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Jovens saem este domingo as ruas de São Tomé em manifestação

No quadro do dia da acção global sobre a problemática das alterações climáticas, dezenas de jovens da ONG Ecoclube, Jovens da Misericórdia e Escuteiros, vão manifestar-se este domingo nas ruas de São Tomé, para alertar as autoridades sobre a problemática das alterações climáticas.

Sensibilizar os principais dirigentes políticos, para a necessidade de se empenharem na busca de um verdadeiro compromisso global em torno do ambiente e do clima, é segundo Silvania Barros, o objectivo principal da marcha que vai percorrer as principais artérias da capital.

Um empenho mundial que visa reduzir a emissão de gases com efeito estufa, que são responsáveis pelo aquecimento do planeta terra.

Segundo dados da direcção geral do ambiente, São Tomé e Príncipe, não é um país emissor de gases que provocam o aquecimento da terra. Pelo contrário é um absorvedor de tais gases. A vulnerabilidade do país em relação as mudanças climáticas, reforça a determinação dos manifestantes.

A seca prolongada que se verifica este ano, prova a vulnerabilidade das ilhas em relação ao aquecimento do planeta terra. Comportamentos incorrectos como o abate abusivo de árvores é uma das preocupações dos manifestantes. «Queremos chamar a atenção dos políticos para a problemática ambiental. A marcha é uma forma de alertar para este problema. Temos a desflorestação e a seca que reina é uma das provas dessa alteração climática», enfatizou Silvania Barros.

A sociedade civil é chamada a envolver-se na protecção do ambiente.

Abel Veiga

10 Comments

10 Comments

  1. Matabala

    9 de Outubro de 2010 at 10:40

    Força Jovens isto sim é papel da juventude…mas não se esqueçam sempre de alertar e fazer propostas ao governo e a sociedade em geral porque a problematica do ambiente é global, toda em cada um de nós

  2. Lupuye

    9 de Outubro de 2010 at 11:46

    Todo o homem educado e que se preze sabe que ao cortar uma arvore deve plantar duas ou tres. Mas no nosso pais so estamos para desfrutar o que os outros semeam roubando e destruindo inconsideravelmente. O nosso governo realmente tem muita culpa porque ele aceita essa situacao (e participa nela, directa ou indirectamente) e nao faz nada para frustrar os que assim agem.
    Hoje em dia as serracoes estao quase de portas fechadas porque ja nao tem negocio. Tudo agora e feito a motoserra.

    E esse roubo descomedido se estende a outras actividades como por exemplo o roubo da areia. As nossas praias foram delapidadas e agora o mar ja entra em terra em muitas partes de Sao Tome. Ha uma necessidade urgente de se voltar a impor regras e disciplina em como desfrutar de algo que a todos pertence. Que o oxigenio continue a regar o nosso querido Sao Tome

  3. Venâncio

    9 de Outubro de 2010 at 16:39

    Em STP temos o PANA/NAPA Plano Nacional de Adaptação as Mudanças. Trabalho que considero de grande valia, na medida que foi feito em parceria de vários órgãos institucional, técnicos e com inquérito de auscultação da população.

    Porém, como mudamos de governo quem muda camisa esse trabalho fica esquecido.

    As orientações do PANA/NAPA precisam ser encarados como plano do estado Santomense e não dos governos. Independente de governo o NAPA poderia ter continuação.

    Meus Caros Jovens Boa iniciativa.

    sucesso espero que a polícia nacional que tem investido em armas não ocasione desgraças com a vossa iniciativa.

  4. jsaçores

    9 de Outubro de 2010 at 17:54

    joventude socialista açoreana esta convosco força jovens saotomenses nós jovens é temos o futuro com novas ideias todo nosso apoio

  5. A OUTRA VIA

    10 de Outubro de 2010 at 8:06

    Boa iniciativa. Se continuarmos com o derrube de arvores a este ritimo e considerando a dimensao de STP, os efeitos serao funestos dentro de pouco tempo. Felizmente estamos rodeados de paises com grandes florestas que comercilizam madeira, pois STP tem que pensar na importacao desse produto como se faz em muitos paises de dimensoes bem maiores que o nosso diminuto STP. Sei que as pessoas fazem o derrube das arvores na calada da noite, mas sera impossivel chegar-se a estas pessoas? Estes actos haviam de ser considerado crime, apesar de ser ganha-pao de muita gente. Quando acabarem com todas as arvores que levam dezenas ou centenas de anos a crescerem, como sera? Essas pessoas irao viver como? Porque sera que o homem porta-se assim ?

  6. Edson Costa

    10 de Outubro de 2010 at 11:33

    Acho que esta iniciativa é de louvar e deve ser repetida diversas vezes. Isto sim é exercer a cidâdania, pois cada santomense tem um papel insubstituivel no bem estar do paìs. Espero que esta manifestação, toque na consciência dos “inimigos” da natureza e façam-nos actuar de uma forma mais responsàvel para com o meio ambiente. Queria aproveitar a ocasião para enviar um forte abraço a todos os santomenses espalhados pelo mundo!

  7. Carlos Ceita

    10 de Outubro de 2010 at 17:16

    Nem mais Lupuye concordo consigo e assino por baixo.
    A questão da preservação do ambiente é uma coisa muito séria que deveria constituir um desígnio nacional para além dos partidos e governos. É algo que tem a ver com a nossa própria sobrevivência. Com a natureza não se pode brincar. Vimos a sua fúria no Haiti na Madeira e nos outros locais.
    Há que definir com urgência um plano nacional de ordenamento de território. Delimitar zonas de reservas naturais com fiscalização permanente proibindo o corte de árvores.
    Podem ser recrutados para a fiscalização das florestas e o plantio das árvores as pessoas que vivem do negócio das motosserras. Uma parte do salário mensal seria pago pelo governo e outra parte podia ser obtido através dos financiamentos das instituições internacionais que financiam os projectos de preservação das florestas. E por favor não me digam onde o governo vai buscar o dinheiro para pagar guardas florestais. A fauna e a floresta é uma fonte de receita se for bem aproveitado pode potenciar o desenvolvimento do turismo rural.
    Paralelamente o governo deve investir na construção de habitação social. Subsidiando o custo com cimento e outros materiais de construção importado. Deve ainda incentivar a construção e reabilitação das fábricas de matérias de construção no país. Todo o tipo de construção privada ou público deve obedecer previamente a um estudo do impacto ambiental.
    A Assembleia da Republica de STP deve legislar de modo que o governo ou os governos tenham um suporte legal para proteger o ambiente contra aquele cidadão ou cidadã que a viola.
    Mas todo esse pressupostos acima referido torna mais fácil se o homem saotomense (politico empresário e cidadão comum) empreender uma mudança radical na sua mentalidade na maioria das vezes tacanha. Faz falta portanto a todos os níveis da sociedade a educação para a cidadania responsável.

  8. zeca diabo

    10 de Outubro de 2010 at 17:39

    força jovens criem força e coragem em voces é que esta o futuro do pais mas peço-vos também que ajudem os jovens que estao perdidos no mundo do alcool da droga da violencia e da ignorancia para que tenhamos um pais de futuro de portas abertas com boas relaçoes pelo mundo inteiro com todos os paises e raças sem odios nem rancores força jovem a terra e vossa o futuro dela esta nas vossas maos

  9. Madalena

    11 de Outubro de 2010 at 12:32

    Não chove a 8, 9 meses.
    Temos que mudar de mentalidade.
    Os cursos de agua têm agua ou não? Nas grotas, agua Grande secou? petepete, agua andre, agua serra, agua criola, rio malanza, agua clara, etc etc.
    Podemos com motobomba irrigar os campos agricolas. Vai chouver antes de natal.
    Mudanças do clima sempre houve. Temos adaptar as mudanças climaticas.

  10. Madalena

    12 de Outubro de 2010 at 17:03

    Obama disse:
    Africa tem que libertar dos libertadores. Deixem os jovens dar a contribuição merecida para o desenvolvimento do paìs. Mas Africa não consegue libertar da geração dos históricos da decada de 60 e 70, muita pena.
    Viva a juventude ela é a força de Mudança. Desenvolvimento sustentavel precisa-se.

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