Pen Clube Português, filial da Pen Clube Internacional, a maior Associação Internacional dos escritores, jornalistas, tradutores e historiadores, fundada em Londres em 1912, com 145 centros autónomos distribuídos por 104 países, tomou posição em relação a violação da liberdade de imprensa na TVS.
Governo santomense contra liberdade de expressão
Prezados Consócios,
Na sequência de notícias veiculadas pela imprensa nacional e internacional, e em sintonia com a preocupação que casos como este suscitam na opinião pública à escala global, e no PEN em particular, segue aqui um apelo à solidarização com a poeta e jornalista santomense Conceição Lima.
Conceição Lima (CL), a conhecida jornalista e poeta santomense (ver entrevista na Pública de 9.1.2011) que estudou no King’s College, obteve um grau de Mestre em Ciências Políticas e Estudos Africanos (SOAS – School of Oriental and African Studies) e trabalhou durante vários anos na BBC, foi despedida da TV estatal (TVS) da República Democrática de S. Tomé e Príncipe, aonde havia regressado há um ano, após haver agendado uma entrevista com o ex-Primeiro Ministro e dirigente da oposição cabo-verdiana Carlos Veiga.
Cerca de meia hora antes da chegada deste à estação televisiva, o director da mesma disse-lhe que o governo havia decidido cancelar a entrevista. Ela denunciou o facto como censura num jornal privado. No dia seguinte, foi informada pelo director que o governo havia decidido demiti-la.
O seu programa “Em Directo”, considerado o mais influente no país, foi suspenso e ela está desempregada desde 31 de Dezembro de 2010. Em 2 de Janeiro de 2011, o seu computador foi retirado da secretária onde trabalhava. Tais atitudes revelam, para CL, um atentado à liberdade de expressão e de imprensa no seu país.
A suspensão do programa foi criticada em toda a imprensa privada e o Sindicato dos Jornalistas expressou a CL o seu apoio. Os leitores do jornal digital Tela Non votaram inequivocamente contra a suspensão do programa.
Nem o director da TVS nem o governo explicaram até agora à opinião pública as razões de tal procedimento.
Sugere-se que sejam enviadas mensagens a:
– Presidente da República Democrática de S. Tomé e Príncipe, S. Exa.
Fradique de Meneses –<presidente@presidencia.st>
– Ministro Secretário-Geral do Governo, responsável pela Comunicação
Social, Dr. Afonso Varela –<afonsovarela@cstome.net>
– Embaixada da República Democrática de S. Tomé, Av. Almirante Gago
Coutinho, 26 -6º, 1000-017 Lisboa –<embaixada@emb-saotomeprincipe.pt>
– Sublinhando os danos causados pela supressão do programa “Em Directo”
para a liberdade de expressão e as estruturas democráticas do país.
– Expressando preocupação pelo controlo exercido sobre temas políticos,
pela limitação do acesso dos jornalistas às fontes oficiais, depois das
eleições de Agosto de 2010.
– Enviar cópias para o jornal online Tela Non
(http://www.telanon.info/), Abel Veiga (<abelveiga@voila.fr> e para o
nosso endereço: <geral@penclubeportugues.org>
– É possível assinar as seguintes petições:
http://www.abaixoassinado.org/assinados/7729 (em português)
http://www.gopetition.com/petition/41648.html (in English)
Contacto de Conceição Lima:
<mariasaolima@hotmail.com>
12.1.2011
PEN Clube Português
Osvaldo Neto
14 de Janeiro de 2011 at 0:45
Não consigo acreditar que em pleno século 21 isso esteja a acontecer perante um olhar impávido e sereno do nosso Presidente da Republica. Isso é um atentado a nossa jovem democracia
Jose Rocha
14 de Janeiro de 2011 at 2:24
Estar constantemente a tocar num disco tão gasto, como este, que interesse tem para a vasta maioria da população de S.T.P?
Que teimosia do Tela Non!
um Fulano
14 de Janeiro de 2011 at 9:59
Fora dos detalhes sobre a suspensão da journalista, venho acrencentar que praticas destas existem em todos os paises democraticos sobretudo quando existe atentado a soberania e a imagem do pais. Que os Portugueses e a “PEN Clube” tentem primeiro instaurar esta “Democracia” nos seus paises respectivos. Até provas do contrario, a democracia tem regras. E, estas regras são em função de varios parametros dentre os quais a cultura e o comportamento dentro de uma “cité” como disse Jean Jacque Rousseau no “Contrato Social”. Ha que se restabelecer a imagem desta ilha no exterior e guardar as roupas sujas para se lavar em casa. Resolvamos isso entre nos. A nossa imagem pode ser um trunfo para atrair investimentos importantes. Acho que STP nao tem lições à receber de ninguém. O curriculo da Journalista merece respeito. Não obstante, a pratica do jornalismo também tem que se adaptar as nossas réalidades. Estou convicto e orgulhoso visto que este tipo de conflito revela em si uma certa maturidade politica. “Unidade, disciplina e trabalho” é a nossa devisa. Apliquemos um pouco de “DISCIPLINA” no nosso comportamento sem esquecer de louvar também pessoas que fazem o trabalho de ajustamento como a jornalista em causa. O “Contra poder” é necessario em todas as democacias porque ele permite certas regularisaçoes.
Que terra Linda!
Alexandre Coelho Viegas
14 de Janeiro de 2011 at 11:58
Nós não podemos estar sistematicamente a dizer que existem atropelhos à democracia, ao estado do Direito Democrático, e outros atentados, e, depois, perante um firme, rigoroso e pertinente trabalho de cidadania, feito pelo jornal Téla Nóm e pelos cidadãos anónimos, de S.Tomé e Príncipe com apoio de outras instituições internacionais, começar a gritar que em nosssa casa mandámos nós. Se for para isso, daqui por algum tempo, quando voltar a acontecer casos gritantes de corrupção, de atentado à democracia, de golpes de estado e outras anormalidades, não temos moral nem legitimidade, muito menos credibilidade, para pedirmos apoios institucionais à outros países para nos ajudar a resolvermos os nossos problemas. Quem resolveu ou ajudou a minimizar os problemas relacionados com sucessivos golpes de estado no país num passado recente? Fomos nós como país independente, sozinhos ? Que eu saiba não. Pedimos encarecidamente ajuda internacional para o restabelecimento da normalidade institucional no país. Isto não é nenhum crime. Se esta ajuda vem agora do Pen Clube, num contexto em que as coisas não estão tão extremadas, acho legítimo e compreensível a atitude e comportamento desta organização. Além disso, se os outros não se podem imiscuir nos nossos problemas domésticos, como o senhor Fulano diz, qual é a razão para, no entanto, queremos a ajuda dos mesmos no contexto de atracção de investimento estrangeiro para o nosso país? Quer dizer, eles só servem para canalização de investimento estrangeiro? Não servem para ajudar-nos a criar condições para a consolidação da nossa democracia? Se todo este problema é consequência do défice de democracia, prevalecente ainda no país, a única forma de o resolver é mudar de caminho, fazer meia culpa, um exercício de auto-crítica e encontrar formas de o resolver, internamente, agradecendo todas as organizações internacionais que, entretanto, nos tem ajudado. O pior que nos poderia acontecer, agora, é ignorar e começar a enxovalahr todas as organizações internacionais que dão a sua opinião sobre o referido assunto, comportando como um esquizofrénico, assumindo a decisão de resolver internamente o propblema em questão e, ao mesmo tempo, estar preocupado com a imagem do país decorrente do caso em apreço. Se a imagem do país é má, resultante das consequências deste caso, poder-se-á questionar ou sugerir, então: melhorem a imagem do país, sentando, como gente civilizada, num exercício de maturidade e liberdade de opinião, e resolvam o problema em apreço. Se é um problema de imagem do país, o pior que se pode fazer é sacudi-lo para debaixo do tapete porque daqui por seis ou sete meses, não aprenderemos a lição e tornará a surgir mais casos relacionados com este ou outros problemas porque, entretanto, este não foi resolvido de forma adequada. Isto não tem nada a ver com disciplina, muito menos com o problema de “contra-poder”, tem a ver com maturidade e responsabilidade democratica e problemas colaterais, e menos importante, de carácter de algumas pessoas.
Viva S.Tomé e Príncipe
Viva a Liberdade de Expressão
Viva Téla Nom
Viva o Jornalismo Livre
Viva a Demoicracia
Alexandre Coelho V.
E.Santos
15 de Janeiro de 2011 at 14:55
Porque é que os Europeus conseguem sentar-se a mesa, conversar e se entender e os Africanos não?
Acham que os São-tomenses enquanto povo não estão em condições de se entender sozinhos? Por quem nos toma?…a mesnos que nos esteja a julgar a todos por si mesmo.
A diferença está que o Europeu não confunde a Democracia com Anarquia, conhece as regras da Democracia e resolve os seus assuntos na base do que já está estabelecido em democracia. Isto para dizer que há foro próprio para se resolver tudo, não anarquicamente como algumas pessoas pretendem e as vezes impõem.
Por isso é que os africanos continuam a se matar uns aos outros: Porque a Europa lhes impôs a democracia e eles a adotaram sem perceber muito bem os seus contornos.
E para estes, quanto mais a gente se mata, mas eles saem a ganhar. E ainda se riem de nós, quando nós estamos armados em espertos porque fomos pedir ajuda internacional para resolver nosso problema interno banal.
Quanto a atrair investimentos, não é pelos nossos lindos olhos que que investem no nosso país. Contrariamente a apoio para resolver conflitos internos. Ninguém é suficientemente parvo para dar nada de graça e muito menos a Europa. É só ver o que estão a fazer com Portugal que é irmão deles.
Alexandre Coelho Viegas
16 de Janeiro de 2011 at 5:52
Boa resposta senhor ou senhora E.Santos
Basta mandar o governo, o coordenador da TVS e a jornalista Conceição de Deus Lima sentarem-se e resolverem o problema.
Por que razão ainda não o fizeram? Procure a resposta na sua própria mensagem.
Fui
Alexandre Coelho
Bertolt Brecht
14 de Janeiro de 2011 at 16:05
Ao Senhor Fulano:
Primeiro levaram os negros
Mas não me importei com isso
Eu não era negro
Em seguida levaram alguns operários
Mas não me importei com isso
Eu também não era operário
Depois prenderam os miseráveis
Mas não me importei com isso
Porque eu não sou miserável
Depois agarraram uns desempregados
Mas como tenho meu emprego
Também não me importei
Agora estão me levando
Mas já é tarde.
Como eu não me importei com ninguém
Ninguém se importa comigo.
Barão de Montesquieu
14 de Janeiro de 2011 at 16:15
Lavar a roupa suja em casa, diz o senhor. Parece-me que quem internacionalizou isso foi o ADI, em nome do governo, numa nota enviada a um jornal cabo-verdiano. Segundo a jornalista, na sua resposta, a nota distorcia completamente a verdade dos factos e continha graves mentiras contra a sua pessoa.
Paz e harmonia, enfant de la Patrie.
Sempre ao seu serviço,
Charles Louis Secondat, aliás, Barão de Montesquieu
Barão de Montesquieu
14 de Janeiro de 2011 at 16:28
Senhor Fulano:
Parece-me que quem começou por internacionalizar isso foi o departamento de propaganda de um certo partido político, com uma certa nota enviada a um jornal cabo-verdiano. Lembra-se?
Paz e harmonia, enfant de la Patrie.
Charles Louis Secondat, aliás, Barão de Montesquieu
Sempre ao seu serviço
Mario Pinto
14 de Janeiro de 2011 at 10:04
Deixa Pratrice Trabalhar o povo de ribeira malanza san migel tambem precisam nao somente sao deus lima deixem de distrair o povo com babuzeiras.
Bertolt Brecht
14 de Janeiro de 2011 at 16:20
Ao Senhor Fulano ou Rousseau
—
Primeiro levaram os negros
Mas não me importei com isso
Eu não era negro
Em seguida levaram alguns operários
Mas não me importei com isso
Eu também não era operário
Depois prenderam os miseráveis
Mas não me importei com isso
Porque eu não sou miserável
Depois agarraram uns desempregados
Mas como tenho meu emprego
Também não me importei
Agora estão me levando
Mas já é tarde.
Como eu não me importei com ninguém
Ninguém se importa comigo.
Salvador da Pátria
14 de Janeiro de 2011 at 11:35
Julgo que um cidadão prudente e responsável não deve pronunciar acerca deste dilema intitulado “O Governo São-Tomense Contra Liberdade de Expressão”,visto que só temos a versão da conceituada jornalista são-tomense sobre o sucedido.Falta-nos conhecer a versão detalhada do governo acerca do assunto em questão.
Por isso, cabe ao Tela Nón e demais orgãos de comunicação social primarem pelo princípio do contraditório, que é uma das armas usadas pelos jornalistas, com intuito de se apurarem a veracidade dos factos.
Caso contrário, não devemos opinar sobre este caso que envolve a jornalista e o Estado, sob pena de estarmos a emitir opiniões descabidas.
Viva a Democracia e Viva Críticas Construtivas!
Nicolau Almeida
14 de Janeiro de 2011 at 15:58
Senhor Salvador da Pátria
Que eu saiba quem não quer dar esclarecimentos é o próprio Governo. O que é que o senhor acha que devemos fazer? Não opinar porque o governo não quer falar? Esperar indefinidamente que o governo fale? Não falar porque o governo não quer falar? Qual contraditório, se o próprio governo escusa emitir qualquer opinião sobre o assunto?
Nicolau Almeida
Salvador da Pátria
15 de Janeiro de 2011 at 13:04
Gostaria de responder ao Senhor Nicolau Almeida, dizendo o seguinte:
Perante o silêncio que se reina no seio do governo em torno deste caso (São Deus Lima-TVS-Governo, segundo as suas palavras, então, cabe a lesada São Deus Lima intentar uma acção contra o lesante, numa instância vocacionada para o tal.
Com devido respeito, sou de opinião, que os internautas estarão mais interessados em saber o desfecho deste caso, ao invés de sermos bombardeados quase todos os dias com as dramas da prestigiada jornalista.
Perante exposto, o Tela Nón, hoje em diante, deve enfatizar as notícias revevantes do interesse público.
Viva a Democracia, Viva a Liberdade de Expressão e Viva o Governo Legítimo de STP.
Bom Fim-de-Semana a todos!
Salvador da Pátria
15 de Janeiro de 2011 at 13:06
Quis dizer notícias relevantes.
joao rita
15 de Janeiro de 2011 at 19:41
Sr Salvador da patria
e o senhor acha que e irrelevante uma flagrante violacao de uns dos direitos basico da democracia que e a informacao e a imprensa livre. o que faz tela non e o que devia fazer todos os jornais em stp que e ir informando sobre a evolucao deste caso.
E.Santos
15 de Janeiro de 2011 at 15:09
Também Bernard Madoff foi bastante conceituado…e o que se veio a descobrir mais tarde?
As vezes, o ser humano é perverso. E vestindo-se da capa de conceituado engamnam-nos muito bem, lamentávelmente.
blaga pena
14 de Janeiro de 2011 at 14:25
Nguê cu te lason na cá flá monxi fá…
Quem tem razão não fala muito…
Zinane
14 de Janeiro de 2011 at 15:58
O trabalho de água com cesto…
O nosso prezado Téla-non tem dado voz língua e boca a esta “causa vostra” de tal forma que chega a ser ridículo. O drama que vive a São não pode servir de mote a que um jornal abdique dos seus deveres e pugne única e exclusivamente por uma conduta irresponsável pondo em causa até a sua credibilidade. É gregos, é troianos, ultimamente eram belgas, agora é a Pen Club. Francamente! Este assunto já deu o que tinha que dar e por mais que apele a São aos seus distintos amiguinhos, a água não chegará ao seu moinho. A São o que devia fazer era pedir aos seus distintos amiguinhos que pelos vistos são muitos e parecem bastante conhecedores do nosso país, que façam uma vaquinha para financiar o nosso OGE. Que venham investir em São Tomé. É que esta cena já mete nojo! O drama da São seguramente não é maior do que milhares de santomenses que vivem abaixo do limiar da pobreza.
Tenho dito.
Jose Francisco
14 de Janeiro de 2011 at 16:18
Lamento confirmar que o Tela Non tem por habito censurar artigos insignificantes, mesmo que estes não contenham insultos, nem violem regras estipuladas pelo jornal. Eu próprio, ainda hoje, vi (não e primeira vez) um comentário meu simplesmente suprimido pelo facto de conter informações pouco favoráveis em relação ao jornal, não continha insultos, só alertava o jornal para que desse melhor tratamento a determinadas situações, que do meu ponto de vista, estavam tendo um tratamento menos equilibrado.
Já vi o Abel negar que elimina artigos críticos e tem agora nova oportunidade de o voltar a fazer se quiser.
Espero que o Abel não volte a censurar esta minha afirmação.
Pensando
15 de Janeiro de 2011 at 23:39
Porquê que este e vários artigos maldizentes do próprio Téla Non vão sendo expostos? Que motivos tem o Jornal para os divulgar se não a própria imparcialidade?
Já tive um comentário que se perdeu sem ter qualquer intenção de atingir quem quer fosse. Esqueci-me dizer mal do jornal. Pelo contrário, se quisermos ser pessoas de bem e pensar bem, não nos faltará como encontrar bons motivos neste jornal.
Não era melhor duvidarmos um pouco antes de sentenciar?
José Silva
14 de Janeiro de 2011 at 16:23
Caros concidadãos
Costuma-se dizer que quém cala consente e quém fala muito perde razão. Este é um caso que segundo analises feitas por mim a medida de não entrevista ao deputado Carlos Veiga deveu-se ao facto do governo Santomense ter pretendido preservar a politica de um Estado Internacional onde vigorava campanha naquele País e o facto de existir muitos caboverdeanos residentes em STP. Isto poderia compremeter outro Partido Politico uma vez não existir membros da oposição para se defenderem de possiveis contrataques do referido deputado em causa.
Ora, com base neste meu raciocinio acho que tanto o Telanom como a jornalista que merecem muito respeito por minha parte deviam ser mais responsaveis e justos perante situações desta, porque de facto são casos que podia pôr em causa a maturidade do Estado Santomense e ou a direcção da TVS.
Em todo caso é condenavel a liberdade de Imprensa num País democratico, mas acredito que este é um caso que não viola a liberdade de Imprensa.
Viva telanom, viva São Lima, viva o Estado Santomense, Viva a direcção da TVS, viva a liberdade de Imprensa.
ipsis verbis
14 de Janeiro de 2011 at 17:29
Com o devido respeito, acho que quem tem mais que fazer não devia perder o seu tempo a escrever mais uma linha sobre este assunto. No que me respeita, será a última vez, apenas para dizer ao Tela Non que, neste caso, não funcionará o ditado que diz que “água mole em pedra dura tanto bate até que fura”. Na verdade, o melhor que se poderá conseguir com tal persistência no acessório, em detrimento do essencial, é prejudicar ainda mais a imagem externa do país e comprometer as hipóteses dos santomenses de sairem depressa do actual cenário de miséria e de subdesenvolvimento em que se encontram. Tenho dito.
Gika
14 de Janeiro de 2011 at 21:50
Acha que alguém sentirá a sua falta, snhor ipsis verbis?
caboverdiano
14 de Janeiro de 2011 at 18:42
quem semea vento colhe tempestade
NELSON CAPELA
14 de Janeiro de 2011 at 20:25
Perante tais facto e por tudo que ja foi dito e recapitulado em relacao a essa questao,e por conseguinte as justas opinioes dos leitores na qual uns dizem que a violacao da lei de imprensa,outros dizem o governo fez bem, e outros ainda dizem que o tela non deveria ir em busca da veracidade dos factos,meus senhores, existe um ditado que se diz”QUEM CALA CONSENTE”Diante desses factos todos e mediante o silencio absoluto e completo quer da parte do governo quer da parte da direccao da tvs,so nos resta concluir que existe ma fe,persiguicao e sobretudo vinganca.Meus senhores somos todos parentes com muitos ja intitularam a nossa sigla STP .Isso deveria pelo menos significar alguma coisa.Penso que e essa estrategia que o governo adotou e progetou para ser implementando durante esses 4 anos de mandato.Refiro me a politica do silencio,do despreso do desdem e da prepotencia.Se o sr 1 Ministro realmente pensa no seu futuro politico,se pretende dar sequencia a politica da mudanca e se anseia a concorrer a futuros actos electorais,se nao repensar nessa sua estrategia,de certeza absoluta que nao terminara o seu mandato e estara a construir a sua carreira sobre um castelo de arreia.Digo isso porque tanto eu como de certeza muitos outros que apoiaram o candidato da mudanca com a esperanca num futuro melhor ja estao decepcionados com a postura do governo.Fui militante simpatizante do partido ADI durante o tempo que vive no pais.Antes da eleicoes autarquicas e legeslativa passadas estive de ferias ao pais,e pude contribuir ajudando o partido a conquistar mais alguns votos.Portanto se bem que nunca e tarde para a inversao e melhoria das coisas faco votos que a luz do tunel possa brilhar na mente desses nossos governantes para que possam um dia trabalahar para e por bem estar dessas ilhas
BARAO DE AGUA'-IZE'
15 de Janeiro de 2011 at 7:02
Por muita razao que o Governo possa ter, agiu duma forma autoritaria e prepotente, socorrendo-se de metodos inadequados.
Tudo leva a crer que se trata de rancor, vinganca, persiguicao a SAO DE DEUS, so porque ela nao aceitou o cargo de ‘fantoche’ que o Patrice lhe oferecera, ou seja, ‘promocao da imagem do governo’.
HOMEM MAMDA COM TEMPO E DEUS MANDA PARA SEMPPRE.
Luis Silva de Sousa
15 de Janeiro de 2011 at 8:12
E impressionante a maneira como os seres humanos usam/manipulam os outros em beneficio proprio.
Se eu fosse o Patrice Trovoada e/ou Varela mandaria lixar a Associação Internacional dos escritores, jornalistas, tradutores,historiadores e dispensaria a Sra. Sao Lima de toda actividade profissional na televisao Publica.
lusiso@hotmail.com
Gika
16 de Janeiro de 2011 at 19:15
Chega atrasado, Luis Sousa. Eles já mandaram lixar a São Lima e toda a gente.
Deus é Grande e Seja Louvado
15 de Janeiro de 2011 at 12:05
de expressão “”Quero eu dizer””
cesarjesus
15 de Janeiro de 2011 at 20:10
Em todo Pais do mundo eiste regras e normas de funcionalidade em todo o organismo de compotencia do estado, caso estas regras nao sejam cumpridas os intervinientes serao punidos, e muito natural isto que aconteceu!!! Acho que em STP temos Liberdade ate demais, so nao fala quem nao quer, desde que saiba o que esta a falar e poder responsabilizar do que disse!!! No meu bom entender este cenario nao viola a Liberdade de Imprensa no nosso
Pais, mas a desinformacoes acerca deste caso pode muito bem denegrir a imagem de STP perante a comunidade Internacional…pois o Telanon e a jornalista em causa deveriam de uma forma mais cautelosa e respeitosa analizar as consequencias deste cenario de forma a evitar que chegassem a esta situacao desagradavel!!!
Forca Povo STP…
Isidoro Porto
16 de Janeiro de 2011 at 9:07
1. O Governo nao emitiu a sua versao sobre este aasunto POR RAZOES OBVIAS.
2. Varias Instituicoes internacionais estao a interferir neste assunto POR RAZOES OBVIAS.
3. Este assunto so tem sido debatido por detentores da internet (Tem computadores e subscrevem servico da internet). O povo que nao tem tido agua nas torneiraa nos ultimos 35 anos, esta passando ao lado deste assunto. POR RAZOES OBVIAS.
4. Os mais de 400 subscritores dos tais abaixos assinados (em todo mundo) se contribuissem com EUROS: 300.00 (trezentos euros) directamente numa conta da nossa respeitosa jornalista SAO SILVA, ela teria um bom capital para iniciar a instalacao da sua propria Radio a fim de levar a cabo o seu projeto de uma forma independente sem nenhuma hipotetica censura, de formas a proporcionar um verdadeiro DIREI|TO AO CONTRADITORIO ao nosso marterizado povo.
5. Prevejo que este caso desembocar-se-a numa atribuicao de um PREMIO NOBEL DA PAZ a favor da nossa querida jornalista SAO LIMA. POR RAZOES OBVIAS.
6. Deixem o Governo trabalhar durante os 4 anos do seu mandato, e o povo tera a subline ocasiao de julgar o seu desempenho nas urnas. So ao POVO (incluindo os intelectuais, os politicos, os empresarios, etc, etc) tem o direito de censurar e se necessario for destitui-lo. Os 4 anos passam rapidissimamente, como e OBVIO.
Dinesde Barros
16 de Janeiro de 2011 at 16:16
A liberdade de expressão é hoje, tal como sempre foi, um elemento indispensável ao equilíbrio democrático, nenhuma força governamental deveria opôr-se a esse Direito Constitucional por muito desestabilizadora que seja a reação resultante, porque a liberdade é em todas as suas dimensões e conceitos como o sal da vida e o pilar maior da democracia.Acredito piamente na necessidade do debate de ideias, na pluralidade de opiniões e na procura da verdade como formas de se criar um estado mais forte, mais acessível e mais próximo dos seus cidadãos.Como disse outrora Galileu Galilei ” a verdade é filha do tempo, não da autoridade” logo obrigo-me a vaticinar que por maior que seja o poder da censura, ela tende sempre a terminar com a vitória dos insatisfeitos.Infeliz atitude de um “jovem” e por isso ainda credível governo.
João de Oliveira Santiago
16 de Janeiro de 2011 at 19:40
À ATENÇÃO DO SENHOR MODERADOR.
ESTA MENSAGEM FOI ESCRITA POR MIM E JÁ A TINHA COLOCADO NUMA OUTRA PÁGINA. COMO ME PARECER SER UMA SUGESTÃO QUE PODE TER PERNAS PARA ANDAR, ACHEI POR BEM TRANSCREVER A MESMA MENSAGEM PARA ESTA PÁGINA. ESPERO QUE NÃO LEVE A MAL E ACEITE QUE A MESMA FICA TAMBÉM AQUI. OBRIGADO.
Para a jornalista Conceição Lima, suas amigas e seus amigos em São Tomé e Príncipe e no estrangeiro. Uma sugestão:
Está mais do que provado que o governo santomense cometeu um erro político em não permitir a sua entrevista com Carlos Veiga. Sobre a renovação ou não do seu contrato, como não o conheço, não devo pronunciar-me. Se já não trabalha na televisão santomense e se o seu programa desapareceu da emissão, não fique por aí a lamentar. Levante a cabeça e olhe em frente e avance com um projecto privado de televisão, rádio ou jornal. No seu país não existem mais meios de comunicação social? No seu país é ou não é possível criar um orgão de comunicação social privado, seja uma estação televisão, de rádio ou jornal? Se não existe mais nenhuma estação de televisão, deve certamente existir rádios e jornais privados. Porquê que não avança com propostas para os órgãos de comunicação social privados para realizar e apresentar um programa de informação sobre a actualidade política, económica-financeira e social do seu país? Sabe que hoje em dia, com as novas tecnologias, até pode utilizar a Internet para fazer televisão e rádio e emitir para o seu país, sem sequer ser necessário viver em São Tomé e Príncipe, e para além da imprensa escrita. Porquê que não avança para um projecto deste tipo? Porquê que não cria uma televisão, uma rádio ou um jornal privado? Olha que hoje em dia, não é muito caro. Sabe-se que você tem uma série de amigas e amigos no seu país e no estrangeiro. Sabe-se que você tem imensos contactos no seu país e no estrangeiro. Sabe-se que você para além de ser uma jornalista com capacidade é também escritora. Aproveite tudo isto e lance um desafio a todas as suas amigas e amigos no seu país e no estrangeiro e os contactos internacionais que possue e avance com um projecto privado na área da comunicação social. Aproveite esta ocasião, pois como você própria diz, pode estar em causa a liberdade de imprensa e de expressão no seu país. Ficar parada, ficar apenas a dar entrevistas, a fazer abaixos assinados, a escrever artigos, isto só por si não resolve o problema da liberdade de imprensa no seu país. Porque o que este governo lhe fez agora, certamente que outros terão feito anteriormente a outros colegas seus e outros governos ainda hão de vir e farão o mesmo a si ou a outro (a) jornalista. Por isso, levante a cabeça, olhe para frente e avance. Prove a este governo e aos próximos governos que não são capazes de travar a vontade e a determinação das pessoas quando está em causa a LIBERDADE! Se não se pode fazer um jornalismo sério, isento e competente na televisão e na rádio nacional ou seja do Estado, porque estes dois orgãos são controlados pelos governos que têm estado no poder, então, que se avance com projectos privados de comunicação social sérios, isentos e competentes. Não adianta chorar o leite derramado.
Edson Costa
17 de Janeiro de 2011 at 9:46
Este tipo de postura jornalistica sò contribue para descredibilizar ainda mais este jornal. Como é possivel ainda estarem a insistir nesta “novela”? Semanalmente vejo aqui algo sobre São Deus Lima, quando existem coisas mais preocupantes no paìs que devem merecer a atenção deste jornal! Estou cansado de ver as insistentes iniciativas de manipulação da opinião publica lançadas por este jornal!!!
Edson Costa
17 de Janeiro de 2011 at 9:50
“Governo santomense contra a liberdade de expressão”. Este titulo diz tudo sobre as intenções deste jornal, e mais não digo…
Salvador da Pátria
17 de Janeiro de 2011 at 13:05
Gostaria de responder ao Senhor João Rita, dizendo o seguinte:
Sou um cidadão defensor da Liberdade de Expressão e, nunca disse que o caso que envolve a Jornalista São Deus Lima/TVS e o Estado é irrelevante para os internautas(Público).Sei perfeitamente que qualquer Estado de Direito Democrático deve primar pela Liberdade de Expressão.
Simplesmente, opinei que os internautas estariam mais interessados em saber o desfecho desta novela, ao invés de estarmos diariamente a ser bombardeados com notícias relacionadas com a drama da famosa jornalista, atendendo o silêncio que se reina no seio do governo diante do caso em apreço.
Neste sentido, cabe a lesada intentar um accção judicial ou extra-judicial contra o lesante, numa instância vocacionada para o tal.
Espero que cada um de nós, respeite a opinião de outro, desde que seja construtiva e desapaixonada.
Viva a Liberdade de Expressão, Viva São Deus Lima e Viva o Governo Legítimo de STP!
Adilson Pinto
17 de Janeiro de 2011 at 15:29
Ainda quando menino, sempre ouvi meu avo dizer ” AMANHA SERA DIFERENTE” hoje crescido, nada vi de diferente e o amanha tanto esperado, nem se quer bateu-nos a porta. santome transformou-se em farinha mandioca que se espalha com pouco vento, pena e que so os pequenos, carregam saco vazio. A dona Alda de Espirito Santo que eus a tenha, escreveu ” MATARAM O RIO DA MINHA CIDADE” tantos rios foram mortos e muitos outros ainda hao de morrer, e aqueles qe nao morrem, se rendem ao castigo dos enchentes, pois estao tao debilitados que nem forcas para fugir do perigo tem. CL enviou uma CARTA PA APOLINARIA, certamente nao obteve resposta, o mais engracado e aquele Cao de Budo Budo” se nao me engano” que atrevssa estrada na passadeira, e se me lembro, eu mesmo vi varios outros caes atravessarem a rua ate com sacas de compra. Ha ainda alguns outos caes que ela nao mencionou, que sao aqueles que tem bolso na cueca…… meus irmaos abrem os olhos, e vamos lutar contra essa frustracao que assola o PP de Sao Tome. Povo Pequeno esta que nem mutende, palmeira balanca e solta poeiras e elas amparam-nas com os olhos. madje que fata cunxensa e.
um pais tao pequeno, deviamos ser todos irmaos, mas a lta pela sobrivvencia,, faz com que parecemos com animais na floresta e pior de tudo, e que elefantes arranjam pendengas e quem paga a fama sao os caprinos que nada entendem.
um abraco o meu querido sao tome
Adilson Pinto
zeme almeida
18 de Janeiro de 2011 at 2:51
Jornal Tela-Non até então faz-me uma confunsão(Governo Santomense contra liberdade de expressão)e contra liberdade de imprensa tem o mesmo sentido?Gostaria de uma resposta da vossa parte.Em 2003 foi publicado no quinzenário local(O Parvo)três corruptos estão no governo que originou um levantamento das hostilidades entre o governo MLSTP/PSD de Maria das Neves e RTP.A primeira ministra de STP apresentou uma queixa na procuradoria contra o jornalista Abel Veiga acusando-o de crime de defamação,injuria e abuso de liberdade de inprensa, por ter utilizado a imagem da chefe do governo e de um dos seu ministro(António Quintas)e accionou imediatamente a P.I.C.A queixa-crime interposta por Maria das Neves em representação do governo de São Tomé e Principe,envolvia a própria estação televisiva e A.Ramos um dos responsáveis do extinto serviços de segurança e estado e de informação.Os politicos em S.Tomé querem que os orgãos de comunicação se concentrem neles,quase exclusivamente e não nas realidades do nosso povo(afirmou Albel Veiga.O Jornalista confirmou a PNN que sofre muitas pressões dos polioticos no exercicio da sua funcão.E mais o senhor Ambrosio Quaresma do jorna O Parvo foi impune por pertencer o sindicato dos jornalista.Com esta analise posso dizer que governo de MLSTP/PSD esteve contra liberdade de Expressão.Portanto,não é so o governo do A.D.I O unico que está contra liberdade de imprensa,este caso foi pior em pleno multipartidarismo.Quero com isto quero desejar ao senhor Abel Veiga muita força e coragem no exercicio das suas funções.Viva RDSTP.
Quebra Ossos
19 de Janeiro de 2011 at 12:07
Senhor IPSIS VERBIS memoria vazia.
Que rediculo!!….