Política

19 de setembro dia das guerreiras de STP

Em 1974 as mulheres anónimas de São Tomé e Príncipe, saíram às ruas da capital para exigir ao regime colonial português a independência do país.

Tradicionalmente chefes de família, as mulheres continuam a ser o braço potente da sociedade são-tomense.

Guerreiras, sempre na batalha da vida. No campo e na cidade elas são a força motriz da economia do país, e do sustento da família.

Jorgina da Graça de Sousa, é um exemplo da determinação que caracteriza as mulheres anónimas de São Tomé e Príncipe.  

«Com muita luta, a polícia sempre a nos perseguir. Tenho de correr e muito. Tenho braço a doer, mas mesmo assim tenho de correr, para ver se ganho sustento para os filhos. Tenho um filho que é doido, tem 39 anos de idade. Ainda recentemente agrediram-no», desabafou.  

Mãe de 7 filhos, 1 deles doente mental busca sustento para a família através da venda do peixe, e da lavagem da roupa para terceiros.

«Eu criei filhos sem apoio dos pais. Lavei muita roupa para outras pessoas para ganhar sustento para os filhos. Também o meu negócio de peixe que me tem ajudado», afirmou.

Saia e Kimono, lenço amarrado na cabeça, o mesmo trajo que as mulheres anónimas de São Tomé e Príncipe marcharam até o palácio do Governador Colonial no dia 19 de Setembro de 1974.

Na Praça Yon Gato onde decorreu o acto central das celebrações do dia da mulher de São Tomé e Príncipe, Maria Milagre, ministra dos direitos das mulheres, homenageou as mulheres anónimas de 1974.

«O merecido tributo de homenagem a todas as mulheres santomenses, e em particular a geração anónima das gloriosas guerreiras mulheres de 19 de setembro de 1974, que levaram a cabo este acto histórico e independentista sem precedentes», declarou a ministra dos direitos da mulher.

O espírito guerreiro continua a mover as mulheres do povo. O verdadeiro braço potente na edificação da sociedade são-tomense.

Abel Veiga

3 Comments

3 Comments

  1. Mezedo

    20 de Setembro de 2023 at 8:03

    Ela não consegue agradecer as mulheres gloriosas da OMSTP que travaram a luta então usa o termo geração anonima das gloriosas.

    Que vergonha de governantes

  2. Toni

    21 de Setembro de 2023 at 15:31

    Grandes mulheres, como são todas as mulheres africanas, trabalho duro e alimentar e educar seus filhos, porque o homem não faz nada!!!!!

    Agora, e após 50 anos de independência, devem chorar pelo erro da sua manifestação!! Os seus filhos não têm futuro e o chamado País está na miséria, isto em 2023 e vai sempre ser pior.

    Viva a independência de Stp!!!!!!!!!!!!!!!!!!

    Vergonha de país

  3. SEABRA

    22 de Setembro de 2023 at 11:13

    Faz pena de saber que muitas mulheres africanas, particularmente, as da nova geraçao (de jà alguns bons anos), têm vindo a destruir esta bonita imagem da verdadeira mulher africana BATALHADORA e DIGNA (embora sempre houve algumas que derapavam…), respeitada e respeitosa. Hoje, temos poucos exemplos destas GUERREIRAS, pois que as BOQUITAS-QUATORZINHAS-PERIQUITAS-MIUDAS DO PROGRAMA, tomaram a frente e estao destruinda esta bela imagem da MULHER AFRICANA, e estas VAGABUNDAS existem, graças a estes desgraçados homens do PODER (politicos, endinheirados, putanheiros etc) que lhes deu um ENORME LUGAR e PRESTIGIOS nas nossas pequenas e miseràveis sociedades africanas, eles sao muitos, em STP temos alguns, cujo o ex1° ministro GABRIEL da COSTA, o senhor MANAGEM (homem de negocios), etc, que até alguns acabam por se casar e fundar familia com as bandidas em questao, tirando assim toda a boa reputaçao daquelas que sao dignas de respeitar, por causa de homens como estes adulterosos a mulher de BEM està sendo cada vez mais desvalorizada e negligenciada. Estes senhores sao descaradosnao merecem o minimo de consideraçao das SENHORAS(genuinas), e bem feito para eles quando se tornam CHIFRUDOS alguns anos depois…e é claro, que se tornam depois CORNUDOS VIOLENTOS, quando se sabem enganados tal como eles fizeram outrora com as suas companheiras para poderem estar com as suas p*t***as, chama-se a isso de KARMA ou seja, “cà se faz, cà se paga”.

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