Crise económica e financeira, num país que depende em mis de 90% da ajuda financeira internacional para sobreviver durante um ano. É este o Estado da Nação são-tomense descrito pelo Primeiro Ministro Patrice Trovoada, no debate de segunda – feira na Assembleia Nacional.
Um Estado cujo Governo anunciou no início de 2016, a quando da aprovação do Orçamento Geral do Estado, que tinha na sua posse mais de 90% dos fundos previstos, mas que em Dezembro, o mesmo Primeiro-ministro foi dizer aos deputados que só conseguiu executar 45% das verbas inscritas, porque os parceiros internacionais que acordaram financiar as acções previstas não desbloquearam a totalidade das verbas acordadas.
O Estado da Nação é difícil, afirmou várias vezes o Primeiro-ministro Patrice Trovoada. Tão difícil que o Chefe do Governo, reconheceu já não ter capacidade financeira para pagar os salários da função publica. O Governo segundo Patrice Trovoada tem recorrido ao crédito dos bancos comerciais, que segundo ele, tem excesso de liquidez, para pagar os salários dos funcionários públicos, e para mais tarde então o Estado pagar o crédito.
Os salários de cada mês são pagos com mais de 15 dias de atraso. Segundo Patrice Trovoada, há países em que a situação de atraso no pagamento dos salários é mais grave.
A contenção e a palavra de ordem, num Estado onde muitas empresas sobretudo e construção civil, estão a fechar as portas, e a lançar centenas de pessoas no desemprego. Patrice Trovoada reconheceu a situação, mas garantiu que o seu governo está a tomar medidas, para dinamizar as pequenas e médias empresas, e assim garantir postos de trabalho.
A radiografia feita pelo Chefe do Governo, mostra um país sem tangas. Nu e ainda sem direcção clara para chegar ao prometido Dubai.
Abel Veiga
ANCA
21 de Dezembro de 2016 at 0:58
A muito que se vem chamando atenção para está realidade, e para os partidos da oposição sobretudo o MLSTP, o PCD, a UDD, dentre outros, bem como para os cidadãos nacionais, de nada vale tirar proveito político desta situação, somente criticar este e aquele sem fazer uma leitura exacta extensiva no tempo e no espaço sobre realidade, social, cultural, ambiental, desportiva, política, económica e financeira do estado do País(Território, População, Administração).
O País(Território/População/Administração) esteve, está e continuará no futuro mal, apesar de muitos alertas, pois que os números valem o que valem, as estatísticas valem o que valem, de nada vale prometer seja o que for, quando se espera, somente do exterior, ou de ajudas exterior, quando somos desorganizados, quando somos desonestos, quando jamais queremos ver/compreender a nossa real dimensão, a nossas fragilidades sociais culturais, económicas e financeiras.
São Tomé e Príncipe é um pequeno estado insular, formado por arquipélagos, com 180 mil pessoas, 1000 Km2, nada ou pouco produz ou transforma, depende do exterior 90 à 100% porcento, tem instituições fracas, está situado longe dos grandes centros de negócios mundiais, somente fornece matérias primas ao grandes centros como o cacau, em que como sabemos o seu preço é volátil.. . é insular, o que de si significa que está na periferia, ninguém conhece ou pouco se houve falar a nível mundial, ” vejam o mapa do mundo” ” vejam o ponto no Golfo da Guiné” e gostamos de nos fazer de grandes internamente…importamos tudo e mais para alimentar a população o que encarece os produtos importados pois os preços incorporam custos nos transportes, aéreos, marítimos, temos um péssimo serviço de logística interna, no nosso cais Ana Chaves, no Príncipe nem se fala, os grandes navios jamais atracam, juntando a questão de insegurança no Golfo da Guiné, no nosso aeroporto, jamais aterram aviões de grande portes, falta de boas ligações entre ilhas, falta de companhia de aviação aérea nacional rentável…desde que assumimos a administração do território em 1975, a nível social cultural económico e financeiro, temos feito borradas, nacionalização das roças um exemplo, quando internacionalmente o sistema económico já se previa de capitalismo selvagem7Glabalização, má administração, pouco valores morais, clientelismo politico, corrupção, mentira, desonestidade, desleixo, desorganização, malvadez uns para com os outros, vinganças, meninos de ruas, violência domestica, roubos prostituição, trabalho infantil, vendas na rua, poligamia, falta de gosto pelo trabalho, somos preguiçosos física e mentalmente, não responsabilização pelos filhos a nível da educação saúde, poucos casamentos,…um péssimo sistema de ensino, um péssimo sistema de saúde, um péssimo sistema de justiça, um péssimo sistema de administração, falta de estabilidade politica, social, descaracterização cultural, falta de definição clara e organizadas de politicas publicas de desenvolvimento, social, cultural, ambiental, desportivas, politicas, económicas e financeiras.
Péssima leitura analise acompanhamento interno sobre os desenvolvimento e progresso ou retrocessos e crises que se passam no mundo a nossa volta, as transformações, os progressos, as investigações, as mudanças, etc,…
Pouco quadros bem formados na liderança, na honestidade, na percepção da realidade que o envolve bem como as evoluções exterior, a conjuntura externa…
De um Território/ População/Administração, em que instituições são fracas, pouco capacitadas nos seus procedimentos e objectivos a todos os níveis, em que pouco ou nada produz “população culturalmente preguiçosa”, falta de organização, interna juntando as características culturais, negativas do mal ou pro mal.
O que se pode resultar?
Pois vejam o nível da pobreza no seio da população.
De mais nada escrevo,…
Não obstante algumas conquistas como a redução do números de mortes por paludismo, como médio feito local regional.
O problema somente está na nossa limitada visão, maneira de fazer,… ser, estar, pensar…pequenez de espírito.
Pratiquemos o bem
Pois o bem
Fica-nos bem
Deus abençoe São Tome e Príncipe
ANCA
21 de Dezembro de 2016 at 1:14
A casa onde falta pão todos ralham e ninguém tem razão, é a pobreza e fome a reinar…
Pouco gosto pelo trabalho, falta de organização, regras rigor e responsabilidade.
Caos social, cultural, desordem, falta de sossego e paz.
Impossível crescimento, desenvolvimento, libertação do jugo externo, colonização, pós colonização, dependência total do exterior.
Tenhamos pingo de vergonha, respeite-mo-nos, organize-mo-nos, socialmente, culturalmente, ambientalmente, desportivamente, politicamente, economicamente e financeiramente, só depois pedimos e aceitemos ajudas externas.
Tenhamos confiança em nós próprios para juntos podemos fazer melhor, está é a chave, ajude-mo-nos, uns a outros a melhorar, mediante regras, rigor, disciplina, organizarão, cultura de responsabilizar e responsabilidade, gestão, ordem, segurança, trabalho muito trabalho árduo.
Fazer aproveitar a diversificação económica, financeira, enquanto é tempo, aproveitar as potencialidades económicas de cada distritos e transformar em mais valias, internas no mercado e nas trocas comercias… pois que a torneira externa há de fechar ainda mais.
Olhemos para o Mar, as suas potencialidades
O Turismo, mas que Turismo? Em que condições internas?
Ruas sujas, doenças, falta de hospital, etc, etc,….
ANCA
21 de Dezembro de 2016 at 1:21
Vemos na imagem muita gente sentada.
A quanto está gente está nestas bancadas, o que individualmente, contribuíram com estudos, ideias, livros, escolas, universidades, hospitais ou economicamente para o País(Território/População/Administração)?
Somente blá blá blá…
A casa onde falta pão todos ralham ninguém tem razão, é a fome e miséria a reinar, dividir para reinar,…
Tenhamos juízos caros concidadãos.
Pratiquemos o bem
Pois o bem
Fica-nos bem
Tenhamos um pingo de vergonha
Deus abençoe São Tomé e Príncipe
Maria Silva
21 de Dezembro de 2016 at 1:37
Este primeiro ministro é bem falhado e sem sentido de responsabilidade!!
” há países em que a situação do atraso de pagamento de salários é mais grave ” disse Patrice Trovoada.
Senhor Patrice Trovoada , aprende de uma vez por todas , não se pode de maneira alguma ter como REFERÊNCIA pessoas/ Países mal sucedidos. Aqui entre ” nós ” oquê que temos a ver com a desgraça dos outros ?
Haja irresponsabilidade e incompetência, Patrice Trovoada sempre a culpar os outros pelo seus erros e a sua falta de competência……
Povo de STP irá contar sobre esta governação em todo NOZADU!!!
Nuno De Menezes
21 de Dezembro de 2016 at 13:56
Estado da Nação é de crise, porque assim o querem….
Infelizmente vos inform o seguinte muito triste o que ando a ler nesse jornal online de sao tome e principe.
Imagina, se Estados Unidos fizerem Guerra com a China, Sao Tome e Principe o Povo podem muito bem acolher os seus amigos da china tanto ‘e que hoje tambem sao Saotomenses.
Concerteza um chines deve ter emgravidado uma mulher de sao tome nascida por la.
Muito estranho, divida existem sim, Reino unido vai sair da Unidao Europeia isso vao custar milhoes e milhoes, e o acordo que o reino unido tem com a uniao europeia se mantem dentro das normas das ambas partes.
Se Toda essa informacao for falsa esse jornal deixa de existir Online. Pouca Vergonha.
Normalmente tenho assinado as cronicas com o meu nome, essa vez nem assino, acho que Angola deverias enviar 100 Burros a Sao Tome e Principe outra vez…. como lidar com eles so Deus ‘e quem sabe.
Tungo
21 de Dezembro de 2016 at 14:20
Meus caros,
Antes de mas quero parabenizar o Sr./a Anca pela visão simples e clara que fez no seu comentário, e dizer que o retrato feito vai diretamente com oque Pais precisa para atingir um extremo, não precisa ser politico para ter visão das coisas, precisamos mesmo que os políticos não sejam ignorantes mas sim Auto pôr-se e consciencializar para que as coisas mude do figurino com, honestidade, clareza, disponibilidades, paciência, e precisão, mas pelo visto quem sabe, para o ano 2018, o novo que vier poderá estar dotado deste perfis.
Um bem haja S.T.P.
Gente de Neves ,Tlachá
21 de Dezembro de 2016 at 14:53
De verddade dizem que São Tomé e Príncipe é um pequeno estado insular, formado por arquipélagos, com 180 mil pessoas, 1000 Km2 e sabemos que dizem que Lembá é terra de Angolar e Brutos/Burros e queremos saber qual é a dimensão real do território da RDSTP . Se é de 1000 Km2 ou é de 1001 Km2 ? E povo de São Tomé e Príncipe abre olho as pessoas nem sabem a dimensã real do nosso território.
Florindo Pinto
21 de Dezembro de 2016 at 19:31
A conclusão do Estado de Nação é que temos um país sem Norte e desgovernado. O senhor Patrice Trovoada faz aquilo que lhe dá na telha, esconde as informações ao povo, envia embarcações do Estado e militares para fazer Negocios e sem que seja controlado ao exterior, não presta conta a ninguém, faz viagens em nome do Estado mas não faz reporting e assim vai a Nação
Ralph
22 de Dezembro de 2016 at 4:18
Parece mesmo que o estado da nação de STP é crise. Isto reforça a necessidade por STP encontrar maneiras de melhorar a sua sustentabilidade económica para evitar uma continuação deste problema. Então o país se tornará cada vez menos dependentes das fortunas de outros. E mais alguma coisa, não compreendo a obcessão de querer ser como o Dubai, a não ser que seja porque Dubai também é um país isolado e pequeno sem muitos recursos ou outras vantagens materiais. Se é assim, acho que seria melhor STP visar tornar-se como a Singapura, uma verdadeira história de sucesso por uma nação pequena.