Estado de conservação das tartarugas marinhas é tema de um estudo divulgado no dia 29 de Setembro último. São Tomé e Príncipe tem uma palavra a dizer nesta matéria, uma vez que conserva na ilha do Príncipe, população importante desta espécie de tartarugas em vias de extinção.
O estudo divulgado hoje (29 de Setembro de 2011) e levado a cabo pela IUCN – Marine Turtle Specialist Group (MTSG) é considerado como a primeira avaliação mundial integrada sobre o estado de conservação das tartarugas marinhas, e sobre os seus riscos de extinção. O documento é, consequentemente, uma ferramenta crucial para a definição de prioridades de intervenção.
A Ilha do Príncipe, onde decorre o Programa SADA, acolhe uma das 11 populações de tartarugas marinhas com máximo risco de extinção em todo o mundo. As ameaças, na Ilha do Príncipe, como em outros locais do mundo, são a captura no mar, voluntária, por pescadores e mergulhadores submarinos, a captura nas praias, das fêmeas reprodutoras e dos ovos, e a continuação do comércio de artesanato feito em escama de tartaruga sada.
A República Democrática de São Tomé e Príncipe, e especialmente a Ilha do Príncipe, onde as SADAS são ainda relativamente numerosas, tem, por isso, uma palavra a dizer sobre a matéria, e uma responsabilidade cada vez mais internacionalmente reconhecida.
Artigo enviado ao Téla Nón pelo projecto SADA.
De Longe
4 de Outubro de 2011 at 13:46
Cá em Portugal, muitas são as vezes em que os pássaros nidificam em casa das pessoas, porque a noção da protecção dos animais já está muito avançada.
Outra coisa: até os animais como galos e outros, têm princípios de cortesia. Mas só é quando têm a barriga cheia.
Sabemos que se deve coagir os caçadores furtivos, mas não é também altura de coagirmos os destruidores da economia nacional que levam a que muitos mais coitados tenham que irradicar animais para sobreviverem?