Em comunicado, António Guterres afirmou estar “profundamente preocupado” com a situação na região; na quinta-feira, um ataque ao Aeroporto de Bagdá, no Iraque, matou oito pessoas, entre elas o chefe militar do Irã, o general Qasem Soleimani.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, está “profundamente preocupado com a recente escalada” de tensões na região do Golfo.
Em nota emitida pelo seu porta-voz, o chefe das Nações Unidas lembrou que “tem defendido de forma consistente” que é preciso acalmar a situação.
Segundo ele, “este é um momento em que os líderes devem exercer máxima moderação.”
António Guterres termina a nota dizendo que “o mundo não pode arcar com outra guerra no Golfo.”
Na sua conta oficial no Twitter, a representante especial do secretário-geral da ONU para o Iraque, Jeanine Hennis-Plasschaert, também reagiu à notícia.
Ela pediu contenção de todas as partes para “evitar outro ciclo arrasador de violência e instabilidade regional.” Segundo a represenante, “o Iraque é palco de lutas pelo poder há demasiado tempo” e os iraquianos “merecem estabilidade e paz.”
Ataque
Segundo agências de notícias, o general iraniano Qasem Soleimani, líder da força de elite da Guarda Revolucionária, o líder militar máximo do Irã, foi morto na quinta-feira durante um ataque dos Estados Unidos ao Aeroporto de Bagdá, no Iraque, que matou pelo menos oito pessoas.
O aiatolá Ali Khamenei decretou três dias de luto nacional no Irã e afirmou que haverá uma “severa vingança”.
Parceria – Téla Nón / Rádio ONU

Pedro Costa
6 de Janeiro de 2020 at 22:53
Estou farto destas pessoas. Responsáveis mundiais e que nada fazem contra os Estados Unidos da América. Há altitudes e formas de agir deste país em determinadas situações que deixam muito a desejar. É revoltante esta acção recente deste Trump e que nem sequer deveria estar a ocupar este cargo num país tão poderoso. Este indivíduo é muito fraco politicamente.
Condenem e já agora também deveriam formar frentes mundiais contra este estado quando tivessem atitudes destas. Umas formas seria o boicote comercial.
Já se viu o que fizeram no Iraque e na Líbia. Acusações falsas para terem pretexto de fazerem o que bem lhes apetecem fazer. É por estas e outras que o mundo está hoje como está.
Isto não pode ser assim