Governo japonês e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, PNUD, financia com mais de 2 milhões e 700 mil euros, o projecto de adaptação climática que visa transformar a savana do distrito de Lobata numa área agrícola e florestal.
Num país de floresta densa, a região entre a cidade de Guadalupe capital do distrito de Lobata, e a Lagoa Azul, apresenta uma vegetação diferente. É a savana. Neste espaço de terra mais concretamente na região da Praia das Conchas, foi considerada como parque natural de São Tomé. Árvores e pássaros endémicos contornavam a savana. No entanto o parque natural acabou por ser destruído pelos carvoeiros.A produção do carvão de lenha, transformou o chamado parque natural numa savana de terra preta.
No entanto com apoio financeiro do Governo nipónico e do PNUD, o governo tem a oportunidade de recuperar a região de Savana. O projecto-piloto para adaptação climática da savana do distrito de Lobata, tem três componentes, nomeadamente, água, floresta e agricultura.
O objectivo é reflorestar aquela zona do distrito de Lobata com árvores atapetáveis ao local, incentivar e apoiar uma prática agrícola responsável e levar água, tanto para irrigação como para abastecer as comunidades circundantes.
O projecto avaliado em mais de 2 milhões e 700 mil euros, vai ser implementado durante dois anos. Uma resposta para a degradação ambiental no distrito de Lobata, e defender o equilíbrio ecológico daquela zona. «O objectivo fundamental e travar a degradação ambiental no distrito de Lobata e promover uma agricultura mais responsável», referiu o director geral do ambiente Arlindo Carvalho
SãoTomé e Principe é dos 20 países da África subsariana que beneficia deste projecto de adaptação as mudanças climáticas, financiado pelo PNUD e alguns países emergentes.
Abel Veiga