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Força de paz das Nações Unidas se retira de 2 países da sub-região da África Central

Tchad e a República centro Africana, são os dois países da África Central, cuja paz e tranquilidade, sobretudo para milhares de refugiados de guerra tem sido assegurada pela MINUCART, força internacional de paz sob a égide das nações unidas. Na última terça feira o conselho de segurança da ONU decidiu pela retirada da força de paz até 31 de Dezembro.

Os dois países da sub-região africana a que São Tomé e Príncipe pertence, conheceram nos últimos anos confrontos armados sangrentos. Para assegurar a paz e proteger os civis, principalmente crianças, o conselho de segurança das Nações Unidas decidiu pelo envio de uma força de paz, designada Minucart.

Criada em 2007 a força tinha a missão de proteger os refugiados de guerra no Tchad e na República Centro Africana. Mas o Presidente Tchadiano Idriss Deby, opôs-se a renovação do mandato da força internacional. O  Conselho de Segurança das Nações Unidas decidiu terça-feira através da resolução 1923 pela retirada em duas fases da Minurcat dos territórios Tchadiano e Centro africano.

Segundo a AFP, do total de 3.300 homens que compõem a força internacional, até Julho próximo a Minurcat vai contar com apenas 2.200 homens, sendo 1.900 no Tchad e 300 na República Centro Africana. A retirada progressiva termina no dia 31 de Dezembro próximo.

A melhoria das relações entre o Tchad e o Sudão, contribui segundo a AFP, para a pacificação da região. Os dois países decidiram criar uma força conjunta para fiscalizar a fronteira comum. Uma forma de combater os grupos rebeldes dos dois países que usam os respectivos territórios como retaguarda.

No entanto várias agências da ONU e ONG opõem-se a esta decisão considerando que a retirada da força internacional põe em perigo a segurança de milhares de refugiados no leste do Tchad. 250 mil sudaneses e outros 165 mil tchadianos residem na região que estava a ser patrulhada pela Minurcat.

Abel Veiga

1 Comment

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  1. cesario verde segundo

    27 de Maio de 2010 at 18:18

    ao fim e ao cabo nem essa instituicao zela pelo verdadeiro equilibrio mundial. só tem mesmo que sair, pois ocupam espaco e gastam recursos e tambem aterrorizam populacoes, com o pretexto de estarem a servir, nao servem é a ninguém.

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