Política

Libéria mobiliza apoio de STP para conquistar assento no Conselho de Segurança da ONU

Numa ofensiva diplomática estratégica, a Libéria deu um passo decisivo esta segunda-feira ao solicitar formalmente o apoio de São Tomé e Príncipe à sua candidatura a um lugar não-permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas.

O enviado especial liberiano foi recebido no Palácio Presidencial pelo Presidente da República, Carlos Vila Nova, num encontro que simboliza o fortalecimento das relações bilaterais e o compromisso comum com a representação africana nas instâncias globais de decisão.

É uma honra estar aqui. Chegámos ontem e fomos muito bem recebidos”, declarou o diplomata, visivelmente satisfeito com a recepção calorosa em solo santomense. Além da reunião com o Chefe de Estado, a delegação liberiana manteve conversações com a organização nacional Just Health, num intercâmbio de ideias que consideraram “muito útil” para futuras colaborações.

A Libéria está a intensificar contactos com vários Estados-membros das Nações Unidas, numa campanha que visa assegurar votos suficientes para integrar o principal órgão de segurança do sistema multilateral. “São Tomé e Príncipe é um parceiro estratégico nesta fase. Viemos discutir, negociar e solicitar formalmente o vosso apoio”, frisou o representante.

Este movimento diplomático insere-se numa dinâmica continental mais ampla, que busca reforçar a voz africana no Conselho de Segurança, num momento em que a reforma das Nações Unidas volta a ganhar protagonismo nos debates internacionais.

Waley Quaresma

2 Comments

2 Comments

  1. Justice

    23 de Maio de 2025 at 10:15

    Oportunidades para São Tomé e Príncipe:
    1. Reforço do protagonismo diplomático: Apoiar a Libéria pode posicionar o país como um ator relevante na articulação africana por mais representação no sistema multilateral.
    2. Benefícios em futuras negociações multilaterais: Ao prestar apoio à Libéria, São Tomé pode ganhar créditos políticos para futuras candidaturas ou negociações na ONU.
    3. Cooperação técnica e institucional: A interação com a Just Health e outros organismos pode render acordos de cooperação nas áreas de saúde, educação e desenvolvimento institucional.
    4. Fortalecimento de alianças regionais: Essa parceria pode abrir portas para uma maior integração com países da CEDEAO e outros blocos africanos.

    🕊️ Impacto no contexto africano:
    • A candidatura da Libéria simboliza uma mobilização africana coordenada, numa altura em que a reforma do Conselho de Segurança ganha tração. A inclusão de vozes africanas pode trazer maior equilíbrio e justiça à tomada de decisões globais sobre paz e segurança.
    • Estimula solidariedade entre pequenos Estados africanos, muitas vezes sub-representados.

    💡 Considerações Estratégicas:
    • O apoio de São Tomé e Príncipe pode ser condicionado a contrapartidas claras, como investimentos, projetos de desenvolvimento, ou apoio recíproco em fóruns multilaterais.
    • A postura do país neste tipo de negociação reforça sua imagem como um ator diplomático maduro e com visão estratégica.

  2. Justice Junior

    26 de Maio de 2025 at 2:21

    Justice procure impedir a geração de conteúdo de Inteligência Artificial (IA). Poderá você usar o seu próprio cérebro para fazer um argumento lógico ou comentário analítico? A sua participação e contribuição é bem vinda mas aparência do AI estraga tudo – significa copiar o que não é original. É batota!
    Apenas dizendo.

    Pode-se usar o AI com algum limíte.
    Mas todos os comentários? Isso é um exagero. Não acha? Libéria? Não oponho o apoio à Libéria. Isso deve ficar claro.

    A Libéria não vai fazer nada para beneficiar o povo de São Tomé e Príncipe. África não tem voz no Conselho de Segurança das Nações Unidas. Angola estava lá. Nós sabemos. As grandes superpotências Rússia, Estados Unidos da América, China, França e Inglaterra têm o poder de veto e o seu impacto é consequente-votar para autorizar uma resolução ou votá-la contra. A Libéria não terá uma influência mínima no Conselho de Segurança das Nações Unidas.

    Atualmente, Serra Leoa, Argélia e Somália são os países africanos que servem como membros não permanentes do Conselho de Segurança da ONU. Estes três países foram eleitos pela Assembleia Geral da ONU para integrar o conselho por mandatos de dois anos, terminando os seus mandatos em 2025 e 2026.

    Como afirmei acima, os membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU são a China, a França, a Rússia, o Reino Unido e os Estados Unidos. Estes países têm poder de veto no Conselho de Segurança, o que significa que qualquer um deles pode bloquear uma resolução. Países membros não permanentes do Conselho de Segurança da ONU que a Libéria quer ser é só para fazer boi dormir. Muita má fé e imoralidade no mundo. Não temos paz.

    A principal função do Conselho de Segurança das Nações Unidas é manter a paz e a segurança internacionais. O objetivo desta organização seria o poder de determinar a existência de ameaças à paz, tomar medidas para prevenir ou parar a agressão e autorizar o uso da força. O conselho também investiga disputas, recomenda acordos e pode impor sanções. Cadê?

    Onde está a paz no mundo?

    Vários países estão atualmente a viver conflitos de guerra ativos.
    Onde está a paz para a Ucrânia, Israel e Palestina, Sudão, Mianmar, Etiópia, Síria, Índia e Paquistão, República Democrática do Congo, Haiti, Massacre de 25 de novembro em São Tomé, Médio Oriente e Norte de África, Líbia, Líbano, Iémen, Região do Sahel, Afeganistão, Nigéria, Somália, República Centro-Africana, Arménia e Azerbaijão, etc.?

    O Conselho de Segurança das Nações Unidas é uma piada.
    Pobre Libéria, eles vão sentar lá na mesa de reunião e tirar uma soneca, dormir.

    Estamos interessados nos acontecimentos sangrentos de 25 de novembro de 2022 em São Tomé e a situação de advogado Miques João, defensor incansável dos direitos humanos e da verdade sobre o massacre, e combater a corrupção, combater o abuso do poder, destruir má gestão, e matar o pecado em São Tomé e Príncipe.

    Combater o Estado corrupto é a nossa guerra e nossa missão, nossa visão, e nosso propósito. Meter o País em order e ajudar o Povo desenvolver-se para sairem desse atraso generalizado de estagnação em S. Tomé.
    Queremos mudança! O status quo não arranca.

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