Sociedade

Demitido o Delegado da EMAE na Região do Príncipe

O Delegado da Emae na Região do Principe foi, na sexta-feira finda, demitido das suas funções em consequência de problemas existentes na Delegação. Sandra Costa é a nova Delegada e Jaime Vieira Delegado adjunto.

A Demissão do Delegado surge como consequência dos problemas que EMAE foi protagonista na Região do Príncipe. Daniel Afonso é acusado, pelos próprios colaboradores, de mau comportamento para com os funcionários e de ter uma atitude de distanciamento em relação aos trabalhadores.

A entrevista concedida a rádio regional pelo responsável do ETA na qual acusava o delegado de má gestão, foi a gota de água que fez transbordar o copo. Tomy Lima afirmou publicamente que, “por culpa do delegado” não recebia combustível para deslocar a ETA para, de forma regular, proceder aos trabalhos de limpeza do Filtro de calcário, facto que deixou a população de S. António – Capital do Principe – sem água potável durante cerca de três meses.

O caso ganhou proporção nacional a ponto de fazer deslocar à região do Príncipe o Director Geral da EMAE que num despacho procedeu a demissão do Delegado. Em entrevista exclusiva ao Tela Non, Raul Cravid considerou o caso de “muito grave “ e como tal “ o desfecho tinha mesmo que ser a demissão do Delegado”.

Não vamos permitir a situação volte a acontecer”! precisou num tom agastado.
Sandra Costa que ocupava as funções de caixa, é a partir de agora nova Delegada da EMAE na Região Autónoma do Príncipe e Jaime Vieira ex-responsável técnico é o novo Delegado adjunto.

Raul Cravid afirmou que a equipa recém-formada “ foi bem recebida pelo colectivo dos trabalhadores da EMAE não região ” por isso, considera “ser uma equipa com todas as qualidades para ter bons resultados”. Conclui.

A delegação da EMAE recebe, por mês, 55 mil litros de gasóleo. Ainda assim o fornecimento de energia é feio de forma racional. Sendo das 8h as 15 horas no primeiro período e das 17h as 24horas, no segundo período com pequenas excepções aos fins-de-semana.

O director geral da EMAE garante que só haverá mais energia na região se os consumidores-devedores honrarem os seus compromissos.

Teobaldo Cabral – Correspondente do Téla Nón no Príncipe

26 Comments

26 Comments

  1. Leopaldo

    13 de Março de 2012 at 16:18

    Boa acção da EMAE …. para aqueles que andam a bloquear o desenvolvimento de STP deve-se mandar para casa e dar oportunidades à outras pessoas….

    • Mimi

      14 de Março de 2012 at 8:06

      Será que é importante dar oportunidade ou impor competência?

    • Citizen

      14 de Março de 2012 at 9:21

      Caixa salta para directora é boa medida?

  2. jojo

    13 de Março de 2012 at 16:27

    Minha gente

    Quem deveria ser nomeado Director ficou adjunto,

    credo!! Caixa virou directora? não é possivel.

    Voces queriam tirar o rapaz a muito tempo

    Ficam a saber. Desde Director Geral da Emae até os seus chefes colaboradores são uma corjada de corrúptos.

    Viva STP!!! non ca be ni fela ponto…

    • sandra costa

      14 de Março de 2012 at 12:47

      Caixa para Delegada queres dizer, pq. director só tem um em S.Tome, a Emae é só uma depois tem as delegação q. concecutivamente um delegado para coordenar os serviços.
      Se trabalhava na caixa pq. a nossa delegação é pequena e cada um tinha q. se ocupar de um lugar, e como ja tinha um Administrativo comercial , eu porem era caixa mas tb geria a parate adm. e comercial mto bem.
      Para vosso conhecimento Tenho uma formação media de Organização e Gestaão da Empresa feita me Portugal, n. sou pessoa de falta de conhecimento.
      e na nossa delegação fazemos tudo, e tenho ao meu lado um Sr. Trabalhador que faz a parte tecnico mas todos os permenores seram analizados por nós em conjunto com os trabalhadores pq a Emae é uma equipa, n. de pessoa singular, pq. se n. fôr em equipa.

  3. Rapaz do Tribunal

    13 de Março de 2012 at 16:41

    Esta nomeação cheira-me à encomenda. Senão vejamos: O marido da nova directora é director do projecto “Saúde Para Todos”, que por sua vez é irmão da ministra de saúde, e que por sua vez fzem parte do mesmo partido do director geral da EMAE. Ou seja, Ângela Pinheiro pediu ao Raúl Cravid para nomear a cunhada directora da EMAE. Assim vai o clientelismo no Príncipe. Só desejo que faça bom trabalho.

    • sandra costa

      14 de Março de 2012 at 12:33

      Uma coisa n.tem nada a ver com outra, se me escolheram vou dar o meu maximo em colaboraç~~ao com os meus colegas para q. se mude a imagem da nossa Delegação.Isso da minha cunhada ser ministra n. tem nada a ver com a minha colocação.
      Faço caixa a + de 6 anos q. estaou na Delegação e ainda a Parte comercial e financeira, antes da minha nomeação estava afazendo as duas areas a adminatrativa e comercial e a financeira.
      Por isso meus senhores vamos deixar de falar atoa a trabalhar para o bem da nossa ilha do Príncipe.
      Bem haja a tds

    • vitoria

      15 de Março de 2012 at 23:24

      hahaha nao mim vaz rir miuda agora ja es d
      a ilha do prinspe vai dar uma vouta

    • JotaSTP

      16 de Março de 2012 at 8:56

      Querida Directora, chamo-lhe atenção para que tenha o sentido de estado, neste momento a senhora é uma dirigente e acho que aqui não é o lugar para as suas resposta, estas a descer ao nível das pessoas que falam mal de ti.

  4. Leucadio

    13 de Março de 2012 at 16:48

    Pois é, todo mundo que vive no Príncipe e não só sabe que o Delegado da EMAE no Principe era criticado desde o primeiro dia em que assumiu aquelas funções; muito antes mesmo de poder dar alguma prova de trabalho. Desde então nasceu um complot que so agora termina. E qual a razão de tudo isto: Porque o cidadão (sãotomense) em questão, não é Natural do Príncipe!!!
    Triste; Triste, triste!

  5. B. N

    13 de Março de 2012 at 17:01

    Mas o que uma pessoa que entende de caixa pode resolver os problemas tecnicos duma central? Sera mesmo que as pessoas ficaram contentes com essa nomeacao? Huuuu…!

    • G. C.

      15 de Março de 2012 at 13:29

      Acho que não Cabe ao delegado da Emae a tarefa de resolver os problemas técnicos da Central, salvo o caso que o Responsável técnico seja em semultâneo Delegado…Acho que cabe ao delegado da Emae, além de outras tarefas provavelmente, Colaborar na manutenção de um ambiente agradável e
      cooperação com colegas de trabalho; Apelar à disciplina e cumprimento dos Horários de funcionamento da Instituição;
      Promover o cumprimento do Regulamento Interno;
      Zelar pelos interesses da Instituição;
      Manter os colegas informados sobre comunicações do Conselho Executivo(Direção Nacional),
      legislação que diga respeito a todos os colaboradores;
      Moderar conflitos na Delegação;
      Ser porta-voz das sugestões da Delegação Regional;
      Representar a Delegação aos Órgãos de Gestão Nacional, participando na resolução de
      problemas de caracter disciplinar ou outros;
      Comunicar ao Direção Nacional todas as ocorrências que perturbem o bom
      funcionamento da Delegação Regional…

  6. arlindo fernandes

    13 de Março de 2012 at 19:41

    Essas medidas devem ser tomadas em todos os setores onde existem indisciplina e tentativa de corrupcao . O que falta e coragem dos responsaveis maximos.Muito bem RC

  7. pagagunu

    14 de Março de 2012 at 6:28

    Voltamos aos tempos das asembleias de trabalhadores, onde os Directores eram julgados pelos trabalhadores.A verdade sempre vira por de cima. O unico problema é que o ex-Delegado, não é mino Ié , e isto, é muito grave.falamos de nação quando si trata dos cargos na ilha de S.Tomé. Principe é só para os ” Mino-Ié”.
    Viva a unidade nacional.
    Viva o regionalismo
    Viva a descriminação

    • Leucadio

      15 de Março de 2012 at 9:06

      Isto é uma grande verdade!!
      Quando se trata da nomeação para uma função na ilha de São Tomé exige-se que se dê possibilidades à todos os sãotomenses incluindo, como é obvio os naturais do Príncipe. Concordo plenamente!!
      Mas, quando se trata de uma função na ilha do Príncipe, os manos exigem que seja um mino-ié.
      Os culpados de tudo isto são os sucessivos governos que ao não promoverem a descentralização e deconcentração mantêm o Principe no Estado actual de desenvolvimento (à semelhança de outros Distritos) reduzindo oportunidades de emprego que ao existirem chamariam muitos naturais de São Tomé e, no espaço de 2 ou 3 decadas deixava-se de saber quem é de onde.

    • G. C.

      15 de Março de 2012 at 13:56

      Frases infelizes e que não corresponde a verdade “Quando se trata da nomeação para uma função na ilha de São Tomé exige-se que se dê possibilidades à todos os sãotomenses incluindo, como é obvio os naturais do Príncipe. Concordo plenamente!!
      Mas, quando se trata de uma função na ilha do Príncipe, os manos exigem que seja um mino-ié.” Provavelmente não conheceu ou conhece o historial da Região. Favor, informar melhor antes de fazer comentários infelizes como os que tem feito aqui…em relação a descriminação em função de naturalidade. Quantos e Quantos chefes de Delegação que já prestaram ou prestam serviços na ilha do Príncipe, são naturais da Ilha de S.Tomé? Estatisticamente os seus dedos das mãos e dos pés não chegam para os enumerar. Sejamos coerentes por favor.

    • vitoria

      15 de Março de 2012 at 23:31

      concordo plenamente

    • G. C.

      15 de Março de 2012 at 13:32

      Comentário infeliz e desapropriado, pois a Sandra Costa não é Natural do Príncipe…Ser ou não ser do Príncipe não se aplica a esse caso, nem devia aplicar a caso algum, meu ponto de vista. Sejamos razoável, pois afinal a situção que originou a demissão do Delegado foi muito Grave…espero que a nova Delegada não cometa o mesmo erro. Estamos a falar da Salubridade Pública, o bem estar da população.

  8. Pedro Cravid

    14 de Março de 2012 at 7:05

    Este problema não é novo.Digo isto porque tenho conhecimentos do que digo,andei por ai sei do que falo.A EMAE no Príncipe,bem como a sede em São Tomé ambas funcionam como uma empresa que(de venda)comercializa gasolio,oleo diversos para motores.Também é bom dizer a verdade,este problema alastra até para propria as empresas que transportam os combustivel ou transportavam,e dai outros desvios feito por tecnicos das centrais da propria empresa.Tudo isto junto ainda vem complicar mais a situação do país e não só.Arranjem pessoa certas em lugares certos.

  9. MÉ SOLO

    14 de Março de 2012 at 8:18

    Quem não dá conta de recado, deve dar lugar ao outro desde que este outro venha fazer melhor.

    Na minha modesta opinião, é o director adjunto que devia ocupar o lugar do demissionário já que esteve sempre mais ligado as questões tecnicas da emae e não alguém q desempenhava as funções de caixa que geria apenas as finanças,vê se pode

    Assim não é correto, estas nomeações por conviniência não eleva STP. O Raul não foi justo. Da mesma forma que foi nomeado tb nomeou outro, é assim o nosso STP,

    BÔBÔ DANÇO BILA CAPITON

  10. Baga Tela

    14 de Março de 2012 at 9:16

    Quanto a currupção, no meu ponto de vista toda a máquina de estado e funcionários públicos são curruptos.
    Passo a explicar: aqueles que assinam contratos milhonários têm sempre uma fatia para si. Quando alguém apresenta um projecto ao seu superior, esse mesmo projcto tem ter uma parte de fatia de financiamento para quem vai assinar. Caso contrário, o mesmo não sairá da gaveta.
    No que toca aos funcionários públicos, como o seu ordenado é miserável, para além de taxa que se paga ao estado para tratarmos de documentos, somos obrigados a pagar o funcionário que nos atende. Toda a gente sabe o que acontece quando vamos pedir por exemplo o certificado de abilitação no Liceu Nacional.
    Uma bela noite estava eu a ver uma entrevista do ex-presindente Fradique Minezes, no canal da RTPAfrica eu fiquei escandalizado quando ouvi aquele Presidente da República na altura dizer que currupção não é quando se paga um funcionário público para dar seguimento ao nosso documento mas sim quando se assina um contrato milhonário e se tira um fatia para si.
    Quando ouvi tal citação, por pouco achei que estava a sonhar. Mas não estava bem acordado a ouvir tamanha babaridade de um Presidente da república. Enfim

  11. B. N

    14 de Março de 2012 at 11:49

    Sr Raul Cravid, cuidado com clientilismo, a EMAE nao E propriedade sua, lembra que da mesma forma como senhor foi ai parar, tambem o pode deixar de estar, somos todos filhos de Sao Tome Principe!

  12. VOZ DO POVO

    14 de Março de 2012 at 16:25

    ISSO MESMO A POPULAÇÃO DO PRINCIPE MERECE QUE LHE TRATAM MELHOR. TRES MESES SEM AGUA POTAVEL É MUITO GRAVE PARA SAÚDE DA POPULAÇÃO.
    QUEM NÃO TRABALHA TEM QUE DA LUGAR A OUTRA PESSOA, MAIS NÃO É PARA IR LA PARA FAZER O MESMO TEM QUE FAZER ALGO DIFERENTE PARA MELHOR.

  13. KIBA

    15 de Março de 2012 at 11:30

    Nascer no príncipe ou em Mé-zochi,cantagalo,lobata, lembá,caué e agua grande somos santomense. Sr. Raul Cravid alerta e cuidado com clientilismo

  14. tavares

    15 de Março de 2012 at 13:08

    olha jente vamos ver uma coisa se isto nos cheira a incom endavamos ver se a for boa porq nao podemos ter quen nao conhase os nosos problemas ela foi nomeada por ser ja la de dentro isto consiste q elça ja tem mas conhecimento a nivel d nos sobre a emae enteão so podemos pedir a ela para que seja so uma boua jestora para nos porque e isso q nos queremos na nossa epresa so pessAMOS QUE FASSA SEMPRE UMA COISA MELHOR PARA NOS QUE NAO CONTINUE A SER O MESMO.

  15. celiamara

    15 de Março de 2012 at 15:30

    Quando as coisas não funcionam bem devem ser selecionadas,agora o que a população do príncipe deve esperar é que a nova gerencia da EMAI faça uma boa gestão e que problemas como esse que trá sido a gota de água para a demissão do antigo delegado e outros problemas que possam surgir nao arrastem por muito tempo. e quanto a nova delegada desejo-lhe um bom trabalho e que demonstre realmente que esta apta para derigir o cargo que agora ocupa.

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