Sociedade

São Tomé vai produzir 75 toneladas de adubo orgânico para fertilizar o solo

O distrito de Água Grande,  é alvo do projecto de recolha e tratamento de lixo, financiado pela União Europeia e outros parceiros em cerca de  1 milhão e 300 mil euros. Através da central de compostagem inaugurado esta semana na localidade de Correia, Água Grande vai produzir 75 toneladas de composto orgânico por ano.

O projecto que entrou na segunda fase com duração de 2 anos, é uma iniciativa da União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa (UCCLA). Recolha e tratamento do lixo é o principal objectivo do projecto avaliado em 1 milhão e 300 mil euros.  75% do financiamento é assegurado pela União Europeia. O Estado são-tomense através da Câmara Distrital de Água Grande participa com 10%. A própria UCCLA é outro parceiro no financiamento.

Nos próximos tempos, 50% do lixo produzido na cidade de São Tomé e arredores, será transformado em adubo orgânico. A central de compostagem inaugurada esta semana na zona de Correia, arredores da capital são-tomense, assegura o processamento do lixo em composto orgânico para a agricultura, num total de 75 toneladas por ano.

Miguel Anacorreta, Secretário Geral da UCCLA, realçou a importância do projecto que está também a construir salas de formação para as populações de diversos bairros da capital. Agentes comunitários vão ser formados sobre o processo de recolha e tratamento de lixo, e desempenarão papel fulcral na sensibilização das populações. «Vai permitir a produção de 75 toneladas por ano de produtos de elevada qualidade para a agricultura, mais baratos e de melhor qualidade que os adubos químicos, onde por vezes existem materiais pesados», anunciou o secretário geral da UCCLA.

Agricultura ganha fertilidade, o ambiente ficará mais limpo, contribuindo para o sucesso do turismo, e a saúde agradece. As salas de formação inauguradas nos bairros do Riboque, São João da Vargem e Chácara, vão contribuir para a mudança da mentalidade das populações no que concerne ao tratamento do lixo.

Um projecto que prepara caminho limpo, para o desenvolvimento sustentável das comunidades de Água Grande. «Estamos a falar do envolvimento das comunidades nesse desiderato e também na forma de transformação para que a agricultura são-tomense possa ser incentivada, para que os agricultores possam dispor de terra fértil. Portanto acho que toda esta multiplicidade de ideias emprestam grande qualidade a este projecto», referiu a embaixadora de Portugal em São Tomé e Príncipe, na qualidade de representante do principal financiador do projecto, a União Europeia.

Por sua vez Ekneide Santos, Presidente da Câmara de Água Grande, realçou o impacto que o projecto vai ter na redução do lixo no distrito. «Irá trazer vantagem para o nosso distrito no que diz respeito a recolha dos resíduos e vai diminuir a quantidade de resíduos na lixeira central», declarou.

O poder local de Água Grande, anunciou a chegada para breve ao país de mais contentores de lixo e viaturas para transporte, no quadro do acordo de parceria com autarquias portuguesas.

Abel Veiga

6 Comments

6 Comments

  1. Filipe Zuma

    15 de Março de 2013 at 13:01

    Deus abençoa S.Tomé.

    Meus caros. O banho já começou.

    JOrge Amado ataca CAntagalo com distribuição de 15 mnotos. 15 jovens que receberam motorizadas para trabalhar e pagar.

    É polícia, Motoqueiro ou Deputado que ganha mais.

    Delfin Neves abre e apetrecha um quiósque com 50 sacos de arroz em Guadalupe. Viva nós.

    • Triste

      16 de Março de 2013 at 9:19

      O banho já começou!?
      As promessas do emprego e as casas do Ministro da Juventude também foram banhos psicológicos. Não temos possibilidades com esses dirigentes.

  2. abaju

    15 de Março de 2013 at 15:45

    e isso que eles queriam essa e a formaçao que eles tenhem pra dar jovem as mil citada por ministro da juventude.

  3. Barão de Água Ize

    15 de Março de 2013 at 18:37

    Para que este projecto não seja mais um que cai no esquecimento dos tempos, é importante que o Governo tenha já um plano de aplicação destes adubos na agricultura, caso contrário nem todas as 75 toneldas serão fabricadas. Devem ser selecionadas as Roças e os agricultores privados que tenham capacidade de consumo dos adubos, caso contrário será mais um projecto de propaganda muito caro, com muito dinheiro desperdiçado.

  4. pumbo

    15 de Março de 2013 at 20:15

    O Projecto é para 2 anos. E depois desses 2 anos havera continuidade do mesmo? Recordando outros bons projectos de outrora que nao tiveram continuidade esperemos que este conheça um destino mais digno depois de 2015. Parabens STP. Estou satisfeito.

  5. mais informação

    19 de Março de 2013 at 16:52

    o mais espera desse projecto?
    qual o motivo para de dar inicio ao projecto?

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