Na celebração do quadragésimo sétimo aniversário da institucionalização das Forças Armadas de São Tomé e Príncipe, 6 de setembro de 2022, o chefe de Estado Maior, o brigadeiro Olinto Paquete, destacou o papel que tradicionalmente as forças armadas desempenham na garantia de eleições livres e ordeiras.
No dia 25 de setembro, as FASTP voltam ao terreno para dar segurança a todo o processo eleitoral. Segundo o Chefe de Estado Maior, é responsabilidade da tropa garantir a segurança das instalações da Comissão Eleitoral Nacional, das urnas eleitorais, das Assembleias de voto, e demais estruturas ligadas ao processo eleitoral.
«Exorto-vos a manterem-se imparciais, apartidários e profissionais nas acções e atitudes, e mais uma vez demonstrar que a instituição militar é uma garantia fundamental de um Estado de direito, e não uma realidade que com ele convive circunstancialmente», afirmou o brigadeiro Olinto Paquete.
Disciplina é a palavra de ordem na instituição militar que completou 47 anos. Amor a Pátria, é outro grande valor das forças armadas, que segundo o chefe de Estado Maior, permite aos militares resistirem às dificuldades.
Por causa ainda do impacto da pandemia da Covid-19, o acto central do dia das forças armadas, aconteceu no interior do quartel do morro. Não houve o juramento de bandeira dos novos soldados.
O Presidente da República que é comandante supremo das forças armadas, indicou o combate a pirataria marítima, ao tráfico de droga, de armas e de seres humanos, a poluição, o terrorismo, e outras formas de ilícitos que ocorrem com frequência no golfo da Guiné, como sendo prioridade estratégica de defesa e segurança nacional.
Apesar dos parcos recursos financeiros do Estado são-tomense, o Presidente da República defendeu que é necessário disponibilizar meios para que as forças armadas, principalmente a guarda costeira cumpra com a missão de defesa e segurança do espaço marítimo nacional que é 160 vezes maior que a parte terrestre.
Carlos Vila Nova manifestou-se confiante de que a participação das forças armadas no processo eleitoral, vai garantir que tudo «decorra de forma ordeira e tranquila, antes, durante e depois das eleições».
Abel Veiga
duduneto
9 de Setembro de 2022 at 8:23
por mim essa instituição devia acabar, e criar uma nova forma de resolver situações de convulsão interna, pois ao meu ver esse ministério só gasta dinheiro pública e não agrega valor ao país, vejamos uma coisa São Tomé e Príncipe está preparado para enfrentar uma invasão externa, vejo que não. Olha o casso da Ucrânia é um bom exemplo disso.