36 anos depois da independência nacional, São Tomé e Príncipe construiu um Liceu. Está localizado no segundo distrito mais populoso do país, Mé-Zochi. Chama-se Liceu Maria Manuela Margarido, e foi construído com fundos de Taiwan na ordem de 4 milhões de euros.
Nos últimos 36 anos, São Tomé e Príncipe só teve um Liceu Nacional, localizado no centro da capital são-tomense, e foi construído na era colonial. Até a pouco tempo, as populações das regiões mais afastadas da capital, enfrentavam grandes dificuldades para ter acesso ao ensino secundário, sobretudo a partir da sétima classe.
O Presidente da República Fradique de Menezes, conseguiu convencer o governo de Taiwan a financiar alguns projectos sociais, com destaque para a construção de um Liceu no segundo distrito mais populoso do país, Mé-Zochi, que por sinal é a origem da maior parte dos alunos que acorrem ao único Liceu Nacional, que ficou saturado nos últimos anos, registando salas com mais de 70 alunos.
O Financiamento de Taiwan na ordem de 4 milhões de euros, permitiu a construção do Liceu que foi baptizado com o nome da falecida poetisa e embaixadora de São Tomé e Príncipe, Maria Manuela Margarido.
Composta por 24 salas de aulas, laboratórios de Física e Química e de Biologia, auditórios, ginásio e um pavilhão multi-usos, o único Liceu construído pela República Democrática de São Tomé e Príncipe, tem capacidade para 720 alunos.
O centro de ensino construído na localidade de Peiedade-Trindade, abre acesso ao ensino para centenas de jovens do distrito de Mé-Zochi, e alivia a pressão sobre o Liceu colonial localizado na capital São Tomé. «Cerca de 86% dos jovens, inscrevem-se na sexta classe mas apenas 16,8% sobrevivem até a décima primeira classe. A insuficiência e a localização de escolas do ensino secundário estão na origem dessa situação», referiu o Ministro da Educação, Cultura e Formação, Olinto Daio.
Para John Chen, embaixador de Taiwan em São Tomé e Príncipe, não é só uma infra-estrutura que foi inaugurada. «Hoje não somente inauguramos o novo Liceu, mas inauguramos também um futuro melhor para São Tomé e Príncipe. Por isso parabéns para o povo de São Tomé e Príncipe», precisou o embaixador.
O Presidente da República Fradique de Menezes, que ao lado do embaixador de Taiwan, inaugurou o novo Liceu, disse que a obra erguida foi uma das suas prioridades durante os 10 anos de mandato que termina este sábado. «Liberto hoje das preocupações. Sinto orgulho de ter participado no processo inicial de angariação de financiamento indispensável para a materialização desse projecto hoje oficialmente tornado realidade», declarou Fradique de Menezes.
Todo o apetrecho para o novo Liceu, deverá chegar ao país dentro de 3 semanas. O novo ano lectivo inicia na segunda semana de Setembro. Fradique de Menezes que termina o mandato de Presidente da República este sábado, deixou o seu nome inscrito com letras garrafais no primeiro Liceu de São Tomé e Príncipe independente.
Abel Veiga
kua li tassondu
30 de Agosto de 2011 at 13:23
Nao era sem tempo! cruz cerdo finalmemte!
Sabedoria III
30 de Agosto de 2011 at 14:12
Até que enfim, um novo Liceu em São Tomé! Será que estamos mesmo a dar atenção ao ensino em STP?
“Cerca de 86% dos jovens, inscrevem-se na sexta classe mas apenas 16,8% sobrevivem até a décima primeira classe. A insuficiência e a localização de escolas do ensino secundário estão na origem dessa situação», referiu o Ministro da Educação, Cultura e Formação, Olinto Daio.”
E para quando um liceu em Sto. António, no Príncipe? Será que os alunos provenientes de Lembá e Caué não estão a ser afectados com tudo isso?
Promovamos o ensino, a sabedoria,o “savoir-faire”. O 12ºano deve ser instituído em STP, se quisermos ver este país funcionar mesmo, sem CORRUPÇÃO, e o desperdício.
TV
30 de Agosto de 2011 at 14:20
Único Liceu Construido pelo pela República Democrática de São Tomé Príncipe através da Construtora SOARES DA COSTA, STP, tendo obtido os seus louvores pela eficiência demonstrada quer a nível da sua Construção como a nível Técnico, sabendo ultrapassar todos os obstáculos encontrados, conforme evidenciado nos discursos dos referidos Oradores (Sua Excelência Presidente da República e o Srº Ministro da Educação.
Parabéns à Fiscalização e à Construtora SOARES DA COSTA pela execução do Liceu, obtendo desta forma uma Edificação exemplar em STP. Gostaríamos que facultassem Fotos da Escola Secundária Maria Manuela Margarido, ora inaugurado.
Obrigada
Apresentamos os nossos Parabéns a todos os envolvidos nesta Construção (Governos, Construtora, China Taiwan, Fiscalização, Ministérios e Presidência, do qual se obteve este belíssimo Resultado demonstrando o dialogo existentes entre todos.
TV
San Fulana!
31 de Agosto de 2011 at 19:11
és o director de dita emprsa camuflado nao é????
vens cá vender o teu peixe com muita pinta….
Biboss
30 de Agosto de 2011 at 14:23
É so isto que fizeste durante 10 anos?????ganha juízo.
O povo de STP, merece muito mais de ti.Tenho dito.
Legala
31 de Agosto de 2011 at 9:34
O senhor é muito desatento e demonstra uma certa desonestidade intelectual. Podemos até não gostar das pessoas mas sejamos realistas e saibamos separar as águas!
Legala
31 de Agosto de 2011 at 10:05
O grande problema do nosso país não é construir ou deixar de construir coisas. Mas sim é o de apropriação dessas coisas uma vez construídas. A sua manutenção, a sua conservação. Como se podia ver nas imagens da TVS, até parecia um hotel de sete estrelas! Mas depois da escola receber os seus primeiros alunos começa igualmente a degradação lenta e posteriormente acelerada. Seja como for desejo os meus parabéns à todos quanto contribuíram para essa grande obra cujo obreiro é sem dúvidas o Sr. Presidente Fradique de Menezes que vem assim associar às outras de grande envergadura tais como: Central Eléctrica de Santo Amaro, que apesar de tudo veio em boa hora minimizar de que maneira a situação de energia no pais; a doca de pesca que independentemente do destino a ser-lhe dado existe aí; hotel de 5 estrelas; condomínio de luxo; autocarros. Se perguntarem não podia fazer mais? Obviamente muito mais. Mas não minimizemos os esforços de cada um. Porque se perguntarem o que foi que os ex-presidentes Pinto da costa e Miguel Trovoada deixaram como grandes obras em S. Tomé e Príncipe? Até porque muita gente chama o primeiro de pai-grande. Que memória curta!
osvaldo pereira
30 de Agosto de 2011 at 17:59
diaspora quis eu dizer
osvaldo pereira
30 de Agosto de 2011 at 18:02
amigos do tela-non faço aqui uma correção(quis dizer diaspora e não dispora como erradamente escrevi)obrigado
sousa
30 de Agosto de 2011 at 18:19
Mas que vergonha, durante 36 anos é que constroem um liceu no país, isso é uma brincadeira.
Acho que precisamos construir mais 6 liceu nacional no país , começando de São tomé que ao meu ver o liceu nacional não tem mais condição p’ra receber todos os anos, varios alunos que vem de lugares distinto do país que acabam acabam ingressando nesse único liceu que agora são dois.
País precisa também de uma universidade digna para os santomense e lugar pra construir na capital é que não falta. temos um terreno no Samalco perto da localidade de Almerim que poderiam dar para construção um liceu e uma universidade.
O que acontece é que deram um individuo o terreno, que é um desses politico e não fez nada e a população indignada, reivendica o que é do direito.
Anca
30 de Agosto de 2011 at 18:24
Antes de mais, duas observações;
A expressão,
“o Liceu colonial localizado na capital São Tomé”, dá a entender para os mais distraídos, que o liceu, ainda é propriedade da colónia Portuguesa, melhor séria escrito;
“o liceu construído na era colonial, localizado na capital, São Tomé e Príncipe”
outra observação;
“Cerca de 86% dos jovens, inscrevem-se na sexta classe mas apenas 16,8% sobrevivem até a décima primeira classe”
Está frase dá aso, a ambiguidades,
ora se se pretende, informar que apenas 16,8% prosseguem os seus estudos, até a décima primeira classe, o termo “sobrevivem”, pode induzir a outra interpretação, pois sobreviver implica -continuar a viver depois de outra pessoa deixar de existir, escapar- neste caso se se queria informar que 16,8% prosseguem os seus estudos, melhor seria dito e escrito;
“Cerca de 86% dos jovens, inscrevem-se na sexta classe mas apenas 16,8%, continuam ou prosseguem seus estudos até a décima primeira classe”
Numa consulta pela wikipédia
do termo Liceu.
“O Liceu foi uma escola fundada por Aristóteles em 335 a.C..no bosque consagrado a Apolo Lykeios (provavelmente a origem do nome de sua escola), a leste de Atenas. Foi também conhecida por Peripatos, ou escola peripatética.”
“O nome original era lyceum, derivado de Apolo Lykeios.Dá-se o nome de “liceu” a vários estabelecimentos culturais ou educativos em vários países, especialmente a determinadas escolas do ensino secundário.”
“Em França,por exemplo o nome liceu (lycée em Francês) é o estabelecimento de ensino onde são ministrados os três últimos anos do ensino secundário, aos jovens com idades compreendidas entre os 15 e os 18 anos.”
“O termino dos estudos num liceu pode conferir três tipos de grau, de acordo com o curso seguido: o bacharelato, o certificado de aptidão profissional (CAP) e o brevê de estudos profissionais (BEP).”
“Conforme o ensino ministrado, existem quatro tipos de liceus: liceus de ensino geral e tecnológico (ou simplesmente “liceus”), liceus profissionais, liceus agrícolas e liceus da defesa.”
“Por exemplo na Grécia antiga os discursos feitos por Aristóteles eram divididos entre os esotéricos, feitos pela manhã, e os exotéricos, estes pela tarde.” “Enquanto aqueles eram direcionados a uma população mais restrita já que exigiam estudos mais avançados – lógica, física, metafísica – os exotéricos eram destinados a um público em geral, e diziam respeito a temas mais acessíveis – retórica, política, literatura.”
“Em Portugal,por exemplo, até ao final da década de 1970, os liceus eram escolas de ensino secundário direccionada para a formação geral em ciências e humanidades e a preparação para o ensino superior.” “Os liceus trabalhavam em paralelo com os diversos tipos de escolas técnicas profissionais que ensinavam o ensino técnico secundário.”
“O ensino liceal foi criado a 5 de dezembro de 1836 por Passos Manuel.” “Em 1839, foi aberto em Lisboa o primeiro liceu do país.” “Em 1860 é criado em Aveiro o primeiro liceu instalado num edifício construído expressamente para o efeito. Em 1906, é criado o Liceu de D. Maria Pia em Lisboa, o primeiro liceu exclusivamente feminino do país.”
“Os liceus públicos eram chamados “liceus nacionais”. Os liceus onde era ministrado o curso complementar eram designados “liceus centrais”.” “Os liceus anexos às escolas normais superiores, para estágio dos professores do ensino liceal, eram designados “liceus normais”.”
“A Lei de Bases do Sistema Educativo de 1973 previu a unificação do ensino secundário liceal e técnico que deveria ser ministrado em estabelecimentos designados “escolas secundárias polivalentes”, ainda que as mesmas pudessem manter as designações tradicionais.” “Na sequência do 25 de abril de 1974, é contestada a separação entre o ensino técnico e o liceal, sendo este considerado demasiado elitista.” “A partir de 1975 e na sequência do Decreto-Lei n.º 260-B/75 de 26 de maio, os liceus e as escolas técnicas começaram a ser transformados em escolas secundárias que deveriam ministrar tanto o ensino liceal como o técnico.” “Em junho de 1975, incia-se a extinção do ensino técnico e a sua incorporação no ensino liceal que passa a ser conhecido como “ensino unificado”.” “O processo de extinção dos liceus fica concluído em 1978, altura em que todos os liceus ainda remanescentes com esta designação passaram obrigatoriamente a ter a designação de “escola secundária”.”
“Hoje em dia, apesar de não ter já significado formal, o termo “liceu” ainda é usado na linguagem corrente para designar as escolas secundárias que tiveram origem em antigos liceus, bem como para designar o ensino correspondente ao antigo ensino liceal (atuais terceiro ciclo do ensino básico e ensino secundário).”
In Wikipédia
A problemática da falta de estabelecimento do ensino secundário, tal e qual a problemática da falta dos estabelecimentos hospitalar, em São Tomé e Príncipe, no meu ponto de vista tem a ver com;
Falta de organização-gestão-estruturação do território(governação) dos seus recursos naturais e das diferentes populações(crianças- jovens-adultos-idosos), que compõem, esse mesmo território, que é São Tomé e Príncipe, só assim se se pode vir a falar e compreender no futuro, a descentralização de estado nação.
Falta de vontade e visão política, aliada a má índole.
Falta de estudos de viabilidades(levantamento,pesquisa base da real situação da necessidade de saúde e educação nos diferente distrito e região autónoma, que constituem o poder no país), pelas instâncias e organismos competentes para realização dos mesmo,(por exemplo, Instituto Nacional de Estatística, ministério de educação, ministério da saúde, dentre outros…)
Tomando como exemplo, a obra e estabelecimento agora inaugurado, pelo Presidente da república,ainda em função, Fradique de Menezes, vê-se que foi necessário, haver o problema de superlotação do único estabelecimento de ensino secundário no país, para se pensar, em investir na construção deste.
Ainda assim, o problema de acesso a saúde e ensino,poderá vir a subsistir noutros distritos do país,no futuro, tal como, aconteceu com o único liceu nacional, derivado da falta de visão e estratégia de desenvolvimento sustentado, do território e da sua população, pois poderia-se negociar de uma única vez, a pensar a longo prazo, no futuro, com a China Taiwain em parceria com outras instituições internacionais, outros países, governo, empresários nacionais e estrangeiros, sociedade civil, mediante estudos de viabilidades e levantamento de prospecção, a construção de estabelecimentos de ensinos secundários, de forma faseada, para todos os distritos, em vez de por vezes pedir financiamento, para a campanha eleitoral e outros projectos menos estruturante do ponto de vista do desenvolvimento sustentado do país.
Assim se estaria a dar passos largos e certos rumo ao desenvolvimento sustentado das ilhas.
Bem haja
Pratiquemos a consciência
Pois a consciência traz mais oportunidade e igualdade, paz, transparência e desenvolvimento.
Pratiquemos o bem pois o bem fica-nos bem Santomenses.
Deus abençoe São Tomé e Príncipe
Anca
30 de Agosto de 2011 at 18:29
Peço desculpa pela falta de S nalgumas palavras.
Bem haja
San Fulana!
31 de Agosto de 2011 at 19:20
Anca , amigo…gramaticalmente tudo que disseste está correcto. mas na verdade, todos os sinónimos empregues pelo autor do texto, eu pude entender exatamente bem de acordo a verdadera acepcao que posteriormente clarificaste, mesmo antes de o teres feito.
portanto, o que te quero dizer é que, dou-te o meu 50%, se atendermos que muitos dos leitores nao sao pessoas de vocabulário extenso em conhecimento; e dou-te o meu 50% de votacao negativa, por teres corrigido isso obviando que hoje em dia a classe jornalistica também utiliza muitas figuras de estilo em sua argumentacao e de modo preposital. portanto, os mesmos termos ou vocabulários mais adequados que empregaste, supostamente eles tambem o podiam ter usado, só que deram é asos á sua inovacao escrita. mas comprendo o teu ponto de vista no constrangimento que isso pooderia, poderá e pode causar (infelizmente), aos menos dominadores de entendimento estilístico e sinónimia vocabular.
abracos!
Anca
2 de Setembro de 2011 at 0:04
Obrigado amigo.
Abraços
Henry
1 de Setembro de 2011 at 8:22
Até que enfim o EstadO (Governo) de STP fez uma coisa de jeito, já era sem tempo. Havia necessidade de há descentralizarmos o ensino. Espero k Façam o mesmo no Distrito de Lembá e de Cauée, será k vamos esperar mais trinta e seis (36) anos. Mas em todo caso estamos de parabéns pela inauguração de novo estabelecimento de ensino. Um Bem Haja a todos nós santomenses, e principalmente aos futuros alunos desse estabelecimento.
Henry
1 de Setembro de 2011 at 8:39
Essas coisas acontecem porque esse é o Pais que nós temos, é o Pais que nós fizemos, mas a pergunta é: SERÁ QUE ESSE É O PAIS QUE TODOS NÓS QUEREMOS???? Aguardo respostas.
O.Costa
30 de Agosto de 2011 at 22:15
Boa notícia, mas agora é preciso quadro docente e não docente para que o País possa tirar toda a vantagem deste investimento com fundo de Taiwan.
A maior riqueza de um País é a educação do seu povo, creio que muitos dos problemas de STP têm a ver com a falta de capital humano, devido a ausência de estratégia para o ensino. Espero que os nossos dirigentes entendam que é fundamental a formação da população para que o País possa desenvolver.
miguel
30 de Agosto de 2011 at 22:22
Como cidadão de São Tomé e Principe sinto-me envergonhado que todas as inaugurações ainda sejam financiadas pelo boa vontade dos amigos estrangeiros
não teria sido melhor termos um Estatuto politico-administrativo como o de Porto-Rico em relação aos EUA?
Jovem Santola
30 de Agosto de 2011 at 22:47
A redacção do Tela Non me desapontou agora. A matéria foi conduzida de forma a passar uma imagem de Fradique de Menezes como um Salvador, que conseguiu erguer a obra pública mais importante depois da independência….a construção deste liceu não é mérito de Fradique de Menezes…seria se ele tivesse retirado o dinheiro do seu bolso….ele não fez mais do que a sua obrigação e não deve ser agradecido por isso…..temos que parar de pensar pequeno…o PR deve buscar financiamento através dos parceiros de desenvolvimento. O nosso PR não fez isso durante todos os seus dois mandatos e faz isso agora, a 3 dias do fim do seu mandato e aparece na mídia como salvador da pátria…..é muita brincadeira….ainda bem que o leitor do Tela Non não é burro! Só espero que o povo não caia nessa e vote em Fradique de Menezes em 2016……francamente!!! Espero que poste o meu comentários, obrigado pela oportunidade!!
praxiteles lima
2 de Setembro de 2011 at 2:33
só por curiosidade, achas que o dito liceu foi construído a três dias?
Digno de Respeito
31 de Agosto de 2011 at 2:10
Caro Abel,
Considero a notícia incpompleta, quando não menciona a capacidade o periodo da construção (data de início e do fim), a área bruta e área útil do edifício, a superfície, o número de salas, incluindo os respectivas compartimentações. Se tem ou não pavilhão poli-desportivo ou não. O número global dos alunos que a escola comporta. E finalmente o modo de funcionamento do estabelecimento: tem biblioteca? qual a capacidade. Tem refeitório?! Ginásio? Essas são além de informações, notícias que agradariam muito mais a diáspora santomense e logo, provocaria maior eco nos média internacional. Parecendo que não são elementos que fazem toda a diferença senhoe editor. A que saber explorar melhora sua matéria/farramenta de trabalho amigo.
Bom trabalho
Téla Nón
31 de Agosto de 2011 at 11:39
Infelizmente não leu o artigo, ou se leu não fez atenção, ou então o seu comentário visa fazer gracinha.
Valentim Cravid
31 de Agosto de 2011 at 6:43
Que excelente notícia!
E a julgar pela foto, está bem bonito.
Mê Paciência
31 de Agosto de 2011 at 7:26
Até é vergonhoso referir que durante dez anos um Liceu é prioridade, que mediocridade.
zé
31 de Agosto de 2011 at 10:20
Já que Fradique inaugurou um liceu naquele distrito, espero que pai grande inaugurará mais universidades noutros distritos.
Desta forma, espero que tanto o novo presidente da república, o governo de PT e as autoridades de outros distritos trabalhem em conjunto para que todos os distritos que ainda não foram afectados por esse tipo de infraestrutura possam ter num futuro próximo.
Urge enveredamos esforço para que o saber chegue junto à população e contribui para combatermos a pobreza e a corrupção.
Mario
31 de Agosto de 2011 at 15:46
Ja teve 15 anos e nada, como a legislatura são 10 anos no máximo, é bom esperares sentado ou deitado.
Edjelson
31 de Agosto de 2011 at 11:08
É p não dizerem que ele n fez nada. ehehehe. O Fradique sabe muito.
Nikilay Monteiro
31 de Agosto de 2011 at 13:32
A obra é boa, mas é pouca para os 10 anos que liderou o pais.Todo o distrito deveria ter um Liceu que abacrcasse alunos de 7º a 12º.Cabe o Sr Presidente Eleito, embora não exerça funções executivas, criar uma ponte para junto com o governo, contruir mais Liceus e Escolas Primarias,modernização do Aeroporto e Porto das duas ilhas irmãs,habitãção social, hospitais e centros de saude etc…Mas ainda concernente ao ensino é priciso criar condições para que esse Liceu possa lecionar 12ºano,e os professores que irão lá lecionar devem estar preparados para que o ensino possa ter qualidade e não quantidade.Abraços.
praxiteles lima
2 de Setembro de 2011 at 2:44
não esqueçamos que é preciso recursos humanos para fazer funcionar “esses” liceus (professores qualificados, etc…) e a verdade infelizmente é que mesmo quando era só um já tivemos graves problemas por falta de docência, digo por experiência própria.
Igualmente importante aos edifícios são professores qualificados.
Laura Mendes
31 de Agosto de 2011 at 15:39
Conheci a Prof. Maria Manuela Margarido já velhinha em Portugal. Era o que dizia Uma Velhinha Pr’a Frentex, aberta, lúcida, conselheira e muito intelectual. Nem imagino como terá sido no tempo dela, mas tive a clara sensação que era daquelas pessoas que se adaptavam e se renovavam com o tempo.
Das palavras que trocávamos, de jovem para mais velha, havia por vezes muitos rasgos de decepção da situação do país, quando soltava um desabafo a dizer: Destruíram o país e a Educação.
Ainda bem que foi Fradique de Menezes a inaugurar o liceu com o nome da professora
Margarido, pois tenho a certeza que ficaria muito decepcionada se fosse o Pinto da Costa.
QUE O ESPÍRITO DA PROFESSORA MARGARIDO DÊ LUCIDEZ E SABEDORIA AOS QUE PASSAREM PELO LICEU COM O SEU NOME.
QUE DEUS A TENHA!
Laura
Laura Mendes
31 de Agosto de 2011 at 15:42
Correcção: mais velha para jovem 🙂
San Fulana!
31 de Agosto de 2011 at 19:26
filosofaste no fim e nao gostei. que espirito de que? a senhora se já é falecida só lhe resta o nome. nao á espirito de ninguem voando em nenhum lugar. fique quieta e deixe de fala poética.
Laura Mendes
31 de Agosto de 2011 at 16:31
Se o Tela Non permitir deixo este poema da Prof.Maria Manuela Margarido, que acho muito actual, e dedico a todos os políticos de STP em nome das nossas crianças e jovens.(Espero que eles ao menos leiam).
PAISAGEM
Entardecer… capim nas costas
do negro reluzente
a caminho do terreiro.
Papagaios cinzentos
explodem na crista das palmeiras
e entrecruzam-se no sonho da minha infância,
na porcelana azulada das ostras.
Alto sonho, alto
como o coqueiro na borda do mar
com os seus frutos dourados e duros
como pedras oclusas
oscilando no ventre do tornado,
sulcando o céu com o seu penacho
doido.
No céu perpassa a angústia austera
da revolta
com suas garras suas ânsias suas certezas.
E uma figura de linhas agrestes
se apodera do tempo e da palavra.
Maria Manuela Margarido
San Fulana!
31 de Agosto de 2011 at 19:29
bonito poema! fizeste muito bem em enviá-lo!
já agora uma pergunta, ao telá nón, os senhores nao pública poemas, criticas ou mensagens sátiricas das pessoas????
DM
31 de Agosto de 2011 at 16:48
Parabéns a toda a população que se beneficiará com essa obra.
Agora o desafio para o estado Sãotomense será a manutenção desse edifício, tarefa nada fácil. Eu estudei no liceu nacional entre 1999 e 2001 e nunca tive uma aula em laboratório, e também nunca vi uma casa de banho aberta e funcional.
É fácil explicar esses factos, como não conseguimos construir as infraestruturas do país com o nosso próprio dinheiro, obviamente não conseguiremos mantê-los se também não recebermos ajuda para isso. Esse ciclo vicioso de dependencia total de outros países só será quebrado com políticas certas, muito trabalho e competência por parte de todos os Sãotomenses.
Espero que o próximo liceu seja construído na Ilha do Príncipe de modo a combater a “desertificação” daquela ilha por emigração, facto que tem-se verificado claramente nos últimos anos não só por parte dos jovens, mas de toda a população em geral. Um espaço que além de oferecer ensino médio, possa oferecer também formações técnicas e profissionais como atrativos para os jovens permaneceram na ilha. O que se pode ver, é que no Príncipe estão apenas construindo mais uma sala de aula na escola secundária.
O antigo presidente MT em dois mandatos, para o Príncipe, a única obra relevante que deixou foi o estádio regional. O presidente FM, pelo que sei nada deixará como sua marca na Ilha do Príncipe. Essa negligência para com a ilha do Príncipe é histórica desde a independência. Os governantes não percebem que ao excluírem certas regiões do país dos benefícios estão prejudicando o país como um todo. Países como Cabo-Verde, que apesar de também serem arquipélagos fortalecem na medida do possível todas as ilhas habitadas estão num patamar de desenvolvimento melhor do que o nosso.
Aoaní d'Alva
31 de Agosto de 2011 at 17:34
Agora a Luta vai ser: Professores!
San Fulana!
31 de Agosto de 2011 at 19:29
quem estuda jornalismo tambem pode dar aulas de algo na área C. entao venha pra aqui, tua terra e ajude a dar aulas.
Mimi
1 de Setembro de 2011 at 10:20
Realmente, professores … e bem preparados…e motivados para exercer a profissao! Mas mesmo com tudo isso, se nao houver alunos educados e com preparacao basica de qualidade, as melhores estruturas nao nos trarao nenhuma mais valia.
Mimi
1 de Setembro de 2011 at 10:26
Neste momento o Liceu tem “sete estreals” Quando começarem a entrar os sapatos com lama, quando nao houver agua nem detergente para manter a higiene, as casas de banho a serem usadas a moda nao sei de onde, aí as estrelas vao cair uma a uma. Era bom a direccao da escola estabelecer regras de postura e uso da escola antes de abrir as portas para os seus utentes. Fazer a diferenca e manter sempre presente o objectivo de conservar a escola.
Afonso
31 de Agosto de 2011 at 18:36
Pois é até quem fim 2 liceu em STP, depois de 36 anos de independência e depois de 10 anos de mandato de sr. Fradique, isso que é o sinonimo de luta pela riqueza pessoal e despreso para com os coletivos.
só desejo bom aproveitamento do estabelecimento por aqueles que mais necessitam, pk os filhos dos senhores ministros andam no famoso IDF não precisam preoucupar. obrigado
quá li bili dêuà piá
1 de Setembro de 2011 at 20:47
Qui da lêêêêêôôôôôô, Deixa esta obra p o Pinto da Costa, pá
Amanda Souza Seara
14 de Fevereiro de 2012 at 17:02
Eu também acho que foi muito bom São Tomé ter um novo liceu. E não fizeram mais que a obrigação deles. Mas também me pergunto: “quando será construído uma universidade com potencial? Luísadas é só um brinquedinho. não o considero como algo sério porque universidade para ser considerada como tal precisa ter pelo menos capacidade para mais de 20 mil alunos e possuir mais de 50 cursos. Se São Tomé e Príncipe tem estudantes nos quatro contos do mundo, seria justo que o país começasse a ter estrutura para receber futuros professores universitários. São Tomé e Príncipe até poderia economisar se construísse uma universidade com capacidade para diversos cursos. Acho que está na hora do nosso povo exigir mais do governo, está na hora de deixarmos de nos contentar com pouco.
Agradecida.