Sociedade

“Puíta”utilizado por Adelino Cardoso Cassandra num artigo provoca reacção de Filipe Samba

Com São Tomé e Príncipe no centro de reflexão, Adelino Cardoso Cassandra natural da ilha do Príncipe, residente em Portugal, é autor de um artigo publicado pelo Téla Nón, em que a Puíta, uma das manifestações culturais do país, foi utilizada para expressar a opinião. Filipe Samba(na foto), natural da Roça Monte Café  residente na Rússia, não gostou da alegada forma depreciativa como a dança dos roceiros foi utilizada por Adelino Cassandra. 

Caro amigo Adelino C. C.

Os meus cumprimentos,

Felicito-o pelos seus brilhantes artigos.

Não obstante, no que se refere ao artigo sobre a “Puíta”, não gostei muito da maneira como o senhor a retratou.

Vendo-a como algo sem valor cultural, não teve talvez em conta que ela surgiu na sociedade como forma de revindicação face aos maus tratos dos patrões nas roças.

A “Puíta” é um símbolo de um grupo étnico (Roceiros) que, através dela, lembravam os seus antepassados que estão na Kalunga Olondila.

O choro da tristeza

Só as canções longas
que estás soluçando
dizem da nossa tristeza e melancolia! Francisco José Tenreiro

Dizem que, actualmente, a culpa dos males que o país enfrenta está na “Puíta”.

A “Puíta” é proveniente do danço congo, ambos pertencentes ao Reino do Congo.

A “Puíta” é símbolo da fermentação do cacau.

A “Puíta” é o aroma do café das montanhas.

A “Puita” é o rocio

“Ou seja, precisamos, provavelmente, neste momento, de mais Tchiloli e Acto de Floripes do que “Puíta” – citação A. Cardoso (10 de Janeiro de 2012, tela non)

Análise comparativa do Sr. A. Cardoso

Filipe Samba

23 Comments

23 Comments

  1. BANANA PA0

    25 de Julho de 2012 at 21:07

    talvez ele nao sa

    • Adelino Cardoso Cassandra

      26 de Julho de 2012 at 4:02

      Meu caro Filipe Samba
      Agradeço o seu registo, em jeito de repúdio, ao conteúdo e forma do artigo que escrevi, neste espaço, há algum tempo.
      Longe de mim, meu caro, querer desvalorizar a puíta, no nosso contexto cultural, reduzi-la à condição de vulgaridade ou desprezo no nosso “cimento identitário” ou, ainda, utilizá-la como opção ou perspectiva estético- formal, num texto, com a finalidade de estigmatização de um grupo, qualquer que ele seja, do nosso contexto comunitário.
      Longe de mim, tal ideia, meu caro Filipe Samba, e nunca pensei que qualquer interpretação do texto em causa, por mais ligeira, redutora ou abusiva que fosse, terminasse com uma conclusão desta natureza.
      Meu caro Filipe Samba, se não cingir a sua análise e interpretação, como acaba sugerindo no início do seu artigo, apenas ao conteúdo vertical do texto referenciado, encontrará na maioria dos meus escritos, que tenho enviado para este mesmo jornal, para publicação, referências várias, relacionadas com múltiplos aspectos da nossa sociedade e cultura, numa perspectiva reflexiva e crítica actual sobretudo de natureza política.
      Sei que é uma opção com riscos, assumida desde o início, por factores de natureza estética (se é que posso falar nesta perspectiva) eventualmente gerador de incompreensões inesperadas. Afinal de contas, uma crónica não é um conto e, como tal, sei os riscos que corro com esta opção. Por isso, lembrar-se-á, com certeza, de alguns títulos de artigos, mais ou menos recentes, que escrevi, como: “O Pão, a Fruta e a Fruta-Pão”; “A Ilusão do Poder de São ponha e Súm Muclucú”; “ A Tartaruga”; “Dispidi Longô”; “O Curandeiro, o Médico e o Doente”; “O Festim Carnicento dos Bichôs”, entre outros.
      Todos eles, com títulos sugestivos, suportavam momentos de reflexão crítica pessoal da nossa realidade actual: política, social, económica ou de outra natureza.
      Reitero que corro alguns riscos nessa abordagem, decorrente de uma eventual análise e interpretação redutora alheia, de um caminho que tenho de percorrer de forma gradualmente sustentada.
      Repare, meu caro Filipe Samba, que sendo este um “caminho estético” pessoal e assumido, ou seja, a reflexão crítica sobre a nossa realidade actual tendo como base ou suporte aspectos da nossa cultura, história e outros motivos, não deixa de ser curioso que seja, exactamente, por esta mesma razão que surgem críticas reflectindo a contradição de pertença àquilo que considerámos, durante muito tempo, como unidade homogénea e não diversa e multifacetada.
      Passando agora para o conteúdo e forma do artigo referenciado em que afirmas que tento desvalorizar a puíta, no nosso contexto cultural, só posso te garantir que eu sou, estruturalmente, um filho da puíta, da Dêxa, do Danço Congo, do Tchiloli, do Acto de Floripres e de outras manifestações da nossa cultura e, é bem provável, que a escolha deste “caminho estético” para abordar questões actuais da nossa sociedade, tenha motivações intrínsecas indisfarçáveis.
      Quando relacionei “Puíta” com “Acto de Floripes” e “Tchiloli” dizendo em jeito conclusivo: «… ou seja, precisamos, provavelmente, neste momento, de mais “Tchiloli” e “Acto de Floripes” do que Puíta…» era para realçar, metaforicamente, as fragilidades do nosso contexto societal, em termos de organização, institucionalismo, planeamento, ordem, respeito pelas regras e leis, etc., em contraste com anarquia, brincadeira, improviso e outras coisas.
      Ou seja, o “Tchiloli” e “Acto de Floripes” sendo peças dramáticas, têm como recurso, para representação, a linguagem gestual, uma sonoplastia exigente e rica, etc. Têm ainda, actores, principais e secundários, um diálogo que suporta o conteúdo da peça, um cenário, um guarda-roupa e outras coisas mais.
      Tudo isto pressupõe, metaforicamente falando, organização, método e rigor na formulação e apresentação. É por isso que eu associei “Tchiloli” e “Acto de Floripes” àquilo que o país eventualmente precisaria neste momento estabelecendo paralelismo ao seu deficiente modelo de organização, método, pouco rigor como se lida com bens públicos, ausência de actores principais e secundários cumprindo as suas tarefas, etc.
      Na “Puíta”, ao contrário de “Tchiloli” e “Acto de Floripes” existe mais improviso, pouca ordem, mais brincadeira e alguma anarquia que lhe dá um toque especial de sensualidade e desorganização perfeita e desejável.
      Neste âmbito, não há regras a cumprir, não há personagens, não há actores principais e secundários, não há cenário nem tão pouco um guarda-roupa. Ou seja é, provavelmente, a manifestação cultural mais próxima do povo, em termos de requisitos de desempenho, ao contrário daquilo que o meu amigo Filipe Samba sugeriu que eu tivesse afirmado. Ou seja, qualquer pessoa, perante uma demonstração de “Puíta” pode engrossar a fileira de homens ou mulheres e participar na festa de “Cumba”.
      Portanto eu nunca quis, consciente ou inconscientemente, fazer um juízo de valor sobre a importância daquelas manifestações culturais, no nosso contexto comunitário, nem tão pouco dissertar sobre o papel social ou histórico de cada uma delas. Elas foram instrumentos que utilizei para caracterizar, metaforicamente, o nosso contexto social e político momentâneo.
      Um abraço para si
      Adelino Cardoso Cassandra
      adelinocassandra@sapo.pt

    • Filipe Samba

      26 de Julho de 2012 at 12:43

      Caro Adelino C.C.

      Os meus cumprimentos,

      Elogio a sua réplica

      Eu estou em Lisboa,(por 3 dias) poderia conceder-me o seu Nº do telemovel para lhe aclarar certos factos historicos da puita de Bambo.
      A psique do homem reflete o animal onde vive.
      Com elevada estima

  2. BANANA PA0

    25 de Julho de 2012 at 21:08

    talvez ele nao sabe o valor da cultura……

  3. Hector Costa

    25 de Julho de 2012 at 23:16

    Muito bem meu caro…
    A depreciação negativa da puita, revela um grande défice da cultura histórica-etnográfica.

    • Antero

      26 de Julho de 2012 at 14:54

      Xiê!!!! Kidalêo…. Este não este rapaz que foi apanhado a plagiar obras de outras pessoas????? Kidalêo… Este homem ainda está aqui??? Xiê… Que sociólogo o senhor é??? O senhor leu mesmo o texto do senhor Adelino Cardoso Cassandra?? Só se o senhor for sociólogo de capoeira?? Que raio de soiólogo não compreende um texto daqueles??? O senhor passa a vida a plagiar como é que pode compreender estas coisas. S.Tomé está assim por causa destas coisas. Depois dizem que o povo é que é ignorante. Sumum dãm Plamãm … Enfim.Fui
      Antero de Montalvão

  4. Osvaldo António

    26 de Julho de 2012 at 8:51

    A puita é nacional e boa e nos gostamos,é original, unica… E uma forma de aliviar a dor.

  5. Osvaldo António

    26 de Julho de 2012 at 8:51

    Puíta

  6. sulila miranda

    26 de Julho de 2012 at 10:20

    O que é isso? Banalidades

  7. Cidadão

    26 de Julho de 2012 at 10:33

    Preocupem-se com saúde e educação que são mais importante.

  8. sol

    26 de Julho de 2012 at 10:45

    Amigo SAMBA, não deste conta que a intenção do Adelino não é pejurativa. Basta ler com atenção. Se calhar entendes muito mal o Português. Cresça e aperece.

  9. África

    26 de Julho de 2012 at 12:21

    Excelente artigo!
    Maninha de superioridade!!
    A dança PUITA era dançada por TONGAS, ex. Contratados provenientes de países da costa Africana como (Angola, Muçambique, Cabo-verde, Guiné equatorial…etc.) e seus descendentes.
    Os ditos Forros – nome dado por terem a carta de alforria, acham que são melhores que os outros!
    Dai o desprezo pela Puita.
    Graças a esses TOMGAS BEBEDADOS, que depreciativamente os chamam, São. Tomé e Príncipe foi reconhecidos no sec XVI como maior produtor de açúcar e cacau.
    Eles viviam para o trabalho, o álcool, a dança eram a única maneira de aliviar o sofrimento, a solidão, a saudade da família que ficou lá longe……………

    Nós os filhos dos forros e contra mim falo!
    Nem éramos permitidos falar crioulo Forro.

    Tristes de nós !

    • Paulinho

      26 de Julho de 2012 at 15:02

      Mas qual artigo que é excelente, minha gente? Isto é valorizar a ignorância.Uma pessoa escreve um artigo bem feito sobre aspectos da nossa cultura e política que é uma obra prima. Outra pessoa que não percebeu nada do artigo sentiu-se ofendida e escreveu contra uma coisa que ele mesmo não percebeu.
      E no entanto valoriza-se a ignorância. Que raio de país é este?
      Senhor Adelino Cardoso eu quero lhe expressar os meus muitos parabéns por este e todos os outros artigos. O senhor é a única pessoa que eu consigo ler com atenção e aprendo com o seu texto. Continua a nos brindar com estes textos.
      O senhor Eurico que foi meu professor dizia sempre quem acha que a educação é cara experimenta a ignorância.
      Atenciosamente
      Paulo

  10. josé castelo branco

    26 de Julho de 2012 at 12:59

    Vieste fazer perder tempo pah o Sambá. deixe disso pah. em vez disso, reporte lá pra gente o que tem feito o mauzao do Putin, por favor.

    está claro pela boa vontade do redactor e o conteúdo dos seus nobres e positivos artigos, que o Adelino Cassandra, nunca tentou, nem quis com isso denigrir a imagem da Puitá em detrimento de outras dancas nacionais, nem algo semelhante.

    Nao percas tempo, escrevendo tonterias, Sambá, se quiseres aparecer, reporte ” noticias da Russia”, mas nao facas perder tempo aos demais!!!

    Abracos!

  11. Abúbè & Gíquitxi

    26 de Julho de 2012 at 15:13

    “A “Puíta” é um símbolo de um grupo étnico (Roceiros)…”
    Sr Samba,
    Roceiros não é um grupo étnico nem puíta é símbolo dos roceiros se é que quer usar esse termo para definir os antigos serviçais das empresas agrícolas. Havia mais de duas etnias nas roças e a puíta não era da maioria.
    A puíta era atribuída à parte dos tongas embora os praticantes pudessem não ser tongas (termo que por si só pode gerar nova polémica).
    Como os indivíduos chamados tongas constituíam uma menoria na sociedade, sofriam de uma descriminação no sentido de inferioridade relacional. Após o 25 de Abril houve uma rápida assimilação de princípios de respeito entre os elementos da população de STP o que foi uma das grandes virtudes desse povo.
    Nota-se que alguns dos descendentes dos tongas com idade dor senhor Samba continuaram a se sentir estigmatizados. Os mais jovens nem têm motivos para se lembrarem que já houve tanta descrimação étnica.
    Às vezes a militância do sr Samba na defesa injustificada da discriminação leva -o ao esquecimento de mensagens úteis.
    A Tragédia e o Acto de Floripes são actividades culturais que exigem atenção e meditação. É verdade que o povo está neste momento a precisar mais disso que da descontração da Puíta.
    Retenha as afirmações do Sr Cassandra que os do Príncipe não cederão diante da destruição do seu património natural. Eles têm o conhecimento de preservação e a UNESCO já começa a reconhecer. Porquê? Porque não cederam unicamente à “diversões instintivas”. Decidiram optar também por “momentos recreativos mais formativos”.
    O autor não negou a nem subvalorizou a Puíta: ele rejeitou a imposição única de Puíta para todos. Ele rejeitou o “bebe e dança sem pensar enquanto eu faço das minhas”.
    Ele quis que houvesse espaço para diversidade (inclusive de raciocínios) de modo a quem quisesse pudesse escuatr a Trajédia, o Acto de Floripes, dançar a Puíta, Puxa, Ússua, Rumba e também… Samba.

  12. Abúbè & Gíquitxi

    26 de Julho de 2012 at 15:21

    A interpretação limitada do Filipe Samba ficou-lhe mal.
    O Hector Costa continua a distribuir duques quando dá as cartas.

    • sandra

      26 de Julho de 2012 at 23:12

      se este senhor continuar a escrever assim ele vai ter muitos problemas. daqui por pouco os familiares de sãm ponhã começam a dizer que ele está a persegui-la. depois outras pessoas começam a dizer que ele está a perseguir todos os charrocos e chernes de s.tomé. depois vão dizer que ele quer acaber com fruta-pão em s.tomé. tudo isso tem a ver com a ignorância que infelizmente ainda existe em s.tomé. mesmo pessoas formadas leem artigos e não conseguem interpretar o que é que o artigo está a dizer. este é o nosso grande mal. depois dizem que o povo é que é burro.
      temos que mudar muitas coisas neste país e apostar na educação e formação.
      atenciosamente
      sandra

    • Filipe Samba

      27 de Julho de 2012 at 6:36

      Caros amigos e colegas
      Os meus cumprimentos,
      Aproveito a ocasião para expressar os meus agradecimentos a todos os comentaristas pela Vossa apreciação.
      Desejo, que todos tenham pensamentos sobre coisas úteis e necessárias ao país.

    • De Longe

      27 de Julho de 2012 at 14:03

      Filipe Samba
      Que todos tenham pensamentos sobre coisas úteis e necessárias é o que STP precisa.
      Os seus comentários têm-se revelado próprios de pessoa com intervenção útil.
      Entende-se bem o comentarista a quem respondeu e também é fácil entender a si.
      Depois daquele artigo do Adelino Cassandra, as evidências vieram enaltecê-lo e muito. Tornou extemporâneo falar de forma negativa sobre o artigo. Pior: fê-lo apegando-se à forma e esuqecendo-se do conteúdo. Aqui enetendo o comentarista.
      Quanto a si, entendo a necessidade da defesa de actividades ou factos com os quais se possa identificar assim como o faço em Portugal relativamente a tudo quanto seja sãotomense. Diante dos outros até a nossa ignorância eu defendo embora me sinta transtornado com ela. A Puíta é um valor sãotomense. Deve ser enaltecida. Infelizmente, neste caso, houve um choque ligeiro, mas desnecessário. Quando puder faça um artigo de cunho cultural sobre o tema, sem fricções.
      Como sigo os comentários neste jornal peço que se mantenha ocupando o seu lugar aqui porque tem contribuído para enriquecimento do nível de convivência que nos tem sido proporcionado pelo Téla Nón.

  13. ze semba

    27 de Julho de 2012 at 11:27

    Senhor Semba aplagista esqueceram-se que o Carlos Bené é outro aplagista de tamanha vergonha…O senhor samba entendeu mal, mas deve ser perdoado…

  14. ze semba

    27 de Julho de 2012 at 11:29

    STP–SOMOS TODOS PARVOS….

  15. Filipe Samba

    27 de Julho de 2012 at 12:13

    Acuso a recepção dos vossos comentários, agradecendo-lhes pela forma como alguns leitores anónimos deram a sua opinião sobre o tema. No entanto, peço aos portugueses para que não misturem as coisas.
    Uma coisa é falar de S. Tomé e Príncipe, outra é Rússia que não foi o nosso colonizador, por favor, não pronunciem o nome de Sua Excelência, Vladimir Putin, num contexto como este, que está apenas relacionado com a cultura de S. Tomé e Príncipe. A Rússia como país merece respeito, assim como o seu líder.
    Putin sabe o que os russos precisam e, não obstante as dificuldades, a Rússia pouco a pouco está caminhando na direcção certa.
    Quanto à minha interpretação ao artigo do meu amigo e irmão Adelino C.C., resumo-a em duas palavras:
    O senhor Adelino fez a resenha do estado político, económico e social, utilizando a Puíta como causa desta situação. Generalizou a puíta no contexto nacional.
    O Senhor Adelino não viveu a Puita profundamente, por isso não a vê como algo que integra muitas coisas ao mesmo tempo: jogo, expressão, construção de objectos sonoros, representação.
    O que faz, na realidade, quem canta ou toca a Puíta? O canto é síntese de três dimensões: a voz, a palavra e a música. Ora cada um destes componentes possui uma autonomia de estrutura, de funcionamento, de projectos.
    A voz é algo de muito pessoal, é a imagem sonora de uma pessoa (colectivo),a palavra é sobretudo um meio para comunicar com os outros. Por exemplo, a música “o Pastorinho do meu paizinho não me arranca o meu cabelo porque fui morto pelo capataz, por causa lutei para não ser violada pelo patrão”. A letra original é da falecida Maria Olinda, cantada em Quimbundo, Umbundo. Outro exemplo: “Mário Homem de coração”.
    Depois tínhamos o socopé, a capoeira, a luta com paus, tudo isto são elementos da Puíta.
    A falta de conhecimento leva-nos a ser ignorantes mas nunca é tarde para recuperar o que é o nosso património cultural.
    Conclusão: a Puíta é um drama composto por duas facetas, uma física, outra mais subjectiva.
    Todos os comentários serão submetidos a um diagnóstico profundo
    Em memória dos mortos e da dor dos feridos (os mártires da Praia de Fernão dias, Pousada Boa vista, Baía de Ana Chaves, Morro da Trindade e 3 de Feverreiro/53)

    • mussandà

      27 de Julho de 2012 at 20:06

      sun Samba
      a sua replica somente prova que o senhor no entendeu nada y ate tem uma certa confusão ao respeito das praticas culturais da terra.
      Fique la, na Rusia, apoiando o Putin

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