O caso entre a Jornalista da TVS São de Deus Lima e o novo governo da Mudança, veio reforçar a ideia de que a relação entre o poder e a comunicação social é cada vez mais difícil em São Tomé e Príncipe.
Num artigo publicado no dia 23 de Fevereiro passado, o Téla Nón denunciou o caso do afastamento do Jornalista Óscar Medeiros da Televisão São-tomense. O Téla Nón foi o único jornal a relatar tal facto.
O jornalista em causa que na altura prestava serviços a TVS na qualidade de chefe da redacção foi afastado pelo então governo de Rafael Branco, através de um despacho da ministra da comunicação social, Maria de Cristo. «Não tendo o mesmo cumprido com o exigido pela Administração Pública no que concerne a apresentação de outros documentos ; Encontrando-se o Senhor Óscar Orté Medeiros prestando serviço para a RDP-África como correspondente e ao mesmo tempo apresentador na estação pública de televisão santomense ; Pretendendo o Ministério da Comunicação Social, Juventude e Desportos separar as funções que este jornalista tem exercido entre estas duas instituições: Nestes termos no uso das faculdades conferidas pela alínea d) do número 4 do artigo 87 da lei nº5/07, a Ministra da Comunicação Social Juventude e Desportos DETERMINA: É dada por finda as actividades que vinha exercendo o senhor Óscar Orté d´Almeida Medeiros na TVS, no quadro do despacho nº 6/2008 da Secretaria de Estado da Comunicação Social bem como a de apresentador da TVS», dizia o despacho da ministra da comunicação social.
O Téla Nón denunciou a retaliação do governo contra o jornalista Óscar Medeiros, um dos pioneiros da TVS. «Considero que a ex-Ministra agiu de má fé. Má fé e cobardia de uma governante autoritária e condenada pelo Tribunal de Contas. É uma espécie de retaliação pelo facto de eu ter relatado com profissionalismo, rigor e isenção o caso do escândalo financeiro no gabinete da protecção social em que a ex-ministra era a principal arguida», disse Óscar Medeiros em Fevereiro de 2010.
No artigo do Téla Nón, que pôs também em causa a liberdade de imprensa em São Tomé e Príncipe a luz da decisão do então governo, o jornalista alegadamente perseguido pelo poder na altura, criticou duramente a ministra Maria de Cristo. «Infelizmente são essas as pessoas que são chamadas para assumir a governação do país. Pessoas que agem com rancor», declarou Óscar Medeiros, em Fevereiro de 2010.
Os ventos da mudança que sopraram em Agosto passado, abriram as portas da TVS para uma nova era. Pelo menos assim foi anunciado, pelos novos governantes. As portas abriram e o jornalista que em Fevereiro tinha sido expulso da TVS, regressou para assumir as funções de Director.
Quadro com experiência na comunicação social, e sobretudo na Televisão, Óscar Medeiros, introduziu sangue novo em alguns departamentos da TVS. Tem mostrado vontade de efectivamente mudar a casa onde começou a trabalhar como jornalista. Mas a vontade e a capacidade profissional do jornalista, não são suficientes para lançar as sementes da MUDANÇA, num órgão de comunicação social estatal são-tomense.
Os tentáculos do poder, insistem em não largar os microfones da TVS e de outros órgãos. A razão e a competência profissional, acabam por submeter-se aos interesses e jogos políticos. Por isso a nova MUDANÇA está a custar de entrar. Assim arrebentou o caso São Lima, que não se diferencia muito do caso Óscar Medeiros em Fevereiro de 2010.
O poder em São Tomé e Príncipe, pretende controlar em absoluto a comunicação social, e para atingir tal objectivo, passa por cima de tudo, e quem sabe mesmo de todos. O director ou coordenador dos órgãos estatais, apenas segura o volante. Mas quem gira seja para direita ou para esquerda, é o governo. Mesmo que a decisão, ou a viragem do volante provoque o tombo fatal.
Mesmo se o brio profissional do Director, se revelar contestando tais ordens ou decisões fora da lei, e que sobretudo ferem a liberdade de imprensa, a regra a seguir é única. “Cumpra-se. Ou estas connosco ou estas contra nós».
Abel Veiga
João
8 de Dezembro de 2010 at 9:33
…o que faz a “oposição” em STP?
Não deviam ser “eles” a pedir esclarecimentos ao Governo?
Há, Tela non, alguma posição “oficial” do Governo sobre a matéria?
Uma coisa é certa: tanto a São como Óscar não sao coitadinhos no meio disso tudo. Basta ler com atenção a “novela” e tirarem as vossas conclusões. Todavia, nao admito enquanto santomense, no pleno século 21, que o Governo eleito democraticamente, chamado de mudança, com “caras novas” (que caras novas??? Varela? Américo? Stock? Fernandes? Mentira, até porque os restantes – na minha opinião – são figurinos…Saúde, Desporto, Negócios Estrangeiros, Obras Públicas, etc.)
Resumindo. De facto, a própria oposição a que me refiria acima terá seguramente rabo na estrada (fonte, Tela Non). Seja como for, não me parece normal que alguns bem intencionados do PCD, do MLSTP ou da própria ADI deixarão passar este pobre espetáculo.
Lamentável.
Um outrofacto ainda. Gostaria que o Tela non – se possível – esclarecesse aos leitores melhor acerca da tutela da comunicação social em STP.
João
suave
8 de Dezembro de 2010 at 10:01
artigo claro e que expoe com total clareza e imparcialidade aquilo que se passa no nosso país.
Tagarela
8 de Dezembro de 2010 at 10:43
E o Director da TVS, pessoa que já foi “injustiçado”, optou, comodamente e desonradamente em estar do lado do autoritarismo, dos violadores de liberdade de expressão, daqueles que cerceam o pleno exercícos dos nossos direitos constitucionais a informação isenta e imparcial, daqueles que nos amordaçam, que nos fazem voltar à época negra da nossa história de país independente.
A honra e brio profissional jazem perante interesses inconfessáveis.Viva STP!!!
africanista
9 de Dezembro de 2010 at 7:11
Eh, querida! Seria mais edificante nao usares o esteriotipo “época negra”! Porque nao a tràgica época da nossa història, monopartidarismo, a época do partido ùnico? Nao sejas afropessimista! Haja uma aotoestima de ti mesma!
Com Humildade
Tagarela
9 de Dezembro de 2010 at 10:06
Querida,”época negra” não se refere “afropessimismo”. Refere-se ao período sombrio, de sensuras, mordaças, de limitação de manifestação livremente de opinião. Não foi um período bom e que deve ser repristinado. A conotação com o africano, é por sua conta e, aí sim percebe-se uma exagerada separação e defesa de raças, que em momento algum eu trouxe a colação no meu comentário. Se o periodo que referi, para si, foi bom, foi rosa (amoroso), verde( esperansa), branco (paz), azul( calmo)ou mesmo vermelho (apaixonante), para mim, em termos de liberdade de expressão não o foi. Foi negro, preto, pesado, de luto, de morte, que deve ser tomado como exemplo que não deve se repetido. Viva STP
Tagarela
9 de Dezembro de 2010 at 10:14
Não tenho complexos de raças e etenias, por isso, auto estima é o que não me falta, pois pertenço a raça humana é o quanto basta para mim e na forma como trato o próximo. Invocar questões raciais onde não foram chamadas e não tem razão de ser. Se vislumbra que a “africanista” vive atormentada e com complexo do tom da sua pele. Lamento por si. Abstráia. O universo é muito mais amplo e complexo que isso.
Viva STP!!!
africanista
9 de Dezembro de 2010 at 11:09
Desculpe-me! Afinal! Lamento, pois te vejo desprovida de alguns conhecimentos no que tange a origem desta expressao!
Com Humildade!
São de Deus Lima
8 de Dezembro de 2010 at 10:47
Prezado Abel,
Com todo o devido respeito e compreendendo globalmente o espírito do teu artigo, quero lembrar-te apenas de que há excepções, felizmente. Podes tomar o que vou dizer como legítima defesa, porque é.
Tu sabes que durante os escassos meses em que coordenei a TVS, nunca fui pau mandado de ninguém e nunca me senti a ‘segurar somente’ o volante. Um pingo de auto-respeito faz com que nunca me preste a este papel. As escolhas são também individuais; pagamos pelas escolhas que fazemos.
E foi um período difícil porque coincidiu com a pré-campanha, a campanha eleitoral e as eleições. Quem acusar a TVS de, nessa altura, não se ter esforçado por trabalhar com a máxima isenção possível, dando voz a todos, sem excepção, julgo que só poderá estar a agir de má fé.
Quem produziu e pôs no ar uma reportagem sobre o caso do baleamento de um jovem na cidade da Trindade por Célio Santiago, em plena campanha eleitoral (e Célio Santiago era candidato à presidência da Cãmara de Mé-Zóxi) fui eu. O poder da altura não me agradeceu e provavelmente nunca me agradecerá por isso. E eu era a coordenadora da estação.
Quem produziu e pôs no ar a primeira peça sobre o caso Micau, em plena campanha eleitoral, fui eu.Com todo o historial do caso e todos os intervenientes e a imagem do navio a afundar-se aos poucos. O governo da altura não me agradeceu e provavelmente nunca me agradecerá por isso. E eu era a coordenadora da estação.
Apenas dois exemplos.
Ser figura meramente decorativa não faz parte do meu ser seja em que circunstância for, e tu sabes disso muito bem, porque me conheces.
Não, nem todos são ‘apenas’ paus mandados porque eu, pelo menos recuso e recusarei sempre esse sub-estatuto.
Tratando-se de um desgraçado que precisa de esmolas para viver, compreende-se. Tratando-se de gente com opções, é de escolha pessoal que estamos a falar.
Deixemos de imputar tudo ao ‘SISTEMA’. O sistema molda-nos e nós moldamos o sistema.
E para todas as regras, há excepções.
Um grande abraço, força com o teu profissionalismo e a minha estima, sempre
São
Ana Fonseca
9 de Dezembro de 2010 at 11:55
Se fosse a Jornalista Sao estaria caladinha e deixava que os outros falassem e opinassem sobre o assunto.
Franz K
9 de Dezembro de 2010 at 17:57
Concordo. A Sra. jornalista São está a teatralizar esta situação. Nem ela nem o governo, e nem o país ganha com isso.
Terra Minha
8 de Dezembro de 2010 at 10:55
Ao que parece a tão propalada “Mudança” no país do equador está mesmo a acontecer. Lendo os três artigos hoje, fica claro que o governo do Sr Patrice Trovoada, que esteve aqui em Cabo Verde a dizer que o país está mal, mas que irá melhorar, será com certeza aquele que irá instalar a ditadura e a parcialidade no que toca às questões nacionais.
Causa indignação assistir a tamanha ingerência, a tanta arbitrariedade. Povo de São Tomé e Príncipe, acordem enquanto é tempo.
leitor
8 de Dezembro de 2010 at 11:09
É uma vergonha o que os governantes de S. Tomé e Princípe vem fazendo – uso e abuso de poder. Deviam era ter vergonha da corrupção e do seu poderio.
Lamento pelos jornalistas que estejam a passar por tais situações e deixo as minhas forças e cada vez mais brio nesta profissão.
Madalena
8 de Dezembro de 2010 at 11:43
Acho bem que o Óscar Medeiros se demarque destas coisas ruins, se calhar devia pôr o seu cargo a disposição, demitir-se das funções, aliás parece haver uma certa incompatibilidade com RDPAfrica. Notamos a prestação deste profissional reduzida com a sua nova função.
Haver Vamos.
MÉ SOLO
8 de Dezembro de 2010 at 11:48
TODOS DEVEMOS DAR AS MÃOS P Q TENHAMOS UMA COMUNICAÇÃO SOCIAL LIVRE E SEM CENSURAS.
Para isto, é necessário que os dirigentes destes sectores, demarquem dos jogos políticos e dizer assumo o lugar se me deixarem trabalhar e pôr o lugar a disposição quando isto não acontecer o q não tem acontecido, todos querem tachos e acabam sendo manipulados pelos jogos políticos. Assim de facto a MUDANÇA NÃO ENTRA E QUANDO A MUDANÇA NÃO, O MOTOR TEM PROBLEMA E TERÁ Q SER ABERTO. Um responsável que só assegura o volante e outro é q gira p esquerda e direita não serve e na Cuminicação Social é ainda mais grave. Na democracia todos temos o direito de exprimir desde que seja de forma responsável e assumida
VIVA DEMOCRACIA
fica
8 de Dezembro de 2010 at 12:12
É preciso saber antes de tudo, se a decisao de acabar com o programa da nossa jornalista Sao Lima, foi uma decisao de Oscar ou do governo.
O senhor Oscar alguma vez teria demonstrado a sua colega Sao Lima, o seu descontentamento pelo programa ou o seu desacordo?
Todo esse tempo que a jornalista está fazendo o seu trabalho, bem feito e que todos gostam, como é que ninguém veio a rua se manifestar contra o programa?
Entao isto quer dizer que quando se comunica socialmente, é para todas as sensibilidades e muitas vezes fere a sensibilidade do governo!
daí que se encontra num estado sem direito democratico prático mas sim teorico.
É preciso que as pessoas que vao ao poder que sejam directores,chefes de seccao, ministros ou presidentes, saibam que aonde foram nao é a casa sua, nem da mama velha em que os filhos ou netos é que mandam, mas sim é casa de todos.
Assim que soubermos isto, iremos a frente
Ao invés de ajudar no melhoramento do programa, vamos sufocá-lo, é um retrocesso.
Muitos outros programas deveriam ir ao ar, mas ficam oprimidos porque estamos na ditadura daqueles que nós pomos a dirigir.
É uma falta do respeito sermos oprimidos por aqueles que nós proprios colocamos a dirigir a nacao…
Somente espero que este programa venha de novo ao baile e seja apoiado com maior recurso
estamos assim
África
8 de Dezembro de 2010 at 16:32
Claro que a decisão de acabar com o programa NÃO FOI DO ÓSCAR MEDEIROS!!!! Pode ser acusado de outras coisas mas nunca de ter tomado a iniciativa de acabar com o programa.
Venâncio
8 de Dezembro de 2010 at 12:37
O silenciamento da imprensa sempre esteve presente nesse país e não tem como não ser uma vez que a imprensa tanto rádio como televisão são canais estatais. Não sei se há leis para abertura de rádio e Tvs privada no país. Mesmo que o privado também tem seu interesses mais poderia ser o primeiro passo.
A nossa população precisa saber isso nesse momento pr qd chegar em campanha saberão decidir + ou – em quem votar.
Esse Governo de Patrício veio com tanta expectativa para nossa população mais até agora nada de reestruturação da política governamental.
Ainda continuam nos remendos em vez de tecer prioridades na medida em que toda esfera institucional encontra-se deficiente.
JorgeK
8 de Dezembro de 2010 at 12:45
São Lima para ministra da comunicação social ja!
erica
8 de Dezembro de 2010 at 15:01
É mesmo isso que ela quer.
Andre Boa-Ventura
8 de Dezembro de 2010 at 12:47
Não podemos confundir liberdade de impressa com a onda de indisciplina a que as pessoas se habituaram ao longo dos últimos anos devido a falta de autoridade do estado.
E muito fácil confundir-se liberdade “descuidada” com libertinagem e disto temos as amostras dos últimos anos: os jovens deixaram de ter respeito pelos mais velhos, passando a dizer palavras obscenas por tudo quanto é sítio; o lixo passou a ser depositado na via pública, sem o mínimo controlo; o trânsito rodoviário passou a ser um caos, com inúmeros acidentes e vitimas; as pessoas deixaram de cumprir o seu horário de trabalho, passando a chegar mais tarde e a sair mais cedo, sem dar a menor satisfação a ninguém (alias, os próprios superiores hierárquicos davam os piores exemplos) e muito mais coisas que nem vale a pena estar aqui a mencionar.
Será que o facto de uma jornalista não ter conseguido realizar uma entrevista, conforme o seu desejo, iria resolver os problemas de pobreza e dificuldades do Pais?
Acho que, acima de tudo, devíamos é estar preocupados em saber se o governo esta, realmente, a envidar todos os esforços no sentido de melhorar as nossas condições de vida.
A luta pela garantia da melhoria das nossas condições de vida é que deveria merecer a nossa maior atenção. Teria sido grave, caso o Governo nada de jeito estivesse a fazer e se a jornalista, no legítimo exercício das suas funções, tivesse sido impedida de o interrogar em defesa dos nossos legítimos interesses. Se fosse este o caso, estaria plenamente com a nossa querida São, como estaria com qualquer outro que se predispusesse em defender os meus interesses.
Salvo alguém me possa provar o contrario, verifico que nada de extraordinário esta acontecendo no Pais, a não ser a simples tentativa de por em causa a actuação do Governo devido a um assunto que, do meu ponto de vista, em nada beneficiária S.T.P, com todo o respeito que tenho pelos nossos compatriotas que sendo Cabo-verdianos, são, acima de tudo, santomenses, tal como eu.
Andre Boa-Ventura
10 de Dezembro de 2010 at 0:49
Através deste meu pequeno texto pude constatar que a larga maioria votou pela manutenção da falta de Autoridade do Estado, a favor da indisciplina, a favor da falta de respeito generalizado, a favor da anarquia e desordem, a favor da irresponsabilidade cívica em tudo o que nos pode ajudar readquirir a credibilidade pedida.
Será que a votação de 80% registada neste pequeno artigo reflecte o sentimento geral da população santomense?
Venâncio
8 de Dezembro de 2010 at 13:14
Pessoal na minha humilde opinião acredito que temos que ir nos bairros, nas roças, nos centros comunitários, escolas e etc, levar os valores de exercício democráticos.
Temos um país que no plano formal é democrático mas, a prática é autoritária isso sempre foi assim.
Acredito que nós os privilegiados que tivemos oportunidade de sair, de uma forma ou de outra, dessa cadeia com portas abertas que é STP, poderias começar trabalho de exercício da democracia direto com a nossa população levar conhecimento que a maioria da nossa população não tem, e nem sabem como funciona o jogo político.
O meu sonho é ver cada um profissional que regressasse ao país assumir uma comunidade ou bairro ou mesmo escola como padrinhos para levar este exercício democrático, trabalho de formiguinha mas, pode dar certo uma vez que a televisão e rádio não nos dá este espaço.
Será um caminho muito ao longo prazo, mais acredito que poderá ser válido capacitar a nossa sociedade civil que em caso como esse todas essas comunidades apadrinhadas possam se reunir e pensar num plano estratégicos e depois pedir a negociação com o poder publico com propostas já definida.
O POVO UNIDO JÁ MAIS SERÁ VENCIDO NÃO É UMA ABSTRAÇÃO, MAS,PARA SE CONCRETIZAR NÓS TEMOS QUE PREPARAR A NOSSA POPULAÇÃO PARA TAL FINALIDADE.
mano
8 de Dezembro de 2010 at 13:16
è bom que os leitores e comentadores do tela nom tenham a máxima consciências dos seus comentários. É bom que a capacidade de reflexão seja devidamente fundamentada na sua apresentação com lógica. Estou em crer que há muitos comentários infelizes. Os ministros agem por despacho e governo por decreto. Será que houve algum despacho ou decreto por Governo de Patrice Trovoadav a por em causa este ou aquele jornalista no exercício das suas funções? Mas no Goiverno de MLSTP/PCD houve despacho da Ministra a suspender a acção de um jornalista. Vamos ser claro.
A jornalista são é assessora do diorector e sai a criticar o director. como ela pedia que o Ministro dos Negócios Estrangeiros se demitisse agora é a vez dela se demitir porque contrariou o seu director e está de costas viradas com a direcção.
É bom que Abel Veiga ajude aos leitores a se esclertecer: todo e qualquer programa em qualquer parte do mundo entra de férias. porque em S.Tomé é que tem tanto alarido. Só por ser da São Lima.
É bom que os leitores do tela nom saibam quen São Deus Lima declara-se anti-Governo de Patrice Trovoada. Tudo que o governo faz de bem ela não escreve nenhuma cónica:
Em menos de 3 meses Governo pôs os geradoes do Principe na Região, mesmo sem grua o que o Governo do MLSTP/PCD de São não foi capaz de o fazer. Onde está a crónica da São?
O Governo da São disse ter comprado Navio Príncipe por cerca de um milhão e trezentos mil euros. Um navio que vale cerca de metade do preço annunciado. Hoje a população do Príncipe está quase isolada. Onde está a cronica da São?
Os comentadores que falam de jornalista imparcial, isto é imparcialidade? qusanto tudo isso acontecia, sabem o que a são fazia? Escrevia sobre poesias e outras coisas assim assim. Tinha medo de atacar Rafael e Albertino Bragança. Porquê?
Que a verdade seja dita. Não vamos tapar o sol com pineira.
Se a São querr fazer política que faça abertamente. e Todos sabemos quem ela é. Os leitores que não sabem é aconselhavem procurar saber.
é também aconselhavel que todos tenham a ecencia que nem todos somos iguais, nem tudo vai mas neste país. Há coisa boa. Este país tem furuto. Que os jornalistas sejam jornalistas, e políticos politicos.
Abraços a todos.
Tonga Pliguito
8 de Dezembro de 2010 at 17:23
Agora Jaka Dóxi ficou Mano? Mário Bandeira vais escrever sobre isso no Parvo?
gilker Nascimento
8 de Dezembro de 2010 at 13:29
Nao vamos no seu todo culpabilizar
o Oscar Medeiro,que também é um
simples profissional tem trabalhar
para ganhar o seu pao.Ha uma autoridade
e ele tem de ser submisso.Lamento a situaçao com Sao Lima,que sempre admirei
e espero que o governo volte atrás porque
Sao ja faz parte da sociedade sao-tomense.É TIPO UMA RELIQUIA PARA O POVO E NAO IREMOS CALAR ENQUANTO NAO VERMOS O SEU LUGAR REPOSTO!QUE DEUS ABENÇOE,SAO TOMÉ E PRINCIPE!
O FURRACÃO
8 de Dezembro de 2010 at 13:42
SÓ POSSO DIZER OBRIGADO AO TELA NÓN
ACHO QUE AGORA O OSCAR JA NÃO REUNE CONDIÇÕES PARA ESTAR NAS FUNÇÕES QUE ELE OCUPA. ISSO NÃO É UMA PERSEGUIÇÃO, ANTES SIM, UMA QUESTÃO DE COERENCIA , ETICA, E RESPEITO PARA COM SEUS COLEGAS.
VAMOS LUTAR JUNTOS PARA UM STP MELHOR, ÉS UM GRANDE PROFISSIONAL, E NÃO PRECISAS SER PAU MANDADO DE NINGUEM, ESTEJA ALI POR COMPETENCIA, E EXERÇA O CARGO PORQUE REUNES CONDIÇÕES PARA ALI ESTAR, OQUE SINCERAMENTE ACHO QUE TENS DE SOBRA , MAS SER PAU MANDADO DESSES LARAPIOS E DITADORES É QUE NÃO.
JORNALISMO COM ISENÇÃO, LEVA A UM PAÍS MAIS DEMOCRATICO,
SAUDAÇÕES SANTOMENSES
veloso
8 de Dezembro de 2010 at 14:41
isto é inadimissivél mum pais democatico, vejo que se somos democratico temos que comportar de forma real. não se admite que num pais dito democretico tais coisa acontece o governo comandando a pasta de comunicação social é lamentavel
São Deus lima éa unica e melhor que temos no pais.
fidelito
8 de Dezembro de 2010 at 14:42
OSCAR MEDEIROS É UM BOM JORNALISTA.
PELO MENOS ANTES DE SE JUNTAR AOS “POLITICOS”.
OSCAR, NÃO COLOCA EM CAUSA O TEU BRIO PROFISSIONAL, A ISENÇÃO COM QUE SEMPRE RELATASTE OS ACONTECIMENTOS POLITICOS E NÃO SÓ DO NOSSO PAÍS.
AFASTA-TE DAQUELES QUE ESTRANGULAM A LIBERDADE DE IMPRENSA, ANTES QUE SEJA TARDE!
NÃO LHES DEIXE ARRASTAR-TE PARA O ABISMO.
JOJO
8 de Dezembro de 2010 at 14:49
Muito boa tarde
Parece que agora o jornal parvo ficou mudo
A pestação de serviço é mesmo parcial
Nem um artigo no parvo sobre este assunto candente da actualidade.
Come o teu dinheiro quieto
Bem haja
João Gomes Ferreira
8 de Dezembro de 2010 at 15:54
Este artigo de Abel Veiga reflecte o que somos e o que temos sido como santomenses como cidadãos como quadros de base medios superiores como técnicos como homens e mulheres como chefes de familia como homens e mulheres de negócios como políticos como dirigentes políticos como dirigentes associativos como ministros como ministras como primeiros-ministros como primeiras-ministras e como presidentes da república. Somos cobardes temos medo da verdade nunca dizemos a verdade nunca temos coragem de dizer na cara do outro o que dizemos nas suas costas tomamos posição consoante as conveniências mudamos de cara e de língua conforme a oferta financeira somos pouco cultos lemos pouco não vamos ao cinema não vamos ao teatro não vamos à biblioteca não promovemos debates de assuntos que preocupam o país somos especialistas em levantar falsos testemunhos a maior parte dos santomenses tem estas caracteristicas falam apenas quando lhes convém nunca tivemos um país com um governo com uma orientação política e com um programa credível nunca tivemos um Chefe de Estado apenas presidentes da república-líderes de partidos políticos nunca tivemos associações e organizações da sociedade civil actuantes nunca tivemos uma opinião pública intervencionista existe sim algumas pessoas ligadas a partidos e amigos que quando em vez escrevem em sites e blogues na internet nunca com o nome próprio (salvo muito raras excepções) sobre assuntos que lhes interessa defender por razões políticas económicas e financeiras por razões familiares e de amizade e assim vamos continuar a ser durante muitos anos porque falta o culto da sabedoria da transparência da verdade da coragem da dignidade da lealdade da amizade pura e sã da defesa da Nacão do Estado da Coisa Pública. Temos uma Justiça que não faz justiça e é injusta temos uma Polícia de Investigação Criminal que só persegue os mais pobres temos uma Procuradoria Geral da República que nunca teve um procurador isento e competente temos um Supremo Tribunal de Justiça onde tem assento juiz corruptos temos portanto um aparelho judiciário incompetente e esquemático temos uma Comunicação Social que sempre foi comandada pelo Poder Político pelo Governo pela Presidência da República pelo Parlamento por alguns deputados e empresários influengtes temos jornalistas (salvo muito e muito raríssimas excepções) que se deixam vender pelos politicos deputados e homens de negócios jornalistas que aceitam dinheiro para escrever ler e fazer entrevistas em troca de dinheiro jornalistas que chefiam os órgãos de informação consoante o partido que está no Poder jornalistas que mudam de cor partidária enfim é o que somos e por isso mesmo estamos como estamos atrasados e subdesenvolvidos.
Antoninho
8 de Dezembro de 2010 at 15:56
Oscar Medeiros sempre trabalhou como um jornalista parcial, pro ADI. Por isso nao
me estranha o facto de ele fazer o que fez e continuar na TVS com maior naturalidade.
Um JORNALISTA ja se teria demitido das sua funcoes desde o caso com o ex Primeiro Ministro de Cabo Verde. Nao teria passado por mais um vexame. Esta a se perder como proficional.Esperemos que consiga se encontrar como politico.
Paula Borges
8 de Dezembro de 2010 at 16:51
Senhores Governantes!
Aonde vamos levar a nossa república das bananas, será para os macacos? sejamos inteligentes e profissionais, deixemos de perseguir uns aos outros.
Venâncio
8 de Dezembro de 2010 at 18:24
Cabei de ler.
Reflexões não sei o que de concreto este governo fez para que os defensores vem ao jornal falar que estão fazendo alguma coisa.
Por favor pontuam as ações que esse governo realizou até agora.
Quanto a jornalista não a conheço pessoalmente, mas, o fato dela começar escrever as crônicas somente no momento de campanha que já era percebido que o MLSTP não iria ganhar é para refletirmos e saber desde onde ela escreve, porque escreve. Mas, não justifica a suspensão da Profissional.
Mas se o governo quer mostrar mudanças é não agir como o MLSTP. Bom que ela faça sua críticas enquanto profissional e outros nos mostrem as ações do Governo. Despedi-la não é melhor solução.
Pumbu
8 de Dezembro de 2010 at 19:37
Se isso continuar assim, estaremos feitos ao bife! infelizmente elegemos dirigentes fracos, incapazes, corruptos, comprometidos, que retiram do caminho, com manobras turvas, todos aqueles que intelectualmente sejam mais validos,… uma lastima!!! ate quando eh que temos que viver sob o jugo de impotentes intelectuais? Temos que comecar a destinguir os “MARIONETAS”, camaradas!
Abdulay silva
8 de Dezembro de 2010 at 19:46
MINHA GENTE NÃO A MUITO Q COMENTAR PERANTE ESSA SITUAÇÃO,O COMPORTAMENTO DO GOVERNO EM TENTAR CONTROLAR O TRABALHO DA COMUNICAÇÃO SOCIAL É SEM DUVIDA FERIR A DEMOCRACIA E ATE MESMO A CONSTITUIÇÃO,AS FUNÇÕES DOS MIDIAS DIS TANCIAM MUITO DAS FUNÇÕES DO GOVER,A PREOCUPAÇÃO DO GOVERNO DEVERIA SIM PREOCUPAR-SE EM DESENVOLVER O SEU TRABALHO E NÃO ADOTAR SISTEMAS ANARQUICOS PARA DESENVOLVER O SEU MANDATO
Damorte
8 de Dezembro de 2010 at 22:47
Isto é uma brincadeira, isto que é o papel do Governo persiguir os jornalistas principalmente a pessoa de São Deus Lima, isso é triste, devo dizer que é feio vcs foram eleito para trabalhar, trabaalhar com a transparência não desta forma querendo calar a boca de quem quer transparecer o povo o que se passa neste país promovendo debates, debates que interessa a sociedade santomense e não só espondo questões pertenentes neste que para muito é considerado o melhor programa da TVS.
Devo dizer que este Governo devia dar mão parmatoaria e agredecr ela pelo o programa. Porque isto que estão fezendo com ela não é porque ela não respeitou posição do governo.
Istão não tem nada a ver com a democrácia se é ou não porqnou porque isto não é governo isto são os paus mandados que estão o
Damorte
8 de Dezembro de 2010 at 23:27
que o programa de São ja não entrasse no ar, acho que é tristo vcs colega de serviço fazer uma coisa dessa com outro devido poder e questões partidária acima de tudo perdendo dignidade, legitimidade, ghonestidade, coerência, coesão acima de tudo convosco própios e com colegas
admais com pessoas de fora que já vos vêem com pessoa baixa ok mesmo tendo alguns prestigio ok
Problema de São não tem nada a haver com Intrevista que teve com Ex. Ministro Cabo verdiano ou outra coisa qualquer relacionado a isso nem com o contracto que termina neste mês, isto é conversa para boí dormir
só que vcs não se esquecem aqui se faz aqui se paga!
ok
Cargo não é mais do que uma amizade, não é tudo na vida não se esqueça disso Senhores do governo e quanto ao Ósca, acho que ele não tinha nada que aceitar este cargo e agora esta a dar cabo da sua imagem, melhor é deixar antes que seja tarde meu amigo nem tu nem o Edson antes que seja tarde! que avisa amigo é (nancé sébé cu cuá de mundú ná cátadá fuó)não sou bom em Lingua materna mas tenho certeza que vcs entenderam
Oscaragora ficou arrumado Edson mesma merda o que vem a ser isso cargo que faz assim não sabia como trabalharam para Apoiaram ADI agora estão em cima com muita tendência isso é mau , coidado quando estiverem acair para não cairem no fundo do posso sabe como são tomé é.
São é vossa colega e vcs estão esquecendo disto que só são simplismente jornalista coidaddo com o arrependimento para não dizer se eu soubesse ou eu fiz mal porque tudo isto não volta para trás vcs têm familia sabem disso não acompanham os outros antes seria melhor pensar e voltar a repensar por todo mundo este mundo deve dar oportunidade uma vez na vida até aquem dá duas, isso que aconteceu governo deveria tolerar antes fazer oque estão fazendo com ela
Ela é uma Grande Jornalista que sabe a Melhor que temos e vcs não estão a ver isto estão calar-lhe a boca desta forma! é isso! só agora que vão piorar as coisas
Malapetema
9 de Dezembro de 2010 at 4:00
Ao longo destes últimos dias tenho acompanhado este caso da TVS, e não pode me conter em expressar aqui as minhas singelas contribuições como quadro que pensa em servir ao país. Como já diria alguém “O problema é de conceito: a liberdade de imprensa não pertence à imprensa — mas à toda sociedade.”
Porque se formos a analisa esta frase, podemos perceber que a sociedade ou o povo é o maior beneficiário se na realidade os jornalistas e as empresas de comunicação estiverem a realizar um bom trabalho.Um patrimonio do cidadão, que não pode abrir mão dela. Os mídia hoje em em dia temos que saber lidar com ela, porque quem tem a midia ou a comunicação social tem o poder, e por isso que sempre a dispostos para o achar o melhor ou os da sua confiança para colocar nos órgãos de comunicação social do país. Teremos que saber que se deixarmos que o poder controle a comunicação social ao seu belo prazer, pode nos provocar problemas graves sob o risco de sermos feriados em nossos direitos de viver num país onde as informações e informações devem circular livremente. E olha que uma imprensa só é livre quando você acorda de manhã, escuta noticias , entra num jornal digital ou abre o jornal e tem certeza de que está lendo aquilo que os profissionais encarregados de fazê-lo publicaram exatamente o que achavam necessário trazer a público. O seu trabalho pode até conter erros, omissões e imperfeições, como toda obra humana. Porem é parte legitima da construção cotidiana de nossa vida social.
Somos muito pouco , para não conseguirmos manter neste nosso belo país uma liberdade de imprensa. Bem haja Comunicação Social- STP.
OLHAR ATENTO
9 de Dezembro de 2010 at 7:41
Sinceramente Sr. P.M, é ista a MUDANÇA prometida???????
Mario Pinto
9 de Dezembro de 2010 at 8:44
Claro que a decisão de acabar com o programa NÃO FOI DO ÓSCAR MEDEIROS!!!! Pode ser acusado de outras coisas mas nunca de ter tomado a iniciativa de acabar com o programa.
Mario Pinto
9 de Dezembro de 2010 at 8:47
OSCAR, NÃO COLOCA EM CAUSA O TEU BRIO PROFISSIONAL, A ISENÇÃO COM QUE SEMPRE RELATASTE OS ACONTECIMENTOS POLITICOS E NÃO SÓ DO NOSSO PAÍS.
AFASTA-TE DAQUELES QUE ESTRANGULAM A LIBERDADE DE IMPRENSA, ANTES QUE SEJA TARDE!
NÃO LHES DEIXE ARRASTAR-TE PARA O ABISMO.
Mario Pinto
9 de Dezembro de 2010 at 8:48
oscar larga a barra para eles
o que tem a tvs nada nada
Mario Pinto
9 de Dezembro de 2010 at 8:49
o que um pm democratico faz?
"Nós por cá e a nossa maneira"
9 de Dezembro de 2010 at 9:15
………meus senhores, aqui na nossa santa terrinha, é assim que se governa, ninguém canta de galo no poleiro estatal.O lema é ” se queres colaborar e compactuar comigo, em tudo aquilo que faço, errado ou certo, ser-te-ei garto por isso,…….,se não queres e ainda por cima estas a criar-me obstaculos, passarei por cima de ti que nem um tractor”………………….
assim é a democracia governativa santomense!!!!!
boas festas, pessoal!!!
Lévé-Léngué
9 de Dezembro de 2010 at 10:04
Sr. Primeiro Ministro, quando o veículo ñ pode iniciar a marcha na 3.ª, o sr. experimenta 2.ª, só para não lhe dizer q deve iniciar mesmo na 1.ª. É sabido que 4 anos é pouco para se construir tanta coisa, mx na verdade é demais para destruir…
helmer dias
9 de Dezembro de 2010 at 10:49
POs santomens principalmente os governantes e pessoas com cargos publicos e politícos temos que saber viver,na democracía,e num direito democrtico e libera.Sem prejuiso dos triceiros,nao podemos reter o poder a nosso belo prazer e gosto,quando agrada esta bem o povo aprova, e ja o contrario o povo ja nao pode saber e o sabor ja-nos desagrada.por favor senhor primeiro ministro,da mostra que é um democratico e liberal,eu sei que liberdade de expressao tem limites mais por favor saiba o senhor e os seuS “DISCIPLOS”CONVIVER com liberdade construtiva e sadia.Estou triste com esta situaçao no meu pais.por favor vamos ser sivilizado e cordias.peço a todos jornalistas povo santomense,governantes sejamos construtivos em todos os sentidos,o direito ao contraditorio todo cidadaõ tem esta na constituição.E quem sentir lezado,visado a instacia competente para julgar e avaliar que sao tribunais,por isso ninguem esta a cima da lei e nem deve exercer excecivamente do poder que o cargo publico e polito lhe confere.SENhor primeiro ainda bem que temos tele non o senhor que nao se lembra em mandar calar o nosso grande jornalista SR ABEL VIEGAS.AI SIM era o fim da macacada força abel pensa bem sr primeiro de nos “SANTOLAS”.abraços compatiotas
Hadja Vida
9 de Dezembro de 2010 at 12:02
Se no espaço de uma semana o director da TVS cancelou uma entrevista com uma eminente personalidade por ordem do governo e pactuou com o despedimento de uma colega pelas razões que já conhecemos, não obedecerá ele a todas as ordens do governo contra a oposição? Que garantias de isenção dá ele? E a RDP África, porque razão não deu qualquer cobertura a nenhum dos casos, ao contrário de outros órgãos internacionais? Está em causa a imparcialidade e isenção da RDP África em relação à cobertura noticiosa de São Tomé e Príncipe? NÃO ACREDITO!
O director da TVS não pode jogar em dois tabuleiros ao mesmo tempo. Sendo militante da ADI e consequentemente submisso ao governo, o director da TVS deixou de reunir condições para ser correspondente da RDP África, pelo menos com isenção em relação ao governo de Patrice Trovoada.
Espero que a direcção da RDP África esteja a acompanhar atentamente este caso para tirar as devidas ilações. O senhor director da TVS revelou não possuir condições para acumular as duas funções.
zeme
9 de Dezembro de 2010 at 13:54
concordo plenamente consigo
Maria leva leva
9 de Dezembro de 2010 at 14:27
Minha gente, o que é que vocês estão áspera? Patrice Trovoa é Gabonês, certo!… Pois o mesmo não sabe o que é democracia!!! No país dele (Gabão) nunca tiveram liberdade, logo está tudo explicado.
Um bom filho tem que sair o seu pai ou a sua mãe, Patrice não foge a regra.
Nasceu no Gabão num país de ditadura para todo sempre, logo ditador será para todo sempre.
Uma pergunta, quem são amigos de Patrice?
Resposta: Cadaf, Filho de Bongo, Presidente da Guiné Equatorial, Presidente de Mali e outros tiranos africanos.
É caso para dizer o seguinte:
“Diga-me com quem tu andas que eu lhe digo quem tu és”
Temos sorte que é só demissão, e não violência física, porque os ditadores também gostam de bater, assassinar, escorraçar, maltratar e outras coisas mais..
Preparam que quando ele chegar a presidência da Republica do nosso país, a coisa ficará mais feia…
Viva mudança!!!!!
Amilcar
10 de Dezembro de 2010 at 8:57
Francamente! Como é que “esta” Maria leva leva pode ter um raciocinio semelhante! Voltar com esta treta de que porque o homem nasceu acidentalmente no Gabão, ele ja é Gabonês e consequentamente herdado algum traço genético comum a todos os gaboneses???? Quanta estupidez!!!
Gente saibamos separar as aguas. O Governo, neste caso agiu tão mal que faz vergonha a todos os sãotomenses e a todos democratas. Mas, vir com essa treta de nacionalidade do homem, mais uma vez???
Por outro lado, não entendi a inclusão do Presidente do Mali na lista dos “maus da fita”. Haja ignorancia!
Maria leva leva
10 de Dezembro de 2010 at 10:25
Quem nasci no Gabão é o quê? Quero resposta…
Mais tenho certeza de uma coisa que Francês não é!!!!!!
Sandra Borges
9 de Dezembro de 2010 at 14:52
O Mestre Hector Costa terá que fazer uma análise ou reflexão sociológica sobre este assunto… Estou ansiosa para ler a reflexão do Hector.
Hasta!!!
J. Oliveira
9 de Dezembro de 2010 at 15:53
HISTÓRIA PARECIDA INCOMPLETA
Sinceramente que não acredito que isso seja verdade.
Acredito sim que ainda falta qualquer condimento em tudo isso.
Pois não acredito que este governo possa ser capaz de tamanha INGENUIDADE E BARBARIDADE.
Se for verdade, então este governo está, certamente, a cavar a própria sepultura, da mesma forma como o fez outros governos anteriores. Podem crer.
No entanto, se me parece haver qualquer coisa ainda a condimentar nisso, é porque as dúvidas devem ser salientadas para esclarecimento.
Vejamos:
Porquê o governo anterior e a São Deus Lima concordaram num contrato não renovável? Mesmo se porventura a ideia fosse de enquadrar todos os contratados da TVS em 2011, não se justificava um contrato limitado. Sabemos que nenhum governo se interessou em melhorar o funcionamento das instituições. Muito menos aquele.
E ao que sei, os programas na TVS são pagos pelo interessado, sendo as receitas revertidas para a TVS.
Porquê então limitar o contrato no tempo? E porquê o contrato? E será que esse contrato, existindo, ao invés de reverter receitas para a TVS/Estado é o Estado quem paga?
Não parece estranho? Aliás, estranhíssimo?
Não parece que a história esteja incompleta?
Bem haja a todos.
Amilcar
9 de Dezembro de 2010 at 16:28
Lamentável. Com essa decisão de “punir” a jornalista pela sua posição em tornar público a entrevista que não houve,o Governo sem o saber estará dando um tiro no pé. O tempo nos dirá!
Este facto traz a baila um caso que em tempo devido deveria merecer repudio da sociedade mas que, porque ja nos vamos habituando a coisas estranhas, infelizmente ja não reagimos. Refiro-me à nomeação do Sr. Oscar Medeiros ao cargo de Director da TVS, cumulando essas funções com a de correspondente de uma rádio estrangeira. Se a nossa passividade ainda pode ser tolerada, o incompreensível é a Direcção da RTP ter permitido esta acumulação de funções. Ao assumir um cargo de direcção, o Sr. Oscar passou a ser um dos dirigentes (intermédio) do Pais. Como poderá ele relatar com insenção as acções do Governo??? Sinceramente, que nem entendo as razões que teriam levado esse Sr. a aceitar tal função e complicar a sua actividade profissional. Segundo ouvi nos comentarios aqui expostos, a RDP Africa não terá informado sobre este assunto. A ser verdade, é um exemplo de que pelo facto de ter um correspondente com funções “hibridas”, a RDP Africa falha com a sua missão de informar com insenção.
Considero muito triste o facto de as nossas autoridades dispensarem os serviços de uma jornalista com os pergaminhos da São Lima!!! Ja aqui alguém disse que a São não é uma santa; acredito que ela mesma assim não se considera. Como todo humano ela terá certamente defeitos e qualidades. Desconheço as razões pelas quais a jornalista, depois de uma longa temporada fora, regressou a Patria. Mas o que posso dizer é que considero um grande gesto de solidariedade a São juntar-se aos nossos jornalistas para, em condições precárias, dar nova cara a TVS.
Não devemos tapar a cara com a peneira: a comunicação social (Radio e Televisão) é um dos sectores onde se pode facilmente constatar o retrocesso que o nosso país tem vindo a conhecer. Porque quem de direito não faz nada e deixa que tudo aconteça quando acontecer e como acontecer, a mediocridade se instalou tanto na TVS como na RNSTP. Os locutores e apresentadores têm o microfone a sua inteira disposição sem mesmo dar provas de conhecimento básico da lingua portuguesa. O pior é que muitos desses jornalistas da última geração, porque ja lidam com o microfone ha varios anos, perpetuando a medicridade, se autoentitulam de jornalista sénior. Acho que São tem um importante papel didactico a desempenhar na TVS e na Comunicação Social em Geral. Alem de fazer os programas a que nos habituou, a São Lima, podia assumir o papel de formar os apresentadores e reporteres da TVS pelo menos no que respeita à redacção, locução/dicção.Sempre achei que a TVS deveria ter uma equipa que em cada dia, se reunia com o apresentador do telejornar do dia anterior assim como os reporteres das peças do mesmo telejornal, para analisar o desempenho de cada um e corrigir os erros cometidos.
Alguem neste forum, ao tentar justificar a acção do Governo, disse que em todos os paises do mundo os programas entram/vão de férias para reaparecer posteriormente. Mas, convenhamos, não é disso que se trata!
Sou daqueles que roga para que tudo volte como era dantes: a São novamente na TVS o mais rápidamente possível. Não o peço por ela (como é obvio) mas pela TVS, pela Comunicação Social Nacional e por que não por São Tomé e Principe!
José Maria Cardoso
9 de Dezembro de 2010 at 18:09
Após uma semana de debates, emoções, sensos, contra-sensos, apoios, demissões, parcialidades, críticas, prestígios, virtudes, eleições, oposição, poder, imprensa, liberdade, ditadura, democracia, “bota-abaixo”, deuses, diabos, em suma, de levantar saia até cabeça e rodear mundo com kidalê na boca no disse k disse por causa da visita de Dr Carlos Veiga (líder do Mpd – Cabo Verde) k não disse o k devia dizer, do nosso Óscar Medeiros k disse k lhe mandaram dizer k a nossa São Lima não devia dizer o k disse e do seu programa k dizia k não diz mais, não estarão de acordo comigo a passar a tarde de amanhã, sexta-feira no CACAU a serenar as nossas tensões democráticas ouvindo a Nelida com temas religiosos e o Grupo Lazo, oferta da Aliance Française? (notícia a seguir non Téla Nón)
Não convenhamos menosprezar a nossa Democracia k é nossa, nem tão pouco perder o orgulho pelo país k temos, mas sim, o k estiver ao nosso alcance para tingirmos o mal, é dever de todos levantar a voz.
É difícil a situação dual de Óscar Medeiros k já não pode dizer o k dizia aos k saltaram a água.
É pena!
ipsis verbis
13 de Dezembro de 2010 at 17:07
Há muita droga a ser consumida na terra de nome Santo.E muitos putos da rua. E muito abate ilegal de árvores. E muito furto de areia.
Pensem niso!