Sociedade

Camara do Comércio, desmonta acusação de corrupção feita por um dos sócios da instituição

Numa nota de Direito de Resposta, a administração da câmara do comércio, desmonta as acusações feitas ppelo representante dos sócios que denunciam corrupção nas acções da instituição. O Presidente Abílio Afonso Henriques que assina o Direito de Resposta, mostrou para o Téla Nón um conjunto de docuemntos que dentre outros aspectos desmentem a acusação de que os sócios desconhecem o paradeiro da linha de crédito avançada pela República da China-Taiwan a favor do sector privado nacional.

DIREITO DE RESPOSTA

Na qualidade do presidente do Conselho de Administração da Câmara do Comercio Industria, Agricultura e Serviços de São Tomé e Príncipe, tomei conhecimento da publicação de um artigo no jornal dirigido por V. Excia. intitulado “Natal de Promessas Falhadas”, publicado na edição de quinta-feira dia 25 de Dezembro ultimo.

Através do qual para além de considerar promessas falhadas da chegada do navio de Brasil com bens alimentares ligadas a linha de credito de 5 milhões de dólares, disponibilizado pelo governo brasileiro ao governo santomense, também a instituição que presido é acusada de falta de transparência na selecção de empresas com vista a importação dos referidos produtos e o mais grave também a nossa Instituição é acusada de ter recebido um credito de 2 milhões de dólares concedido pela República da China / Taiwan, cujo o destino se desconhece e por outro lado a mesma fonte que V. Excia considera ter pedido anonimato acha existir corrupção na Câmara do Comercio.

Assim, usando de direito de resposta que nesses casos a instituição ofendida Câmara do Comercio tem o direito. Apraz-me responder ao seu jornal ponto por ponto, sustentadas com documentos que provam a falsidade de todas essas acusações.

1.      Quando a Câmara do Comercio anunciou a chegada de mercadorias ao abrigo da linha de crédito do Brasil falamos em termos de previsões e já foi sobejamente justificados em quase todos os órgão de comunicação social do país os constrangimentos e imprevistos sucedidos que ocasionaram a não chegada do navio na data prevista e também já foi sobejamente explicado os critérios que foram usados na criação do consorcio STP TRAIDING responsável pela execução dessa importação.

Finalmente a acusação mais grave da recepção de 2 milhões de dólares, venho em nome do Conselho de Administração da Câmara do Comercio esclarecer que a Republica da China / Taiwan nunca deu qualquer valor directamente a Câmara do Comercio, mas sim ao governo santomense num montante anual de 200 mil dólares para apoio ao sector privado nacional. E o governo por sua vez através da direcção do tesouro e património do estado canaliza essa verba a câmara do comercio através de cheques bancários que são depositados hora num hora noutros bancos comerciais e que tem servido para conceder pequenos créditos a alguns comerciantes membros da câmara do comercio, como deve calcular, trata-se de um montante irrisório para atender um universo de 600 associados de câmara, o que tem motivado alguns beneficiarem e outros não. O presidente da instituição não interfere na apreciação dos pedidos de créditos mas sim uma comissão composta por cinco membros sendo três em representação de câmara de comercio e dois representantes do estado, sendo um do ministério do comercio e outro do ministério das finanças. Cabe ao presidente da instituição apenas o papel de homologar as decisões tomadas pela comissão, pelo que vou exibir a fotocópia do cheque e outras documentações provando a veracidade dessa minha afirmação.

De forma falsa e maldosa a mesma fonte que se esconde no anonimato diz que a maioria dos sócios deixaram de pagar as quotas mas na realidade também com provas documentais nos nossos arquivos na data de posse da actual direcção o numero de associados eram apenas de 300 e hoje situam-se em 600 registando assim uma duplicação como prova de confiança na actual direcção.

Em face da situação descrita a fonte que V. Excia diz pedir anonimato, já está bem identificada pela câmara e está transformado num gato escondido com rabo de fora, porque é a mesma pessoa que tem andado porta a porta dos estabelecimentos de alguns comerciantes forjando um abaixo assinado com o propósito de utilizar esse grupinho a fim de tentar conseguir as suas ambições pessoais ou do seu mandante, pois o seu mandante que não tem a coragem de dar a cara, utilizou esse anónimo semianalfabeto com esta missão maldosa em vez de se apresentar nas urnas e enfrentar as eleições para os órgãos sociais da câmara de comercio que se avizinha e que já estão marcadas para o próximo mês de Março, após o fecho de conta do ano 2008, dentro das normas estatutárias.

Como remate final deixarei a consideração dos associados da câmara do comércio e dos leitores de Téla Nón como classificar um ser humano desta natureza, psicopata? Desequilibrado? Perturbado?

Com os desafios que o empresário nacional tem pela frente a fim de sair do marasmo em que se encontra seria um suicídio eleger para direcção da nossa câmara do comércio indivíduos com este carácter e perfil.

As pessoas possuidoras de carácter atrás mencionado usam sempre anonimato para difamarem e caluniarem cidadãos íntegros que pretendem trabalhar honestamente para o engrandecimento deste nosso país.

Como cidadão aconselho ao jornal Tela Nón e ao articulista desta edição para se acautelar e não contribuir para a difamação e injurias a honra e a dignidade das pessoas e vir dar posteriormente o direito de resposta o que não parece estar em consonância com a ética e a deontologia do ramo jornalístico.

São Tomé, 29 de Dezembro de 2008

Abílio Afonso Henriques

 

 

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Presidente da Câmara do Comercio

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