Estão a ser ultimados os preparativos técnicos no Centro de Instrução Militar de São Tomé, para o arranque do treino de combate contra as ameaças a segurança nacional, ministrado por oficiais militares do Ruanda.
O Téla Nón apurou, que nesta sexta – feira deverão iniciar os testes físicos dos 90 homens que foram seleccionados para em 2 meses, apreenderem as técnicas de combate dissuasoras contra ameaças a segurança nacional e contra os dirigentes do Estado.
Dados recolhidos pelo Téla Nòn, indicam que a maioria do efectivo de 90 homens é composto por paramilitares da segurança do Estado e da guarda presidencial. O exército disponibilizou 20 cabos, e a guarda costeira colocou 10 fuzileiros navais a disposição dos instrutores ruandeses.
A formação dos 90 homens para combater qualquer acção de terror no país, é assegurada com material logístico e de combate (armas), oriundos do Ruanda, apurou o Téla Nón.
Abel Veiga
EX
12 de Maio de 2017 at 11:51
cuidado com essas armas, podem ser de fogo real
CNN
12 de Maio de 2017 at 20:31
Patrice Trovoada, tem um plano. Será que Deus vai lhe dar esse poder?
Peço a proteção de vina para povo de STP!!!
Gibom N'Guê
13 de Maio de 2017 at 8:25
Ten-se vindo ultimamente a incirir em várias formações que são feitas no Âmbito Militar a vertente de Protecção dos Dirigentes de Estado!
Porque será? Existe algum receio, medo para justificar essa atenção especial aos Dirigentes de Estado? Porquê que os anteriores governos não o fizeram?
Curioso!!
Gabriel Furlani Schultz (Rio de Janeiro - RJ)
13 de Maio de 2017 at 15:40
Como brasileiro, acho curiosa essa cooperação. STP tem já programas de cooperação suficientes com Portugal, Brasil, EUA, etc. E como nação insular, STP deve se atentar para as questões do mar e costeiras, como para a formação de tropas de assalto anfíbio, como os fuzileiros navais. Ruanda sequer tem saída para o mar. Configuração territorial completamente diferente da realidade são-tomense.
Isso somado ao questionável quadro de atuação recente das Forças de Ruanda torna tal programa de cooperação alvo de perguntas.
Brasileiro
14 de Maio de 2017 at 11:58
Como meu compatriota acima, também creio que STP deva dar ênfase em uma defesa naval (ou melhor anfíbia, e futuramente conforme as condições de melhoramento econômico permitirem, aero-anfíbia), isso sem descuidar da questão terrestre em virtude de uma eventual ocupação insular.
Acredito que conhecer múltiplas escolas de defesa seja benéfico para um país que ainda está à formar sua doutrina de segurança e defesa, mas, é necessário que o próprio Estado defina um modelo próprio de gerencia, organização e doutrina consonante com suas peculiaridades e necessidades, sob o risco de uma anarquia funcional nos momentos críticos de necessidade.
Eusebio Neto
15 de Maio de 2017 at 12:32
Mais uma vez não consegui ignorar mais uma estrondosa parvoice com que o Dr. Abílio Neto, analista(?) político da RDP/RTP África nos brindou na última sexta feira. Imaginem que, sob uma indisfarçável desvalorização por parte doa seus pares que, realmente são verdadeiros analistas políticos, o compatriota e primo Abílio tentou explicar os inexplicáveis fundamentos que levaram Patrice Trovoada a chamar para seu lado 20 militares de alta patente para capacitar nossos militares. Talvez pela sua infantilidade ainda crua, tentou comparar essa invasão ruandesa à recente e curtíssima presença de tropas equatoguineanas no pais para participarem num acto concreto. É realmente um argumento desprovido de qualquer sustentação pois,os ruandeses vão permanecer em STP por vários dias ou meses a treinar nossos militares.Pergunto, S. Tomé e Principe assinou algum acordo de cooperação militar com Ruanda? E mais,dos 4 paises (Angola, Grasil, Portugal e USA) com os quais temos acordos na área militar, nenhum tem capacidade técnica, cientifica e ou bélica para formar militares santomenses? Ou será que nenhum se disponibilizou a prestar esse serviço nos moldes e objectivos definidos pelo sr. Primeiro Ministro Emery Patrice Trovoada? Não podemos nos esquecer que, em África quando são convidados tropas estrangeiras para formar tropas nacionais é porque líder vai introduzir grandes transformações politicas no pais e, por isso ele se preapara militarmente para reprimir os potenciais opositores à essas mudança. Neste caso, ele não poderá confiar em tropas nacionais que geralmente se posiciona ao lado do seu povo. Para sua protecção selecciona um grupo de nacionais que são treinados be comandados por estrangeiros pagos a preço de ouro. Exemplos desta macabra estratégia estão dispersos por este continente, muitos muito bem pertos de nós. O momento é de muita calma mas exige acção imediata e consertada para evitarmos não só a dessantomenização da nossa pátria querida mas também a “venda/hipoteca” do nosso povo aos estrangeiros.
De igual modo não se pode desligar essa atitude do sr. Patrice Trovoada da aproximação ds eleições cuja vitória ele e seus seguidores estão conscientes de estar cada vez mais distante. Também não se pode desvalorizar a possibilidade dos próprios dirigentes do pais virem a criar um clima de instabilidade no pais para justificar o adiamento “sine qua die” das eleições para perpetuar o seu governo. Caros compatriotas, tudo está em aberto e todos somos chamados a se preparar para o combate que se avizinha, com a desvantagem para nosso lado que só poderá contar com alguns desertores dos nossos quartéis e o povo unido. Senhor primeiro ministro contará com tropas estrangeiras, correctamente chamadas de mercenários.
Mas, unidos venceremos!
Nossa Senhora de Fátima, ajude-nos!