Opinião

Atentado a soberania nacional no Príncipe e a Teotónio Torres em São Tomé

Os acontecimentos do início do mês no Príncipe, por um lado e, em São Tomé noutro ângulo que, com a carga negativa correram rapidamente além-fronteiras, não deixaram de mexer com os sentimentos de uma sociedade onde a paz e a concórdia social parecem contemplar o leve-leve dos são-tomenses. Ponto a ponto.

I – Príncipe – Populares queimam a Bandeira Nacional

A ideia com que o cidadão comum fica num primeiro contacto com esta notícia vinda de Santo António, da noite de 5ª feira, dia 7 do mês em curso, é a de, os monkôs insatisfeitos com as políticas de São Tomé, entenderam manifestar e revoltosamente, queimaram a Bandeira Nacional demonstrando quanto se sentem injustiçados pelo poder central das ilhas.

Entretanto, os panfletos associaram a revolta pedindo a independência total e completa daquele 142 Km2 de terra cercada pelo mar e de pouco menos de cinco mil habitantes para serem eles próprios, os nascidos ou, talvez, com herança genética da ilha, chamados de naturais do Príncipe, a gerir aquele pedaço de Natureza magnificamente paradisíaca e geograficamente pertença do Estado de São Tomé e Príncipe.

Para quem vasculha os acontecimentos do país, a reclamação dos naturais do Príncipe exigindo a sua independência não é algo novo, já que remonta ao nascimento da própria Nação, sustentada pela culpa da dupla insularidade, ou seja, a descontinuidade territorial e a comprovada desumanidade dos que até então vêm dirigindo os destinos da República.

Dos testemunhos ouvidos a volta deste acontecimento, inicialmente, a razão da rebeldia na cidade de Santo António, tinha o cerne nas promessas eleitorais rubricadas pelo líder do partido no poder com a população do Príncipe. Patrice Trovoada, não confiante nos compromissos verbais dos períodos eleitorais, preferiu ir mais longe, celebrando em 2010, por escrito, um contrato com representantes da população da ilha do Príncipe comprometendo-se, em caso de vitória legislativa afectar ao Príncipe 30% das verbas do investimento público, deixando para São Tomé, território seis vezes maior, os restantes 70%. Brincadeiras de loucos!

Até em qualquer gestão familiar, uma palaiê duvidaria ao saber que cerca de 3% da população iria beneficiar de 30% do bolo, enquanto a grande maioria lá ajeitava-se com a outra parte.

O partido de Acção Democrática Independente, cujo Presidente e fundador recusou no tempo de Mudanças, dar o seu voto no Referendo Popular de 1990 que abriu o país ao multipartidarismo e a liberdade de pensamento, parece ter a arte de trazer a política são-tomense algo de inédito. Depois do banho, agora é a vez de ADI assinar com o eleitorado documentos falsos ou no mínimo sem devida responsabilização governativa.

Ninguém deve ao priori duvidar da legitimidade desse documento porque seria por em causa todos os órgãos eleitos em STP a excepção do actual Presidente da República, este sim, independente aquando do teste eleitoral. Porquê? Os partidos através das suas convenções ou coisas parecidas atestam as suas estruturas e aos seus representantes a celebrar contrato e tudo do mais para o funcionamento da organização política e do próprio país. Daí que, em momentos eleitorais os líderes partidários com o mandato dos seus militantes assinam acordos até com os diabos, comprometendo-se a distribuir os cargos executivos em caso de vitória. Será que esses documentos também são promessas sem cumprimento pós eleitoral? Não.

O líder de ADI ao chegar ao poder governativo das ilhas que, da qual muito bem conhecia os dossiers, porque em tempo recente já tinha ocupado o cargo de Primeiro-Ministro e, o petróleo continua sem jorrar, devia no mínimo dar explicação ao eleitorado com quem a subida ao poder é vinculada a um documento de namoro eleitoral.

A dupla insularidade a que estão submetidos os que sobrevivem nessa parcela do território nacional não é apenas da culpa do actual executivo, mas sim de políticas erradas que o país vem conhecendo de tempos a esta parte. Mas mentir com prova documental para obter resultado eleitoral pode trazer consequências jamais esperadas como foi a actuação menos pensada dos actores da queima do símbolo nacional, atitude que encontrou prontidão repúdio do Governo Regional que, ao que garante a população, com a renovada autonomia, portanto, o novo Estatuto Político e Administrativo da ilha, muito tem feito para mudar o rumo da história daqueles que se encontram mais vizinhos do continente.

É preciso muita ma fé alguém tomar partido ao favor de um grupo de cidadãos que atenta contra a soberania nacional, queimando o símbolo maior da independência do país. “Queimar a bandeira nacional foi um acto muito mau, em que o Governo regional de prontidão já tomou medidas. Accionou todas as forças de investigação policial e militar no sentido de rapidamente encontrar o infractor,” declarou Nestor Umbelina, Secretário do Governo Regional para as Infra-estruturas.

Com as palavras a endireitarem-se em prol dos reivindicadores que recebem diariamente através de redes sociais e outras formas de comunicação, solidariedade incendiária da diáspora da ilha, a primeira acusação contra Patrice Trovoada despista-se das mentes e as queixas da população d’Yê transformam-se na contestação contra a assinatura contratual da empresa Sundy, simultaneamente cedida pelo Governo Central ao empresariado belga e pelo Governo Regional ao empresariado sul-africano.

A revolução d’Yê se é que pode ser assim apelidada, aproveitando os movimentos que correm o ano no mundo árabe, para aos mais atentos e desprovidos de qualquer sentimento, conta com uma retaguarda de peso de que ninguém ousou até então trazer a ribalta. 

Não é necessário encomendar algum especialista estrangeiro para ser reconhecido que os manifestantes que já saíram a rua na última sexta-feira e que elegeram de forma organizada as várias reivindicações da ilha, têm mãos metidas do Governo Regional ou seja do partido regional, União para a Mudança e Progresso do Príncipe, a UMPP de Tozé Cassandra que já viu renovado o seu mandato no Governo da ilha. Ainda bem!

Os poderes são eleitos para defenderem os interesses das populações e não o contrário como vem sendo a democracia das ilhas do Equador.   

A solidariedade prestigiada do Governo Regional que há muito reivindica a preservação do ecossistema e do habitat do Príncipe combinada com mãos as obras empreendidas para o turismo ecológico, obrigou a opção sul-africana contrariando a escolha anterior do Governo Central.

No dia 29 de Maio o Governo Regional cedeu a roça Sundy ao grupo empresarial de Mark Shuttleworth, denominado de HBD – Boa Vida. A data escolhida pelo Governo autónomo para registar o acto de concessão e que provocou o barulho com o Governo Central, associa-se a Teoria de Relatividade comprovada na roça Sundy nos idos anos de 1919, proximamente a assinalar 100 anos, eventualmente com Príncipe, nessa altura, vestido de fato e gravata do desenvolvimento para os são-tomenses, independentemente de Caué, Água Grande, Lembá, Lobata, Cantagalo ou Mé-Zóchi festejarem e baterem a palmas a opção regional.

O investimento em vista de valência turística e social a ser uma realidade, não prescindirá do recrutamento de mão-de-obra de São Tomé para, ao final de contas, de mãos dadas os são-tomenses erguerem a Nação no caminho de desenvolvimento económico.

O alargamento do aeroporto do Príncipe para a categoria internacional, uma das facetas do investimento do “homem da lua” que, eventualmente, até teve encontro com Deus que lhe encarregou a salvar a ilha dos pecados dos governantes, só por si, deve orgulhar qualquer são-tomense e que o Governo Central não deve desperdiçar uma oportunidade que, pelos próprios meios jamais garante a Nação. Não é de acreditar que, ao que se sabe através dos meios de órgãos de informação, o Primeiro-Ministro salvaguardando os interesses nacionais, não encontre até 21 de Dezembro, coincidentemente dia maior de crença religiosa das ilhas, São Tomé Poderoso, a saída mais airosa ao acordo eleito pelo Governo Regional.

A tornar hábito o Estado são-tomense que já há muito, através do seu aparelho administrativo, procede a afectação de lotes de terra para serem reclamadas por mais de um beneficiário ou até fazer registos de mais de um comprador para loteamentos privados como foi o caso recente entre o cidadão António Santos e o grupo Pestana com o cidadão Fradique de Menezes pelo meio, não abona em nada a seriedade que se exige dos governantes.

Os vários governos sempre reclamaram o investimento privado estrangeiro como forma do país vestir roupa de gala, ao contrário dos farrapos com que se apresenta ao mundo. Entretanto, os envelopes que em qualquer parte do mundo acompanham as assinaturas dos grandes contratos, têm apagado a mente dos decisores políticos das ilhas, ao ponto do bem natural estar a ser posto em causa com prejuízos a gerações vindouras, num desrespeito a população da ilha do Príncipe e ataque brutal àquela que devia ser mimada, a beleza natural da ilha.

Na necessidade de cumprir com o acordo assinado desde 2009 com o grupo belga SOCFINCO, coincidentemente rubricado pela parte são-tomense pelo actual Ministro das Finanças e Cooperação Internacional, Américo Ramos, de ADI no Governo do MLSTP/PCD, Movimento de Libertação e Partido de Convergência, enquanto director do Tesouro, não deve ser impossível conseguir das terras abandonadas em São Tomé, roças adaptáveis ao palmeiral para o bem do nome de São Tomé e Príncipe, sucessivamente destruído pelos governantes.

Continuar a adiar os problemas da ilha do Príncipe com assinaturas de dokunus (documentos falsos que destroem as espectativas eleitorais), a própria democracia devia prever modalidades institucionais de sancionar personalidades vinculadas a esta forma de enganar documentalmente aos eleitores.

II – Teotónio Torres – Tentativa de assalto versus calar a boca

Cidadão idóneo, 85 anos de idade, activista cívico, antigo governante e mais que tudo isso, o mais velho de cabelos brancos, Teotónio Torres, ao que se presume foi alvo de tentativa de agressão no seu convento por um grupo de malfeitores a ordem, eventualmente, do desconhecido, deduzindo ao testemunho pessoal, «A minha mulher tinha saído. Mas senti que havia pessoas em casa. De repente um dos homens agarrou-me pelas costas e tapou-me a boca. Resisti e gritei “socorro … acudam-me!” Então a minha empregada, vinha da parte traseira da casa, gritando “o que foi doutor? … o que foi doutor?” Os dois homens ao ouvirem a voz dela que vinha ao meu socorro fugiram.

(…) Não levaram nada. Como vê aqui na sala tem televisor, computador, impressora, rádio, etc. Não levaram nada. Vieram apenas com o propósito de fazer qualquer coisa contra mim.»

Perante esta declaração e porque no domingo anterior, o cidadão Teotónio Torres, já tinha sido abordado na sua residência por dois jovens que recusou abrir-lhes o portão para uma entrevista suspeita, até ser comprovado a autenticidade policial do acto, todas as especulações são aceites para fabricar a opinião pública, mas o que não devia ser minimamente comungado, é ver pessoas como que encomendadas e escondidas no anonimato a andar por aí e categoricamente, a duvidar da veracidade dos testemunhos de quem reclama ter vivido um momento de ataque a sua integridade física.

O mais velho vem de algum tempo a esta parte a exigir dos responsáveis políticos e de todos quantos têm em mãos a gestão do país, uma maior transparência no tratamento da coisa pública para o bem dos seus concidadãos. Que isso lhe tem trazido inimigos, não tem nada de outro mundo. Num país democrático e com instituições que cumprem parâmetros da justiça social, os cidadãos lesados pela trombeta de Dr. Teotónio Torres, devem simplesmente exigir-lhe no sítio certo a responsabilização das suas palavras e não amedrontarem os seus familiares ou atentarem contra a sua vida.

Em vários cantos do mundo e, tristemente não em África, já ficou demonstrado que o petróleo tem muito bom paladar e os dividendos da sua exploração chegam a mesa de todos quando não há jogos sujos orquestrados por grupo de interesses que sobrepõe aos desígnios de uma Nação.

Seria bem para a auto-estima dos são-tomenses que as conclusões de perícia criminal venham a publicar resultados de que tudo não passou de dois assaltantes que supostamente não tiveram tempo de consumar a condenada doutrina da arte de apoderar de coisa alheia, para que o Governo e todos quantos se sentem alistados e atingidos nas declarações cívicas de Teotónio Torres, possam estar livres de suspeitas com mãos sujas na encomenda do suposto crime.

É repugnante e condenatório qualquer que venha a ser os resultados intencionais dos intrusos que no dia 5 de Dezembro, violaram a privacidade e o sossego do mais velho, Teotónio Torres, dando assim um mau sinal a acalmia das ilhas, recentemente assaltada por comportamentos dantes previstos a acontecer longe do leve-leve tropical e daí só vistos nos écrans.

«A Matemática pura é, a sua maneira, a poesia das ideias lógicas.» Albert Einstein, Cientista Alemão, Prémio Nobel da Física, Arma Nuclear, Física Nuclear e Ciências e, pai da Teoria da Relatividade, 1879 – 1955

20.12.11

José Maria Cardoso

20 Comments

20 Comments

  1. Minu yéé

    20 de Dezembro de 2011 at 14:28

    A ideia com que o cidadão comum fica num primeiro contacto com esta notícia vinda de Santo António, da noite de 5ª feira, dia 7 do mês em curso, é a de, os monkôs insatisfeitos com as políticas de São Tomé, entenderam manifestar e revoltosamente, queimaram a Bandeira Nacional demonstrando quanto se sentem injustiçados pelo poder central das ilhas.

    O que são Monkôs?

    É preciso muita pouca capacidade intelectual para escrever uma coisa dessa.

  2. Carlos Ceita

    20 de Dezembro de 2011 at 15:46

    Esta frase é muito actual goste-se ou não dela “Quando o inimigo nos ataca é porque estamos no caminho certo”. O que aconteceu ao mais velho é sinal de desespero dos corruptos deste país. Tentaram intimida-lo para lhe calar a boca. Não se deixe intimidar Doutor Torres. Por favor para o bem do povo saotomense. Força doutor Torres continue a sua batalha contra os podres deste país. Porque um dia será o povo a tomar conta destes miseráveis corruptos. Quem viver verá

  3. diga

    20 de Dezembro de 2011 at 20:21

    A Palavra correta é “Moncó(s)” ao invés de Monkôs.

    Obrigado

    • Minu yéé

      21 de Dezembro de 2011 at 10:41

      Seja Monkôs ou Moncós, eu gostaria de saber o que significa isso de Mon(k, c)os?

  4. rapaz de riboque

    20 de Dezembro de 2011 at 21:26

    então acham isso estranho? pois uma terra que só se vive da inveja da maldião a roubarem uns aos outros o que é que esperam .Onde não temos politicos de qualidade para governar o pais onde não existe Justiça onde o rico é cada vez mais rico e o pobre cada vez mais pobre, só lamento é queimarem o simbolo da nação mas dos nossos irmãos do principe estarem revoltados concordo desde que saibam manifestar pelos seus direito não usando violência nem vandalismo e que não pensem na independência porque não teem minima de condiões para tal.

  5. Edy

    20 de Dezembro de 2011 at 22:08

    Eu nunca comentei cá nenhuma noticia, mas vendo essas informações inacreditáveis, põe-me a pensar será que com essas atitudes, esse comportamento, vai-se chegar num melhor para população? Já está na altura de agirmos como inteligente, e deixarmos de ter esses comportamentos, e também parar de agir como ignorantes… Vamos todos lutar para bem das nossas duas ilhas irmãs… POR FAVOR SEJAMOS INTELIGENTE…

  6. Adilino

    21 de Dezembro de 2011 at 1:52

    caro nestor tu tas armado em super homem mas vais sair do governo não foi o governo que se manifestou. fou o nestor alias por mais esse atrevimento dele vai custar a sua saida da corja que esta feito esse governo. o presidente o governo rejional sabe bem quem fez isso ele o o irmão dele digo. mais não falo.

    • Minu yéé

      21 de Dezembro de 2011 at 10:44

      Não falas, já falaste! Tens medo irmão?

    • Jesus

      21 de Dezembro de 2011 at 12:40

      Meus caros amigos

      É a primeira vez que eu participo neste fórum que aprecio bastante.
      Estou fora do país já há algum tempo.
      Não tenho acompanhado com atenção os problemas do país. No entanto, não percebo o que está a acontecer neste momento no país ao ponto de provocar divisões entre as duas ilhas. Não conheço a origem do problema mas, desde que saí daí, nunca como agora, as relações entre as nossas duas ilhas atingiram este ponto. Porquê? O que está por detrás disto tudo?
      Custa compreender que um “simples” investimento estrangeiro numa parcela do país possa provocar uma onda de choque tão grande ao ponto de indiciar a desagregação do nosso belo país. Como é possível?
      O investimento estrangeiro, independentemente da sua origem, é sempre bem vindo. É difícil compreender que um investimento estrangeiro, nesta altura de crise internacional, traga problemas em vez de acrescentar satisfação. É incompreensível.
      Se o tal homem ou investidor, quer investir no país, porquê esta animosidade para com o homem? Ele quer roubar? Ele está a praticar alguma ilegalidade? Ele está aos serviço de alguma organização terrorista? Eu não consigo perceber isto.
      Criem mas é condições para que o investidor possa investir o máximo de dinheiro no nosso país, dando-lhe incentivos fiscais, condições logisticas, etc, para que outros países não aproveitem este investimento. Isto parece uma anedota ou autoflagelação incompreensível para o mundo. Nós não podemos dar esta impressão ao mundo. Quem estará em condições de investir o seu dinheiro no nosso país se a imagem que damos é a de que o investimento estrangeiro semeia divisões interna no país, caos e zanga. Onde está o Presidente da República para envolver-se nestas situações? Onde está a Assembleia Nacional para chamar o primeiro-ministro e pedir explicações sobre esta imagem desgraçada que estamos a dar ao mundo sobre uma coisa que devíamos ter uma atitude de conforto?
      O país não pode ficar eternamente nesta situação de decadência e irrealismo. Não é esta a função de nenhum Estado. A função do Estado é proteger os cidadãos, criar condições para o desenvolvimento do país e sua a coesão interna. Este espectáculo que se está a dar não dignifica as nossas instituições.
      Um bom natal para todos e prósperoano novo.
      Jesus

    • santomense

      22 de Dezembro de 2011 at 13:46

      EU Tb nao conheço bem a situaçao que vivem ai mas o melhor é queimaro enimigo que queimar a identidade…

    • Nene managem/ VENENO

      25 de Dezembro de 2011 at 20:22

      é facil… entender…todos querem as suas partes de acções no investimento. é por isso tdos entram com algum e saem com muito.

    • VENENO

      25 de Dezembro de 2011 at 22:45

      A corrupção do pais vai tão a frente que que dá nojo!!!!!!!!!!!!!!
      Os governantes desse pais so querem ganhar para o seus próprios bolsos (serem sócios sem injectar capital) com as entradas de investimentos quer nacionais quer estrangeiros… como no caso dos tais 12% na exploração de petróleo… “hotel Pestana”…”empresa de extracção de petróleo… ,mesmo na ilha do príncipe ja houve caso que os investidores foram se embora pq ate o processo ir ao conselho se ministro tdos queriam as suas “fatias de bolo” Nós naturais da ilha devemos lutar para desenvolvimento da ilha e do pais!!!

    • Jujú

      21 de Dezembro de 2011 at 11:53

      A manifestação foi muito boa ideia. O Patrice não faz nada e não deixa o outro fazer. É este o meu entendimento sobre este problema todo. Se o Tozé Cassandra está a trabalhar, consegue investimento estrangeiro para a ilha do Príncipe, como é possível que o primeiro-ministro, que não faz nada pelo Príncipe, em vez de ajudar o presidente do governo regional, ainda cria problemas, dificulta o processo tentando sacar dinheiro do homem da Lua?
      Então? O primeiro-ministro de um país não tem que criar condições para ajudar o país a desenvolver? Se ele não faz porque não pode ou não quer, não atrapalha por favor. Ele pode não gostar da população do Príncipe ou do Tozé Cassandra, mas não pode criar dificuldades ao desenvolvimento do Príncipe. Ninguém compreende isto. Não fazer nem deixar que os outros façam tem um nome. Empata ….
      Bom natal para todos
      Jujú

    • Fortuna

      21 de Dezembro de 2011 at 12:07

      Mas o que é que fez este homem? Xiê. Se existe alguém que quer investir nesta terra que o governo central abandonou praticamente. Nem grua querem comprar para descarregar barco cá nesta ilha. Agora que alguém consegue trabalhar para trazer investimento estrangeiro para cá, para criar emprego para os jovens desta terra, este primeiro-ministro não quer? Isto parece uma brincadeira. Mas não quer porquê? Quando é para o governo central fazer eles dizem que o país não tem dinheiro. Quando o governo regional vai buscar investimento estrangeiro para melhorar as condições da ilha. Eles no governo central também não querem. O que é que querem afinal? Que o Príncipe desapareça. Nunca comentei notícias nesta sítio mas isto começa a encher uma pessoa. Se o governo central não pode fazer peelo menos deixa o governo regional fazer. Isto até parece um complô para prejudicar o povo do Príncipe.
      Fortuna

    • Graça

      21 de Dezembro de 2011 at 12:49

      É só inveja. Ninguém pode entender esta situação. Por causa de dinheiro estão a impedir o homem de investir sem necessidade. Até quando é que vão acabar com esta corrupção no país? Mas o Patrice não andou a dizer na campanha que ele iria mudar o país? O Patrice não andou a dizer na campanha para deixarem ele trabalhar? Mas ele é que não quer deixar os outros trabalharem. Se o Tozé Cassandra conseguiu trazer o investidor Sul Africano para o Príncipe para investir, deixemo rapaz trabalhar. Porquê que o Patrice, em vez de ajudar, não quer deixar o rapaz trabalhar? Se voês não pode dixa os outros fazerem. Vocês foi para Príncipe andou a fazer contratos com a população para dar isto, dar aquilo. Ganhou eleições, foi embora para S.Tomé e deixou a população do Príncipe entregue a sua sorte. Nunca mais disse nada nem se interessou pela população do Príncipe. Você tem o direito de fazer isto, tudo bem. Mas agora, pelo menos, se vocês não quer fazer nada pelo Príncipe, deixa os outros fazerem. Não atrapalha, por favor. Para quê estas coisas? Até parece que o senhor tem algum problema pessoal com o Tozé Cassandra ou com a população do Príncipe. Quem mal eles o fizeram?
      Graça

  7. Anca

    21 de Dezembro de 2011 at 2:23

    Analisando a dimensão do País(território/população);

    Cerca de 1000 Km2 de Extensão

    Cerca de aproximadamente, 180 mil Habitantes, onde a densidade populacional é muito desigual de região para região, aliás uma característica dos Países(territórios/populações), da África, como exemplo, (temos e percorre-se grandes extensões de terras onde jamais se encontram aglomerados de povoações, senão somente mata virgem), e quando as encontramos a sua densidade populacional é muito baixa ou muito elevada, bem como as características da população(as suas condições de vida, bem como seus modos vivendi) o que daí se pode concluir, que hoje necessário se torna um enquadramento de gestão político administrativo social/cultural, económico/ambiental e financeiro e atenção especial as desigualdades territoriais/populacionais de modo a poder vencer a pobreza e miséria extrema que assola o País ou Países(territórios/populações).

    Se transportamos o que foi dito para uma dimensão e espaços (nível/escalas), local de pormenor, distritais, regionais, como exercício a escala mundial.

    Vamos verificar casos de;

    Falta de acesso, às populações, de alguns serviços e bens essenciais,

    Caso de educação/formação de qualidade
    Infantários/Creches/ Escolas Básicas/Secundárias, Politécnicos, Universidades

    Equipamentos e meios de diagnóstico da Saúde Populacional, Hospitais, Postos de Saúde/ Unidades de Saúde Familiar

    Saneamento de meio

    Transportes e Comunicação

    Mercados Abastecedores/Pontos de vendas comerciais e Serviços Administrativos, etc,etc,..

    Equipamentos Desportivos(Campos de Futebol, equipamentos Ginodesportivos, para praticar de modalidades desportivas).

    Áreas e espaços de lazer, espaços verdes, jardins, equipamentos e parques infantis.

    Etc,Etc,…

    Todas áreas de intervenção, do Estado( que somos todos nós) e não somente dos governos, embora estes devem desempenhar um papel fundamental na questão de gestão/planificação e estruturação do País(território/população), a nível social/cultural, político, ambiental/económico e financeiro, quanto a sociedade civil organizada(privados), e os cidadãos no seu todo, mediante vontade, concertação e trabalho árduo de modo a colmatar as desigualdades territoriais/populacionais, uma das causas de pobreza e miséria extrema que assola o país(território/população), de modo a gerar riqueza, e mais valias em termo territoriais e populacionais.

    Conclusão;

    Territórios/Regiões dimensões médias, com populações de culturas(costumes) e línguas diferentes – factor de conflitos – caso de algumas regiões e países África

    Territórios/Regiões(local, distrital,regional) com números de efectivos Masculinos maiores que Femininos – problemas de integração feminina = injusta repartição de recursos, luta pelo poder, subdesenvolvimento.

    Territórios/Regiões(local,distrital,regional), com números de efectivos femininos maiores, que efectivos masculinos – questões de géneros, poligamia, degradação das condições de educação familiar, desestruturação social/cultural, aumento de pobreza e miséria.

    Territórios/Regiões com dimensões extensas com poucas densidades populacionais – factor de desigualdades e injustiças na repartição dos recursos que na sua origem podem ser limitadas a uma determinada região, mas que devem ser distribuídas a todas equitativamente, de modo a colmatar, as diferenças territoriais(físicas ou geográficas) e de características populacionais a nível da saúde, educação/formação de qualidade, acessibilidades de transportes e comunicações, acessibilidades de serviços, acessibilidades a equipamentos desportivos, de lazer, a preservação do meio ambiente, etc, etc,… de modo a gerar a engrenagem e condições de crescimento económico, para o desejado desenvolvimento económico sustentável, sem onerar o a gerações futuras, à nível social/cultural, político, ambiental, económico e financeiro.

    O que tem acontecido com o nosso, país(território/população), é que as instituições são fracas, tem pouco poder efectivo, casos dos Partidos Políticos, que deviam ser percursores de linhas de orientação e definição estruturação Social/Cultural, Político, Ambiental, Económico e Financeiro, assim como a Presidência da República, a Assembleia da República, os Governos, tanto centrais como regionais e autarquias, os Tribunais, as autoridades competentes, e a sociedade civil organizada bem como os cidadãos Santomenses no geral.

    O carácter, a sinceridade, a humildade, a honestidade, deve ser parte de qualquer humano.

    Pois que quem não muda pelo momento que vive(miséria e pobreza extrema), um dia muda pela necessidade (do bem).

    Pratiquemos o bem

    Pois o bem

    Fica-nos bem

    Mais unidade, mais justiça e paz social/cultural e política, mais disciplina e mais educação/formação, mais empenho pelo trabalho árduo.

    Deus abençoe São Tomé e Príncipe

  8. Anca

    21 de Dezembro de 2011 at 2:30

    Acrescento;

    Vamos verificar;

    Casos de falta de água própria para consumo

    Casos de falta de acesso a energia eléctrica, tanto doméstica, como Pública

    Todos temos o dever moral/ético de mudar a realidade de pobreza e miséria que nos assola, este jamais deve ser problema somente, daqueles cidadãos que são afectados, deve ser de todos quanto, podem contribuir com seu pensamento, saber e saber fazer.

    Bem haja

  9. Anca

    21 de Dezembro de 2011 at 7:44

    A integração social/cultural dos cidadãos e a boa governação e transparência, justiça, paz, devem ser, pilares de propulsão para se tornar forte, as instituições que tem por missão a defesa e construção de um Estado de Direito Democrático, baseado nos na salvaguarda dos deveres direitos e garantias dos cidadãos.

    Sejamos exigentes connosco próprios, com a nossa maneira de ser estar e fazer, com os nossos costumes a favor de boas praticas, pratica do bem, porque o bem fica-nos bem.

  10. J.A

    21 de Dezembro de 2011 at 11:21

    Caros compatriotas
    Dos acontecimentos que aconteceu na ilha irmã do Príncipe, ou seja, a queima da nossa bandeira simbolo da nossa soberania, o que fez pensar sobre o assunto é que o atual Presidente da República nada pronunciou sobre o assunto, pelo menos através dos jornais digitais. Gostaria de saber realmente o que se passa com o nosso Presidente da República eleito que até ao momento não tomou nenhuma posição sob os diversos problemas que assolam o nosso país como a corrupção, problemas do custo de vida e de baixos salários e etc.

  11. aumato

    22 de Dezembro de 2011 at 9:47

    ele fala demais e faz pouco

    seja claro curto e consiso

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