Sociedade

Comissão de peritos do Ministério das Obras Públicas propõe correcção nas obras de reabilitação do aeroporto da ilha do Príncipe

As obras de reabilitação do aeroporto da ilha do Príncipe, que estão atrasadas há cerca de 1 ano deverão estar concluídas nos próximos meses. Constatação da equipa técnica do ministério das obras Públicas, que no terreno avaliou o estado da obra.

Avaliada em mais de 5 milhões de dólares, a reabilitação do aeroporto da ilha do avançou bastante nos últimos meses. Segundo a empresa holandesa que está a reabilitar o aeroporto para futuro exploração, o atraso deveu-se a vários factores nomeadamente a dificuldade para desembarcar equipamentos na ilha do Príncipe que há cerca de 1 ano não tem uma grua no seu cais.

No entanto a pista que estava totalmente esburacada já recebeu a primeira camada de betume o que oferece maior segurança para aterragem e descolagem das aeronaves.

Mas a equipa técnica do ministério das obras públicas, que fiscaliza a obra de reabilitação, considera que há acertos a serem feitos antes da conclusão dos trabalhos. Helder Lima, Secretário-geral do Ministério das Obras Públicas, disse que um dos aspectos a ser corrigido tem a ver com a construção de sistemas de drenagem na pista reabilitada. A acumulação de água na pista é um dos factores que contribuem para a sua rápida degradação, ainda mais numa ilha chuvosa como Príncipe.

Helder Lima, acrescentou que a comissão técnica do seu ministério, vai analisar com a empresa que está a realizar as obras, todos os aspectos a serem corrigidos, e então definir uma data para a conclusão definitiva do trabalho de reabilitação.

Por outro lado a aerogare do aeroporto regional, que estava em avançado estado de degradação, apresenta um novo aspecto. O espaço foi requalificado. Foi construído um bar, para atender os passageiros, uma sala VIP, e a sala de embarque que sempre esteve aberta como uma varanda, será fechada com vidros, apetrechada com ar condicionado e com um televisor gigante para dar conforto aos passageiros.

Uma reabilitação que mudou por completo o aspecto da aerogare do aeroporto do Príncipe, apesar de ainda não estar totalmente concluída.

O estado são-tomense que nos últimos 35 anos não conseguiu garantir a manutenção do aeroporto da Ilha do Príncipe, decidiu entregar a Infra-estrutura para o grupo privado holandês IHDC, que para além da reabilitação, vai construir uma nova pista de 1850 metros.

A actual pista reabilitada, continuará em actividade para evitar que a ilha fique isolada, e enquanto isso, avançam as obras de construção da nova pista, que permitirá a aterragem de aviões de maior porte, do que os actuais Dornier de cerca de 30 lugares que a companhia Africa Connexion, pertença do grupo holandês, utiliza para ligar as duas ilhas.

Após a conclusão das obras, o Estado são-tomense perde controlo sobre o aeroporto do Príncipe, que passa a ser gerido pelo grupo privado holandês em parceria com a empresa sul-africana HBD do milionário Mark Shuttleworth. As duas empresas estão envolvidas num vasto projecto de desenvolvimento turístico na ilha do Príncipe.

Abel Veiga

10 Comments

10 Comments

  1. Albertino Silva Braganca de Sousa

    4 de Março de 2011 at 20:10

    nunca fui até entao a minha segunda ilha nacional, o Principe, com pesar e por falta de condicoes, até entao.

    mas vendo a foto do edificio do aeroporto, até parece bem melhor do que a “caixa de fósforo”, digo perdao, ao aeroporto internacional da ilha maior de s.tomé.

    ehehehehehehehhehe

    • Buter teatro esquecido

      4 de Março de 2011 at 23:14

      Caro Albertino Silva Bragança de Sousa;
      Até a data presente, infelizmente os sucessivos Governos do nosso país não conseguiu projectar um Aeroporto que presta. Algo que os estrangeiros que visitam o nosso país começassem a ver com outros olhos infraestrutura publica.

  2. Obama

    4 de Março de 2011 at 20:22

    O estado santomense qualquer dia vende até a sua própria alma. O que é que n se vende em STP?? Resta saber e aguardar pelas mais valias deste negócio. Ainda estamos a espera do grande e fabuloso projecto das zonas francas…se calhar n houve contrapartidas para os nossos heróicos dirigentes….pois, que pena!!
    Temos de ter cuidado com os projectos que lançamos no País. N vale a pena estarmos a pensar apenas no imediato mas sim a longo prazo. N podemos basear-nos na teoria de que para desenvolver, vale tudo.
    Lanço um alerta ao povo de STP.

  3. ovumabissu

    4 de Março de 2011 at 23:11

    Abel,

    O Estado não perde controlo sobre o aeroporto do Príncipe. Há apenas concessão da exploração a uma empresa privada. Se por alguma razão de segurança do país o Estado tiver que interditar esta infraestrutura terá todo o poder para o fazer.

    Mesmo com exploração privada o aeroporto do Príncipe será sempre um espaço público, um bem público!

  4. Diáspora

    5 de Março de 2011 at 13:03

    Só anedotas!!!!!!

  5. Diáspora

    5 de Março de 2011 at 13:12

    Na nossa terra agora virou moda:aeroporto,praias,roças…EXPLORAÇÃO PRIVADA; PRA OUDE VAI ESSES BENEFÍCIOS? A VERDADE É QUE CADA DIA QUE PASSA! Só CORRAJEM……………………..

    • Alberto

      5 de Março de 2011 at 20:34

      Xiê!!!! Mas este senhor, Danilo Salvatera, não disse que o aeroporto nunca mais arrancou, que os projectos todos só estavam no papel, etc. Eu já não percebo nada disso. Afinal de contas as obras do aeroporto já arrancaram e estão bem encaminhadas….
      Cada um aparece neste fórum a falar vón vón… Este nosso país está desgraçado.
      Assim mesmo Príncipe avança… Deixa os outros falarem a tôa…
      Eu até cheguei a acreditar que de facto o aeroporto do Príncipe nunca mais avançou. Sinceramente.
      As pessoas têm de ser correctas a falarem nestes debates e não vir para aqui dizer inverdades só para desacreditar os outros.
      Viva a ilha do Príncipe
      Viva S.Tomé e Príncipe

      Alberto

    • Figueiredo

      7 de Março de 2011 at 12:43

      Senhor Alberto, também eu acreditei…
      Nem tudo o que se diz por ai é verdadeiro.Tem razão! Há que filtrar bem as coisas porque há muitos interesses por detrás de muitas informações…
      Bem haja a todos

      Figueiredo

  6. boca suja

    7 de Março de 2011 at 9:03

    So uma correcção
    Os actuais aviões de carreira para Principe não têm 30 lugares, mas sim cerca de 17 lugares.

  7. Matazele

    8 de Março de 2011 at 12:55

    Falta de competencia

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