Sociedade

Carta aberta aos responsáveis pela pasta da agricultura e seus acólitos …..

Como se pode vender ou alugar um bem que já foi vendido ou alugado a outrem?! Tal ideia é-me totalmente desconhecida a não ser que quem o faz ou o pratica pertença a um grupo de gente que vive de corrupção ativa, luvas, dinheiros escuros, subornos…

No dia 16 de Fevereiro de 1998 o meu procurador de então, Lourenço Neto, pagou nas Finanças de São Tomé a quantia de 22.619.376,00  milhões de dobras, quantia fabulosa para a época, mas assim é que me tinha sido exigido,(que a mim nunca nada me foi oferecido na minha terra além da amizade de muita gente!) para que se concretizasse o aluguer por 20 anos da Roça Aldeamento, no sul da ilha. E assim, com o título provisório nº 091 resultante do concurso público nº 3/97 – começou aquilo que eu idealizei ser o meu refúgio do sul, a minha (e não só – de todos nós) reserva ecológica que um dia os vindouros haveriam de agradecer e saborear esta minha tentativa de retorno à terra que nos cria e um dia nos cobre. Infelizmente os homens esquecem-se disso e julgam-se eternos. Tentei alindá-la o melhor que pude, tendo para isso dispendido bastantes somas de dinheiro em capinagens constantes, numa zona de pântanos e chuvas persistentes que na altura ninguém queria nem ninguém quis. Só eu, por amor à terra.

Durante alguns anos ainda se vendeu algum coco para a Socomil que ia dando para se pagar ao pessoal o que mais tarde deixou de se verificar por falta de compradores. Apresentei vários projetos ao Ministério da Agricultura mas nunca recebi qualquer resposta. Escrevi a várias entidades governamentais pedindo ajudas para recuperar casa antigas e transformá-las em escolas de artes mas só tive o silêncio como resposta. Resolvi então que enquanto estivesse em meu poder seria um santuário ecológico e era ali que eu me deleitava na sombra das palmeiras que ladeiam o Iô Grande. Plantou-se um pequeno bananal tendo eu própria e meu irmão transportado os pés de bananeiras e mais tarde algumas fruteiras que eu considero a nossa árvore matriarcal pois nos sustenta e nos sombreia. Os milhares de bambus serviam para oferecer a quem mos pedia, inclusive ao ex-presidente Fradique de Menezes que ainda em Outubro passado os utilizou para aquilo que necessitava. Os habitantes de Monte Mário ali se surtiam de coco e vinho de palma que sempre lhes ofereci de bom grado.

Ontem tive uma notícia que me fez perder algumas lágrimas pela revolta que me provocou pois como o meu irmão adoeceu gravemente e não se apresentou na roça durante alguns meses, o vizinho belga resolveu invadir a propriedade com máquinas e pessoal dizendo que é dono e senhor da roça Aldeamento arvorando papeis que atestam a veracidade do que afirma.

Aliás já há muito tempo que um tal senhor de nome Zé Alice andou a importunar o meu irmão indo a Batepá várias vezes ameaçá-lo que me iam tirar a roça pois a tinha inculta. Aliás esse senhor recusou-se várias vezes a falar comigo ao telefone quando o procurei através deste meio. Não o conheço pessoalmente nem nunca lhe causei qualquer mal. Nem a ele nem a ninguém do Ministério da Agricultura para ser tratada como sempre fizeram. Só agora compreendo a falta de dólares na mão.

Ao fim de ler e saber que o país está a ser usado e abusado agricolamente com este sistema de invasão de terras que são vendidas duas e três vezes a quem mais luvas der eu pergunto como é possível que as mais altas autoridades do país deixem que o mesmo esteja a ser vendido (e não alugado como fizeram aos naturais…) a estrangeiros que estão ali apenas para explorar terras e pessoas com uma agricultura intensiva que destrói os solos em 20 anos no máximo?! Eu não consigo acreditar numa coisa dessas! Será que só se deve dar a terra para projectos megalómanos? Como se enganam! Os dois séculos de poisio que a ilha teve a seguir ao ciclo do açúcar é que fizeram do seu solo um dos mais férteis de África!

Lamento ter que recorrer a entidades jurídicas para resolver este meu problema mas garanto que o farei nem que seja para provar publicamente a falta de decoro de quem pratica ações aberrantes e indecorosas contra a terra que os viu nascer.

Resumindo: durante mais de cinco séculos os exploradores da terra e das gentes tiveram um nome: portugueses, após a independência (só no papel) os exploradores e neocolonos são outros com nomes diferentes: cubanos, russos, chineses, taiwaneses, franceses, belgas, nigerianos, libaneses…

Para quando o povo das ilhas mais belas do mundo dirige o seu próprio destino sem se subjugar a terceiros?!

Olinda Beja, 20 de julho de 2012

27 Comments

27 Comments

  1. Pinto Martins

    23 de Julho de 2012 at 11:26

    Camarada Olinda, entendo as suas lamentações em partes, é inadimissivel que se tire terra e entregue aos estrangeiros por mera ganancia, mas é preciso dar um rumo as terras abandonadas, é preciso encontrar formas de cuidar da terra e dar emprego as pessoas que precisam , abandonada é que ela não pode ficar. Com o devido respeito.

    • Carlos Ceita

      23 de Julho de 2012 at 13:28

      Francamente Senhor Martins onde é que esta o tal rumo que senhor diz que se deve dar as terras abandonadas. Diga-nos por favor. Existe algum plano estratégico de desenvolvimento agrícola em São Tome e Príncipe que respeita o ambiente. Existe ou existirá algum plano de ordenamento de território por forma a definir que onde se deve plantar cultivar pastar e preservar? Existe algum incentivo para manter fixar pessoas nas zonas rurais?
      Vamos dar rumo a agricultura no sentido de vir a produzir e exportar bens alimentares?
      Ó senhor Martins o que temos la na terra é um salve-se quem puder. Um capitalismo selvagem puro e duro.
      Hugo Chaves la terá os seus defeitos mas seguramente se tivéssemos um igual acabariam com muita pouca vergonha.

    • Olinda Beja

      23 de Julho de 2012 at 14:10

      Olá Pinto Martins,

      Obrigada pelas suas palavras. No entanto informo-o que durante seis anos (tenho as folhas de pagamento com os nomes e assinaturas dos trabalahadores em como recebiam)) trabalharam diariamente no Aldeamento 22 pessoas a quem nunca faltou o salário e mesmo agora ainda capinavam de tempos a tempos 6 a 7 pessoas além do guarda que era mensal,

      seja como for eu paguei o aluguer e isso é que é injusto, aliás é inadmissível num país dito democrático e o que mais me dói é que nem sequer fui avisada.

      um abraço

      olinda beja

    • Tentador a Ler

      24 de Julho de 2012 at 9:52

      Acho que o sr. devia exercitar mais a sua capacidade de leitura. Leu que a srª apresentou projectos? Se assim foi, não acha que seria mais patriótico financiar, seja de que forma fosse, o projecto que ja existente? Eu prefiro acreditar que tenha havido algum equivoco, pois além de São Tomé não estou a ver em que país tira-se a terra ao nacional da forma como foi feita. Ainda que o estado tenha que fazer por imperativos que favoreçam a nação, teria que analisar caso a caso, obrigações legais que existem ou existiram.

      Ao meu ver, tendo faltado, como a propria autora diz, decorro indica que cada um faz o que quiser sem regras nenhuma. Por mais insignificante que possa parecer, status quo, é um acumulado de desordem governativa e de decisão. Já pensou quantas decisões dessa natureza foram tomadas no país? Multiplica por 180000 e iguala ao estado actual do pais.

      Por alguma razão regras, leis e procedimentos ficam registados; para que se siga e com tempo olharmos aos efeitos, sucessos e fracassos, afim de melhorarmos ou vangloriarmos. É assim que uma nação avança economicamente, e nao com algasarras.

    • pagagunu

      25 de Julho de 2012 at 15:23

      Sou do sul a Roça estava totalmente abandonada, esta é a verdade…

  2. Zumbakuê

    23 de Julho de 2012 at 11:42

    Pois é, cara conterrânea.
    É o mal que assola o nosso país.
    Infelizmente, continuamos de braços cruzados a ver tais barbaridades. E ninguém faz nada.
    Ao menos se a justiça funcionasse, o problema estaria solucionado.
    Mas lute pelo que é seu. A injustiça não poderá perpetuar. Só faltava essa. Nem no nosso país, estamos descansados?
    Tanta luta para obtermos algum e investir no nosso país, mesmo assim sentir-mo-nos estrangeiros no nosso habitat?
    Que a justiça prevaleça.

  3. Ferreira

    23 de Julho de 2012 at 11:44

    Enfim,enfim.Zémé soé.Se somos todos filhos da terra,porké isso tudo??

  4. Jonh Smith

    23 de Julho de 2012 at 12:30

    Ó Senhora Olinda, infelizmente, somos poucos que podemos ver paralém da utopia, somospoucos que podemos ver que nunca fomos independentes, apenas passamos de colonias á neocolonias. Eu lhe confesso que até tinha esperança no grupo de jovens que ha tres anos regressaram de Cuba, mas me descepcionei como muitos, tanto é a minha frustraçao que decidi que nao vale a pena sair de casa para votar porque intendo que assim estou contribuindo, de certa forma para a destruiçao deste belo país. Talvez quendo apareça um partido de Esquerda, mude de ideia.
    Quero que saiba que não está só nessa luta.
    J.S

  5. Joscon

    23 de Julho de 2012 at 12:39

    Minha cara conterrânea Olinda Beja,

    Espero com algum alento, que o caso que acabou por expor nesta tribuna online tenha uma acolhimento favorável por partes das entidades citadas e, que se resolva com maior celeridade. De igual modo, estou muito apreensivo com rumo que o país está a tomar. As notícias que são publicadas no decorrer do quotidiano, não são nada animadoras, verifica-se de forma sistemática a violação dos direitos fundamentais. São-tomé e Príncipe está a saque de forma despudorada.

    É nesta altura crucial, em que os cidadãos mais precisam da autoridade do Estado, dos seus representantes e da justiça, mas ao invés, denotámos falhas gritantes a todos os níveis. A corrupção que era omissa, discreta, pouco abrangente, atingiu níveis preocupantes e estendem os seus tentáculos a toda a administração pública sem precedentes, pois funcionam como sincícios.

    Urge, resolver este dilema o mais rápido possível modo que o país recupere a credibilidade no exterior, de forma que São-tomé retome o seu bom nome na senda internacional. Estimada Olinda Beja, não trate este caso com ligeireza, doa a quem doer, resgate os seus direitos e os seus valores junto das instâncias competentes de modo que situações anómalas não fiquem sem a resposta adequada.
    Um forte abraço.

  6. zeme Almeida

    23 de Julho de 2012 at 12:52

    Ja sabia que havia alguma mao por tras disto!{So pode ser com algum preposito{Ze Alice o tal que vivia ou vive na cidade dos Angolar.Meu Deus so injustica para beneficiar outrem.

  7. Neves

    23 de Julho de 2012 at 13:55

    Realmente somente no nosso pais que isso acontece, meu Deus, como é possivel o pais desenvolver assim, uns dos meus grandes sonho e regressar a terra e investir em algo, vejo que isso nunca farei pq não vou dar aos corruptos santomeses meu dinheiro gratis, minha gente, temos que ser serios e preservar a nossa terra mãe. Muita pena mesmo ver esses acontecimentos…

  8. Cuma?

    23 de Julho de 2012 at 15:00

    D. Olinda
    Isso está assim porque não há justiça.
    A falta de justiça serve para os senhores da Justiça ganharem o seu dinheiro. O dinheiro da senhora já está a cheirar. Já esfregam as mãos.
    Mais dinheiro para terem mais carros bons e muitas mulheres é motivo para foro vender S. Tomé pa demónio.

  9. Lucas Pina

    23 de Julho de 2012 at 15:31

    “Deixa-nos trabalhar”! Ainda lembro-me indignadamente desta frase!!!
    Estamos numa nova colonização, ditatorialmente democratica

  10. Maria dos Anjos

    23 de Julho de 2012 at 15:31

    Senhora Olinda!
    Só lhe vi pela TV e nada mais.
    Este é o país que temos. O Zé Alice vive disso. Com certeza foi mandado. Existem por aí afora terrenos baldios e mesmo baldios, criando cobra e búzio, que foram distribuidos e que os beneficiários cortaram madeira e deram fora. Ele não põe as mãos, mesmo havendo gente a pedir.
    Nem na nossa terra estamos bem. Vá até ao fim. Seja forte e cortajosa.

  11. Joscon

    23 de Julho de 2012 at 17:30

    Para o Jornal Tela Non,

    Meu caro Abel Veiga,

    Tomo a liberdade de lhe escrever esta curta missiva atendendo ao facto de um artigo de opinião que enviei na segunda-feira dia 23/07/12, às 10h da manhã, aguardar a moderação (O seu comentário aguarda moderação), e, são precisamente 18h,30 min, ainda não foi publicado. Espero que o Jornal “Tela Non” seja mais célere na publicação dos textos, de modo que a motivação dos leitores seja satisfeita. Aguardo serenamente que a censura e outras formas de coacção, não imperem neste jornal online.
    Atentamente,
    Joscon

  12. África

    23 de Julho de 2012 at 21:37

    Francamente!
    Lute pelos seus direitos. Nós na diáspora vamos estar atentos. Hoje foi com a Olinda, amanhã poderá ser com você que estar a ler esta msn. Só Deus sabe o que passamos para ter algo no nosso país e se a saúde nos deixar, ter uma velhice tranquila.
    Força Irmã. Estamos atentos.

  13. Jamaicano Charp Maria Amelia Sem Cabelo

    23 de Julho de 2012 at 22:10

    Dona Olinda espero que a senhora vence esta dura batalha que so tem um culpado chamado Patrice Trovoada que baseou na passividade do povo santomense para fazer estes negocios obscuros em troca das suas viagens.Chegou o momento de unirmos para destituir Patrice e pegar nas catanas e fazer frente aos invasores. Chegou o momento de cada dono das propriedades defende_las de qualquer jeito.Sigam o exemplo do antigo dono do terreno onde hoje esta situado o condominio Vila Maria.

  14. Jacob

    23 de Julho de 2012 at 22:35

    Sem conhecer em pormenor este caso, gostaria de fazer 2 comentários:

    1) Aparentemente, no aspecto jurídico, a proprietária tem razão, pois alugou por 20 anos ao Estado algo que passou a ser dele após o processo de independência e da nacionalização, portanto, só tem que colocar 1 providência cautelar para impedir a dita invasão e o tribunal decide.

    2) O que eu fico verdadeiramente espantado é a visão da proprietária e da maioria dos proprietários de roças em São Tomé sobre a as respectivas propriedades. No tempo colonial, eram propriedades altamente produtivas na quase totalidade, com um claro enfoque comercial através da aposta na produção de cacau, café, etc, exportando produto e o nome de São Tomé no mundo inteiro, gerando emprego (em condições deploráveis é certo mas eram as da época em tudo o que era colónia). Com a independência, o Estado toma como seu algo que é de outro, destroi completamente tudo o que foi feito, porque não tem capacidade técnica e de gestão para empreendimentos desta envergadura. Mas o mais grave de tudo é que, tomando consciência do seu fracasso como gestor de roças, em seguida o Estado Santomense entrega-as a pessoas com aínda menos capacidade, seja técnica, seja financeira, seja comercial,etc. Ou seja, esta senhora pagou 20 milhões para ter o direito sobre a roça por 20 anos ( 1 milhão por ano !!!!!!) e acha-se injustiçada e não percebe sequer a injustiça de pagar 1 milhão por ano a um proprietário (neste casto o Estado Santomense) que se apropriou a custo zero. Mas o mais grave de tudo é a visão que esta senhora teve para a roça. Em primeiro lugar foi fazer capinagem (por amor á terra segundo diz), depois foi vender cocos e finalmente foi construir uma reserva ecológica, através da plantação de bananeiras e palmeiras (o que deve ser uma coisa única em São Tomé !!!!!!)

    Acho que este exemplo mostra a causa do atentado que foi feito ás roças de São tomé e o governo devia pensar numa forma de captar novas pessoas (nacionais e estrangeiras) com outro tipo de visão e de capacidade para tentar ainda reabilitar alguma coisa

  15. Maomé

    24 de Julho de 2012 at 5:51

    Cara Olinda,
    Não pude ficar indiferente a sua carta.
    Recuso-me terminantemente em acreditar na impunidade deste caso. Vamos dar o benefício da dúvida e fazer fé na Justiça.
    Força!
    Maria Maomé Smith

  16. conterrâneo

    24 de Julho de 2012 at 8:55

    Desde quando é que a caríssima conterânea deixou de trabalhar essa terra?
    Se a terra estava abandonada, urgia-se dar-lhe um outro rumo.

    Matagal é que não podia ficar!

    Como disse e bem, um tal senhor procurava ao seu irmão para lhe dizer que lhe iriam retirar a terra devido excesso de MATAGAL.

    Ele deveria ouvir e por a terra limpa e a produzir, não deixá-la abandonada.

    Por outro lado a camarada deveria ser informada pelos serviços competentes de que a terra lhe iria ser retirada, e com um prazo para VIABILIZAR ESSAS TERRAS.

    É preciso que ponhamos as nossas terras a produzirem riquezas (criando postos de trabalhos para aqueles que querem trabalhar, criando mais rendimentos para os proprietários, pagando os devidos impostos e contribuição para a segurança social, vender os produtos da terra para que os outros os possam adquirir ao preço justo, ao invés de estarmos a importar produtos de origens duvidosas, etc, etc.

  17. Luisa Sousa Pontes

    24 de Julho de 2012 at 9:48

    Cara Olinda Beja
    Quero profundamente manifestar a minha solidariedade para consigo e lamentar o sucedido. Do pouco que lhe conheço acho que tem a alma e o coração em S.Tomé pelo que deviamos tudo fazer para que tivesses um cantinho em S.Tomé e contribuir com a sua experiência e conhecimento para o crescimento de STP.Mas como tudo tem um fim, vamos ver até onde vamos parar. Força e luta pelo seu ideal.

  18. adelino Pires dos Santos

    24 de Julho de 2012 at 10:40

    Foi com muita atenção que analisei a carta aberta da senhora Olinda, e ou mesmo os diversos comentários muitos sem fundamentos.
    Esta na moda em S.Tomé as pessoas não assumir as suas reponsábilidades, atirando a culpa para o senhor primeiro ministro e membros do governo.
    A senhora Olinda é detentora de uma roça do Estado e é dever da mesma conhecer o contrato que rubricou.
    Uma das condições para rescisão do contrato é o abandonuo e pelo visto a terra estava abandonada. Outras das condições é por a terra a produzir e pelo visto desde a data da assinatura do contrato até momento presente segundo a carta da mesma nunca foi emplementado alguma cultura para rentabilizar a mesma.
    Carissima Olinda o desconhecimento a lei não aproveita a ninguém.
    Nós em STP temos pouca extensão de terra e se o governo o quem de direito continuar a fazer vista grossa para a violação dos contratos desta natureza qual será o nossofuturo?
    Eu entendo que senhora Olinda deveria ter um pingo de vergonha na cara e contribuir numa outra aréa como tem feito para o desenvolvimento de STP.
    A senhora não tem vocação nem meios financeiros para fazer face a uma agricultura sustentavel.
    Nem a senhora nem muitos sujeitos que beneficiaram de médias empresas e que não trabalham, não pagam renda anual, muitos deles beneficiaram de créditos avultados e nunca pagaram uma prestação, é bom que o Ministério do Plano e Desenvolvimento e quem de Direito põe em cobrança estes mesmos montantes.
    Falando disto aproveito a aportunidade para alertar o governo para lista enorme que existe dos devedores da instinta caixa de depósito.
    Não é possivel os grandes sujeitos da praça contrair emprestimos astronomicos e não pagar ao Estado.
    Senhor as coisas não estão mais esta em bom caminho muita força para demoda de decisões deficies.

  19. adelino Pires dos Santos

    24 de Julho de 2012 at 10:44

    Foi com muita atenção que analisei a carta aberta da senhora Olinda, e ou mesmo os diversos comentários muitos sem fundamentos.
    Esta na moda em S.Tomé as pessoas não assumir as suas reponsábilidades, atirando a culpa para o senhor primeiro ministro e membros do governo.
    A senhora Olinda é detentora de uma roça do Estado e é dever da mesma conhecer o contrato que rubricou.
    Uma das condições para rescisão do contrato é o abandonuo e pelo visto a terra estava abandonada. Outras das condições é por a terra a produzir e pelo visto desde a data da assinatura do contrato até momento presente segundo a carta da mesma nunca foi emplementado alguma cultura para rentabilizar a mesma.
    Carissima Olinda o desconhecimento a lei não aproveita a ninguém.
    Nós em STP temos pouca extensão de terra e se o governo o quem de direito continuar a fazer vista grossa para a violação dos contratos desta natureza qual será o nossofuturo?
    Eu entendo que senhora Olinda

  20. adelino Pires dos Santos

    24 de Julho de 2012 at 10:46

    Foi com muita atenção que analisei a carta aberta da senhora Olinda, e ou mesmo os diversos comentários muitos sem fundamentos.
    Esta na moda em S.Tomé as pessoas não assumir as suas reponsábilidades, atirando a culpa para o senhor primeiro ministro e membros do governo.
    A senhora Olinda é detentora de uma roça do Estado e é dever da mesma conhecer o contrato que rubricou.
    Uma das condições para rescisão do contrato é o abandonuo e pelo visto a terra estava abandonada. Outras das condições é por a terra a produzir e pelo visto desde a data da assinatura do contrato até momento presente segundo a carta da mesma nunca foi emplementado alguma cultura para rentabilizar a mesma.
    Carissima Olinda o desconhecimento a lei não aproveita a ninguém.
    Nós em STP temos pouca extensão de terra e se o governo o quem de direito continuar a fazer vista grossa para a violação dos contratos desta natureza qual será o nossofuturo?
    Eu entendo que senhora Olinda deveria ter um pingo de vergonha na cara e contribuir numa outra aréa como tem feito para o desenvolvimento de STP.
    A senhora não tem vocação nem meios financeiros para fazer face a uma agricultura sustentavel.
    Nem a senhora nem muitos sujeitos que beneficiaram de médias empresas e que não trabalham, não pagam renda anual, muitos deles beneficiaram de créditos avultados e nunca pagaram uma prestação, é bom que o Ministério do Plano e Desenvolvimento e quem de Direito põe em cobrança estes mesmos montantes.
    Falando disto aproveito a aportunidade para alertar o governo para lista enorme que existe dos devedores da instinta caixa de depósito.
    Não é possivel os grandes sujeitos da praça contrair emprestimos astronomicos e não pagar ao Estado.
    Senhor Primeiro Ministro as coisas não estão bem, mais esta em bom caminho muita força para tomada de decisões deficies.

    • Luisa Sousa Pontes

      24 de Julho de 2012 at 13:05

      O Sr. Deve ser um daqueles invejosos e recalcado pela pobreza de infância e por nunca ter tido oportunidade de viver com qualidade e vem armar-se em justiceiro e argumentista. Nós temos a Roça Porto Alegre e Dona Augusta porquê o governo não retira da mão dos Trovoadas? É preciso conhecer a história,cultura e o comportamento social de um povo antes de tomar decisões para atingir pessoas individuais. Temos problemas como educação, Saúde, ordem pública e outros tantos só as pequenas roças individuais é problema?

  21. Leopaldo

    24 de Julho de 2012 at 12:04

    Deve-se colocar as seguintes questões?

    A quanto tempo a Senhora tem as terras ?

    Que tipo de empreendimentos a Sr.ª tem nas terras?

    O Titulo é definitivo ou provisório?

    Quantos hectares então sendo produzido neste momento?

    Defendo a politica do Estado em retirar as terras quem não esteja a trabalhar.

    Na minha opinião, se as suas terras tivessem realmente bem cuidadas ninguém se atreveria a entrar sem a previa autorização.

  22. Colomba

    24 de Julho de 2012 at 22:12

    Minha senhora!
    Pelos vistos o “pau-sabão” não acabou nessa ilha com o fim da colonização portuguesa!
    Geralmente, só quando as coisas nos tocam na pele é que tomamos consciência da realidade que nos rodeia e nem sempre as coisas se mostram tão idílicas como imaginávamos ou sonhávamos que fossem.
    Mas enfim… mais vale acordarmos tarde do que nunca…
    desejo-lhe os maiores sucessos e coragem na guerra que vai travar. Não desista de lutar pelo que é seu.
    Cumprimentos.

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