O programa das nações unidas para desenvolvimento PNUD está a preparar uma nova campanha de educação cívica, para São Tomé e Príncipe e desta vez estará virada mais para o poder local.
Neste sentido funcionário das câmaras distritais e da região autónoma do Príncipe, bem como representante das organizações de jovens e mulheres estão a participar num seminário de capacitação que teve o seu inicio esta quarta-feira na sala de conferência do PNUD e culminará na sexta-feira.
Durante três dias a sala de conferência do PNUD vai ser um espaço de divulgação e absorção de conhecimentos em matéria de educação cívica. Promovido pelo programa das nações unidas para desenvolvimento, o seminário tem como objetivo capacitar os funcionários e representantes das instituições que vão estar mais envolvidas na nova campanha de educação cívica que está a ser preparada pelo este organismo das nações unidas.
Vamos trabalhar junto as comunidades, por isso convidamos os funcionários dos poderes locais e regionais, bem como representante de organização de jovens e mulheres. Objetivo e capacita-los para levar informação a população em matéria de cidadania com vista ao desenvolvimento do país”, disse Milú Aguiar, comissão organizadora
Dia 28 deste mês é a data escolhida para o lançamento desta nova campanha de educação cívica. data da realização das primeiras eleições autárquicas no país. O PNUD é quem vai assegurar o apoio técnico e financeiro da referida campanha que decorrerá de 28 de Agosto a 21 de dezembro deste ano.
“Como o programa das nações unidas para desenvolvimento o nosso papel será de disponibilizar apoios técnicos e matérias, bem como mobilização de meios financeiros para desenvolvimento deste projeto em São Tomé e Príncipe”, palavras de António Viegas, representante do PNUD
Incutir no cidadão o espírito de cidadania é um dos objetivos principais da campanha de educação cívica, que começou a ser desenvolvida no país desde da realização das últimas eleições presidenciais. A formação que decorre durante três dias no país, onde participa principalmente os funcionários das câmaras distritais e regionais, bem como a futura campanha de educação cívica, enquadra-se no projeto de apoia aos ciclos eleitorais nos países da CPLP + Timor-Leste, que é financiado pela União europeia.
Sónia Graça
Horácio Will
23 de Agosto de 2012 at 15:48
As qualidades devem surgir de todas as direcções. A soma de qualidades produzirá mais qualidades. Assim sendo, será muito benéfico para o país que dos meios pequenos surjam noções de civismo que muito contribuirá para que os nacionais e os estrangeiros queiram investir na terra.
Todavia, afirmo com muita crença que de muito pouco servirá o esforço dessa campanha se os cidadãos continuarem a acreditar que não existe transparência, honestidade, legalidade, bondade… em suma: civismo por parte das forças políticas que nos governam ou se preparam para tal.
Apelo aos membros do governo e aos da oposição que incentivem o projecto para o bem do país, lançando as primeiras, isto é constituindo o exemplo de o que se quer para a nação.
Kebla
23 de Agosto de 2012 at 17:09
A que ponto chegamos!…
Francisca Delicia
23 de Agosto de 2012 at 17:48
Os primeiros formandos deveriam ser os nossos políticos. As nossas campanhas são uma vergonha. Não vota para o Zé porque ele roubou jaca, não vota para o fulano porque ele roubou safú, o tetravó do Vasquinho é feiticeiro, não vota para o Vasquinho, se a filha do Xico anda com o cabelo despenteado acha que o Xico vai cuidar bem do pais ! etc, etc.
Só falta de educação cívica
Polis
26 de Agosto de 2012 at 7:02
nao esquecer os funcionarios do PNUD. sao sempre os mesmos a fazer as consultrias. funcionarios.irmãos.primos. cunhados. o que por si so nao é 1 problema. O problema aparece quando as metodologias de trabalho sao dinamicas, os novos quadros que chegam à nossa terra com as novas ferramentas de trabalho, apenas entram 1 vez no PNUD, para por o seu CV e nunca mais sao chamados; desta forma tais funcionarios contribuem para o desvio da polis no sentido de Aristoteles o pai da democracia. sejamos democrtas; façamos o bem o bem ficanos bem como diria anca;