Sociedade

Ano lectivo 2011/2012 inicia na próxima segunda feira com polémicas

O Ministro da Educação Cultura e Formação, Olinto Daio que abriu oficialmente o novo ano lectivo esta quarta – feira, anunciou um conjunto de medidas para melhorar a qualidade do ensino. Mas o sindicato dos professores, diz que o governo ainda nem se quer garantiu giz para as salas de aulas.

Para o novo ano lectivo 65 mil alunos foram matriculados nos ensinos pré-escolares e secundário. O Ministro da Educação, Cultura e Formação que abriu esta quarta – feira, o ano lectivo 2011/2012 na escola de Morro Peixe, no distrito de Lobata, prometeu capacitar os professores, melhorar a gestão escolar, e elevar a qualidade da aprendizagem do ensino. «No âmbito da capacitação e formação dos professores, a escola de formação dos educadores vai ser elevada a categoria de escola superior de educação e serão lançados 3 cursos de licenciatura. Humanidade línguas e Estudos Sociais, Matemática e ciências Naturais, Educação Física e Expressões», explicou Olinto Daio.

O Governo quer lançar as bases para uma educação inclusiva em São Tomé e Príncipe, até 2015. O Ministro prometeu reduzir em 2/3 o número de crianças inseridas na educação pré-escolar, e também «elevar a taxa actual de sobrevivência no ensino secundário que é de 16,8% para 50%. Queremos até 2015 reduzir a taxa de abandono do ensino secundário de 24% para 10%», pontuou.

Promessas que parecem não convencer o sindicato dos professores e educadores. Diosdato Vicente porta voz do sindicato, disse que as escolas ainda não têm giz para os professores utilizarem nas salas de aulas. O mais grave ainda é o facto de cerca de 101 professores não terem recebido o valor correspondente as horas extraordinárias do ano lectivo findo. «Existe um diário de 10 de Junho de 2009, que dá direito a que os professores beneficiem de horas extraordinárias. Não sabemos se é a vontade de passar por cima da lei ou se é outra coisa», referiu o responsável sindical.

Uma situação que poderá provocar crispação entre o sindicato e o ministro da educação, uma vez que Olinto Daio, disse nunca ter ouvido falar desta situação. «Eu nunca ouvi isso», declarou o ministro.

Para já, o sindicato dos professores e educadores, prefere o diálogo. Uma greve geral, para exigir o pagamento das horas extraordinárias em atraso, é a última arma de luta. «Gostaria de falar de procura de soluções e não da greve. Sabemos que muitas escolas estão com problemas de espaço físico, o número de alunos está a aumentar e precisamos de mais carteiras. Não tem giz», desabafou.

O novo ano lectivo inicia esta segunda feira 19 de Setembro, sob o espectro da polémica. Tudo depende da concertação entre o ministro e o sindicato dos professores e educadores.

Abel Veiga

11 Comments

11 Comments

  1. aluno burro

    15 de Setembro de 2011 at 21:44

    giz? giz? Espero que os alunos neste ano lectivo não continuem a ser agredido pelos alguns professores na escola, já fui vitima…,prof do L.Nac!!

    força colegas ,,, estudar sempre no 1ºlugaR,
    esta sim é minha polémica…

  2. Do Bailundo

    16 de Setembro de 2011 at 8:16

    Palhaçada!Ir a pesca sem ter no mínimo um anzol ou uma rede.Como é possivel dar inicio do ano lectivo sem no mínimo ter giz nas escolas?Estes homens continuam a brincar com as pessoas e com o futuro da Nação.
    Não brinquem com coisas séreas meus senhores!!!!!!Estão a por em risco o futuro do País.ORGANIZEM-SE por favor.

  3. Ghadafi

    16 de Setembro de 2011 at 8:38

    Poxa!Falta de giz? isto e realmente inadmissivel em pleno SEC.XXI.Sempre a mesma ladainha.Se o governo nao consegue comprar giz ao menos sejam criativos: pintam o quadro de branco e escreve o carvao.

    • Truqui-Sun-Dêçú

      17 de Setembro de 2011 at 19:25

      E a tinta para pintar o quadro de branco?
      Sejam criativos. Em vez de estarem sempre a criticar e no bota-abaixo, os santomenses na diáspora e não só, deviam organizr-se e lançar através do Téla Non, campanhas de recolha dos materiais necessários (giz, lápis, borrachas, tinta e cadernos) e enviá-los para S.Tomé, ao cuidado do Ministério da Educação ou da Igreja, para serem distribuídos pelas escolas. Lembram-se da falta do ‘fio de sutura’ ?? Estarão à espera que algum estrangeiro tome a iniciativa novamente?? Trabalhem mais e critiquem menos. Organizem-se.

  4. Malébobo

    16 de Setembro de 2011 at 10:12

    No minimo pode ser rediculo como é possível que o senhor Ministro da Educação declara abertura do novo ano lectivo e que as escolas não têm giz, por favor não bricam com coisa séria, convida o senhor Ministro a pedir a sua demissão do cargo

  5. Nando Vaz (Roça Agostinho Neto)

    16 de Setembro de 2011 at 12:35

    Temos em primeira mão de pensar as alternativas de produção interna para dinamizar a economia e gerar riqueza, e não penasr em apoio da ajuda externa como tinha frizado o ministro do parlamento que acompanhou a delegação do PR que visitou CV. Só com uma economia eficáz se consegue resolver grandes lacunas na nossa educação!…

  6. São Paulino

    16 de Setembro de 2011 at 13:09

    65 mil alunos!? É um n.º expressivo… Giz!? Pois, em STP ainda vive-se no séc. 18… Será que o MEC-STP ainda não sabe que a utilização do Giz é prejudicial a saúde? Será que não conseguem encontrar meios alternativos e de baixo custo para dotar as escolas de meios/recursos para prestarem serviços mínimos!?

    Sr. Olinto Daio e sua equipa de trabalho a cabeça é para pensar!

  7. frantz cassandra will

    16 de Setembro de 2011 at 14:53

    meus caros quase a mesma coisa acontece cá no gabão conosco o governo nos prometeu uma subvenção depois de visionada e analizada a situação da nossa escola cá ela esta em serviço da comunidade santomense mas esta verba só aparece cá depois das autoridades gabonesas porem preso o director por não pagamento dos recintos e quando a mesma vem não satisfaz os comprimissios das escolas e dizem lá que mandaram mesmo porque deus é que sabe mas finalmente estamos a esforçar para algo que compete ao governo ou não?incluso isto rege num dos artigos da constituição da república, que deixemos de bandalhas prometeu assuma. Sobre as horas extraordinarias o director nem quer que abordemos porque o que lhe enviaram só da para comprar uma corda ja com laço, nos deve ainda 70% do nosso salário e nos disse que os estão em cima prometeu a outra parte para depois da abertura do novo ano lectivo como sempre são promessas mesmo o seminário dos professores que decorre actualmente em S.Tomé não podemos participar por falta de meios e desta feita como é que podemos enrequecer o nosso conhecimento pedagógico desta vêz achamos por bem de termos todo o montante em falta e depois daremos abertura ao ano se na realdade é ambição do governo em diminuir a taxa de analfabetismo e ter o maior número de crianças escolarizadas até 2015 estamos cá p’ra isso mas sem nada não se faz nada sobre o giz para nós é graça que copiamos um pouco o sistema gabonês os alunos têm obrigatoriamente uma lista dos matérias que é recebido logo no momento da inscrição na qual consta 2 pocotes de giz e depois quando termina numa forma de ajudar um pouco a direcção por ser barato nós compramos mas pedimos ao ministro da educação e o da finança para serem mais responsaveis nunca se pode pedir se não não se sabe dar se hoje estão lá é porque passaram pela escola dêm uma assistencia melhor a todas as escolas da nação santomense afim que sejemos bens visto no mundo

  8. Anca

    17 de Setembro de 2011 at 1:39

    A situação do sistema de ensino no país, é bem mais complexa do que a polémica(falta de giz), que se anuncia, aqui no tema tratado “Ano lectivo 2011/2012 inicia na próxima segunda feira com polémicas”, para os mais distraídos e para aqueles que procuram a sua analise baseada na emoção e não com a razão e nos factos.

    É pena por vezes, que a falta de investigação e resolução de questões de fundo, como a qualidade de sistema de ensino, qualidade de ensino em si, formação dos docentes, rede escolar, gestão escolar,não nos desperte para a modernização do nosso sistema de ensino.

    A grande polémica devia ser a de vencer o subdesenvolvimento, e não a polémica”falta de giz”, para o século em que estamos a viver, e o desenvolvimento alcançado pela humanidade durante a suas trajectórias de vida em sociedade, tanto a nível económico, como tecnológico mas a falta de vontade política dos sucessivos governos que o país tem conhecido,associado a não definição de um sistema de ensino de qualidade para o país, é uma questão estrutural do nosso sistema de ensino que se deve vencer rumo ao desenvolvimento humano sustentado.Ao meu ver, que só deve ser resolvido, com vontade e trabalho árduo de todos que estão ligados ao sistema de ensino SãoTomense, Ministério de Educação, Directores, Professores, Administrativos,Assistentes, Alunos, Pais,…etc.

    Mais antes vamos aos conceitos;

    Sistema de Ensino

    “Educação”

    “Educação engloba os processos de ensinar e aprender.” “É um fenómeno observado em qualquer sociedade e nos grupos constitutivos destas, responsável pela sua manutenção e perpetuação a partir da transposição, às gerações que se seguem, dos modos culturais de ser, estar e agir necessários à convivência e ao ajustamento de um membro no seu grupo ou sociedade.””Enquanto processo de sociabilização, a educação é exercida nos diversos espaços de convívio social, seja para a adequação do indivíduo à sociedade, do indivíduo ao grupo ou dos grupos à sociedade.”” Nesse sentido, educação coincide com os conceitos de socialização e endoculturação, mas não se resume a estes.”

    “A prática educativa formal — que ocorre nos espaços escolarizados,quer sejam da Educação Infantil à Pós Graduação — dá-se de forma intencional e com objetivos determinados, como no caso das escolas.” “No caso específico da educação formal exercida na escola, pode ser definida como Educação Escolar.” “No caso específico da educação exercida para a utilização dos recursos técnicos e tecnológicos e dos instrumentos e ferramentas de uma determinada comunidade, dá-se o nome de Educação Tecnológica.” “A educação sofre mudanças, das mais simples às mais radicais, de acordo com o grupo ao qual ela se aplica, e se ajusta a forma considerada padrão na sociedade.” “Mas, acontece também no dia-a-dia, na informalidade, no quotidiano do cidadão.” “Nesse caso sendo ela informal.”

    “Educação inclusiva”

    “A educação inclusiva é um processo em que se amplia a participação de todos os estudantes nos estabelecimentos de ensino regular.” “Trata-se de uma reestruturação da cultura, da prática e das políticas vividas nas escolas de modo que estas respondam à diversidade de alunos.” “É uma abordagem humanística, democrática, que percebe o sujeito e suas singularidades, tendo como objectivos o crescimento, a satisfação pessoal e a inserção social de todos.”

    “A Educação Inclusiva atenta a diversidade inerente à espécie humana, busca perceber e atender as necessidades educativas especiais de todos os sujeitos-alunos, em salas de aulas comuns, em um sistema regular de ensino, de forma a promover a aprendizagem e o desenvolvimento pessoal de todos.” “Prática pedagógica colectiva, multifacetada, dinâmica e flexível requer mudanças significativas na estrutura e no funcionamento das escolas, na formação humana dos professores e nas relações família-escola.” “Com força transformadora, a educação inclusiva aponta para uma sociedade inclusiva.”

    “O ensino inclusivo não deve ser confundido com educação especial embora o contemple.” “No Brasil, a Política Nacional de Educação Especial, na Perspectiva da Educação Inclusiva, assegura acesso ao ensino regular a alunos com deficiência (mental, física, surdos e cegos), com transtornos globais do desenvolvimento e a alunos com altas habilidades/super dotados, desde a educação infantil até à educação superior.” “Nesse país, o ensino especial foi, na sua origem, um sistema separado de educação das crianças com deficiência, fora do ensino regular, baseado na crença de que as necessidades das crianças com deficiência não podem ser supridas nas escolas regulares.” “Na perspectiva da Educação Inclusiva, outras racionalidades estão surgindo sobre a aprendizagem.” “Fazendo uso da concepção Vygostskyana principalmente, entende que a participação inclusiva dos alunos facilita o aprendizado para todos.” “Este entendimento está baseado no conceito da Zona de Desenvolvimento Proximal, ou seja, zona de conhecimento a ser conquistada, por meio da mediação do outro, seja este o professor ou os próprios colegas.”

    “De acordo com o Seminário Internacional do Consórcio da Deficiência e do Desenvolvimento (International Disability and Development Consortium – IDDC) sobre a educação inclusiva, realizado em Março de 1998 em Agra, na Índia, um sistema educacional só pode ser considerado inclusivo quando abrange a definição ampla deste conceito, nos seguintes termos:

    Reconhece que todas as crianças podem aprender;
    Reconhece e respeita diferenças nas crianças: idade, sexo, etnia, língua, deficiência/inabilidade, classe social, estado de saúde (i.e. HIV, TB, hemofilia, Hidrocefália ou qualquer outra condição);
    Permite que as estruturas, sistemas e metodologias de ensino atendam as necessidades de todas as crianças;
    Faz parte de uma estratégia mais abrangente de promover uma sociedade inclusiva;
    É um processo dinâmico que está em evolução constante;
    Não deve ser restrito ou limitado por salas de aula numerosas nem por falta de recursos materiais.”

    “Educação infantil”

    “A educação infantil, educação pré-escolar ou educação pré-primária consiste na educação das crianças antes da sua entrada no ensino obrigatório.” “É ministrada normalmente no período compreendido entre os zero e os seis anos de idade de uma criança.” “Neste tipo de educação, as crianças são estimuladas – através de actividades lúdicas e jogos – a exercitar as suas capacidades motoras e cognitivas, a fazer descobertas e a iniciar o processo de alfabetização.”

    “Internacionalmente, à educação infantil ou pré-escolar corresponde normalmente o nível 0 definido pela ISCED.” “Contudo, em alguns sistemas educativos, este tipo de educação pode incluir a que é ministrada a crianças de idade inferior a três anos, portanto a um nível inferior ao do ISCED 0.”

    “A educação infantil ou pré-escolar é ministrada em estabelecimentos educativos de vários tipos como berçários, creches, pré-escolas, jardins de infância, infantários ou jardins-escola.”

    “Educação básica”

    “A educação básica ou ensino básico é o nível de ensino correspondente aos primeiros anos de educação escolar ou formal.” “Esta denominação corresponde, consoante o sistema educativo que o ministra, a um conjunto específico de anos de escolaridade, correspondendo, na generalidade dos casos, aos primeiros quatro a nove anos.”

    “De acordo com a Classificação Internacional Normalizada da Educação (ISCED), a educação básica inclui:

    Primeiro estágio ou educação primária: correspondente à aprendizagem básica da leitura, da escrita e das operações matemáticas simples;
    Segundo estágio ou ensino secundário inferior: correspondente à consolidação da leitura e da escrita e às aprendizagens básicas na área da língua materna, história e compreensão do meio social e natural envolvente.”

    Evolução acadêmica
    Ensino básico
    Ensino secundário

    __________________________________
    Ensino superior

    Graduação
    Bacharelado
    Licenciatura
    Tecnologia

    __________________________________

    Pós-graduação
    Lato sensu
    Especialização
    MBA
    Stricto sensu
    Mestrado
    Doutorado
    Doutorado direto

    __________________________________

    Pós-doutorado

    “Alguns sistemas educativos, em particular os de países em desenvolvimento, incluem na educação básica a educação pré-escolar e os programas de ensino de segunda oportunidade destinados à alfabetização de adultos.”

    “Num contexto mais genérico, “educação básica” designa o conjunto de actividades educativas, formais, não formais e informais, destinadas a satisfazer as necessidades básicas de aprendizagem, em geral correspondentes aos primeiros estágios do processo de alfabetização.”

    “Objectivos da educação básica”

    “A oferta da educação básica universal é considerada como uma das principais prioridades para iniciar o processo de mudança social e de desenvolvimento sustentado dos países em vias de desenvolvimento, sendo por isso o objectivo do programa Educação para Todos (Education For All) patrocinado pela UNESCO.”

    “Múltiplos estudos provam que a expansão da educação básica se repercute directamente na melhoria dos padrões de saúde pública, na demografia e na economia.” “Outros benefícios da escolarização, embora mais difíceis de medir, são a melhoria da governança e da estabilidade política, resultando em geral, mas nem sempre, na criação de condições propícias ao desenvolvimento de democracias representativas e na melhoria acentuada do respeito pelos direitos humanos.”

    “Os efeitos sobre a saúde pública incluem a redução da taxa de infecção pelo vírus causador da SIDA, melhoria das taxas de vacinação e ganhos acentuados na prevenção e no tratamento das doenças.” “Em associação com esses efeitos está em geral uma melhoria nas condições de higiene e ganhos acentuados em matéria de nutrição.”

    “Outro efeito demonstrado, em geral associado com as mudanças demográficas induzidas, é a redução das taxas de mortalidade infantil e de mortalidade maternal.” “Está também demonstrado que o aumento da literacia conduz à aceleração da transição demográfica, ao aumento da esperança de vida e a um melhor uso dos mecanismos de controlo da natalidade, reduzindo as gravidezes indesejadas e a pobreza entre as crianças.” “Também se demonstrou o seu efeito na redução da desigualdade de género, traduzindo-se em geral em grandes ganhos em matéria dos direitos das mulheres e na sua taxa de participação no mercado de trabalho.”

    “Do ponto de vista económico, a melhoria na literacia resulta no aumento da produtividade das sociedades, com o consequente aumento do poder de compra e na procura de serviços.”

    “Os efeitos sobre a governança e a democratização das sociedades parece resultar do aumento da capacidade de compreensão dos mecanismos de resolução não violenta de conflitos, da facilitação do acesso a informação confiável e da melhoria da autoconfiança e da compreensão das diferenças entre grupos sociais.”

    “A Convenção Internacional sobre os Direitos da Criança, aprovada no seio da UNICEF e da Assembleia Geral das Nações Unidas em 1989, estabelece a educação básica como um dos direitos inalienáveis das crianças, estabelecendo os padrões mínimos a que deve obedecer.”

    “Ensino secundário”

    “O ensino secundário ou educação secundária constitui o ensino ministrado aos adolescentes, com idades que podem ir dos 10 aos 18 anos, conforme o país e o seu sistema educativo.” “Caracteriza-se por constituir uma transição do ensino primário (tipicamente obrigatório, genérico e ministrado às crianças) para o ensino terciário (tipicamente opcional, especializado e ministrado a adultos).”

    “Segundo a Classificação Internacional Normalizada da Educação, o ensino secundário corresponde ao nível de educação 3, podendo em alguns sistemas educativos também incluir o segundo nível.”

    “Normalmente o ensino secundário é o estágio que se segue ao ensino básico ou primário.” “Frequentemente, constitui a etapa final da escolaridade obrigatória.” “Contudo, em muitos países, o ensino secundário já não é obrigatório ou então inclui etapas obrigatórias e outras não obrigatórias.” “Normalmente, o estágio que se segue é o ensino superior.”

    “Conforme o sistema educativo, o ensino secundário pode ser ministrado em estabelecimentos com diversas designações.” “As mais frequentes são “escola secundária”, “liceu”, “ginásio” e “colégio”.”

    “Ensino superior”

    “O ensino superior, educação superior ou ensino terciário é o nível mais elevado dos sistemas educativos, referindo-se normalmente a uma educação realizada em universidades, faculdades, institutos politécnicos, escolas superiores ou outras instituições que conferem graus académicos ou diplomas profissionais.”

    “Desde 1950, o artigo 2º do primeiro protocolo à Convenção Europeia dos Direitos Humanos obriga todos os signatários a garantir o direito à educação.” “A nível mundial, o Pacto Internacional dos Direitos Económicos, Sociais e Culturais de 1966, das Nações Unidas, garante este direito no seu artigo 13º, que estabelece que “a educação superior deverá tornar-se de acesso igualitário para todos, com base na capacidade, por todos os meios apropriados e, em particular, pela introdução progressiva da educação gratuita”.”

    In Wikipédia

    De recordar que os sistemas de ensinos variam de país para país, não existindo um modelo único.

    • Anca

      17 de Setembro de 2011 at 2:31

      Vamos aos factos, aos números;

      Em 2005, segundo dados do INE;

      “A taxa de alfabetização rondava os 84.4%.A população juvenil (15 a 24 anos) apresentava uma taxa de alfabetização mais elevada(93.8%).A faixa etária dos 22-24 anos apresentava uma taxa de alfabetização de 94.7%; 15-16 anos 94.3% e 20-21 anos 92.3%.”

      “Para o ensino primário a taxa de abandono escolar era de 0.5%.As crianças da faixa etária dos 10 anos são as que apresentavam uma taxa de superior de abandono escolar na ordem dos 1.3%.No ensino secundário, a taxa de abandono era de 4.4%, com maior ênfase para os de 15 anos com 9.1%.”

      “A taxa da não frequência escolar na população dos 6 a 18 anos era de 14.5%, estando na sua base os seguintes motivos:muito caro, de nada serve/falta de interesse, reprovou, muito distante, falta de interesse dos pais, doença, trabalha, casou-se/gravidez, concluiu, muito novo, muito velho e outros.”

      “Frequência escolar”
      “Foi apenas considerada para a nossa análise os alunos que frequentaram e frequentam actualmente o ensino primário e secundário com idade compreendida entre os 7 e os 18 ano.”

      “A taxa de acesso ao Ensino Primário era de 83.8%.O distrito de Água-Grande com 92.4% e o meio Rural com 73.4%.”

      In INE Educação 2005

      Em 2007 ainda segundo dados do INE:

      Escolas Públicas

      Entre 2006/2007, tinha-mos 74 escolas de 1ºciclo,isto é de 1ª à 4ª classe, não dispondo de dados para o 2º ciclo, isto é 5ª e 6ª classe, tinha-mos, duas escolas de 7ª à 9ª classe, duas escolas politécnicas e uma escola superior, não dispondo de dados, para 10ª e 11ª classe.

      Alunos Matriculados

      Em 2006/2007, tinha-mos,entre 6723 à 22800 alunos matriculados no 1º ciclo,isto é 1ª à 4ª classe, 8600 alunos inscritos, no 2º ciclo, 5ª e 6ª Classe,(ensino básico) 7515 alunos inscritos, na 7ª e 9ª classe, 1382 alunos inscritos na 10ª e 11ª classe(ensino secundário), 100 alunos inscritos no ensino politécnico e 545 alunos inscritos no ensino superior.

      Professores Existentes

      Em 2006/2007, 132 professores, no 1º ciclo, 720 professores no 2º ciclo, 118 professores, no secundário, não dispondo de dados para o politécnico, nem para o ensino superior.

      Professores com formação

      2006/2007, 132 professores no 1º ciclo, 342

    • Anca

      17 de Setembro de 2011 at 2:57

      2006/2007, 132 professores no 1º ciclo, 347 professores no 2º Ciclo, 118 professores para o ensino secundário, não existindo dados para ensino básico, politécnico e ensino superior.

      Professores com formação

      2006/2007, 373 no 2º ciclo, não existindo dados para outros níveis de ensino.

      Agentes docentes 5ª a 9ª classe

      Com formação específica, 107 agentes docentes

      Com formação não específica, 29 agentes docentes

      Sem formação, 294 agentes docentes

      STP em Números 2006/2007 INE

      Os números valem o que valem
      Assim se percebe a debilidade, a fragilidade, a falta de qualidade do nosso sistema de ensino, passando pela falta de rigor, formação dos docentes,problemas de gestão escolar, com falta redes escolar adequada a necessidade e procura da populações, falta de equipamentos materiais escolar, salas super-lotadas, má qualidade de ensino.

      É tempo, de todos nos unir-mos, sobretudos aqueles que têm responsabilidades governativas, responsabilidades de coordenação e gestão,(ministério de educação,professores, alunos, pais, sociedade civil em geral, de assumir-mos as nossas responsabilidades, de modo a podermos inverter essa situação, de modo a vencer-mos a miséria, pobreza, a exclusão escolar, exclusão social, rumo a uma sociedade mais inclusiva, rumo a desenvolvimento humano sustentado, pois só assim poderemos vir a alcançar, o real crescimento e desenvolvimento económico sustentado do nosso país querido São Tomé e Príncipe.

      Pratique-mos o bem

      Pois o bem

      Fica-nos bem SãoTomenses

      Deus abençoe São Tomé e Príncipe

      Bem haja a todos

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