldades que todos nós conhecemos e muito de nós vivemos o dia dia;
Caros Concidadãos; A ASSOCIAÇÃO KÉ MORABEZA, acha que uma das soluções para começar a ultrapassar estas dificuldades está em assumirmos a cidadania São Tomense ( cabo-verdianos e cabo-verdianas em São Tomé e Príncipe têm que adquirir a nacionalidade São Tomense), adquirindo a nacionalidade São Tomense não estamos a negar Cabo Verde, pelo contrário ; Uma outra solução é estarmos mais unidos, cultivar mais o espírito de Associativismo (cabo-verdianos, cabo-verdianas e seus descendentes devem aproximar mais a Associação KÉ MORABEZA assim como a Associação deve aproximar-se das Comunidades );
Compatriotas;
Sendo hoje um dia de festa e não de discurso, a Associação deseja todos cabo-verdianos e cabo-verianas e seus descendentes em São Tomé e Príncipe, continuação de uma boa festa, mantendo sempre o civismo, o respeito, em suma, a nossa “MORABEZA”.
Obrigado.
Emiratos
6 de Julho de 2012 at 14:55
Uma expressão que nunca se deve utilizar” Sangue Cabo verdiano, Sangue português, Sangue Angolano”, Mais rigor, senhores Jornalistas. Xenofobia é crime!
Aristides Barros
6 de Julho de 2012 at 15:26
Da maneira que esse comunicado está redigido, da-nos a impressão que os cabo verdianos que têm a nacionalidade santomense estão todos bem e os que não a têm estão mal.É isso? É por essa razão têm que adquirir a nacionalidade santomense para viverem bem como os santomenses ou como os cabo verdianos que têm a nacionalidade santomense?
É a pergunta que faço a Associação Ké Morabeza.
HLN
6 de Julho de 2012 at 17:41
Artides em que país vives? Em STP mesmo os Santomenses de raiz vive pessimamente mal. só a classe politica e corrupta vive bem.
RS
6 de Julho de 2012 at 18:47
Não há santomenses de raiz, é tudo importado.
Ôssôbô
7 de Julho de 2012 at 19:39
Eu não sabia que santomenses eram produtos, porque no meu entender o que se importa é produto!!!
Fui!!!!
ZE PEDRO
6 de Julho de 2012 at 16:20
Em São Tomé e Principe só está bem a classe politica, tudo o resto está mal, por isso esta reflexão deve também servir aos são-tomenses de outras origens….
Ôssôbô
6 de Julho de 2012 at 18:44
É verdade!! É verdade! Em S. Tomé e príncipe, não há pão para malucos nem pentes para carrecas. Todos partilham o mesmo espaço e coabitam com a pobreza. Se levarmos em consideração o laço histórico entre CV e STP, não tardamos a entender que realmente o criolo fala-se em cerca de 60% do teriitório santomense. Os caboverdianos e os descendentes partilham a mesma língua pelo amor a pátria caboverdiana. Não vejo xinofobia nem discriminação!!
Fui!!!
Ricardo dos Santos Neto
7 de Julho de 2012 at 8:59
Meus Caros,
Não se preocupem. O Abel pela sua ascendência caboverdiana não quererá no fundo dizer que somos todos caboverdianos e que a nação santomense não existe.
Apenas reflexão.
Fui……….
Nando Vaz (Roça Agostinho Neto)
7 de Julho de 2012 at 12:09
Para que a nossa Associação pudesse e ganhar outro dinamismo é bom comecemos aniquilar todos tipo de autoritarismo e autocracia reinante no ceio da Associação.
E em seguida desenvolver a nossa comunidades!..
silvinoplopes milagrosa trindade
4 de Novembro de 2013 at 4:16
amigo será de grande importância existir esta associação caboverdiana em s.tomé para defender os interesses da comunidade , e fazer saber as obrigações que o estado de s.tomé terá que se assumir por este povo trabalhador que não merecem a passar por motivo do regime colonial e esta comunidade terá que ser mais interveniente em saber das condições de vida que eles merecem alojamento saúde e sobrevivência força a executar o vosso trabalho …
Carlos Moreno
8 de Julho de 2012 at 10:59
Descendentes ou não, partilhamos o mesmo teto,o que importa é o respeito um pelo outro e lutarmos em prol de bem estar social,harmonia pensando sempre no desenvolvimento do País onde nos encontramos. Viva Cabo Verde, Viva S.Tomé e Principe….
Rogerio Da silva
8 de Julho de 2012 at 12:38
Sr Ricardo dos Santos para de falar a tua ha saotomens de sangue cv e de ao angolanos e saotomens raiz ok tudos sao saotomens
Emiratos
10 de Julho de 2012 at 17:26
Temos que finalmente, fazer deste espaço um espaço de educação pedagógica. Devem ler o achamento das ilhas?
Os povos de Africa!
O processo de formação das Ilhas, Vulcão!
Por isso reflectem um pouco e poupam os neurónios da gente. Estudar é bom e faz crescer!
Badiu di STP
11 de Julho de 2012 at 9:21
Meus caros
Fica convite para irmos fazer visitas nas roças de STP e ver in loco a situação dos cabo-verdianos e seus descendnetes, depois da visita, depois da visita faleremos
Meus caros
Acham normal que os cabo-verdianos que estão em STP há mais de 50 anos não terem direito a participar no processo político (pelo menos, terem direitos de votos nas Autarquias)todos sabemos que o voto conta
Para dizer ao senhor Nando Vaz (Agostinho Neto) que o autoritarismo e autocracia não são Estatutos nem Regulamento Interno da Associação e que a gestão da Associação faz-se na base dos Estatutos e Regulamento Interno, digo mais, não devemos cuspir no prato que comemos…
Meus caros
A situção em vivem os cabo-verdianos nas Roças de STP é só visto para acreditar…
Mantenhas
Badiu di STP