Declarações de Delfim Neves em conferência de imprensa. Algumas horas após a sua libertação por decisão do Tribunal de Primeira Instância, o deputado da nação disse a imprensa que o incidente de (35 de novembro – errata) 25 de Novembro foi um simulacro montado de forma maquiavélica para eliminá-lo fisicamente.
«Se eu safei em vida primeiro foi Deus, e também pelo apoio da comunidade internacional que rapidamente despertou e viram que algo não estava a bater certo», afirmou.
Delfim Neves acrescentou que a comunidade internacional despertou – se para o perigo após declaração do Primeiro Ministro Patrice Trovoada dando conta que não tinha havido mortes durante o incidente.
«Autoridade diz que não há mortes e depois surgem 4 mortes, a comunidade internacional tinha que entrar», frisou.
O deputado eleito pelo Movimento Basta, apelou a comunidade internacional a manter-se atenta, para o cabal esclarecimento do caso. «Há muita coisa por esclarecer», reforçou.
Explicou para a imprensa, os contornos do que considera ser o simulacro de 25 de novembro.
«Houve sim é um simulacro bem estruturado e de forma maquiavélica, com um objectivo único, ou como se diz na gíria portuguesa, caçar dois coelhos com uma cajadada… Acusar Delfim Neves e Arlécio Costa, de modo que esses dois fossem aniquilados fisicamente», precisou.
Delfim Neves disse não ser credível que 4 civis assaltem o quartel-general. Uma casa onde trabalham homens devidamente formados e treinados em escolas militares dos Estados Unidos, de Portugal, de Angola e de outros países.
«A única coisa que falhou nesta estratégia foi a não aniquilação de Delfim Neves», pontuou.
Para Delfim Neves o Tribunal da Primeira Instância, terá dado o primeiro passo no sentido de desmontar a tramoia.
«Ficou claro que não existe qualquer tipo de indício que possa ligar Delfim Neves a qualquer acção que se dignou chamar de tentativa de subversão do poder instalado» referiu.
Endereçou votos de condolências às vítimas do incidente ocorrido no quartel do exército. Ameaçou abandonar a vida política caso o derramamento de sangue passe a fazer parte da convivência política no país.
«Não podemos aceitar que um país chamado modelo em matéria de democracia no golfo da guiné, esteja manchado de sangue. Se a política em São Tomé e Príncipe chegou a esse ponto, e vai continuar a ser assim, Delfim Neves está de fora. Não sei fazer, nem aceito fazer política manchado de sangue», concluiu.
O deputado da nação considerou estranho, o facto de um dos 4 civis que alegadamente assaltaram o quartel do exército, ter escapado da morte. Mais estranho ainda, diz Delfim Neves, é o facto de ser o tal assaltante a acusa-lo e ao falecido Arlécio Costa de serem os mandantes da operação.
Abel Veiga
Rui Gomes
1 de Dezembro de 2022 at 10:36
Fico Triste em saber que Carlos Vila Nova não é de facto Presidente da República, mas sim um Pau Mandado de alguém, muito bem conhecido.
Pierre Faleiro
1 de Dezembro de 2022 at 10:42
Eu já sabia.
Desde que o homem chegou a São Tomé e Principe, de Colete Anti Bala com seguranças estrangeiros, de uma empresa de mercenários europeia, e que permanecem até hoje em São Tomé, é porque o sujeito já sabia o que pretendia ou seja viria aqui.
Isto está contado.
Abri olho
1 de Dezembro de 2022 at 13:33
Até cego percebe que foi uma montagem com fins bem sabidos. É uma pena que nós os São tomenses entreguemos o destino do nosso país para um partido que não quer governar para o povo.
Notlimar Rita
1 de Dezembro de 2022 at 14:33
Seria bom que as pessoas implicadas falassem, porque agora, todos usarão como jogada política para manchar ou fazer cair os opositores políticos mais influentes ou temidos. qualquer informação pode ser falsa. Mas esse povo gosta de uma boa fofoca!!!
Pierre Faleiro
1 de Dezembro de 2022 at 16:12
Vejam o Discurso do Primeiro Ministro na apresentação do Programa do Governo. Uma aprovação do Programa que devia ser adiado devido aos últimos acontecimento registados.
Vejam que as Forças de Defesa e Segurança foram acarinhadas e que tudo seria feito para elas.Prioridade total.
Fuba cu bixo
1 de Dezembro de 2022 at 17:11
Foi pessoas que morreram e não cão, espero que descobri-se a verdade rapidamente possível para para travar os aproveitamento político que esta ser feito,a mentiras que estão ser demascarada e desmentidas.
Margarida lopes
2 de Dezembro de 2022 at 10:38
Qual foi ou é o papel do Delfim NEVES (?) nesta cena do TROVOADA- MASSACRE (é assim que lhe vou intitular no meu livro, com as imagens de HORROR e os discursos do Patrice Trovoada) do 25 de novembro.
Jà o nome TROVOADA nao era considerada como sendo alguém de honesto…veio completar o que jà sabiàmos sobre estes VIGARISTAS pai & filho. Lembrem-se que o 1° golpe de Estado em 1979, foi complotado pelo pai TROVOADA Miguel, cujo objetivo era eliminar fisicamente o ex 10 presidente Manuel Pinto da Costa,pois que ele cobiçava o cargo de presidente. Aliàs, devido ao tal atentado a familia TROVOADA fugiu de STP durante longos anos…maldita gente, nunca devia ter regressado, pois que instalaram os piores ressentimentos que o ser humano pode ter ÔDIO,RANCOR, VINGANCA…é gente de mà indole!