Sociedade

Cooperação portuguesa reforça stock de anti-retrovirais

A cooperação portuguesa ofertou ao Programa Nacional de Luta Contra a SIDA, um lote de 120 mil comprimidos que retardam a progressão da Sida, os chamados anti-retrovirais. A oferta avaliada em cerca de 12 mil euros, reforça as capacidades do programa de luta contra a doença, sobretudo na assistência medicamentosa gratuita aos cerca de 170 doentes que estão a ser seguidos pelo programa. Segundo Alzira Rodrigues, Directora do Programa de luta contra a Sida, o número de casos continua a aumentar. A embaixada de Portugal que fez a entrega dos medicamentos, através da encarregada de Negócios Márcia Almeida, considera a ajuda fundamental no combate contra uma doença que gera inúmeros problemas sociais e económicos.

3 Comments

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  1. Anca

    11 de Outubro de 2011 at 22:57

    Esta é uma oferta importantíssima, bem haja Portugal.
    Que mais instituições,cidadãos, sociedade civil, governo, autoridades competentes de saúde, dentro das suas possibilidades, possamos todos, dar o nosso apoio e contribuição no reforço de stock de anti-retrovirais.

    Atentem a pesquisa e conhecimento;
    Num estudo efectuado pelo o autor Bjorn
    Lomborg, sobre a luta contra a Sida.

    “Tradução: Ana Laranjeiro”

    “Repensar a luta contra o VIH”

    “Há trinta anos, o mundo teve a primeira suspeita de uma catástrofe iminente quando cinco rapazes gays, em Los Angeles, foram atingidos pela doença que ficou conhecida como VIH/SIDA.”
    “Há trinta anos, o mundo teve a primeira suspeita de uma catástrofe iminente quando cinco rapazes gays, em Los Angeles, foram atingidos pela doença que ficou conhecida como VIH/SIDA.” “Hoje, a doença tem um verdadeiro impacto mundial, retirando 1,8 milhões de vidas anualmente – o equivalente a eliminar a população de Washington DC, três vezes por ano.”

    “É claro que tem havido avanços científicos notáveis desde 1991.” “Os cientistas descobriram que um retrovírus que não se conhecia era a causa da SIDA, e determinaram que o vírus era, essencialmente transmitido através de contacto sexual.” “Eles criaram testes que podem atestar se uma pessoa é portadora de VIH e avaliar a progressão da doença.” “E conceberam também medicamentos anti-retrovirais que tornam possível sobreviver à infecção por VIH, e viver com ela como uma condição crónica.”

    “Paralelamente a estes avanços, os políticos, os defensores dos direitos humanos e as pessoas portadoras de VIH/SIDA lutaram bastante para reduzir o estigma e a discriminação.” “E fundos sem precedentes foram investidos no tratamento do VIH e na prevenção da doença.” “Em 2008, o total de meios para programas do VIH em países com rendimentos médios a baixos era 50 vezes superior ao que se observava apenas 12 anos antes.”

    “Contudo, apesar dos progressos significativos, o número de portadores de VIH/SID continua alto.” “Há 2,4 milhões de novas infecções por ano e 34 milhões de pessoas a viverem com o VIH/SIDA que precisam de tratamentos para continuarem a viver.” “No mundo desenvolvido há ainda, e de forma alargada, uma percepção errada de que a batalha contra o VIH/SIDA está ganha. Na realidade, a crise apenas se tornou menos visível.”

    “A África subsariana tem 10% da população mundial, mas alberga 70% da população que vive com VIH/SIDA.” “Por todo o continente africano, é estimado que a doença tenha reduzido as taxas de crescimento médias nacionais entre dois a quatro pontos percentuais por ano.”

    “Uma equipa de investigadores liderados por Bernhard Schwartländer, que é o director de prova, estratégia e resultados da ONUSIDA, calculou que, até 2015 vai ser necessário um gasto anual de pelo menos 22 mil milhões de dólares para se poder alcançar o acesso universal à prevenção, aos tratamentos, aos cuidados e ao apoio de pessoas com VIH.”

    “A ONUSIDA e a Fundação Kaiser Family estima que em 2010 os doadores contribuíram com 6,9 mil milhões de dólares para a prevenção, cuidados, tratamentos e no âmbito do combate ao VIH – menos 10% que em 2009.” “Como resultado da crise financeira mundial e do cansaço dos financiadores, a Dinamarca, a Alemanha, a Holanda, a Noruega, a Espanha, a Suécia, os Estados Unidos e a Comissão Europeia reduziram os seus gastos.”

    “Esta realidade lamentável torna praticamente impossível assegurar o financiamento anual de 22 mil milhões de dólares até 2015.” “Por isso, é pertinente levantar outra questão: o que é nós podemos alcançar apenas com um pequeno aumento do financiamento actual?” “É isso que o Centro de Consenso de Copenhaga e a Fundação Rush estão a ponderar num novo projecto, “RethinkHIV”.”

    “Há tantas opiniões quantas as opções disponíveis sobre qual devia ser a principal prioridade para os financiadores.” “Nós falamos com pessoas portadoras de VIH, um pouco por todo o continente africano, que têm perspectivas bastante diferentes.” “Em Kawangware, no Quénia, Esther, de 38 anos, defendeu apaixonadamente mais reformas político-sociais.” “”Eu acredito que o VIH não é o único assassino.” “O estigma e o stress matam de forma mais rápida”, disse-nos.” “Em Mungushi, na Tanzânia, por outro lado, Rehema, de 28 anos, disse-nos que a assistência económica iria fazer uma grande diferença.” “”É muito difícil tomar um medicamento anti-retroviral sem qualquer comida no estômago e quando me preocupa saber onde é que vou viver”, disse ela.”

    “No “RethinkHIV”, convidamos alguns dos mais reputados economistas, epidemiologistas e demógrafos para integrarem esta discussão vital sobre as prioridades.” “A investigação que eles vão produzir vai ter um contributo fundamental.” “Equipas de investigadores já elaboraram 18 estudos onde identificam as formas mais eficientes para combater a epidemia, tendo em conta aquilo que já se provou que funciona.” “E aquilo que pode ser melhorado ou reproduzido noutras regiões de África.”

    “Todos eles já calcularam os custos e os benefícios das soluções que propuseram e compete-lhes agora convencer um painel de cinco economistas com reputação mundial, incluindo três laureados com um Nobel, de que têm as melhores soluções.” “As descobertas apontadas pelos laureados com o Nobel vão indicar o caminho mais eficiente para o financiamento adicional.” “Esta abordagem, o processo do “Consenso de Copenhaga”, é a mesma que tem sido aplicada de quatro em quatro anos nos desafios mundiais, e vão ter lugar agora em 2012.”

    “A premissa é simples: nenhum dólar pode ser utilizado duas vezes.” “Mil milhões de dólares gastos num conjunto de medidas não podem ser usados em outras medidas.” “Por isso, onde é que é melhor gastar mais, em primeiro lugar?” “Muitas vezes, esta simples questão não é colocada, porque fazê-lo significa escolher entre muitas estratégias populares, cada uma das quais com os seus entusiásticos apoiantes.”

    “Ao sublinhar a eficácia de algumas opções – ou apontar para escolhas políticas que implicam mais investigação – a nova investigação e as descobertas apontadas pelos prémios Nobel podem ajudar os doadores na escolha das melhores opções sobre para onde deve ir o financiamento.”

    “Trinta anos após a descoberta do VIH/SIDA, assistimos a impressionantes avanços científicos e políticos.” “Mas o VIH/SIDA continua a ameaçar diariamente milhões de pessoas, prejudicando o desenvolvimento e destruindo demasiadas vidas.” “Com a atenção e com o dinheiro em jogo, é fundamental que intensifiquemos a nossa luta contra esta doença, integrando no nosso arsenal as lições da análise custo-benefício.”

    “Bjørn Lomborg é autor dos livros “The Skeptical Environmentalist” e “Cool It”, director do Centro do Consenso de Copenhaga e professor-adjunto na Copenhagen Business School.”

    In Negócio Online

    Não, cruzemos os braços, nem afrouxe-mos a luta contra o HIV.

    Mais sensibilização, mais informação, melhoramento do programa de educação sexual na escola, e de planeamento familiar, nos centros de saúde.

    Pratique-mos o bem

    Pois o bem

    Fica-nos bem

    Bem haja

    • Anca

      11 de Outubro de 2011 at 23:02

      A primeira contribuição começa coma a mudança de mentalidade e de comportamento.

      Evitar comportamento de risco.

      Proteger-se a si e ao seu parceiro, para o bem da sociedade em que estamos inseridos, dos nossos,homens, mulheres, pais, mães,maridos,esposas filhos,filhas,netos,etc…

  2. Hiost Vaz

    12 de Outubro de 2011 at 8:43

    Importante, inibir esforços concernete a educaçao ao combate do HIV. Por mim era essa aprioridade e posteriormente recorrer ao tratamento dos negligente afectados pela mesma…
    Vaz

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