O Centro Cultural Brasil-São Tomé e Príncipe tem a honra de receber o Seminário sobre Biodiversidade de São Tomé e Príncipe, a ser realizado nos dias 14 e 15 de julho do corrente ano.“A vegetação em São Tomé e Príncipe é composta por florestas húmidas que cobrem quase uniformemente 90% do território das ilhas e compreendem três categorias: a floresta atlântica de alta altitude “Obo”, que se situa dentro dos limites dos parques nacionais, áreas de floresta secundária ou “capoeira”, composta por plantações abandonadas que foram revertidas para a vegetação nativa, cobrem 31% da ilha, e as florestas de sombra que fornecem sombra para as culturas agrícolas.
O WWF – Fundo Mundial da Natureza, após expedições recentes, classificou as florestas de São Tomé e Príncipe como uma das “world 200 eco-region”, o que significa uma das duzentas mais importantes áreas em termos de biodiversidade no mundo. Dado que muitas “eco-region” cobrem extensas áreas, a presença de São Tomé e Príncipe nesta lista atesta o seu carácter excepcional. Dos 700 tipos de plantas locais, cerca de 100 são encontrados somente em São Tomé e Príncipe, incluindo uma begónia que cresce até 3 m de altura e orquídeas únicas. (Texto disponível Obopark.com)”
QUINTA FEIRA (14/07)
16h00 – Cerimônia de Abertura
16h30 – Ciclo de Palestras e Debate
1) Flora e Herbários de São Tomé e Príncipe
Diretor das Florestas, Faustino Oliveira
2) Fauna Terrestre de São Tomé e Príncipe
Lodney Nazaré
SEXTA FEIRA (15/07)
16h00 – Mesa Redonda “Situação Atual da Biodiversidade Santomense”
Alzira Rodrigues (Associação dos Biólogos de São Tomé e Príncipe),
Arlindo Carvalho (Direção Geral do Ambiente),
Horácio Cravid (Diretor do Parque Ôbo)
Moderação: Raphaela Corrêa
18h00 – Abertura da Exposição Fotográfico “Bio São Tomé e Príncipe”
Participe e conheça o que é da terra!
Afonso
11 de Julho de 2011 at 17:16
Biodiversidade, ou diversidade biologica, logo pensei nas eleições.
O momento agora é de reflexão, nada de desviar atenção.
Estamos neste momento a fazer queima de canelas para produção de carvão. Aqui mesmo em São Nicolau, Cascata.
Ao invés de apetrecharem a direcção das florestas com motos e radios, procurarem meios de subsistencias as familias, debruçam sobre algo que todos ja sabem. Para fazer ingles ver.
Isidoro Porto
11 de Julho de 2011 at 22:26
É claro que a catalogação dos elementos da nossa biodiversidade quer animal quer vegetal deve ser levado ao cabo com o objectivo de sabermos as quantas andamos.
Neste desafio, quanto mais profundos forem os estudos e pesquisas maior serão os investimentos a serem feitos neste sentido.
Não sendo estes estudos geradores de rendimento imediatos, a sua sustentabilidade torna-se extremamente difícil. Por isso, deveremos antes de tudo investir todos nossos esforços e saber em actividades com base em materias primas locais (ao nosso alcance e de fácil tratamento) que gerem rendimentos imediatos e internos, que possam depois reverter parte para esses projectos, a primeira vista improdutivos, mas de valores científico e cultural incomensuráveis.
1. Não consigo compreender como foi possível que grupo de santomenses, tenham invibializado a construção de porto para prestação de serviços no Príncipe, com desculpas esfarrapadas (hoje estariamos a obter alguma receita para o país – e não esqueçamos que a 27a. Cimeira da União Africana foi realizada na Guiné Equatorial recentemente) e não tenham consiguido encontrar até hoje (3 a 4 anos depois) nenhuma alternativa palpável.
2. Não consigo compreender que grupo de santomenses tenham invibializado a execução do projeto de controlo do espaço aéreo (por supostos 5% de receitas a favor de São Tomé e Príncipe) e até hoje, 3-4 anos depois, não tenham conseguido nenhuma alternativa palpável que pudesse produzir riqueza para o país. Se tivessem forçado uma renegociação das receitas para o país, teriam sido muito felizes.
3. Não consigo compreender que o barco PRÍNCIPE concebido com todas caracterícas para servir o turismo, esteja – ao que parece – inativo, sem gerar receitas 2 anos depois.
Não quero ser faustidioso. Mas a minha intençãao é tão somente chamar atenção dos grupos de interesses instalados e consolidados no país, que reflitam antes de bloquearem quaisquer interesses de outrem. Que aprendam com os erros cometidos ao longo dos 36 anos da nossa independência e tirem as boas ilações.
Simplesmente afundamos o nosso titanic com essas guerras civis politico/partidárias/governativas.
É preciso fazer colóquios, palestras, mesas redondas, convidando prelectores nacionais, nacionais residentes no estrangeiro, e estrangeiros de paises amigos que desenvolvem actividades nem varios dominios produtivos (como produção de sal, produção de água de mesa e mineral, transformaçao e conserva de frutas – jaca, cajamanga, pessego, guegue, nonas, carambolas, etc, etc – para que nos ajudem com os seus know-how a produzir e criar valor acrescentado a nossa produção interna.
Vamos envolver as Nações Unidas e o Banco Mundial nestes projectos. Defesa dos direitos humanos, sim. Protecção do Ambiente sim. Combate ao HIV/SIDA, sim. Combate a corrupção, sim. A biodiversidade, sim. Mas temos que, em simultâneo, começar a produzir localmente.
Essas actividades não terão sustentabilidade, se o país nao produzir riqueza e se as populações viverem na pobreza extrema. As suas atenções estarão apenas viradas para a sobrevivência. Sem dinheiro para a compra de fogões e gáz de cozinha, não estando o país electrificado, nem sequer as pessoas com posses para tal, comprarão fogões eléctricos. Como resultado recorrerão aos derrubes das árvores para obterem o combustível para as suas cozinhas, quer em forma de carvão quer em forma de lenhas com consequências graves para a biodiversidade. Logo, os resultados destas investigações e sensibilizações não atingirão os objectivos desejados.
Só com a geraçãao de riquesa nacional, estas ações terão sustentabilidade em todos os aspectos.
11/JUL/2011
Raphaela
13 de Julho de 2011 at 10:42
E para aqueles que sabem que sem ciência e educação a política de um país é cega, surda e burra, fica o convite para que este tema deixe de ser algo para estrangeiros e comece a ser valorizado principalmente pelos Santomenses.
Manuela de Ceita
13 de Julho de 2011 at 13:22
São tome e principe
Precisa de colocar gente certa no lugar certo.
apenas isso.
Temos buê re re de quadros no estrangeiros.
Quem sabe não quer dar a cara, vamos sofrer.
Estudos, cartas de solo, entre outros, é mais facil ver na Tuga do que nas bibliotecas nacionais!
Porqùê?
E depois fazem o CopY & Paste, nos enganam com estudos.
Consultem livros de Tomaz Morbey, Mendes Ferrão!! e Outros.
Espirito Santo,ETC.
São tomé precisa de um choque de gerações. é verdade. Ha muito abuso.
Para que sacrificar e investir em São tomè?