A ONG MARAPA e o projecto – PAPAFPA- estão a promover a introdução de uma nova embarcação na pesca artesanal. É sustentada por duas pranchas e se designa PRAO(NA FOTO). Para além de garantir segurança, dá autonomia aos pescadores e contribui para a preservação das florestas.
As tradicionais canoas construídas sobretudo a base de Ocá, nome vulgar de uma árvore gigante que também serve de habitat para várias espécies de plantas e pássaros, são a principal embarcação de pesca no país.
Ao longo dos séculos, as pequenas canoas, garantiram o abastecimento do mercado nacional, com a principal proteína animal consumida em São Tomé e Príncipe, o peixe. A força do mar já destruiu várias canoas, e muitos pescadores perderam a vida ou simplesmente desapareceram no alto mar.
Muitas canoas foram engolidas pelas ondas do mar. O Governo está empenhado em mudar o rumo dos acontecimentos. Para melhorar a segurança dos pescadores, desde há alguns anos atrás começou a ser introduzido um novo tipo de embarcação.
PRAO, é composto por duas pranchas, o que garante maior equilíbrio e estabilidade à embarcação durante a faina. Para além de segurança, a nova embarcação dá maior autonomia aos pescadores, que podem assim navegar mais longe da costa. «Já não há muito peixe perto da costa. Os pescadores têm que ir para longe em busca do pescado, e esta embarcação dá mais garantia», referiu Jorge Manuel de Carvalho, responsável da ONG Marapa.
A nova embarcação é construída com material importado, o que evita o abate de árvores de grande porte para a construção de canoas.
Com o objectivo de introduzir a nova embarcação em todas as comunidades piscatórias do país, a MARAPA e o Projecto PAPAFPA, estão a formar 9 pescadores de diversas regiões do país, em matéria de construção e reabilitação do PRAO.
Durante a formação de 60 dias na escola de carpintaria da Roça Água Izé, serão construídas 30 novas embarcações. Unidades que serão distribuídas aos pescadores artesanais. Depois da formação pólos de construção de Praos, estarão activos nas comunidades piscatórias. «Temos mais um grupo de 40 PRAOS para serem construídos nas comunidades, sob assistência do técnico da oficina. Achamos que estão criadas as condições para a descentralização destas embarcações para que todos os pescadores venham a beneficiar destas unidades», reforçou Jorge Manuel Jorge de Carvalho.
A par da introdução da nova embarcação a MARAPA e o projecto PAPAFPA, vão disponibilizar motores fora de bordo. Jorge Manuel de Carvalho, anunciou abertura de formação dos pescadores em matéria de manutenção dos motores fora de bordo. O responsável da MARAPA, acrescentou que as duas instituições vão investir também na aquisição de equipamentos de navegação a favor dos pescadores, nomeadamente bússolas, para evitar o constante desaparecimento no mar.
Abel Veiga
Paracetamol 500mg
17 de Abril de 2012 at 22:12
Boa iniciativa. Mas como contribuir para a preservação da floresta, se não há uma politica ou projecto de plantação de árvore, em especial OCA. Marapa devia incentivar os pescadores a plantar OCA.
Mario da Costa
18 de Abril de 2012 at 11:16
Boa iniciativa, mas antes de qualquer acção, reveja os dados e as fotos da embarcação que os homens da Frente tinham , quando em 7 de março chegarm ao arquipelago, não era ocá.
outrossim devemos ao abrigo dos acordos com UE sobre a pesca, ver as contrapartidas, no que tange a construção de botes, ao invés de escavação do ocá,formação de pescadores, etc. Em caso de duvida, visite os pescadores de Cabo Verde, para saber se eles também usam o ocá, creio que devem ter essa espécie em abundancia. Marapa cresça e apareça.
Temos muito peixe, até damos ao desbarato para o Japão em troca de arroz. Falta-nos visão holistica.
DIASPORANO.CV
19 de Abril de 2012 at 16:46
Caro amigo,Ocá não é uma planta que se desenvolve em Cabo Verde, tendo em conta a característica do clima – árido e seco. As embarcações em cabo verde – ” botes ” são feitos de madeira (tábua) e as maiores ( barco)de fibra.
Cobra Preta
18 de Abril de 2012 at 12:14
Paracetamol,
Bôbo é bom!
Paracetamol 500mg
18 de Abril de 2012 at 22:06
O Seu nome diz tudo!
Cobra Preta
18 de Abril de 2012 at 12:16
Paracetamol,
Devias plantar a árvore do Himbondeiro ou da Azeitona! Teoria só não dá. Prática
Paracetamol 500mg
18 de Abril de 2012 at 22:02
Porque não nós os dois?
Até faria de bom grado e de graça, ajudando os pescadores, e mais, contribuir para reflorestar o STP decadente.
Comentei no sentido criar um espírito de responsabilidade das pessoas que vivem daquela árvore, ou que precisam dela para praticar certas actividades. Já que os pescadores precisam de oca, quando cortam uma, planta outra. A mesma iniciativa já fora desenvolvida aquando da pratica de corte de árvores para fabrico de carvão, alguns anos atrás..
Quem vivia da queima de árvores para venda de carvão tinha que plantar ou contribuir.
Fernando Centeio
21 de Abril de 2012 at 18:46
Fazes ideia de quantos anos são precisos para formaruma arvore de grande porte tais como oca ,amoreira, cedreira,pau ferroe outras e principalmente aquedla arvore que os Santomensses queimam para conseguir o carvão? Existe especie unica depassaro que depende desta arvore. Portanto,deiche que futura s gerações venham conhecer agrande riquesa de S.TOMÉ E PRINCIPE(A fauna ea flora de pequeno grande País Agradeça a pessoa que teve esta feliz ideia de introduzir esta navaembarcação ,que irá salvar muitas vidas e não só.
Tente compreender.
Eu acredito.
Paracetamol 500mg
23 de Abril de 2012 at 16:32
Mais uma razão para incentivar a plantação desta mesma espécie. Mesmo que no futuro não sirva para o mesmo fim. É necessário reflorestar a nossa floresta.
Colomba
18 de Abril de 2012 at 13:50
Tudo o que seja para melhorar a segurança, comodidade e aumentar a rentabilidade, acho muito bem. Só acho que não devem acabar com um dos ex-libris da vossa terra que são as CANOAS.
Cumprimentos.
Mario da Costa
18 de Abril de 2012 at 14:21
Uma planta como oca, uma canoa escavada. Será assim em todo mundo?
Não tecnologia mais apropriada, os nossos pescadores não merecem coisas inovadoras?
Que pena!
luis
18 de Abril de 2012 at 15:17
são boas iniciativas para a segurança e o desenvolvimento da pesca artesanal.
mas sem um centro nacional de pesca
semi-industrial, os “japoneses” continuarão a comer de borla o nosso “atum” 🙂
luis
18 de Abril de 2012 at 17:51
É preciso criar parcerias com o capital estrangeiro para o desenvolvimento da pesca semi-industrial.
Porque em São Tomé e Príncipe, a realidade no mar ainda não faz jus ao seu enorme e imenso potencial económico.
Por exemplo, STP vê o seu pescado embargado para exportação,enquanto navios estrangeiros pescam em quantidades industriais nas 200 milhas maritimas Santomense , porque STP ainda não tem possibilidade de cumprir com as normas sanitárias internacionais.
bernardino
19 de Abril de 2012 at 13:24
quanto a mim até são mais seguras no mar, por isso aconselho ao senhor professor LÙCIO AMADO a adquerir uma porque em breve quando começar a pagar pelos males que já fez vai que dedicar a alguma coisa quanto a mim a pesca é melhor opção
gualter almeida
21 de Abril de 2012 at 18:39
Bernardino esse senhor Lúcio Amado nem pescador vai ser porque o feitiço vai virar contra o feiticeiro ele vai pagar tudo nesse mundo já que ninguém tem coragem de fazer
vera cruz
22 de Abril de 2012 at 9:10
perguntem a ele porque deixou de ser professor na casa pia cá em portugal
bibi
22 de Abril de 2012 at 10:56
não deixou de ser professor fugiu
carlos cruz
22 de Abril de 2012 at 21:33
este LÙCIO AMADO safou-se bém espero que um dia não pague também pelo que fez não somos só nós que vamos pagar e ele ai numa boa
Dos Santos
22 de Abril de 2012 at 12:52
S.Tomé e Príncipe como ilha que são tem uma enorme fonte de riqueza marítima.É pena que o Estado santomense não tenha tirado beneficio da riqueza que a natureza lhe dá. S.Tomé e Príncipe deveria estar bem desenvolvido no domínio das pescas.O País já teve 2 embarcações de pesca industrial.Naquela altura estas embarcações abasteciam o nosso mercado com pecado de alta qualidade.Desde que a EMPESCA foi desativada a duas embarcações passaram a ser gerida por uma empresa de nome Africa Fish, com uma filial instalada em S.Tomé.A dita empresa permaneceu no País por algum tempo,de repente a tal filial desapareceu de S.Tomé e até a data os barcos nunca mais voltaram á S.Tomé e Príncipe.Ninguém do Estado deu satisfação ao povo Santomense.Todo esse negócio do Estado com a Africa-Fish ficou por ser esclarecido. Só não desenvolvemos o sector das pescas por má politica para o sector das pescas.Tiremos a cópia de Cabo Verde, a Secretaria das Pescas aposta fortemente no sector das pescas,têm um Laboratório de Biologia Pesqueira. Só com investimento no sector das pescas é que podemos desenvolver as pescas. Não é com a introdução destas embarcações é que vamos melhorar a vida dos pescadores em S.Tomé.Dede 1990 que a Direção das pescas estar alutar para ter um Laboratório mas não consegue materializar o tal objetivo.
Mario da Costa
23 de Abril de 2012 at 11:05
Senhor Diasporono.cv!!
Obrigado, mas não entendeu a mensagem! A minha ideia é no sentido de se fazer coisas sustentaveis e com alguma tecnologia, deixando ocá, para as feiticeiras como dizemos na terra. Fica a saber que existem plantas com maior dimensão do que ocá, Poilão de boa entrada, Assomada,!!! A maior arvore que desta Ilha. Nós aqui na terra, com o andar da desflorestação ou desmata creio que vai ficar dificil ver ocas para fazer canoas.
Fiquei satisfeito, em saber que leu o escrito. Viva MLSTP!! Para que viva a Democracia!!
carlos schroth herrera
9 de Março de 2013 at 15:21
Eu tenho um novo metodo,patente de invenção,validado pelo governo do Brasil,que melhora com fibra de vidro as construções feitas com madeira.Acho é outra boa alternativa,que eu posso oferecer,por favor ONG MARAPA,envie e-mail para mim.Muito obr4ado