Sociedade

Assaltantes do Island Bank condenados a prisão efectiva

O tribunal edificio-do-supremo-trubunal-de-justica.jpg da primeira instância condenou os 6 arguidos implicados no primeiro assalto a mão armada contra uma instituição bancária no arquipélago, a prisões efectivas que variam entre 9 e 6 anos. O assalto ao banco privado ocorreu em Novembro de 2007, e participaram nele agentes do antigo corpo especial da polícia nacional, os chamados Ninjas.

O colectivo de juízes liderado por Frederico Samba, não permitiu o registo de imagens ou de som da leitura da sentença. Sob apertadas medidas de segurança, com agentes do corpo de intervenção da polícia em todos os pontos estratégicos do tribunal, os 6 arguidos, sendo 2 agentes do extinto corpo de intervenção rápida da polícia, 1 sargento das forças armadas, o motorista, o segurança e 1 funcionário do banco privado foram condenados a prisão efectiva.

Wilson Quaresma, antigo líder da sublevação Ninja, e Abdulay Cassandra Sargento das Forças Armadas foram considerados como co- autores do crime de roubo. Não entram no banco no dia do assalto, mas participaram directamente na operação fornecendo informações e receberam parte do dinheiro roubado, precisou o Juiz.

O sargento do exército apanhou 6 anos de pisão efectiva e Wilson Quaresma 9 anos, incluindo multas que ascendem 60 milhões de dobras. Os outros 4 arguidos, que tiveram participação directa no assalto a mão armada, vão cumprir nove anos de prisão e o pagamento de multas superiores a 60 milhões de dobras, mais de 3 mil euros.

No assalto de 2007, o grupo armado retirou dos cofres do Island Bank, 800 milhões de dobras, equivalente a cerca de 42 mil euros. 120 mil dólares norte americanos, mais de 1000 libras esterlinas, e 2 mil euros.

No entanto dois elementos que participaram no assalto, estão em fuga. Ausentaram-se do país. Adelino Izidro advogado de defesa do réu Wilson Quaresma, considera que a ausência dos dois elementos compromete a realização da justiça. O advogado acrescentou que há muita gente que deveria ser ouvida no processo e que não foi intimada pelo tribunal.

Adelino Izidro e outros advogados dos condenados, já estão a preparar o recurso da sentença junto ao supremo tribunal de justiça. Foi a primeira vez na história do país que um Banco Privado foi assaltado, ainda mais a força de armas de guerra.

Abel Veiga

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