O curso que começou esta segunda – feira, é financiado pela Agência Brasileira de Cooperação. A Academia Nacional do Departamento de Polícia Federal do Brasil, está a administrar a formação que começou esta manhã e termina no próximo dia 12.
Segundo uma nota da embaixada do Brasil enviada a redacção do Téla Nón, as aulas práticas serão desenvolvidas no largo do Bom Despacho, na capital são-tomense. «Trata-se de aporte de conhecimentos técnicos importantes para as acções periciais envolvendo os locais em que são praticados delitos», precisa a embaixada do Brasil.
Oito polícias federais brasileiros, ministram o curso, e 35 agentes da Polícia de Investigação Criminal, PIC, tomam parte no curso internacional de introdução em perícias de local de crime, organizado pela cooperação brasileira.
Note-se que no quadro da cooperação com o Brasil, os agentes da Polícia de Investigação Criminal, já foram alvos de outras acções de formação.
Abel Veiga
luisó
2 de Setembro de 2014 at 0:09
Para consumo interno e imediato.
Um curso de pericia de local de crime ou de inspeção judiciária, chamem-lhe o que quiserem, não se dá em 12 dias nem se forma ninguém nesses mesmos dias.
Um curso destes bem dado demora no Brasil ou noutro lado qualquer cerca de um ano lectivo ou no minimo 9 a 10 meses.
Isto é brincadeira porque no final só vão ficar com luzes daquilo que poderia ser e não vão saber nada, porque tal não é praticável.
Mas pronto aqui vai mais uma formação…
Camarada
2 de Setembro de 2014 at 19:15
Meu amigo Luiso e melhor 12 dias do que nada . Se quiseres mais tempo tens que pagar o resto
luisó
2 de Setembro de 2014 at 22:54
Em termos de inspeção judiciária, 12 dias é mesmo nada , mas o camarada é que sabe, quem sou eu para dizer o contrário.
Embaixada do Brasil
10 de Setembro de 2014 at 9:29
A Embaixada do Brasil esclarece: o curso em apreço não forma peritos – e nem poderia fazê-lo em 12 dias, como afirma o primeiro comentarista. Lembre-se, no entanto, que se trata do segundo módulo de um programa ainda com outras etapas a cumprir. A primeira missão, em maio, ministrou capacitação em técnicas de abordagem. E virão outras.
A capacitação em curso apresenta metodologias e recursos que os agentes da PIC poderão introduzir nas suas rotinas de campo, nas áreas de local de crime. Isso é perfeitamente factível no tempo determinado para o curso, cuja carga horária é a mesma que a Polícia Federal utiliza para formar seus peritos no tema.
A Polícia Federal do Brasil é instituição de alto nível; portanto, realizou missão de prospecção para avaliar o que poderia ser feito em termos de capacitação. Ademais, o projeto, como um todo, tem a monitoria da Agência Brasileira de Cooperação.
Cordialmente,
Setor de Cooperação da Embaixada do Brasil