Depois da assinatura do Tratado de adesão à Zona de Livre Comércio continental, na Cimeira de Kigali, Ruanda, a União Africana deu mais um passo em frente. A perspectiva do continente africano em tornar-se num mercado único é o culminar do sonho da União Africana.
Na verdade, há uma grande expectativa relacionada com a ratificação do Tratado, sobretudo no que diz respeito a abertura das fronteiras e de outros compromissos. Estamos a falar de um mercado com cerca de um bilião de consumidores, uma realidade que ao se efectivar vai representar uma oportunidade brutal para todos os intervenientes no mercado.
Entretanto a comissão económica das Nações Unidas em parceria com o governo de São Tomé e Príncipe estão realizar durante dois dias um workshop sobre a sobre a zona de livre comercio em África para os pequenos Estados Insulares em desenvolvimento de África com objectivo de colher informações especificas sobre o estado de integração dos pequenos estados insulares em desenvolvimento na economia do continente africano.
«A comissão das nações unidas esta a coordenar este projecto nos cinco países insulares nomeadamente , Cabo-Verde , ilha dos Comores, Ilhas Maurícias , Seychelles e São Tomé e Príncipe »disse a especialista da CEA Shamaag Sufrauz.
A coordenadora residente do sistema das Nações Unidas em São- Tomé e príncipe na cerimonia de abertura do workshop afirmou que as Nações Unidas atribuem muita importância a zona de livre comercio em África. « O sistema das Nações Unidas em Tomé e Príncipe atribui uma importância particular a zona de livre comercio em África e através da Comissão Económica para África das Nações Unidas continuarão a apoiar , eficazmente para a ratificação do acordo » disse Zahira Virani.
Segundo ainda a coordenadora residente das Nações Unidas para STP é necessário apoiar as reformas politicas que visam implementar o acordo. « Para que a Zona de livre Comercio em África alcance os resultados esperados , é primordial que os estados Membros adoptem acções deliberadas e enveredem os esforços necessários através de estratégias nacionais e eficazes e integradas , com objectivo de maximizar os benefícios que o acordo trará , por isso a sua ratificação é fundamental» frisou a coordenadora das nações unidas em São Tomé e Príncipe.
A ministra do Comercio e Industria de São Tomé e Príncipe Graça Lavres destacou as oportunidades que poderão surgir para São Tomé e Príncipe, na ZLECAF.
« Dentre as oportunidades oferecidas pela ZLECAF, o país pretende aumentar as suas exportações para região alargar o seu mercado, aumentar o consumo de produtos fabricados ao nível regional , modernizar a sua economia ,atrair investimentos externos e reforçar a capacidade de negociação dos actores nacionais», destacou Graça Lavres.
O atelier de dois dias conta também com representantes da União Africana e constitui uma oportunidade para São Tomé e Príncipe, dar a sua contribuição para que o continente africano venha a transformar-se numa placa giratória de livre circulação de pessoas e de mercadorias.
Durante dois dias serão debatidos vários temas entre eles os desafios da visão de economia e desenvolvimento de São Tomé e Príncipe, Integração Económica Africana e Plano Nacional de Desenvolvimento entre outros temas.
Dada a complexidade dos temas espera-se fornecer inputs para elaboração do estudo que possa garantir a forma como os pequenos estados insulares podem tirar melhor proveito da integração regional para uma África unida, competitiva e próspera.
A forma gradual como as elites políticas africanas, em coordenação com os comissários da União Africana, visionam a implementação do Tratado que permitirá a livre circulação de pessoas e bens em todo o continente, constitui também um exemplo de humildade, paciência e esperança.
Jornalista: Sónia Lopes
Téla Non
Vanplega
30 de Outubro de 2019 at 10:45
Ja formaram policia em todos movies para combater contrabandos ou piratarias?
E mais um sonho dos politicos Santomenses, se internamente nao combatem a corrupcao.
Como vao combater piratarias, se nao conseguimos combater o que passa nas nossas agua, nossas Costas.
E bom sonhar, para alguns e muito bom, se entra maldito nome ( dinheiro )
Pascoal Carvalho
30 de Outubro de 2019 at 22:34
Tudo bom sonho.
Necessário é ao meu ver, implementar medidas razoáveis de e para valores próprios africanos, com trocas, fiscalizações e creditação da produção local, e uma mobilidade e trocas em plataformas verdadeiramente atrativas, benefícas e necessária para todos.