Política

Juntos Somos Mais Fortes : STP e os EUA e a Batalha Global Contra o Covid-19

Juntos Somos Mais Fortes: São Tomé e Príncipe, os Estados Unidos da América,
e A Batalha Global Contra o Covid-19

 

Encarregado de Negócios Robert Whitehead, da Embaixada dos EUA em Libreville
23 de Abril de 2020

A história sobre a relevância dos EUA na batalha global contra o Covid-19 é uma história de dias, meses e décadas. Todos os dias nova assistência técnica e material dos EUA chega aos hospitais e laboratórios em todo o mundo. As referidas assistências, por sua vez, baseiam-se em décadas de perícia, altruísmo e planejamento do povo Americano.

As assistências dos Estados Unidos da América são de cariz humanitária, por acreditarmos que este é o caminho certo a seguir e por sabermos que as pandemias não respeitam fronteiras. Estamos igualmente cientes que ao apoiarmos os países na contenção dos surtos, salvaremos vidas fora e dentro do território Americano.

Per si, a nossa generosidade e pragmatismo explica por que os Estados Unidos da América foi um dos primeiros países a disponibilizar ajuda ao povo chinês assim que surgiram relatórios de Wuhan sobre o surto. No início de janeiro, o governo dos Estados Unidos prontamente disponibilizou assistência técnica aos Centros para Controle de Doenças na China.

Na primeira semana de Fevereiro, os EUA transportaram quase 18 toneladas de suprimentos médicos para Wuhan, fornecidos pela ONG Evangélica Samaritan’s Purse, pela Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias e outros. Igualmente comprometemos em disponibilizar US $100 milhões em assistência aos países para combater o que viria a tornar-se numa pandemia.

Contudo, actualmente a nossa resposta supera em muito esse compromisso inicial. Desde o surto de Covid-19, o governo dos EUA garantiu quase US $ 500 milhões em assistência. Este financiamento está destinado a melhorar a educação em matéria de saúde pública, em auxiliar os centros de saúde e aprimorar a capacidade laboratorial, de vigilância e resposta a epidemias em mais de 60 países de maior risco em todos os continentes – tudo um conjuntos de esforços para ajudar na contenção do surto.

Os Estados Unidos da América continuam a ser o maior doador em questões humanitárias e de saúde; tanto para o desenvolvimento a longo prazo, com ênfase para o reforço das capacidades dos parceiros, bem como no que tange as respostas de emergência face as crises recorrentes. A nossa assistência financeira tem salvado vidas, protegido pessoas mais vulneráveis ​​as doenças, construído infraestruturas sanitárias e promovido a estabilidade das comunidades e nações.

Os EUA financiam quase quarenta por cento dos programas globais de assistência à saúde, totalizando US $ 140 bilhões em investimentos nos últimos 20 anos – cinco vezes mais que o segundo maior doador. Desde 2009, os contribuintes americanos financiaram de forma filantrópica mais de US $ 100 bilhões em assistência à saúde e quase US $ 70 bilhões em assistência humanitária em todo o mundo.

Este conjunto de assistências e partilha de experiências é também evidente em São Tomé e Príncipe (STP) e demonstra um compromisso de longo prazo com o arquipélago no que concerne a saúde pública. Os Estados Unidos, por meio de ajuda direta e de suas contribuições ao Fundo Global, doaram milhões de dólares para apoiar na luta conta o Paludismo, HIV-Sida e a Tuberculose no mundo.

Por exemplo, desde 2005, o Fundo Global destinou quase US$ 33,8 milhões a STP para reforçar a capacidade do país na luta contra as referidas doenças. Independentemente disso, os Estados Unidos da América já investiram na construção e reabilitação de seis edifícios no Hospital Central Dr. Ayres de Menezes e financiaram a construção dos centros de saúde de Ribeira Peixe e Micoló.

Recentemente um médico militar São-tomense deslocou-se à San Diego, Califórnia, para uma formação no domínio de HIV- Sida e igualmente financiamos a formação de um técnico militar de laboratório e enfermeiro em Angola em questões de aconselhamento e testagem de HIV e bem como técnicas úteis de manejo das doenças infecciosas. Outrossim, fornecemos suprimentos médicos e de laboratório e providenciamos também assistência técnica com o desígnio de tornarmos o programa médico militar de São Tomé e Príncipe auto-sustentável.

Para além de contribuir monetariamente, a Estação de Voz da America (VOA), em São Tomé desde 1993, disponibiliza também combustível e partilha saberes com intuito de tornar STP num país melhor. Desde 2017, a VOA tem disponibilizado apoio à Delegação de Saúde do Distrito de Cantagalo. Estas doações mensais têm ajudado a referida delegação na compra de combustível para as ambulâncias, que em caso de emergência, transportam os pacientes do distrito para o Hospital Central Dr. Ayres de Menezes.

Naturalmente, além das assistências da parte do Governo Americano; as empresas, ONGs e organizações religiosas dos EUA apoiam na promoção da saúde a nível mundial. Por exemplo, a empresa petrolífera Kosmos Energy, sediada no Texas, abraçou uma iniciativa para requalificação, apetrecho e reforço de capacidades dos técnicos de uma clínica médica em São Tomé e Príncipe. Concernente ao apetrecho, os equipamentos de reanimação disponibilizados pela petrolífera estão relacionados com o Advanced Trauma Life Support (ATLS) ou Suporte Avançado da Vida no Trauma (SAVT) e Advanced Cardiac Life Support (ACLS) ou Suporte Avançado de Vida Cardiovascular (SAVC).

Com os mesmos ideais, nós, os Estados Unidos da América, continuaremos a ajudar os outros nos momentos de maior necessidade. Relativamente a pandemia do Covid-19, a nossa posição não é diferente. Continuaremos a apoiar os países na criação sistemas de saúde resilientes e capazes de prevenir, detectar e responder a surtos de doenças infecciosas. Da mesma forma que, nós, os EUA, temos tornado o mundo mais sadio, pacífico e próspero para as gerações vindouras; colaboraremos com São Tomé e Príncipe e outros no combate ao nosso inimigo comum. Juntos seremos mais fortes.

FONTE : Embaixada dos Estados Unidos de América em São Tomé e Príncipe

10 Comments

10 Comments

  1. Francisco Paulino

    25 de Abril de 2020 at 22:22

    SR Embaixador muito obrigado pela vossa ajuda. Mas é injectando lexivia, como propõe o seu presidente maluco Trump, que nos quer ajudar? Então pode ir ajudar para outro lado.

  2. Vanplega

    26 de Abril de 2020 at 0:19

    Kkkkkkkkk, e verdade. Talvez queiram fazer essa experiences com os Santomenses.

    Os Americanos, nunca dao nada a ninguem, porque 1- e Americano, 2- Americano, 3- Americano 4- Americano, 5- Americano, 6 se restar e dos outros, isto e.

    Isto tudo, tras agua no bico

  3. S. António de Príncipe

    26 de Abril de 2020 at 3:41

    Nós somos parvos. Pois temos que ter cuidado com os rebuçados tóxicos dos americanos.

  4. Pedro#

    26 de Abril de 2020 at 7:38

    Estamos juntos nesta luta EUA.
    Obrigado por todo o apoio.

  5. Mepoçon

    26 de Abril de 2020 at 16:22

    Estados Unidos querem tapar o sol com pioneira. O mundo está como está por causa deles. São lobos vestidos de pêlo de cordeiros. Metem-se em todos lados, com filosofia de que está ajudar, enquanto estão a destruir. Vejam os resultados da guerra de Iraque e a Líbia. Os lambibotas africanos, cuidados, tomam juizos

  6. Como será

    26 de Abril de 2020 at 16:41

    Se stome tem recebido tantas ajudas dos EU para estruturar o nosso sistema de saude ja a muito tempo como afirma o senhor Embaixador; entao com se justifica em stome nao ter um laboratorio de referencia? Qual a razao de nos termos um hospital central sem minima condicoes;

  7. SANTOMÉ CU PLIXIMPE

    27 de Abril de 2020 at 7:10

    Provavelmente estão a procura de cobaia…de ajuda os USA nao tem nada

  8. Crisotemos Café

    27 de Abril de 2020 at 12:41

    KKK. Coversa para fazer BOI DORMIR

  9. JC

    27 de Abril de 2020 at 15:12

    Os sucessivos governos de STP é que têm sabido capitalizar as ajudas. A culpa é nossa.

  10. Teobaldo Cabral

    28 de Abril de 2020 at 10:27

    Os EUA nunca foram de fazer filantropia, sempre deram com uma mão para receberem com as duas.

    Mas está dado o recado.

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