Durante 3 dias especialistas de saúde de Portugal e São Tomé e Príncipe, estudaram e debateram questões ligadas as doenças infecciosas. A sida, tuberculose, doenças diarreicas, hepatites e a malária alimentaram a troca de experiências entre os médicos dos dois países. Esta quinta-feira, as duas partes deverão cimentar a cooperação bilateral, numa iniciativa da faculdade de medicina de Lisboa e o hospital Santa Maria de Portugal, que pretende promover a formação de quadros nacionais de saúde, realização de investigação científica, e melhorar a assistência médica a população.
O professor doutor, Francisco Antunes, Director do Serviço de Doenças Infecciosas do Hospital de Santa Maria e professor da faculdade de medicina de Lisboa, anunciou a apresentação da proposta de cooperação as autoridades nacionais.
As duas instituições portuguesas ligadas a saúde, pretendem estabelecer com o hospital Ayres de Menezes, uma parceria virada para a formação de quadros e a investigação científica. «Num futuro próximo permitir a formação de estudantes da faculdade de medicina de Lisboa no âmbito da medicina tropical, para que eles tenham um conhecimento mais amplo sobre a actividade médica em diferentes situações como é o caso da situação em África. Também desenvolvermos investigação com os hospitais centrais e alguns centros universitários nestes países, assim como a colaboração na assistência das populações nesses países», afirmou.
O professor doutor, citou nesses países, fazendo referência a Angola, Moçambique e Cabo Verde. Países africanos de língua portuguesa com os quais, já existem parcerias nesses domínios. São Tomé e Príncipe é o próximo.
Francisco Antunes, acrescentou ainda que o centro de formação superior de medicina que ele representa, assim como o hospital de Santa Maria, querem formar quadros do sector da saúde, em mestrado e doutoramento. Cursos de 2 a 3, bem como o reforço da capacidade de investigação científica no arquipélago.
O Director do Hospital Ayres de Menezes José Luís, manifestou total interesse na formação dos quadros do sector da saúde, uma vez que é o caminho seguro para a melhoria da qualidade da assistência médica.
Abel Veiga