Um funcionário do Tesouro do Estado em São Tomé e Príncipe foi detido no âmbito da operação SAFE, conduzida pelo Ministério Público em colaboração com a Polícia Judiciária e a Polícia Nacional. A investigação tem como alvo uma rede fraudulenta envolvida no desvio de fundos públicos.
A operação relâmpago mobilizou 14 agentes da Polícia Judiciária, 14 da Polícia Nacional e cinco procuradores do Ministério Público.
A ação teve como alvo diversos ministérios do Estado, onde foram minuciosamente investigadas todas as direções administrativas e financeiras.
Denominada SAFE (Sistema de Administração Financeira do Estado), a operação resultou na apreensão de vários documentos e, até o momento, na detenção de um funcionário da direção do Tesouro Nacional.
“A operação SAFE, voltada para a administração das contas do Estado, segue em andamento. No momento, não posso fornecer mais detalhes, pois o processo está sob segredo de justiça”, declarou Kelve Nobre de Carvalho, Procurador-Geral da República.
A investigação busca esclarecer um esquema de desvio de grandes quantias em dinheiro, cujo montante exato ainda está por apurar.
“A realização de verificações, buscas e apreensões em ministérios e setores do Estado é uma prática comum do Ministério Público,” destacou o Procurador-Geral da República.
Iniciada na última segunda-feira, a operação teve como um dos primeiros alvos o setor administrativo e financeiro do gabinete do Primeiro-Ministro e Chefe do Governo, segundo apurou o Téla Nón.
As buscas estenderam-se depois a vários ministérios: Finanças, Negócios Estrangeiros, Saúde, Juventude e Desporto, Defesa, Educação, Agricultura, e ainda aos serviços de Migração e Fronteiras.
A operação SAFE surge cerca de duas semanas depois da ‘Operação Pensionista’, que investigou o desvio de cerca de 4 milhões de euros ligados ao Instituto de Segurança Social.
José Bouças

bomba
8 de Abril de 2025 at 17:29
hummm nao so um amis sim dois ( ministerio de infrasturura e recursos Naturais Tambem)
Adeosalda Moreno
8 de Abril de 2025 at 18:19
Vão conta outra quando os Ministros autos detergentes de cargos desviam garnde montaste vc não fazem todo esse triatro
LULA
9 de Abril de 2025 at 0:10
Muito bem
Ninguém deve estar acima da lei
É tempo de transparência, de rigor se trabalho, de organização, de justiça, de protecção, de segurança, de sustentabilidade.
Aguardamos a resolução dos 5 mil funcionários fantasmas do estado.
Há que investigar tambem o cadastro, departamento responsável pelas obras públicas, e outras empresas publicas
Se nasceste aqui, cresceste aqui, estudaste aqui, vives aqui, ou vives na diáspora ajuda a desenvolver o teu pais, o teu território, as tuas gentes.
Pratiquemos o bem
Pois o bem
Fica-nos bem
Deus abençoe São Tomé e Príncipe
Edson Neves
9 de Abril de 2025 at 1:10
Claro que todos queremos ter a sensação de que as Instituições em São Tomé e Príncipe estão funcionando, mas nada de teatro, nada de show. Por quê movimentar a máquina pública dessa forma para condução coercitiva de um servidor em princípio desarmado, que não apresenta teoricamente periculosidade? Vinte e oito (28) agentes policiais e cinco (5) procuradores? Justifica a presença de tantos procuradores? Esses doutores membros do Ministério Público não tem outras ações para se ocuparem não? ´
Onde eles estavam quando o Pinta Cabra era Primeiro Ministro?
Estavam cegos e surdos ou essa postura revela que o antigo Primeiro Ministro interferia no Judiciário e no Ministério Público.
Quero poder em nome do direito à informação saber mais do ativismo dos excelentíssimos Procuradores de Justiça.
Adoraria saber que os mesmos estão investigando também, por exemplo, a razão pela qual os sucessivos governos em nome do Estado Santomense ainda insiste em manter uma Central Térmica que se sabe hás décadas que confere prejuízos a sociedade?; se já houve devolução dos cinco milhões de dólares que o Brasil emprestou ao Estado Santomense para desenvolver o comércio do país, porém, simplesmente evaporou-se em meio à um naufrágio ainda não esclarecido; as razões pelas quais certas Autoridades e suas bagagens não serem submetidas à fiscalização aeroportuária; a sonegação de tributos por pessoas físicas e jurídicas com capacidade tributária; por quê a Procuradoria Geral da República recorreu da decisão do antigo governo liderado pelo Patrice Trovoada à respeito da indenização exorbitante ao atual Primeiro Ministro (fato curioso); a falta de investimento na saúde provocando a morte de pacientes no Hospital Ayres de Menezes;as viagens particulares do Pinta Cabra com o dinheiro público; a razão pela qual o Tribunal de Faz de Conta não consegue iimpor suas decisões à certas pessoas físicas e jurídicas desse país; etc, etc.
4-Investigar por detrás de falta de fiscalização