O Primeiro Ministro Jorge Bom Jesus, que inaugurou no dia 30 de Setembro a Feira Agrícola, por ocasião dos 44 anos sobre a nacionalização das roças, defendeu a reabertura das linhas que no passado, permitiram as trocas comerciais entre São Tomé e Príncipe e alguns países da sub-região africana.
Aliás, os primeiros comerciantes são-tomenses, que mais tarde se transformaram nos chamados homens de negócios de hoje, começaram a ganhar dinheiro nos finais da década de 80 do século XX, através do comércio e venda no mercado do vizinho Gabão, de matabala, tomate, cabras, e demais produtos agrícolas produzidos em São Tomé e Príncipe.
A terra fértil de São Tomé e Príncipe, continua a desafiar o país para o trabalho. Basta trabalho, para ela, a terra, dar aos são-tomenses tudo que seja produto alimentar, e em excedente para exportar.
«Angola é um mercado, Cabo Verde é outro mercado,. Já exportávamos nossos produtos para o Gabão. Porquê que se deixou de fazer? Nós vamos retomar», garantiu Jorge Bom Jesus.
Visivelmente aflito com a incapacidade do país em exportar o seu excedente de produção agrícola, o Chefe do Governo, recordou que as terras que formam as roças de São Tomé e Príncipe, são abençoadas. «Essa terra é abençoada só falta a parte dos homens», frisou.
Exportar significa vender para o estrangeiro os bens e serviços que o país produz. Processo que tem como consequência a entrada de divisas, ou seja, dinheiro(dólares ou euros), para a economia nacional. Dinheiro ou divisas, que o Governo de Jorge Bom Jesus, está a procura com lanterna, tendo em conta a crise que vive as finanças públicas de São Tomé e Príncipe.
Por outro lado, a feira agrícola que celebrou a data histórica de nacionalização das roças, 30 de Setembro, foi inaugurada numa altura em que a estação das chuvas deu sinal de entrada em força. « Graças a Deus este fim de semana choveu copiosamente. Oportunidade para revisitar o espírito do 30 de Setembro. ” Construamos o país com as nossas próprias mãos. Vamos começar desde já a plantar…”», pontuou, JBJ.
As roças sempre foram fonte de alimentos, de produtos de exportação, e de riqueza para São Tomé e Príncipe.
Francisco Ramos, Ministro da Agricultura, considerou que o 30 de Setembro de hoje, é celebrado a pensar na transformação dos produtos locais. O Ministro defendeu o aumento da produção, para impulsionar a transformação dos produtos nacionais, isto é, conferir valor acrescentado a produção nacional.
Por sua vez, Jorge Bom Jesus, que disse estar empenhado em retomar a exportação para o Gabão, recordou que a par da exportação, São Tomé e Príncipe, deve também importar bens e serviços da sub-região.
Madeira, é um dos produtos de exportação do Gabão e outros países da África Central. Para proteger o ambiente e preservar a sua agricultura, São Tomé e Príncipe, precisa pôr fim ao abate de árvores no seu território de 1001 quilómetros quadrados.
O Primeiro Ministro anunciou que já está em vigor a isenção de taxas para a importação da madeira para serem comercializadas em São Tomé e Príncipe.
Por mais voltas que as autoridades e os pensadores do país queiram dar, na prática as Roças continuam a ser o pulmão da economia de São Tomé e Príncipe.
Através da sua rica história e do seu ecossistema envolvente, as roças acabam por dar vida e alimento ao sector do turismo.
As roças preenchem quase que 90% do território de São Tomé e Príncipe. O seu cacau e café continuam a ser os únicos produtos de exportação do país. Até agora é das roças que jorra o ouro negro, que dá receitas ao país(cacau, café, pimenta, baunilha, etc etc).
Abel Veiga
Antonio Danqua
1 de Outubro de 2019 at 15:42
Nem sempre o velho é velho. O velho pode produzir algo novo, algo inovador, algo a se ter em consideração.
Volvidos 44 anos de independência, creio ser pela primeira vez que algo de vulto acontece nessas ilhas maravilhosas nas celebrações do 30 de Setembro.
Uma feira agro-pecuária, senao mesmo uma feira multisectorial produzida que deve ser parabenizada.
Associo-me as vozes que questionam as celebrações do 30 de Setembro, mas a julgar por este feira realizada na capital do país e a julgar também por aquilo que ouvi do comunicado do conselho de ministros em qu mo Governo exige uma reflexão séria em torno do sector produtivo nacional, julgo ser de facto necessário dar-se oportunidades ao homens para que as coisas possam acontecer e que a inovação se faça-
Portanto, sobre a promessa de se reflectir sobre a produção nacional e sobre os novos modelos de celebração do 30 de Setembro, considero o Governo do JBL de ágil, pragmativo e inovador. Ganhou pontos!..
joaofelipe
1 de Outubro de 2019 at 15:57
senhor primeiro ministro cuidado com a boca…o senhor já disse muitas coisas que não cumpriu. Por exemplo para quando a avaliação dos directores e ministros que o senhor prometeu? Esse feriado não faz sentido devia desaparecer. Cadê as roças que foram nacionalizadas? Em ruinas, abandonadas, retalhadas, levaram as telhas, zincos, vigas, tábuas, mobilias, pratos e talheres que estão nas casas de muitos dos dirigentes.Cortaram as melhores árvores. Linhas de caminho de ferro foram retiradas para serviram para postes. Os que chamámos de colono deixou-nos muita coisa que destruimos e hoje andamos a chorar…a culpa é apenas nossa. É só arrogância, ganância, mentira, perseguição, destruição. Nem conseguimos cuidar da nossa capital que está um caos com buracos, lixo, passeios inexistentes motoqueiros em excesso-esses sim é que fazem a lei-param onde querem não respeitam nada e ninguém..entreguem já esse país a outro Estado…Ja vimos que a classe politica não tem condições de governar…andam a enganar o cidadão pequeno com bebidas e festas.
amilcarsantos
1 de Outubro de 2019 at 16:12
Se refletirmos chegamos lá. Boa parte das roças estão nas mãos dos mesmos politicos que dizem que o País está atrasado que se devia fazer isto ou aquilo. Se não conseguem fazer mais,a culpa é de quem senão os mesmos que já governaram este pais durante mais de 40 anos e continuam a governar para o interesse de camaradas familias e grupos. Deixem de palhaçada façam o referendo para anexar este País um Estado sério.
Toni
1 de Outubro de 2019 at 16:42
Existem eleições em breve? É que parece discurso de campanha.
Sr PM, comporte-se como tal, você sabe muito bem que a actual situação da produção agrícola em Stp é diminuta, precisamos de importar, e ainda com o regime comunista que têm jamais irão ser produtivos e competitivos, além de não se ter ligação conveniente com o continente. Por acaso sabe que não podem fazer exportação por via aérea, importante para produtos frescos?
Caia na real, você Sr PM ou qualquer outro PM. Enquanto não mudarem o paradigma nada irá evoluir!
João Gomes
1 de Outubro de 2019 at 16:58
” (…) MEGA FEIRA AGRÍCOLA…” o cartaz não combina com a apresentação dos produtos… afinal, STP é grande potencial em produtos agrícolas!!!
MIGBAI
1 de Outubro de 2019 at 18:36
Que tristeza.
O preto palerma estupidificado, pensa e vem dizer com aquela boca de charouco, que a economia de stp deve assentar na agricultura, ou seja no setor primário.
Que ambição mais estupida.
São estes palermas que nos orientam o país para uma maior desgraça.
Não admira que nenhum país verdadeiramente civilizado não acreditem em STP.
Vanplega
2 de Outubro de 2019 at 11:54
Um dia sao todo poderoso aide receber MIGBAI. Preto a chamar preto a outro.
Es unico inteligente, mesmo assim anda a Lamber botas e, pedindo favores a terra que ti acolheu. Olhe rapaz ( MIGBAI) o vento pode mudar de direccao ai……… Deus ti Acuda.
Este desonesto so sabe falar mal do pais, nao ajuda em nada, so sabe cuspir, olhe, nao levante cara para cima, porque sim nao, ela cai-ti em cima. O unico que este coitado fala bem e do PINTA CABRA.
A rocas foramen destruidas, foram sim.
Quantos dirigentes passaram, muitos e de varias partidos, sociedade civil, tambem.
O doido do MIGBAI, sabes quem ficou com colonia a sorriana?
MIGUIEL TROVOADA, Francisco Cabral,
MIGUEL TROVOADA.
Veja como estao, abandonadas a espera melhorar dias para serem vendido.
Tu es um bajulador, lgnorante, homem de pouco fe. Talvez vives de subsilios de anos familia, na terra que ti acolheu. Por nao quer trabalhar, preguisoso.
MIGBAI, venha a tua terra, temps rocas para plantar, estradas para serem refeitos, deixe de ma lingua, poe maos na massa tapas
Deixe de ser arrogante e venha trabalhar.
Eduardo
2 de Outubro de 2019 at 7:29
Agricultura, pesca e pecuaria. Importação e exportação fonte de riquesa de STP, depois da indenpedencia o governo deichou para tras essas fontes de riqueza e voltou para FMI e BANCO MUNDIAL com os emprestimos desorbitante que deichou pais na divida com numero de habitante que temos que nem se quer chega 300.000.
Isso provocou a emigração. Nas roças, pesca artesanal e pecuaria não tinha apoio do governo se houvesse apoio do governo nenhum santomense não saia da sua terra, porque agricultura e pesca importação e exportação era a fonte da riquesa dos santomenses. Todos esses que estão no governo mais velho sabem disso.
Eduardo
2 de Outubro de 2019 at 7:48
Os Santomenses que nasceram na epoca colonial ou antes da independencia sabem muito bem disso a sustentabilidade dos santomenses era agricultura, pecuaria e pesca são esses elementos que contribuiu a escolarização deles naquela epoca, porque que hoje eles querem dizer outra coisa. Eles sabem muito bem para obter quarta classe naquele tempo ele comia exaquente fungi com azeite curu, carne de porco, calulu e logo de manhã sedo antes de ir para escola tomavam cha de folha chalela ou folha de abacate de baicho de chuva com plastico para tapar cabeça e livro para não molhar. sera que eles não sabem disso? Sabem sim.