Sociedade

Comprovativo de vacina contra a febre-amarela deixa de ser obrigatório para quem viaja da Europa para São Tomé e vice-versa

A decisao-tome.jpgsão tomada em conselho de ministros, entrou imediatamente em vigor. Os turistas que saem da Europa para São Tomé, já não precisam apresentar o comprovativo de vacina contra a febre-amarela. Uma decisão que segundo o Ministro da Saúde Arlindo Carvalho, visa promover o desenvolvimento do turismo. Nos últimos anos o arquipélago tem registado importante aumento de turistas, mas a obrigatoriedade de vacinação contra a febre-amarela tem criado dificuldades na obtenção de vistos. São Tomé e Príncipe é um país livre da febre-amarela, garantiu o ministro da saúde. Mas o mesmo não acontece na sub-região do Golfo da Guiné, onde a doença ainda causa vítimas em muitos países. Por isso, o governo tinha exigido que os visitantes comprovassem no aeroporto internacional, que estavam vacinados contra a febre-amarela. Uma medida preventiva, que acabava por criar algumas dificuldades para os turistas entrar no arquipélago.

Sem o comprovativo da vacina, não adiantava a ninguém ter visto de entrada em São Tomé e Príncipe e a passagem paga, porque a fronteira do arquipélago manteria fechada. Tendo em conta que na Europa não há casos de febre amarela, como acontece no arquipélago, o executivo decidiu pôr fim a tal exigência para os visitantes que partem do velho continente rumo a São Tomé, como para as pessoas que viajam do arquipélago para a Europa. «Para os turistas que vêm para São Tomé e Príncipe e não passam da parte continental de África, ilibamos desse compromisso. Achamos que não é necessário apresentarem os comprovativos da febre-amarela. É uma forma de facilitar o processo de aquisição de vistos e do bilhete de passagem», precisou o Ministro da Saúde.

Arlindo Carvalho, não escondeu que a decisão do conselho de ministros, visa a promoção do turismo. «Temos um plano de desenvolvimento turístico, e temos assistido a um aumento de fluxo de turistas oriundos da Europa. Infelizmente São Tomé e Príncipe está situado numa zona de risco para a febre-amarela, que é a região do golfo da Guiné. Temos alguns vizinhos que se confrontam com este problema. Mas não é o caso de São Tomé e Príncipe», enfatizou.

No entanto as pessoas que viajam do continente para o arquipélago e vice-versa têm que ser vacinadas. «Os que eventualmente queiram se dirigir a parte continental de África exigimos que tenham este comprovativo. Mas os que vêm da Europa para São Tomé e vice-versa não tem problemas», concluiu.

O governo suprime mais um elemento que pode constituir obstáculo para a explosão do fluxo turístico em São Tomé e  Príncipe.

Abel Veiga

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