Política

MDFM-UL propõe reformas no sector das pescas para promover desenvolvimento sustentado

No quarto dia de campanha para as eleições legislativas, autárquicas e regionais de 25 de setembro, o partido MDFM-UL – Movimento Democrático Força da Mudança/ União Liberal, concentrou as suas acções nas comunidades piscatórias do distrito de Água Grande, que envolve a capital São Tomé.

Na comunidade de Praia Cruz, Miguel Gomes, líder do MDFM-UL propôs aos pescadores, a transformação do sector das pescas na força motriz da economia nacional.

Dados do Instituto Nacional de Estatísticas, e um relatório produzido pela FAO, indicam que o sector das pescas movimenta a economia nacional com mais de 30 milhões de euros por ano.

Passeata do MDFM-UL na Praia Cruz

«Conhecemos as comunidades piscatórias e as suas dificuldades», referiu o Presidente do MDFM-UL.

Durante a caminhada pela Praia Cruz em contacto directo com as populações, Miguel Gomes, recordou que o partido MDFM, deu muita atenção às comunidades piscatórias quando foi governo no ano 2006.

«A proposta que fazemos é melhorar a condição de vida e de trabalho dos pescadores. Se formos governo teremos projectos concretos a executar. O povo está farto de promessas ilusórias, projectos irrealizáveis», frisou.

No meio de aplausos, e de apelos ao voto no quadradinho 11 nas eleições de 25 de Setembro, o líder do MDFM-UL, prometeu fazer «coisas pequenas para a melhoria da vida das comunidades piscatórias».

Para Miguel Gomes, a mensagem do MDFM-UL, está a ter impacto no seio do eleitorado. A campanha no terreno está a seguir a estratégia de contacto por à porta.

«Estamos a fazer uma camapnha mais porta a porta. Estamos a aproveitar esta campanha para consolar o povo e conhecer mais de perto as suas preocupações e de cada cidadão», pontuou, o Presidente do MDFM-UL.

Miguel Gomes – Presidente do MDFM-UL

Os pescadores e vendedoras de peixe das Praias Cruz, Loxinga e Gamboa, foram sensibilizados a votarem no Movimento Democrático Força da Mudança – União Liberal, como alternativa para conquistarem o desenvolvimento sustentável.

Partido criado pelo ex-Presidente Fradique de Menezes, o MDFM-UL ganhou as eleições legislativas de 2006 em coligação com o partido PCD, e participou também em vários governos de coligação, incluindo o actual governo liderado por Jorge Bom Jesus.

Porta a porta, o MDFM-UL amealha votos para conquistar o poder político nas eleições de 25 de Setembro.

Abel Veiga

2 Comments

2 Comments

  1. Carlos Alberto do Espirito Santo

    14 de Setembro de 2022 at 19:55

    Sao Tome e Principe, nāo precisa sò de reforma nas pesca.

    Precisa reformas em todo sector do ESTADO

    Precisa reforma, Humana, para ver se consiga tira o òdio, inveja, ganância, corrupçāo e deixar de matar pessoas com fetiçarias

    Precisa reforma, para acabar com MISÈRIA. Tudo que tà-se a passar nesta terra è, devido està maldita MISÈRIA, que os politicos LADRÕES nos impuseram.

    O paìs precisa de ENXOFRE, para acabar com cercas COISAS

  2. Nilson

    15 de Setembro de 2022 at 10:06

    O partido político que eventualmente ganhar as eleições sem fraudes e consequentemente formar um governo moderno sem corrupção é aconselhável a criar as condições necessárias para facilitar a população de Caue a Pague de viajar aos países onde a nossa gente possa emigrar com dignidade e condições com o objetivo de aprender outras ideias e desenvolver criatividades individuais no sentido de trazer conhecimentos para o desenvolvimento da República Democrática de São Tomé e Príncipe como fez os imigrantes de Cabo Verde. Os Cabo-verdianos, de uma forma em geral, não são ingratos com a terra deles.
    Nesta expectativa o governo esperto São-tomense com estratégia de um bom marketing e comércio inteligente deverá criar instituições bancárias de confiança seguras para promover as remessas de dinheiros provenientes dos São-tomenses no estrangeiro para reforçar a economia nacional como faz o povo de México, como outro exemplo.
    Nos Estados Unidos por exemplo, verifica-se que os imigrantes Mexicanos mandam ou enviam muito dinheiro para Mexico. Isso contribui na emancipação e prosperidade econômica e no crescimento na receita do estado. São Tomé e Príncipe está muito atrás em termos de arrecadação de outras receitas para o nosso setor de finança.
    Como é possível não se conseguir encontrar um consulado ou uma embaixada Santomense num país tão desenvolvido como os EUA onde os São-tomenses não conseguem obter um passaporte ordinário? E não mencionando tanta dificuldade de abrir uma conta bancária no território estrangeiro para abrir contas bancárias para enviar divisas ou dinheiro para as nossas ilhas! Forçar a nossa gente para viajar as ilhas para obter um passaporte e abrir contas bancárias não faz sentido, e é extremamente antiquado porque assim cria obstáculos e dificuldades para investimentos em São Tomé e Príncipe. Não obstante ao impedimento em termos de regulamentos, serviços jurídicos e tribunais fracos, e falta de segurança que impossibilita o crescimento econômico no nosso mercado.
    Este apelo é dirigido a manifestação necessária que deveria ser implementada já há muito tempo pelos governos anteriores há mais de 47 anos.
    Será que a elite e os governantes de STP têm medo ou são sinceramente impotentes em reconhecer o valor dos imigrantes?
    Se tudo correr bem, com ordem e paz, e instituições democráticas que funcionam sem influências partidárias e se apostarem-se no desafio ao crescimento econômico juntamente com um empenho sério de facilitar a criação do setor privado condigno sem arbitrariedade política ou infringência ilegal ao direito constitucional garantido a todos os cidadãos e cidadãs de STP, será possível mudar o ritmo de subdesenvolvimento que persiste no país l.
    Existem outras alternativas e outras ideias e sugestões que o novo governo poderá aproveitar para encontrar uma forma razoável de implementar sem repercussão negativa ao país,
    Já não dá fazer confusão, odiar, invejar, criar conflitos entre as instituições, roubar o que pertence ao estado e o país. A nossa salvação depende de nós; isto deve começar a partir da união e solidariedade e reconciliação e a união entre todos nós.
    É natural que as pessoas tenham diferentes ideias ou opiniões contrárias que é saudável para o crescimento da democracia e o desenvolvimento sustentável do país. Não existe makas sobre a filosofia política ou pensamento individual. O Que é primordial sim é por um esforço em conjunto para encontrarmos consenso naquilo que é bom e melhor para o desenvolvimento das nossas ilhas. O resultado será magnífico porque produz prosperidade e desenvolvimento econômico, melhoramento da situação de educação e criação de emprego para os jovens, saúde, paz, empreendimento e investimentos nas áreas do turismo, pesca, agricultura, prestação de serviços, e florescimento de outras indústrias e trabalho sério para melhorar as nossas infraestruturas; as estradas, e muito mais.
    Podemos começar com pequenos passos e continuar a crescer.
    De outra forma como sendo o modus operandi status quo que vivemos e a persistência em ataques ad hominem e os red herring (ataques pessoais sem lógica só causa atrasos ao país e provoca as pessoas a distrair naquilo que é mais importante. Porque fundamentalmente sem mudar de mentalidade negativa ninguém realmente beneficia.
    O novo governo deveria ter uma missão mais séria porque o povo está cansado.

    São Tomé e Príncipe é um país muito pobre e frágil. A conjuntura internacional não está disponível para salvar a nossa população da miséria. Sobretudo com tráficos de drogas e armamentos que está sendo infiltrado no mundo, só com a ordem, disciplina, trabalho, unidade nacional e outros mecanismos sociais que promovem-se estabilidade é que STP poderá sobreviver em paz e em harmonia.

    O povo São-tomense terá que exigir mais seriada e insistir que o governo rejeite a corrupção para se iniciar o apoio conjunto entre os São-tomenses nas ilhas e no exterior para se enriquecer São Tomé e Príncipe rumo ao desenvolvimento.

    Último apelo: não é necessário termos muitos partidos políticos num país tão pequeno como nosso. A forma mais eficiente seria ao invés de se criar mais partidos políticos, usaríamos esses grupos como organizações ou instituições democráticas com certos objetivos em várias áreas como sociedade civis para tratarem de assuntos econômicos, políticos, sociais, judicial, consular, e outros interesses da população. Nesta via, estes grupos seriam um veículo de ideias e projetos ou propostas de estratégia nacional e internacional para encorajar os órgãos de soberania para melhorar como fazer um trabalho honesto e efetivo para o desenvolvimento de São Tomé e Príncipe. Temos que ajudar o país para tirar a maioria da nossa população da miséria e pobreza. É possível apostarmos num STP melhor, e trabalhar no sentido de conseguirmos este objetivo. Cada um de nós dentro dos seus limites e possibilidades pode contribuir de forma positiva e construtiva.

    Já não dá para depender de esmolas e ajudar externa ou contrair dívidas. É urgente mudar.

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